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31 Isabela Kerstin XXII QUEM DEVE SER OPERADO – TTO CIRÚRGICO ➢ Laparotomia diagnóstica diante de dúvida diagnóstica : é realizado cada vez ⊖ o Era realizado quando não havia TC ➢ Indicar cirurgia para o controle da pancreatite : diante de necrose de pancreatite desbridamento da necrose. Realizar apenas em casos muito graves e em pctes que não melhoram clinicamente. Após 14 a 21 d se pode pensar em realizar isso. É controverso. Existem maneiras ⊖ invasivas, como lavado peritoneal, punções ➢ Infecção da necrose pancreática não há duvida, se deve desbridar e drenar externamente ➢ Operar para tratar a etiologia, que na maioria das vezes é colelitíase – operar depois de resolver a pancreatite, o + rapidamente possível. Realizar a colecistectomia, de preferencia, na mesma internação ➢ Indicações consensuais o Infecção da necrose pancreática • PAF : foi documentada a infecção pela presença de bactérias ao puncionar • Bolhas à TC o Catástrofes abdominais : hemorragia maciça ou erosão de artéria o Complicações como hemorragia digestiva sem causa aparente ➢ Controvérsia quanto a indicação o Necrose pancreática estéril com ou sem insuficiência orgânica o Precoce ou tardio : • O ideal é fazer tardio + de 14 d ➢ Controle da doença : quanto + tardia for a indicação, melhor o Pancreatite aguda grave o Necrose pancreática ➢ DG o Operar para realizar DG é MUITO raro o Exclusão de outras doenças – quadros abdominais graves e TC inconclusiva • Alguns casos há duvida se é trombose mesentérica, pancreatite aguda grave o Outras doenças com apresentação simultânea ➢ TTO dos fatores etiológicos o Cálculos biliares • Colecistectomia após resolução do quadro agudo, na mesma internação * Ideal na Pancreatite aguda biliar leve A intervenção deve aguardar a melhora clínica do pcte, sendo que nas pancreatites leves, a CCC VLP pode ser realizada seguramente dentro de 7d da internação. Geralmente ANTES da alta hospitalar Deixar o pcte internado, em jejum, se houver melhora, sem dor reintroduzir dieta se a pancreatite não voltar jejum a noite para ser operado no outro dia Realizar o + precoce possível para Prevenir recorrência * 18% em 3 m reinternação por complicação biliar ( inclusive pancreatite ) * Pancreatite aguda grave com necrose, evita-se realizar cirurgia precoce. A CCC deve ser adiada em pctes com pancreatite necrosante grave ATÉ que a inflamação ativa desapareça e as coleções de líquidos se resolvam ou estabilizem ( geralmente poucas semanas após o início do quadro ). 32 Isabela Kerstin XXII • Descompressão biliar, apenas nos casos com coledocolitíase em colangite ou obstrução biliar, preferencialmente por CPRE * Atenção ! A CPRE NÃO está sendo indicada para pancreatite, e sim para obstrução biliar Cálculo obstruindo a drenagem de bile : pcte ictérico ou com colangite associada CPRE para tratar colangite e icterícia e NÃO para tratar a pancreatite Se for realizada CPRE em pcte com pancreatite grave SEM indicação ocorrerá contaminação da necrose pancreática, que poderia estar estéril, ou seja, pioraria o prognóstico do pcte NECROSE PANCREÁTICA ESTÉRIL – WON – WALLED OFF NECROSIS ➢ É uma complicação local da pancreatite aguda ➢ Sua punção aumentaria risco de contaminação bacteriana da coleção, com da morbimortalidade ➢ Não necessita terapia na maioria dos casos. Exceto nos casos raros em que causa obstrução de vísceras próximas ( duodeno, ducto biliar e estomago ). TTO PANCREATITE AGUDA NECROTIZANTE ➢ A ocorrência de infecção pancreática é uma das principais causas de morbimortalidade na pancreatite necrosante aguda. 1/3 dos pctes com necrose pancreática desenvolve necrose infectada ➢ Deve-se suspeitar de necrose infectada em pctes com necrose pancreática ou extrapancreática que se deteriorem ou que não melhoram após 7 a 10 d de hospitalização ! + Sinais clínicos de infecção e imagem abdominal demonstrando a presença de gás na necrose são razoavelmente sugestivos de infecção. o Dor abdominal, febre, leucocitose e TC com presença de gás na coleção necrótica o A antibioticoterapia pode ser iniciada sem obrigatoriedade de punção aspirativa e cultura • Em pctes que não melhoram Desbridamento da necrose pancreática * O desbridamento pancreático deve ser EVITADO no período AGUDO PRECOCE ( 1as 2 sem ) pois esta associado a da morbimortalidade * O desbridamento deve ser adiado por 4 sem e realizado apenas quando houver uma coleta organizada e uma forte indicação * Sem melhora necrosectomia * Suporte clinico-intensivo ( ATB ) drenagem de coleções por radiointervenção drenos, endoscopia VLP retroperitoneal necrosectomia aberta ( preferencialmente após 4 sem ) • Em pctes estáveis com necrose infectada, adiar a necrosectomia continuando com ATB por pelo menos 4 SEM o O manejo conservador contínuo da coleção de líquidos necróticos permite que um desbridamento minimamente seja realizado em um 2º tempo para remover os resíduos. • Além disso, alguns pctes com necrose infectada melhoram clinicamente a ponto de não ser necessária nenhuma intervenção ➢ A drenagem percutânea pode ser útil em pctes com necrose infectada que requerem intervenção e que possuam coleção ENCAPSULADA. ➢ Objetivos do TTO o Redução da área de necrose o Prevenção e TTO da infecção