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Aula 4 - CONTABILIDADE PÚBLICA

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CONTABILIDADE PÚBLICA
AULA 4
GESTÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Ao final desta aula, o aluno será capaz de:
1. Entender o exercício e o período administrativo, os regimes contábeis e os Inventários na Administração Pública. 
Regimes Contábeis
Por imposição do Artigo 35, da Lei 4.320/64, foi consagrado o regime contábil MISTO, que disciplina o seguinte:
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro”:
I - as receitas nele arrecadadas;
II - as despesas nele legalmente empenhadas.
Veja os exercícios financeiros da receita arrecadados e as despesas legalmente empenhadas.
Por esta doutrina devem pertencer ao exercício financeiro “as receitas nele arrecadadas”. Isso quer dizer que, em relação ao regime contábil de escrituração, devemos utilizar o REGIME DE CAIXA, pois só dever ser considerada a receita que for efetivamente arrecadada (recebida) no exercício.
Pertencem ao exercício financeiro “as despesas nele legalmente empenhadas”, o que em termos de escrituração contábil, trata-se do REGIME DE COMPETÊNCIA, uma vez que a despesa é atribuída ao exercício, de acordo com a sua real incidência, ou seja, de acordo com a data do fato gerador (momento em que ocorreu).
Principais diferenças entre a Contabilidade Societária e a Contabilidade Pública.
Inventários na Administração Pública
É a relação, lista, rol, arrolamento de todos os elementos ativos e passivos componentes do patrimônio com a indicação do valor desses elementos, permitindo conhecer a composição qualitativa do patrimônio em determinado momento, bem como fornecer informações para que se estabeleça sua expressão quantitativa.
Compreende as fases do levantamento (compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e passivos e é subdividido nas etapas: identificação, grupamento e mensuração); arrolamento (é o registro das características e quantidades obtidas no levantamento, podendo ser de forma sintética ou analítica) e avaliação (é atribuída uma unidade de valor ao elemento patrimonial, devendo ser  por base no custo).
Princípios do Inventário
1º) Instantaneidade: devemos entender que estabelece que o levantamento refira-se a determinado momento.
2º) Oportunidade: fixa que a execução do levantamento deve correr  no menor intervalo de tempo e que o momento seja o mais conveniente para a administração.
3º) Integridade: determina que, uma vez fixados os limites do inventário, todos os elementos patrimoniais nele compreendidos deverão ser objeto do levantamento.
4º) Especificação: estabelece que todos os elementos inventariados devem ser dispostos em classes, de acordo com os atributos comuns.
5º) Uniformidade: estabelece que os critérios de mensuração e avaliação para todos os elementos do patrimônio devem ser os mesmos ou quando não for possível, deverá ser mantida a maior afinidade possível com os demais.
Controle dos Bens Patrimoniais
Os bens serão inventariados pelos respectivos valores históricos ou de aquisição, quando conhecidos, ou pelos valores constantes de inventários já existentes, com indicação da data de aquisição.
Para fins de atualização física, monetária e de controle, a época da inventariação será:
- Anual, para todos os bens móveis e imóveis sob a responsabilidade da unidade administrativa em 31 de dezembro; 
- no início e término da gestão, isto é, na substituição dos respectivos responsáveis, no caso de bens móveis.
Bens Patrimoniais
Cabe à unidade administrativa o exercício de controle dos bens que tenha sido por ela adquirido ou em cuja posse se acha e, para controle, adotará os seguintes procedimentos:
- Atribuir o número de registro para cada bem incorporado;
- emitir fichas individuais de bens;
- registrar todas as transferências de bens, recolhimento, reparação e baixas;
- efetuar verificação periódica dos bens sob a responsabilidade dos encarregados dos setores; 
- elaborar relações de inventário de bens patrimoniais como comprovantes para o Balanço Geral.
Bens em Almoxarifado
A existência e a movimentação dos itens de material permanente e de consumo serão registradas e controladas mediante a observância das normas relativas ao controle do almoxarifado.
Entre essas normas, está, necessariamente, a que estabelece o controle físico e financeiro das quantidades por parte dos responsáveis pelo almoxarifado e a contabilização da responsabilidade pelo órgão de contabilidade, pois só assim é possível identificar divergências entre o inventário físico e os valores consignados na contabilidade.
A movimentação dos materiais envolve incorporações ou entradas e baixas ou saídas. São incorporações os acréscimos decorrentes de aquisições, transferências de outras unidades e por doações.
Baixas
São baixas os decréscimos relativos ao consumo, transferências a outras unidades, extravio, destruição ou perecimento, incidência em obsolência ou imprestabilidade e desuso, doações e alienações.
Para escrituração analítica da existência e movimentação dos materiais, as unidades que tenham sob sua responsabilidade a guarda dos bens referidos manterão o registro nas fichas de movimento de material, que consignarão, por espécie ou natureza do material, as respectivas existências e movimentações, bem como seu valor, sendo essa escrituração diária e ininterrupta.
Na hipótese de descontos obtidos por pagamento antecipados das faturas e que não se conheçam no empenho da despesa, serão adotados os seguintes procedimentos:
- Contabilizar o desconto como receita, não revertendo à dotação em que foi efetuado o empenho;
- registrar nas fichas de movimentação de material o valor constante do empenho.
No último dia útil do exercício financeiro, dois funcionários, especialmente designados por ato próprio do titular da unidade levantarão, para encerramento do exercício, o inventário geral das existências físicas do respectivo almoxarifado, o qual se constituirá peça fundamental do processo de prestação de contas a ser remetido ao Tribunal de Contas.
Sistemas de contas na Contabilidade Pública; 
plano de contas; 
codificação das contas de receita e despesa. 
Nessa aula você:
Identificou a classificação e os aspectos dos inventários; 
diferenciou os tipos de inventários; 
avaliou a importância para um equilíbrio orçamentário. 
		1.
		A sistemática de controle do patrimônio público estabelece que os bens devem ser inventariados pelos respectivos valores históricos ou de aquisição, quando conhecidos, ou pelos valores constantes de inventários já existentes, com indicação da data de aquisição. Para fins de atualização física, monetária e de controle, a época de elaboração do inventário será:
	
	
	
	
	
	Apenas no início e no término da gestão, isto é, na substituição dos respectivos responsáveis, tanto para os bens móveis quanto para os imóveis
	
	
	No início e término da gestão, isto é, na substituição dos respectivos responsáveis, No caso de bens imóveis
	
	
	Anual, para todos os bens móveis e imóveis sob a responsabilidade da unidade administrativa em 31 de dezembro
	
	
	Semestral para os bens imóveis e anual para os bens móveis sob a responsabilidade da unidade administrativa
	
	
	Semestral para todos os bens móveis e imóveis sob a responsabilidade da unidade administrativa
	
	
		2.
		Existem algumas diferenças entre a Contabilidade Societária e a Contabilidade Pública, dentre as quais encontramos aquelas referentes às demonstrações contábeis. Feita esta consideração, assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
	
	O Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado Acumulada são demonstrações tratadas pela Contabilidade Societária e pela Lei nº 4.320/64
	
	
	O Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais são demonstrações tratadas pela Contabilidade Societária e pela Lei nº 4.320/64
	
	
	O Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais são demonstrações tratadas apenaspela Lei nº 4.320/64
	
	
	O Balanço Patrimonial e a Demonstração da Origem e Aplicação de Recursos são demonstrações tratadas pela Contabilidade Societária e pela Lei nº 4.320/64
	
	
	O Balanço Patrimonial e a Demonstração das Variações Patrimoniais são demonstrações tratadas apenas pela Contabilidade Societária
	
	
		3.
		Podemos afirmar que o Inventário é o procedimento administrativo que consiste no levantamento físico e financeiro de todos os bens móveis, nos locais determinados, cuja finalidade é a compatibilização entre o registro e a efetiva existência do bem, e a verificação da sua utilização e estado de conservação. Na Administração Pública o Inventário compreende as fases de:
	
	
	
	
	
	Levantamento, arrolamento e avaliação 
	
	
	Levantamento, localização e avaliação
	
	
	Verificação, identificação e avaliação 
	
	
	Identificação, avaliação e arrolamento 
	
	
	Arrolamento, localização e avaliação 
	
	
		4.
		Relativamente ao inventário, o princípio que determina que uma vez fixados os limites do inventário, todos os elementos patrimoniais nele compreendidos deverão ser objeto do levantamento, é o princípio da: 
	
	
	
	
	
	oportunidade; 
	
	
	integridade. 
	
	
	uniformidade; 
	
	
	abrangência; 
	
	
	instantaneidade; 
	
	
		5.
		O artigo 35, da Lei nº 4.320/64, consagra o regime contábil MISTO, ao estabelecer que: Art. 35 - Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas. Este regime se aplica:
	
	
	
	
	
	Apenas ao patrimônio público 
	
	
	Apenas ao patrimônio público da União 
	
	
	Apenas ao orçamento público 
	
	
	Ao patrimônio público e ao orçamento público 
	
	
	Ao patrimônio público dos estados e dos municípios
	
	
		6.
		"É o ato emanado de poder competente que cria para o Estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição que será cumprido com a entrega do material, a medição da obra ou a prestação dos serviços". O texto corresponde a:
	
	
	
	
	
	Receita de Capital
	
	
	Despesa Corrente
	
	
	Despesa de Capital
	
	
	Investimento
	
	
	Empenho

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