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uro -23

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45 Isabela Kerstin XXII 
➢ Lei de Weigert-Meyer ocorre toda vez que há duplicidade ureteral 
: 
o O 1º broto ureteral ( ♯ vermelha – porção B ) está na porção 
superior / média  desemboca + medial e inferior ( ♯ vermelha 
tracejada )  forma um túnel maior. Provável que essa unidade 
superior esteja obstruída 
• Se houver obstrução grande do polo superior – dilata muito e 
cálice superior fica dilatado e empurra a unidade 
inferior para baixo  chamado de sinal do lírio 
caído ( ♯ ) : quando a unidade superior empurra a 
unidade inferior para baixo 
o O 2º broto ureteral ( ♯ azul / A ) está na porção 
inferior do rim  irá desembocar em região + lateral 
e superior ( ♯ azul tracejada ). Provável que essa 
unidade inferior esteja refluxiva, pois quando o 
ureter desembocar nessa região da bexiga, ele irá se 
deparar com um túnel muscular da bexiga menor  favorece refluxo  
+ provável instalação de infecção 
o É muito provável que a unidade superior esteja obstruída e a inferior 
esteja refluxiva. 
o As vezes, a unidade superior é tão obstruída que não drena a urina  
acumula urina na região superior do rim 
➢ Ao injetar contraste é possível visualizar uma unidade superior e outra inferior. 
➢ Geralmente rim com duplicidade tem > 13cm  rim muito grande  desconfiar que possa ser 
duplicidade. 
 
➢ Duplicidade incompleta / Bifidez ureteral : 2 ureteres saem do rim, porém, eles se juntam e formam 1 
único ureter que se implantará na bexiga 
 
 
46 Isabela Kerstin XXII 
ESTENOSE DA JUP 
➢ Após 3 h do contraste EV 
➢ Obstrução – estenose da JUP : principal causa de hidronefrose em kids 
o Dilatação da pelve renal e dos cálices renais 
➢ Estenose da JUP – junção ureteropiélica : 
o Essa localização da drenagem do rim encontra-se fechada 
➢ Normalmente isso ocorre por conta de alteração na musculatura que fica ao 
redor do ureter, que se fecha OU devido a presença de uma artéria renal 
polar que não degenerou como deveria ( no processo de ascensão dos rins ) 
 fica em cima da JUP  estenose da JUP 
➢ É a maior causa de hidronefrose patológica 
➢ Massa palpável em kid na região lombar  pode ser estenose da JUP 
➢ Congênita ou adquirida ➢ 50% DG antenatal ➢ 2/23 ♂ 
➢ 60% ocorre do lado E, 20% bilateral ➢ 15% associado à RVU 
➢ Maioria dos casos antenatais não necessita correção cirúrgica 
➢ Característica USG : 
o Rim dilatado, pode ser uni ou bilateral, ureter fino, bexiga sem problemas 
➢ Alguns tem TTO clínico ( dilatação leve ) e obstruções maiores 
precisarão de TTO cirúrgico : pieloplastia Anderson-Hynes 
➢ TTO cirúrgico : Pieloplastia Anderson-Hynes 
o Retirar parte que está ruim  anastomose da pelve no ureter 
 
UCM – URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA MICCIONAL 
➢ Ureto : uretra. Cisto : bexiga – visualiza bem uretra e bexiga ( trato urinário inferior ) 
➢ Não é um bom exame para visualizar trato urinário superior ( acima da bexiga ) 
➢ Retrógrada pois o contraste está sendo injetado de fora para dentro, pela uretra 
➢ Contraste na uretra  bexiga fica contrastada  pcte urina ( fase miccional ) 
➢ Antes da realização do exame fazer preparo intestinal 
➢ 1ª fase do exame : RX simples – avaliar se pcte não possui nenhuma calcificação patológica 
➢ Normalmente é feito em ♂ mas também 
pode ser feito em ♀ para tentar visualizar 
refluxo vesico- ureteral 
➢ Fase retrógrada 
o 2º : injetar contraste na uretra e visualizar 
o ‘’ desenho da uretra ‘’ em + de 1 
posição, para ver se não há interposição 
o 3º : visualizar se há o enchimento da bexiga 
• NÃO é normal visualizar o contraste no URETER ao injetar contraste na BEXIGA, pois há uma valva na 
JUV ! A urina não deve subir para os ureteres, e se isso ocorre é porque há refluxo vesico-ureteral 
➢ 4º - Fase miccional : pcte urina  radiografias seguidas. Avaliar estenose, obstrução na uretra 
➢ 5º - RX pós miccional : avaliar se houve bom esvaziamento da bexiga ou se houve resíduo pós miccional

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