Buscar

Trabalho família

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Alunas: Ludmila Barbosa de Oliveira e Paula Abreu Vieira
1 - Quais são os sistemas de pesquisa conveniados do Poder Judiciário? Enumere
e apresente sucintamente os sistemas.
Os sistemas de pesquisa conveniados ao Poder judiciário, são:
1. SisbaJUD: Este sistema é utilizado para interligar o Judiciário ao Banco
Central e as demais instituições bancárias, o que possibilita que os trâmites de ordens
judiciais encaminhados ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) tenha um processo
mais célere e eficaz, como é o caso de bloqueio de valores nas contas bancárias, por
exemplo. Com este sistema tem-se a constrição de valores por meio eletrônico.
2. CCS-Bacen: Este sistema também está vinculado ao Banco Central, e tem
como intuito informar onde os clientes das instituições financeiras possuem contas
correntes, cadernetas de poupança, direitos e valores, que pode ser tanto diretamente
ou na pessoa de um procurador. O Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro
Nacional (CSS-Bacen) tem a finalidade de auxiliar o magistrado na realização de
investigações financeiras.
3. InfoJUD: Este sistema tem como finalidade possibilitar a consulta pelos
membros do Poder Judiciários aos dados cadastrais dos contribuintes, e também de
acessar as cópias das declarações anuais do Imposto de Renda. Este sistema está
vinculado à Receita Federal, e o acesso só é permitido aos usuários que possuem
cadastro e certificação digital.
4. RenaJUD: Este sistema foi criado pelo CNJ em 2006 e tem como intuito
auxiliar os magistrados dando acesso à base de dados do Registro Nacional de
Veículos Automotores (Renavam), desta forma, realiza-se restrições on-line de
veículos, evitando a perda destes veículos que são alvo de restrições judiciais. Este
sistema vincula o Poder Judiciário ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran),
e antes de ser criado, era preciso que o juiz enviasse ofícios aos 27 Detrans, buscando
informações sobre os veículos.
5. SREI: O Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis (SREI) tem a finalidade
de buscar os registros de imóveis, tal qual levantamento de bens por CPF ou CNPJ,
visualização eletrônica da matrícula do imóvel em questão e pedido de certidões. Este
sistema vincula o Poder Judiciário aos ofícios de registro de imóveis.
6. Infoseg: Este sistema também tem como finalidade realizar pesquisas, mas no
âmbito da Segurança Pública, Justiça e Fiscalização. Através deste sistema, o
magistrado poderá consultar dados de inquérito, processos, armas de fogo,
condutores, mandados de prisão, etc.
7. SerasaJUD: Este sistema foi lançado pelo CNJ em parceria com o Serasa
Experian, que é a instituição que faz a gestão dos cadastros inadimplentes do Serasa.
Tem o intuito de fazer com que as ordens judiciais sejam mais rápidas e eficientes nos
processos judiciais que envolvem relações de consumo e cobrança de dívidas
judiciais. Este sistema auxilia e traz agilidade nos trâmites envolvendo algumas das
principais demandas do Serasa: ordens para retirar nomes de cidadãos que foram
registrados indevidamente, a inclusão de nomes de devedores a pedido de credores a
fim de satisfazer os débitos através da coerção, pedido de informações inerentes a
base do Serasa.
8. CENSEC: Este sistema foi instituído através de uma parceria entre a
Corregedoria Nacional de Justiça e o Colégio Notarial do Brasil, a Central Notarial de
Serviços Eletrônicos Compartilhados (CENSEC). Consiste em um banco de dados
nacional que visa armazenar informações de atos lavrados pelos cartórios de notas de
todo o país.
9. Siscom: sistema de consulta e cadastro de empresas, utilizado pelo Judiciário
para buscar informações sobre pessoas jurídicas.
10. CNJus: plataforma de integração do CNJ com outros órgãos públicos, que
permite o compartilhamento de informações e a realização de consultas processuais.
2 - Como esses sistemas podem ajudar em ações de família? Explique.
Esses sistemas são de grande relevância nas ações de família pois são ferramentas
essenciais para a obtenção de informações e documentos. Através desses sistemas é possível
saber a situação fiscal de um casal em situação de divórcio, assim como é possível saber
sobre a existência de algum processo judicial relacionado à uma pessoa que esteja em
processo de adoção. Além disso, com a utilização desses sistemas é possível saber sobre a
existência de bens em ações de inventário e partilha.
3 - O que é CENSEC? Para que ele serve?
A sigla CENSEC significa Central Notarial de Serviços Eletrônicos
Compartilhados. É um sistema criado pelo CNJ através do Provimento nº 18 de 2012,
disponibilizado pelo Sistema de Informações e Gerenciamento Notarial – SIGNO, que foi
desenvolvido pelo Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal (CNB-CF) reunindo atos
notariais de cartórios de todo o país.
O CENSEC foi criado com o objetivo de (i) interligar as serventias extrajudiciais
brasileiras que praticam atos notariais, permitindo o intercâmbio de documentos eletrônicos e
o tráfego de informações e dados; (ii) aprimorar tecnologias com a finalidade de viabilizar os
serviços notariais em meio eletrônico; (iii) implantar em âmbito nacional um sistema de
gerenciamento de banco de dados, para pesquisa; (iv) incentivar o desenvolvimento
tecnológico do sistema notarial brasileiro, facilitando o acesso às informações, ressalvadas as
hipóteses de acesso restrito nos caso de sigilo e; (v) possibilitar o acesso direto de órgãos do
Poder Público a informações e dados correspondentes ao serviço notarial.
O funcionamento da CENSEC se dá por meio de composição de módulos
operacionais destinados a atos notariais específicos, conforme disposto no art. 2º, do
Provimento.
Art. 2º. A CENSEC funcionará por meio de portal na rede mundial de
computadores e será composta dos seguintes módulos operacionais:
I.Registro Central de Testamentos On-Line - RCTO: destinado à
pesquisa de testamentos públicos e de instrumentos de aprovação de
testamentos cerrados, lavrados no país;
II.Central de Escrituras de Separações, Divórcios e Inventários -
CESDI: destinada à pesquisa de escrituras a que alude a Lei n°
11.441, de 4 de janeiro de 2007;
III.Central de Escrituras e Procurações - CEP: destinada à pesquisa de
procurações e atos notariais diversos.
IV.Central Nacional de Sinal Público - CNSIP: destinada ao
arquivamento digital de sinal público de notários e registradores e
respectiva pesquisa.1
A integração a CENSEC é obrigatória aos tabeliães de notas e 2º oficiais de registros,
que pratiquem atos notariais, tendo em vista a necessidade de facilitar a localização dos
respectivos atos, bem como a conferência da autenticidade do mesmo, sem a necessidade de
se deslocar de uma serventia a outra.
1 BRASIL, Provimento nº 18 de 28/08/2012. Disponível em:<https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1296> Acesso
em 23 abril. 2023.
https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/1296

Outros materiais