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CINOMOSE- VIDA VET

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Aluna: Raissa Filgueira Macêdo 
CINOMOSE- VIDA VET 
PREVALÊNCIA 
• Mamíferos 
➢ Canidae, mustelidae, hyaenidae, 
procyonidae, ailuridae, viverridae, 
felidae, ursidae, phocidae, tayassuidae 
e cercopithecidae 
➢ Felinos domésticos e suínos são 
considerados predispostos ao vírus da 
cinomose, porém não há o 
desencadeamento da doença clinica 
nestas espécies. 
• Animais não vacinados- quando cessa a 
imunidade passiva da mãe via colostro (60 e 90 
dias de vida) 
• Pode acometer animais em qualquer faixa 
etária e que não há predileção por raça ou 
sexo. 
 
VIAS DE TRANSMISSÃO 
• Via área 
• Contato direto 
• Transplacentária 
➢ Abortos 
➢ Fetos natimortos ou o nascimento de 
filhotes fracos e imunossuprimidos 
 
SINAIS CLINICOS 
• Secreções nasais e oculares 
• Hiperqueratose dos coxins digitais e dermatite 
pustular 
• Tosse úmida e produtiva 
• Dispinéia 
• Vômitos 
• Febre enterite catarral ou hemorrágica 
• Broncopneumonia 
• Anorexia 
• Congestão conjuntival discreta ou conjuntivite 
• Rinite 
• Diarreia 
 
 
PATOGÊNESE 
• Contato direto 
• Inalação do vírus 
• 24h 
• Replicação viral em macrófagos e linfócitos B e 
T circulares 
• Sistema respiratório 
• Replicação nos epitélios linfoides- tonsilas e 
linfonodos brônquico 
• 4 a 6 dias disseminação, leucopenia e aumento 
da temperatura corporal 
• Baço, timo, linfonodos, medula óssea, 
estômago, intestino e fígado 
• 7º e o 14º dia, o animal pode produzir uma 
resposta humoral e celular e se recuperar sem 
maiores transtornos 
 
HIPERQUERATOSE 
• Nenhum sinal clinico para esta enfermidade é 
classificado como patognom}onico, e os sinais 
podem ocorrer de maneira sequrncial, 
simultânea ou isolada 
 
SINAIS CLINICOS NEUROLOGICOS 
• Encefalite aguda 
• Mioclonias 
• Convulsão 
• Paralisia dos membros pélvicos 
• Nistago 
• Ataxia, juntamente com sinais cerebelares 
como tremores e hipermetria 
 
DIAGNÓSTICO 
• Exame físico 
• Exame laboratorial 
➢ Teste rápido (ELISA e 
imunoenzimatico) 
➢ IF (biópsia de coxins, orelha, 
estomago, tonsilas, linfonodos, língua) 
➢ Histopatológico 
➢ Imuno-histoquímica (proteína N) 
➢ Isolamento viral 
Aluna: Raissa Filgueira Macêdo 
➢ Cadeia de polimerase procedida de 
transcrição reversa (RT- PCR) 
• No hematócrito: 
➢ Anemia, leucocitose com neutrofilia ou 
leucopenia associada á linfopenia e 
trombocitopenia 
➢ Inclusões virais (corpúsculos de Lnetz 
ou de singaglia-lentz) em leucócitos, 
eritrócitos, linfócitos e neutrófilos. 
• No bioquímico 
➢ Hiperglobulinemia e a 
hipoalbuminemia sendo a 
hipoalbunemia resultante de sua 
absorção intestinal 
 
TRATAMENTO 
• Não existe um protocolo terapêutico específico 
para o tratamento de animais acometidos pela 
cinomose, o que reflete a importância desta 
enfermidade na medicina veterinária. 
• Soro hiperimune pode ser utilizado, uma vez 
que é capaz de levar a soroneutralização de 
vírus livre 
• Expectorantes e broncodilatadores 
• Antipiréticos 
• Antieméticos e fluidoterapia 
• Anticonvulsivantes 
• Suplementação vitamínica e mineral, 
protetores estomacais 
• Ribavirina, associada ao dimitil sulfóxido 
(DMSO) 
• Acupuntura e a administração de células tronco 
 
PREVENÇÃO 
• Isolamento dos animais e a desinfecção 
ambiental 
• Vírus envelopado o faz bastante sensível ao 
ambiente, facilmente inativado pelo calor, 
ressecamento e desinfetantes 
• Cães infectados podem eliminar o vitus para o 
ambiente antes mesmo de apr3esentarem 
sinais clinicos 
• O vírus sobrevive menos de um dia em 
temperatura ambiente e apenas trinta minutos 
em temperatura 50ºC a 60ºC 
• Em tecidos e secreções ele sobrevive por uma 
hora a 37ºC, por 3 horas em 20ºC e por 
semanas entre 0ºC e 4ºC 
• É susceptível ao éter, clorofórmio, diluições de 
formalina, fenol ou amônia quaternária 
• Vacinação 
 
VACINAÇÃO 
• Vacinas vivas atenuadas possuem o vírus 
enfraquecido após processo de atenuação de 
sua vida virulência 
• Vacina recombinante utiliza um vetor (vírus 
canaripox0 onde se insere parte do genoma do 
morbilivirus responsável pela expressão dos 
epítopos imunogênicos (H e F) que conferem 
a proteção. 
 
ESQUEMA DE VACINAÇÃO 
• Filhotes: 
➢ A partir de 6 semanas 
➢ 3 doses com intervalo de 3 semanas 
• Adultos 
➢ 2 doses com intervalos de 3 semanas 
• Após a primovacinação aplicação anual de 
vacina

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