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272 Elvino Barros, Helena M. T. Barros & Cols. • Duração de ação: 4 h. • Pico: 1 h. • Biodisponibilidade: pequena, age local- mente no TGI. • Biotransformação: metabolismo intes- tinal (bactérias intestinais e enzimas digestivas). • Meia-vida: 2 h. • Eliminação: urina (350/o - praticamente todo o medicamento que é absorvido, minoria ativa) e fezes (medicamento não absorvido) Ajuste para função hepática e renal. Uso contraindicado na cirrose e na IR com TFG < 10 mL/min. Na disfunção renal leve a moderada, não necessita ajuste. Efeitos adversos. Os sintomas intestinais são as reações mais comuns (dores abdo- minais, diarreia e flatulência). Raramen-. . . '""' te esses eventos gastr1ntest1na1s serao graves ou poderão ser confundidos com íleo paralítico. Foi descrito aumento nos níveis de transaminases, reversíveis e as- sin tomáticos, mais em pacientes do sexo feminino que utilizaram doses acima de 300 mg/ dia. Podem ocorrer pequenas re- duções no hematócrito, baixos níveis de cálcio sérico e de vitamina B 6 (sem rele- vância clínica). Interações • Medicamentos que tendem a produzir hiperglicemia: tiazídicos e outros diu- réticos, corticosteroides, fenotiazinas, produtos tireoidianos e estrogênicos, anticoncepcionais orais, fenitoína, ácido nicotínico, simpatomiméticos, bloquea- dores dos canais de cálcio e isoniazida. Adsorventes intestinais (p. ex., carvão) e medicamentos à base de enzimas di- gestivas, que atuam sobre carboidratos (p. ex., amilase, pancreatina), podem reduzir o efeito da acarbose e não de- vem ser ingeridos concomitantemente. • A acarbose pode diminuir a concentra- ção sérica da digoxina. Gestação e lactação. Categoria de risco B na gestação. A secreção no leite matemo é desconhecida, não recomendado na lac- tação. Comentários • Tipicamente é usada em combinação com outros antidiabéticos orais e/ ou insulina. • Caso ocorra hipoglicemia quando as- sociada a outros agentes, glicose (dex- trose) devem ser utilizados, em vez de sacarose, amido ou maltose. INCRETINOMIMÉTICOS Agonistas do GLP1 O GLPl (glucagon-like peptide-1) e o GIP (glucose-dependent insulinotropic pep- tide) são denominados de incretinas. São hormônios enteroendócrinos produzidos pelas células intestinais e secretados em resposta aos nutrientes ingeridos. O GLPl estimula a secreção de insulina, reduz a hiperglucagonemia, retarda o esvazia- mento gástrico, reduz o apetite e possui propriedades antiapoptóticas nas células ~-pancreáticas. Em pacientes com DM2 de longa duração, a resposta ao GLPl está bastante reduzida, mas a administração aguda é capaz de restaurar a secreção de insulina a níveis norn1ais, baixando a glicemia efetivamente. Devido ao tempo de meia-vida extremamente curto (apro- ximadamente 2 min) e à degradação des- ses peptídeos pela dipeptidil peptidase 4 (DPP 4), análogos resistentes à degrada- ção foram elaborados. Assim, a exendin-4 possui homologia com o GLPl e possui um tempo de meia-vida mais longo. A exenatida, a exendin-4 sintética, é um agonista do GLPl e foi a primeira medicação aprovada, sendo recomenda- da para pacientes com DM2 sem controle ideal da glicemia. Seu efeito no contro-
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