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Lesões Ósseas e Lesões Fribro-Ósseas Lesões Ósseas Os ossos maxilares estão sujeitos a centenas de doenças que o cirurgião dentista, ou mais especificamente o estomatologista, deve estar capacitado a diagnosticar e, eventualmente tratar. Introdução Aguda: Dor imensa, supuração, pouca alteração radiográfica, aspecto infiltrativo e não delimitada; Crônica: Mais circunscritas, exibem areas com maior densidade radiografica, de formato irregular e tamanho variado; Qualquer que seja a forma de manifestação há necessidade de se identificar uma porta de entrada para a infecção. Osteomielite Aguda e Crônica Osteomielite Crônica Cistos: lesões radiolúcidas circunscritas, expansivas; Fomato arredondado, limites definidos e frequentemente com esclerose ósseas periférica Pseudocistos: Mais irregular, frequente em pacientes jovens; Podem mostrar margens mais difusas e associadas a outras lessoes osseas. Cistos e Pseudocistos Cisto Expansão e deformidade, raramente produzindo dor; Neoplasias benignas geralmente são bem delimitadas e mais regular; Neoplasias Malignas evoluem mais rapidamente, margens difusas e infiltrativas; Produzem maior deformidade e desconforto. Neoplasias Neoplasia (Osteosarcoma) Substituição do tecido ósseo por tecido inflamatório; Apresenta caráter mais infiltrativo que expansivo; Com capacidade de erodir corticais e reabsorver raízes dentárias; Margens bem marcadas, mas pouco definidas; Perfil irregular e aspecto multiloculado. Lesões de Células Gigantes Lesões de Células Gigantes A maioria interessa a área medica e as repercussões bucais são raras; O Hiperparatireodismo manifesta-se manifesta-se por lesões radiolucidas decorrentes da descalcificação óssea; A osteoporose caracteriza-se por falta de reabsorção óssea; A doença de Paget mostra imagens radiograficas mistas devido a concorrência dos processos de reabsorção e aposição. Alterações Metabólicas Lesões Fibro-Ósseas caracterizadas pela substituição do osso normal por tecido fibroso contendo material mineralizado neoformado. O termo lesão fibro-óssea descreve um processo e não constitui um diagnóstico específico. Lesões que fazem parte dessa categoria podem ser lesões de desenvolvimento (hamartomas), lesões reacionais ou displásicas, ou neoplasias. Introdução Displasias Cemento-ósseas Apresenta áreas radiolucidas e radiopacas periapicais, de contorno irregular e assintomática; Região anterior da mandíbula, junto ao periápice dos incisivos; Crescimento limitado, descoberto acidentalmente desde que não haja sintomas ou deformidades; Displasias Cementária periapical Displasias Cementária periapical Estágio Osteolítico: Radiolucências bem definidas na região apical de um ou mais dentes. Pode mimetizar lesão periapical Displasias Cementária periapical Estágio Cementoblástica: Lesões de tamanho regular com radiolucências contendo depósitos radiopacos regulares Displasias Cementária periapical Estágio Maduro: Radiopacidades bem definidas que exibem certa modularidade. A membrana periodontal é visivel e as calcificações tembém exibem periferia radiolúcida que as destacam do osso normal Confinada a um quadrante ou envolve difusamente os dois maxilares; Assintomatica e não expansiva, a dor pode resultar de infecção de origem dentária ou após extração; O aspecto radiográfico consiste em múltiplas lesões intraósseas, radiolúcidas e radiopacas, conforme a fase evolutiva, mostra aspecto de bolas de algodão; Tratamento é Debridamento, drenagem e antibióticoterapia. Displasia Cemento-ósea Florida Displasia Cemento-ósea Florida Displasia Fibrosa Mais comum, de crescimento lento e causando aumento de volume do osso afetado, assintomático; Evolui com o crescimento do indivíduo, cessando ao final da 2° decada; A maxila mais afetada, os dentes da área podem ser deslocados; O diagnóstico é feito por biópsia; O tratamento se dá caso prejudique a visão, mastigação ou fala. Displasia Fibrosa Juvenil Monostótica Displasia Fibrosa Juvenil Monostótica Aspecto Radiográfico: Radiolúcido no inicio e se torna radiopaca à medida que tecido ósseo se forma. A lesão madura exibe aspecto de “vidro fosco” Rara, Assemelha-se ao estágio maturo da displasia fibrosa juvenil; Expandindo corticais e deslocando dentes na mesma proporção; Radiograficamente apresenta areas irregulares de radiopacidade mais intensa; Lesões difusas, com expansão e adelgaçamento de corticais; Tratamento é remodelação ou remoção completa. Displasia fibrosa Monostótica do Adulto Displasia fibrosa Monostótica do Adulto Podem estar restritos ao complexo craniofaciais ou distribuírem-se pelo esqueleto; As lesões ósseas acompanham-se de pigmentação cutânea; Pigmentações acastandas, de perfil e tamanho irregulares, distribuem pelo tronco, nádegas e área sacral; O tratamento é voltado ao alívio de comprometimentos funcionais. Displasia Fibrosa Poliostótica Querubismo Forma hereditária, transmitida por herança autossômica dominante; Exclusivamente nos maxilares, predileção de desenvolvimento da mandíbula de forma bilateral e simétrica; Radiolucencia multiloculares com expansão de corticais e deslocamento tanto de dentes quanto de germes dentários; Medidas terapêuticas preocupando com estética fala e função. Queribismo Migliari DA, Birman EG, Silveira FRX da, Santos GG dos, Weinfeld I, Guimarães Júnior J, Sugaya NN, Silva SS. Fundamentos de Odontologia: Estomatologia. 2005. Referencia
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