Buscar

LÂMINAS - PARA ESTUDAR - UI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 109 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TECIDO EPITELIAL 
 
O tecido epitelial caracteriza-se por apresentar células justapostas, isto 
é, células aderidas umas às outras e ausência ou pouca substância inter-
celular. É um dos poucos tecidos avasculares do nosso organismo e é 
responsável por desempenhar as funções de revestimento, proteção, ab-
sorção, secreção e sensorial (neuroepitélio). É derivado dos três folhe-
tos embrionários endoderma, mesoderma e ectoderma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO 
 
O tecido epitelial de revestimento é responsável por revestir a superfície 
externa e interna do corpo humano, atuando como uma barreira prote-
tora. São classificados de acordo com o número de camadas, morfologia 
celular, bem como pelas especialidades de superfície. Divide-se em te-
cido epitelial simples (pavimentoso, cúbico e cilíndrico); tecido epi-
telial pseudoestratificado (cilíndrico ciliado e cilíndrico com estere-
ocílios); e tecido epitelial estratificado (pavimentoso não-queratini-
zado, pavimentoso queratinizado e de transição) 
 
TECIDO EPITELIAL SIMPLES 
 
Tecido Epitelial Simples Pavimentoso 
 
Lâmina: rim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Epitelial Simples Cúbico 
Lâmina: rim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Epitelial Simples Cilíndrico (Ou Prismático Ou Co-
lunar) 
 
Lâmina: intestino delgado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL PSEUDOESTRATIFICADO 
 
Tecido Epitelial Pseudoestratificado Cilíndrico Ciliado 
 
Lâmina: traqueia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL ESTRATIFICADO 
 
Epitélio Estratificado Pavimentoso Corneificado 
 
 
 
 
 
A pele é revestida por uma camada epitelial denominada epiderme. A epiderme é constituída 
de um epitélio estratificado pavimentoso corneificado. 
Diferente de todos epitélios observados anteriormente neste módulo, a epiderme está exposta 
ao ar, constituindo uma superfície seca. 
No caso de epitélios expostos ao ar, as células das camadas mais superficiais sofrem um pro-
cesso de corneificação. À medida que as células migram e chegam às camadas superficiais elas 
morrem e se transformam em delgadas placas de proteínas que protegem as outras camadas 
celulares. As células mortas da camada córnea descamam continuamente. A camada córnea 
protege o epitélio de atrito e lesões mecânicas e previne o dessecamento das células epiteliais e 
do tecido conjuntivo da derme subjacente. 
Esta camada córnea está destacada em azul claro na imagem ao passar o cursor sobre a imagem. 
Repare que não há núcleos nesta camada, pois as células estão mortas. Algumas células pavi-
mentosas, em processo de corneificação, aparecem destacadas em verde. 
A camada córnea é mais espessa em regiões de maior atrito, p. ex. – palma das mãos, solas dos 
pés, cotovelos, joelhos. 
 
Tecido Epitelial Estratificado Pavimentoso Não-Queratini-
zado 
 
Lâmina: mucosa bucal 
 
 
 
 
Lâmina: esôfago 
 
 
 
 
 
Epitélio de Transição 
 
 
 
 
 
TECIDO EPITELIAL GLANDULAR 
 
O tecido epitelial glandular é constituído por células que sintetizam em 
seu citoplasma secreções de diversas naturezas (protéicas, lipídicas, gli-
coproteicas ou uma mistura dessas substâncias), as quais, na maioria 
das vezes, fica armazenado no citoplasma sob a forma de grânulos de 
secreção. As glândulas podem ser classificadas como exócrinas e endó-
crinas. As glândulas exócrinas liberam o produto de secreção através de 
um ducto ou um sistema de ductos, já as glândulas endócrinas liberam 
sua secreção direto na corrente circulatória. Neste atlas as glândulas se-
rão apresentadas quanto à morfologia. 
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
 
Lâmina: submandibular 
 
 
 
 
 
 
Lâmina sublingual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
 
Folicular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cordonal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDOS CONJUNTIVOS 
Os tecidos conjuntivos caracterizam-se morfologicamente por abun-
dante matriz extracelular, que é composta por substância fundamental 
e fibras (colágenas, elásticas e reticulares), onde as células se encontram 
mergulhadas. Essa característica faz o tecido conjuntivo englobar di-
versos outros tecidos, os quais apresentam diferentes propriedades fun-
cionais. É responsável por desempenhar as funções de preenchimento, 
sustentação, nutrição, defesa e armazenamento. O tecido conjuntivo 
tem origem mesodérmica e é classificado morfologicamente como: te-
cido conjuntivo propriamente dito, tecido conjuntivo com propriedades 
especiais (tecido adiposo, tecido mucoso, tecido hematopoiético e te-
cido elástico) e tecido conjuntivo de sustentação (tecido cartilaginoso e 
tecido ósseo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito 
 
Fibras 
 
COLÁGENAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Elásticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Ósseo 
 
O tecido ósseo é um tecido conjuntivo de suporte formado por células e uma ma-
triz extracelular calcificada, a matriz óssea. É um dos tecidos mais resistente e 
rígido do corpo e apesar de ser vascularizado, a única forma de nutrição das célu-
las que constituem a matriz óssea é através de canalículos por onde passam capi-
lares uma vez que a matriz calcificada não permite a difusão de substâncias até as 
células. Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por 
membranas conjuntivas que possuem células osteogênicas (ou seja, células que 
atuam na formação óssea), o periósteo e o endósteo, respectivamente. É o princi-
pal componente do esqueleto. Aloja e protege órgãos vitais, armazena a medula 
óssea, participa da locomoção, formando um sistema de alavancas com os mús-
culos e funciona como depósito de íons (cálcio, fosfato, entre outros). É um tecido 
dinâmico, cujo metabolismo (remodelamento ósseo) varia de acordo com a faixa 
etária do indivíduo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Ósseo 
 
Técnica de desgaste 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnica de osso descalcificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINAS VISTAS EM AULA – MICROSCÓPIO 
 
1. SUBMANDIBULAR 
 
 
 
Glândula exócrina tubular acinosa composta ramificada 
Ácino: roxo 
Branco: túbulo mucoso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe a estrutura da glândula, formada de lobos e lóbulos. A distinção dos lóbulos e lobos é facilitada pela 
separação artificial dessas estruturas durante a preparação dos tecidos. 
Há um segmento da sua cápsula à esquerda da figura. Observe também dois dutos excretores apontados por setas. 
Figura inferior 
A glândula submandibular é uma glândula mista, sendo formada por porções secretoras constituídas por ácinos 
serosos (AS, em verde escuro) e por unidades secretoras formadas por túbulos mucosos (TM em verde claro). Há 
predomínio dos ácinos serosos. 
Clique para recordar ácinos serosos. 
Clique para recordar túbulos mucosos. 
 
Aproveite esta imagem para comparar ácinos serosos e túbulos mucosos lado a lado. 
 
Muitos conjuntos de células secretoras serosas se organizam em estruturas denominadas semiluas serosas ou cres-
centes serosos (CS em laranja), dispostas em torno de túbulos mucosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. SUBLINGUAL 
 
 
 
 
 
Os dutos intercalares são o primeiro segmento dos dutos excretores das glândulas salivares. Um duto está desta-
cado em azul. Eles se continuam diretamente dom o lúmen dasunidades secretoras. Dois lúmens estão indicados 
por setas em túbulos mucosos (TM). A parede dos dutos intercalados é constituída por um epitélio simples cúbico, 
cujos núcleos estão dispostos no centro de cada célula tubular. 
 
 
 
 
 
Os dutos intercalares são o primeiro segmento dos dutos excretores das glândulas salivares. Um duto está desta-
cado em azul. Eles se continuam diretamente dom o lúmen das unidades secretoras. Dois lúmens estão indicados 
por setas em túbulos mucosos (TM). A parede dos dutos intercalados é constituída por um epitélio simples cúbico, 
cujos núcleos estão dispostos no centro de cada célula tubular. 
 
 
A glândula sublingual (azul) é uma glândula mista, mas predominam as células secretoras mucosas. 
 
 
 
 
 
 
3. EPITÉLIO PAVIMENTOSO SIMPLES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PELE GROSSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B3 - PELE ESPESSA, PLANTA DO PÉ - HE 
 
 
 
 
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado - (a) 
Porção de tecido conjuntivo denso - (b) 
queratina espessa - (*) 
 
Epitélio glandular exócrino (glândula sudorípara) - (c) 
Porção secretora - (seta longa) 
Porção excretora - (seta curta) 
 
 
 
 
 
5. PÂNCREAS 
 
Glândula exócrina acinosa composta ramificada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PÂNCREAS – 2 
Em um aumento um pouco maior que o da imagem anterior estão presentes regiões mais claras correspondentes 
secções de ilhotas de Langerhans (ressaltadas em verde). 
Há também locais onde há vasos sanguíneos, nervos e dutos excretores, envolvidos por pequena quantidade de 
tecido conjuntivo (ressaltados em amarelo). 
O restante da imagem é ocupado por unidades secretoras do pâncreas exócrino. São unidades formadas por ácinos 
serosos. 
Uma descrição pormenorizada dos ácinos serosos presentes no pâncreas está no Módulo 3 Tecido epitelial glan-
dular, páginas 3-11 a 3-15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÁCINO SEROSO – 2 
A imagem é de um pâncreas, um órgão formado por milhões de ácinos serosos. À primeira vista nem sempre é 
fácil distinguir os ácinos. 
Examine a imagem com bastante atenção e procure identificar os ácinos – pequenos conjuntos de células de forma 
arredondada ou ovalada. Há dezenas de ácinos nesta imagem. Alguns ácinos ficam destacados ao colocar o cursor 
ou clicar sobre a figura. Procure distinguir outros ácinos, além dos que ficam ressaltados. 
No centro da imagem há uma região composta por tecido conjuntivo que envolve um duto excretor de médio 
calibre. O tecido conjuntivo que suporta este duto fica destacado em cor de rosa. Todo o restante da imagem é 
constituído por ácinos serosos. 
 
 
 
 
ÁCINO SEROSO – 4 
Em um aumento ainda maior de um corte de pâncreas, observe as características dos ácinos serosos já apontadas 
nas páginas anteriores. 
Nesta figura há um ácino no centro da imagem, ressaltado por uma linha verde. Este ácino é envolvido por porções 
de outros ácinos. Preste atenção para perceber como as células secretoras se reúnem para constituir uma pequena 
estrutura ovoide para se organizar em um ácino. Imagine ainda que esta estrutura é, na verdade, tridimensional. 
As células acinosas são colunares ou piramidais. Algumas aparecem ressaltadas com um contorno preto. Coloque 
e retire o mouse várias vezes para poder perceber a forma destas e de outras células presentes na imagem. 
Há também no pâncreas outras estruturas que são glândulas endócrinas cordonais, denominadas ilhotas de Lange-
rhans. Estas ilhotas de células se dispõem no interior do pâncreas entre a porção exócrina do pâncreas, representada 
pelos ácinos serosos. Mais adiante neste Módulo serão mostradas estas glândulas endócrinas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pâncreas. Coloração: HE. Aumento: pequeno. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS – 1 
Tipos de glândulas endócrinas 
Há basicamente dois tipos de glândulas endócrinas: 
Glândula endócrina cordonal – suas células se organizam formando placas de células. Estas placas têm formas 
diversas e são envolvidas por muitos capilares sanguíneos que recebem os produtos de secreção e os distribuem 
pelo corpo pela circulação sanguínea. 
Glândula endócrina folicular – formada por milhares de pequenas esferas cuja parede é constituída por um epi-
télio simples cúbico. Essas esferas são chamadas folículos. A única grande glândula endócrina folicular do corpo 
é a tiroide. Nos interiores dos folículos é acumulada a secreção da glândula. 
Glândula endócrina cordonal 
A maioria das glândulas endócrinas é deste tipo: ilhotas de Langerhans, adrenais, paratiroides, adenohipófise, 
corpo lúteo. 
A imagem é de uma ilhota de Langerhans na qual se observam cordões de células (destacados em azul claro após 
mover o cursor ou clicar). Em cortes histológicos se observam cordões, porém na verdade são pequenas placas. 
As placas são envolvidas por uma abundante rede de capilares sanguíneos que nesta imagem são vistos como 
espaços de forma irregular, vazios, e que ficam ressaltados em cor de rosa. 
As ilhotas de Langerhans são milhares de pequenas glândulas que se situam no interior do pâncreas – lembrando 
que o pâncreas possui uma porção exócrina formada por ácinos serosos. Repare em torno da ilhota: uma grande 
quantidade destes ácinos, que são responsáveis pela secreção exócrina do pâncreas, já vistos anteriormente. 
 
 
 
 
 
 
 
Ilhota de Langerhans. Coloração: hematoxilina e eosina. Aumento médio. 
ILHOTAS DE LANGERHANS – 1 
As ilhotas de Langerhans são pequenos agrupamentos de células endócrinas situadas no interior do pâncreas. 
São facilmente reconhecidas, mesmo em aumentos pequenos, por que sua coloração é menos intensa que a colo-
ração das células exócrinas do pâncreas, chamadas células acinosas do pâncreas. 
A imagem mostra uma ilhota de Langerhans (ressaltada em amarelo claro após passar o cursor ou clicar). É obvi-
amente uma glândula endócrina cordonal e entre os cordões celulares observam-se capilares sanguíneos (ressalta-
dos em vermelho). 
Observe que a ilhota está cercada por ácinos serosos que compõem o pâncreas exócrino. 
Clique aqui para relembrar a estrutura deste tipo de ácino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs: 
 
 
Túbulo mucoso. Coloração: HE. Aumento: médio. 
 
Ácino seroso do pâncreas. Coloração: HE. Aumento: médio. 
 
 
 
 
TÚBULO MUCOSO E ÁCINO SEROSO 
Túbulos mucosos e ácinos serosos são unidades glandulares muito comuns no organismo, dispostos em vários 
órgãos de diferentes sistemas. 
Frequentemente os iniciantes confundem o diagnóstico de ácinos serosos com túbulos mucosos. 
Compare as duas imagens para conhecer bem as diferenças entre estas duas estruturas e para permitir seu diagnós-
tico correto. 
Os túbulos mucosos estão mostrados na figura superior e os ácinos serosos na figura inferior. 
Repare nos seguintes aspectos: 
Forma das porções secretoras: 
túbulos mucosos – alongados, frequentemente ramificados 
ácinos serosos – arredondados 
 
Coloração das células secretoras: 
túbulos mucosos – citoplasma pouco corado. Coram-se por hematoxilina em azul bastante claro. 
ácinos serosos – citoplasma bem corado por eosina e também por hematoxilina se tiver ergastoplasma abundante. 
 
Forma das células secretoras: 
túbulos mucosos – células colunares ou piramidais, limites das células bem percebidos. 
ácinos serosos – piramidais, limites das células nem sempre bem visíveis 
 
Forma e posição dos núcleos: 
túbulos mucosos – alongados, “apertados” contra a base da célula, cromatina densa 
ácinos serosos – esféricos, cromatina frouxa, nucléolos frequentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. TIREOIDE DE SUBMANDIBULAR 
 
 
Glândula endócrina 
Coloide+ células simples cúbicas = folículo tireoidiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B14- TIREÓIDE – HE 
 
 
Epitélio glandular endócrino (Epitélio cúbico simples) - (seta a) 
 
 
 
 
 
Tiroide. Coloração: HE. Aumento: médio. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS – 2 
Glândula endócrina folicular 
As células secretoras deste tipo de glândula endócrina formam a parede de pequenas esferas denominadas folícu-
los. As células são um epitélio simples cúbico. No interior de cada esfera se acumula a secreção. 
A tiroide é o melhor exemplo de glândula endócrina do tipo folicular. A secreção é transportada para o interior 
destes folículos onde é acumulada. É chamada coloide e contém os precursores dos hormônios tiroidianos. 
Na figura estão ressaltados três folículos: suas paredes são formadas por células secretoras destacadas em cor azul. 
Estas células formam um epitélio simples que forma uma esfera microscópica. A forma das células epiteliais varia 
em função do estado de atividade do folículo: pode se pavimentosa, cuboide ou colunar – nesta imagem são quase 
todas cuboides. A secreção acumulada no interior do folículo (coloide) está ressaltada em cor de rosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. INTESTINO GROSSO 
 
 
 
 
 
 
 
Células ca-
liciformes 
unicelulares 
 
Glândula exócrina 
Epitélio intercalado com células caliciformes – unicelulares -, formando microvilosida-
des (curvas brancas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândulas da mucosa do intestino grosso 
A imagem mostra um segmento de uma glândula intestinal com seu lúmen ressaltado em azul. O revestimento de 
cada glândula é formado por epitélio simples colunar (ressaltado em verde claro). Entre as células deste epitélio 
há muitas células secretoras do tipo célula caliciforme (ressaltadas em vermelho). 
Observe paredes de glândulas intestinais adjacentes à esquerda e à direita desta glândula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. PELE FINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Glândula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B4 - PELE DELGADA, PAVILHÃO DA ORELHA – MALLORY 
 
 
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado - (a) 
Tecido conjuntivo denso - (b) 
Epitélio glandular exócrino (glândula sebácea) - (c) 
Queratina - (seta) 
 
 
 
PELE FINA 
As duas imagens são de pele fina. É a pele que recobre a maior parte do corpo. A pele mais delgada é encontrada 
em regiões menos sujeitas a atrito como p. ex. nas pálpebras e orelhas. 
A epiderme é mais delgada que da pele espessa e o estrato predominante é o espinhoso. Os estratos estrato granu-
loso e córneo são delgados. Observe a descamação das escamas córneas no último estrato. 
Na imagem inferior há células contendo grânulos castanhos (apontadas por setas). São melanócitos, células pro-
dutoras do pigmento melanina. 
Este pigmento é depositado nas células das camadas superiores e pela migração é eliminado juntamente com a 
descamação das escamas córneas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENÇAS ENTRE PELE ESPESSA E PELE FINA 
Pele espessa 
Veja a figura superior. 
A pele espessa é tipicamente encontrada na sola dos pés, palma das mão, cotovelos e joelhos. 
Possui uma epiderme espessa, formada por muitas camadas de células (epiderme destacada em verde claro) e um 
espesso estrato córneo (em verde escuro). Veja a figura superior. 
Os vários estratos são geralmente bem definidos e reconhecidos. 
A derme também é espessa. É constituída de tecido conjuntivo denso não modelado e apresenta glândulas sudorí-
paras (destacadas em azul escuro), porém não apresenta folículos pilosos, pelos e nem glândulas sebáceas. 
Pele fina 
Veja a figura inferior. 
A epiderme é delgada, com poucas camadas de células (destacada em verde claro) e estrato córneo igualmente 
delgado – destacado em verde escuro. O estrato espinhoso e principalmente o estrato granuloso são delgados e às 
vezes difíceis de serem percebidos. 
A derme constituída de tecido conjuntivo denso não modelado é delgada, com glândulas sudoríparas (em azul 
escuro), glândulas sebáceas (em azul claro) e folículos pilosos (em bege). Note que as glândulas sebáceas estão 
associadas aos folículos pilosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. TENDÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tendão – corte longitudinal. Coloração: HE. Aumento: médio. 
TECIDO CONJUNTIVO DENSO MODELADO – 2 
Um bom exemplo de tecido conjuntivo denso modelado é o dos tendões, estruturas que unem músculos esqueléti-
cos a ossos, realizando, portanto, a inserção dos músculos nos ossos. 
No tendão as fibras colágenas são bastante espessas e muito organizadas, dispostas paralelamente entre si. Essa 
disposição resulta na grande resistência do tendão a forças de tração. Entre as fibras há fibroblastos e fibrócitos 
bastante alongados, dos quais geralmente o componente visível são seus núcleos. 
As imagens são de um tendão seccionado longitudinalmente. Observam-se espessas fibras colágenas paralelas 
(ressaltadas em azul claro) e entre as fibras há núcleos de fibroblastos e fibrócitos (ressaltados em azul escuro). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TECIDO ÓSSEO 
 
 
 
Osso compacto descalcificado 
 
Osso esponjoso 
 
 
 
 
 
 
 
Osso compacto descalcificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observam-se espaços preenchidos por tecido conjuntivo propriamente 
dito frouxo (em azul claro). Este tecido ocupa as pequenas cavidades 
internas deste osso – procure se lembrar da figura anterior. 
Clique aqui se quiser rever o conceito de Tecido conjuntivo frouxo. 
O tecido ósseo é visto sob a forma de trabéculas ósseas (em laranja 
claro). Repare que estas trabéculas se fundem com outras e tem um tra-
jeto irregular. 
Se fosse observado macroscopicamente, o conjunto destas trabéculas e 
espaços teria o aspecto do osso esponjoso mostrado na página anterior. 
Muito importante: 
A matriz extracelular do tecido ósseo é eosinófila ou acidófila e se cora 
em vermelho ou rosa após HE. Portanto, as porções alongadas de dife-
rentes tamanhos, coradas em rosa e ressaltadas são trabéculas de tecido 
ósseo. 
O tecido ósseo possui células na sua superfície e no seu interior. A ma-
triz acidófila e a localização das células no interior e na superfície de 
cada trabécula caracterizam o tecido ósseo. 
Lembrar que a matriz extracelular da cartilagem, vista no módulo ante-
rior, é basófila e se cora em tons de azul após HE. Clique aqui para 
comparar com imagens de cartilagem hialina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Analisando as células do tecido ósseo podem-se notar pelo menos duas 
populações de células, que diferem quanto a sua localização: 
1 – Há uma grande quantidade de células no interior das trabéculas, 
envolvidas por matriz óssea – destacadas em verde claro. São os osteó-
citos. 
2 – Há um grande número de células dispostas em fileiras, colocadas na 
superfície das trabéculas ósseas – destacadas em cor laranja. São os os-
teoblastos. 
3 – No canto direito inferior da figura, destacada por uma seta, há uma 
volumosa célula (em azul), colocada na superfície de uma trabécula. É 
um osteoclasto. 
Toda a superfície do tecido ósseo é, portanto, revestida por células. 
O que significam os locais da superfície óssea em que não observam 
células – estas foram deslocadas durante as várias etapas da preparação 
do corte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PEERIÓSTEO E ENDÓSTEO 
Comojá foi mencionado no início deste módulo, com raras exceções, toda super-
fície óssea é revestida por células. Estas células podem ser de três tipos: células 
osteoprogenitoras (células tronco do tecido ósseo), osteoblastos ou osteoclastos. 
Os osteoblastos constituem a maioria das células que revestem. 
A superfície externa dos ossos é revestida por células e externamente às células 
por uma camada de tecido conjuntivo denso modelado. Este conjunto é denomi-
nado periósteo. 
Com exceção das superfícies articulares, toda a superfície externa dos ossos é en-
volvida por periósteo. 
Este é constituído por tecido conjuntivo denso modelado que possui fibroblastos 
e fibras colágenas dispostas paralelamente entre si e paralelamente à superfície do 
osso. 
O periósteo é a região do osso que contém vasos sanguíneos e nervos que pene-
tram nos ossos por pequenos orifícios. Os orifícios maiores são constantes nos 
vários indivíduos e possuem nomes anatômicos. 
 
Na figura há um trecho de periósteo (ressaltado em cor de rosa). Está disposto 
sobre uma camada de osteoblastos que reveste o osso. Observe no periósteo – 
tecido conjuntivo denso modelado composto de fibras colágenas organizadas pa-
ralelamente e células do tecido conjuntivo, principalmente fibroblastos. 
 
Toda a superfície interna dos ossos é revestida por células dos mesmos tipos cita-
dos anteriormente e que em conjunto constituem uma camada denominada endós-
teo (ressaltada em azul claro). 
O endósteo é geralmente uma camada muito delgada, frequentemente formada 
por uma camada de células disposta sobre a matriz óssea. 
Veja na próxima página que o endósteo reveste não somente as grandes cavidades 
ósseas (p. ex. os canais medulares), mas todas pequenas cavidades situadas entre 
trabéculas do osso esponjoso e até mesmo a parede interna dos canais de Havers. 
Osteócitos aparecem ressaltados em verde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSSO COMPACTO DESGASTADO (CORTE TRANSVERSAL 
DO FÊMUR) 
 
 
 
 
Sistema de Havers (Osteon) - (c) 
Sistema intermediário (remanescente do Sistema de Havers) - (b) 
Canal de Volkmann - (seta d) 
Lamelas concêntricas - (1) 
Osteoplastos - (2) 
Canal de Havers - (3) 
 
 
OSSO ESPONJOSO DESGASTADO(CRÂNIO) 
 
 
 
 
 
 
Parte esponjosa: 
Trabéculas ósseas constituídas de lamínulas - (b) 
 
 
 
 
 
 
OSSO DESMINERALIZADO - HE 
 
 
 
 
 
 
 
Trabéculas ósseas - (a) 
(Matriz desmineralizada) - (b) 
Osteoblastos - (seta 1) 
Osteócitos - (seta 2) 
Ostoclastos em coluna de reabsorção (Howship) - (seta 3) 
 
 
LÂMINAS DO ROTEIRO 
 
EPITÉLIOS DE REVESTIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE GLÂNDULAS 
 
 
 
TECIDOS CONJUNTIVOS 
 
 
 
 
TECIDO ÓSSEO

Continue navegando