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Questões do Exame 02

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DIREITO ELEITORAL
PARA OAB
Dicas
Professor: Weslei Machado
CÓDIGO:
2762023933
TIPO DE MATERIAL:
E-book
ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO:
6/2023
FICHA TÉCNICA DO MATERIAL
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3
Professor: Weslei Machado
DICAS DE DIREITO ELEITORAL PARA OAB
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DICAS DE DIREITO ELEITORAL PARA OAB
WESLEI MACHADO
Direitos Políticos e Inelegibilidades
1. (FGV/2022) João fora condenado, pela Justiça Eleitoral, tanto em primeira como em 
segunda instâncias, em representação pela prática de abuso do poder econômico. Em 
razão do exaurimento das instâncias ordinárias, interpôs recurso especial endereçado 
ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o objetivo de que fosse reformada a sua con-
denação e, consequentemente, afastar a sua inelegibilidade, já que pretende requerer 
o registro de sua candidatura para concorrer ao processo eleitoral que já está em vias 
de se iniciar.
Nesse caso, à luz da sistemática vigente, preenchidos os demais requisitos exigidos, é 
correto afirmar que João pode requerer a suspensão cautelar da inelegibilidade apenas 
por ocasião da interposição do recurso especial, o que lhe permitirá ter o registro de 
candidatura deferido e, se for mantida a condenação pelo TSE, a desconstituição do 
registro exigirá a observância do contraditório e da ampla defesa.
2. Tício, delegado da polícia civil em atuação há dois anos na cidade Y, se candidatou ao 
cargo de prefeito desta cidade e solicitou formalmente sua desincompatibilização três 
meses antes do pleito. O Ministério Público ajuizou ação de impugnação de registro de 
candidatura.
À luz do ordenamento jurídico em vigor e da jurisprudência atual, a ação de impugnação 
ao registro de candidatura de Tício deve ser julgada procedente, uma vez que Tício não 
se desincompatibilizou no prazo legal, quatro meses antes do pleito.
3. (FGV/2022) João, em 2020, foi condenado, em sentença judicial transitada em julgado, 
à sanção de 5 (cinco) anos de suspensão dos direitos políticos, em razão da prática de 
ato doloso de improbidade administrativa, enquadrado na Lei n. 8.429/1992.
Sobre a hipótese apresentada, à luz da sistemática legal vigente, é correto afirmar que 
João, além do período de suspensão dos direitos políticos, também ficará inelegível por 
8 (oito) anos, a contar de 2025, desde que o ato de improbidade administrativa tenha 
importado em enriquecimento ilícito e em dano ao patrimônio público.
4. (FGV/2022) O estrangeiro somente perderá os direitos políticos quando sua naturaliza-
ção for cancelada por sentença transitada em julgado.
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5. (FGV/2022) Já no que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia 
do Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a con-
sideram incompatível com a Constituição Federal de 1988, por ser da essência do prin-
cípio republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em qualquer das 
esferas da Federação.
6. (FGV/2022) O enunciado da súmula vinculante n. 18 do Supremo Tribunal Federal, apli-
cável no campo do Direito Eleitoral, dispôs que a dissolução da sociedade ou do vínculo 
conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no Art. 14, § 7º, da 
Constituição Federal de 1988.
7. (FGV/2022) João, Prefeito do Município Alfa, faleceu um ano antes de completar o 
quadriênio do seu mandato. Maria, cônjuge supérstite de João, foi eleita Prefeita para 
o mandato subsequente e requereu o registro de sua candidatura para a eleição que 
se seguiu, pretendendo ser reconduzida ao cargo. Joana, filha de João e Maria, que 
decidiu iniciar a sua carreira política, também requereu o registro de sua candidatura 
para concorrer ao cargo de Vereadora no Município Alfa. À luz da sistemática vigente, 
é correto afirmar que Maria está elegível, considerando a referida dissolução do vínculo 
conjugal, o que afasta a tese de terceiro mandato consecutivo do mesmo grupo familiar, 
enquanto Joana está inelegível para concorrer ao cargo de Vereadora em Alfa.
8. (FGV/2017) Caio interpôs recurso visando à reforma da sentença prolatada pelo Juiz da 
250ª Zona Eleitoral do Município de Mirassol que, julgando procedente o pedido con-
tido na Ação de Impugnação de Registro de Candidatura, indeferiu o registro da chapa 
majoritária formada pelo recorrente e por Tício. Entendeu o juízo de primeiro grau que, 
em razão da condenação do recorrente na ação de improbidade administrativa, con-
firmada por órgão colegiado, estaria ele inelegível, na forma do disposto no artigo 1º, 
inciso I, alínea “L”, da Lei complementar n. 64/1990.
Considerando os dados fornecidos pelo problema, é correto afirmar que a inelegibili-
dade prevista no artigo 1º, I, alínea “L”, da Lei Complementar n. 64/1990, somente se 
configura com o trânsito em julgado da decisão condenatória à suspensão dos direitos 
políticos ou proferida por órgão colegiado em ação de improbidade administrativa.
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9. (FGV/2022) João, jovem de 18 anos de idade que se alistou no exército e que se encon-
trava durante o período de serviço militar obrigatório, pretendia servir à coletividade no 
cargo de vereador.
Ao se inteirar de sua situação pessoal e da possibilidade de concorrer ao cargo eletivo, 
João concluiu corretamente que é inalistável, o que não lhe permite votar ou mesmo 
ser votado.
10. (FGV/2022) João almejava concorrer a um cargo eletivo, mas foi informado por seu 
advogado de que isto não poderia ocorrer em razão de uma causa de inelegibilidade 
que ainda projetava efeitos sobre a sua esfera jurídica.
A causa de inelegibilidade a que se referiu o advogado de João pode estar prevista na 
ordem constitucional ou em lei complementar.
11. (FGV/2022) João pretendia iniciar sua carreira política como deputado federal pelo 
Estado Alfa, mas tinha dúvida sobre a possível incidência de alguma causa de inelegi-
bilidade por ser marido de Maria, atual governadora desse Estado.
Após consultar um advogado, foi informado a João que ele estava inelegível, mas a 
inelegibilidade seria afastada se Maria falecesse ou renunciasse até seis meses antes 
da eleição, mas não se ocorresse o divórcio entre João e Maria.
12. (FGV/2022) A população da Comarca Alfa tinha grande apreço e admiração por João, 
Juiz de Direito titular da Vara Única da localidade. Por tal razão, foi iniciado um grande 
movimento popular para que João concorresse ao cargo eletivo de Prefeito Municipal.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que João, considerando o mo-
vimento popular, deve pedir exoneração do cargo, por lhe ser vedado o exercício de 
atividade político-partidária.
13. (FGV/2022) João, Prefeito do Município Alfa, faleceu um ano antes de completar o qua-
driênio do seu mandato. Maria, cônjuge supérstite de João, foi eleita Prefeita para o 
mandato subsequente e requereu o registro de sua candidatura para a eleição que 
se seguiu, pretendendo ser reconduzida ao cargo. Joana, filha de João e Maria, que 
decidiu iniciar a sua carreira política, também requereu o registro de sua candidatura 
para concorrer ao cargo de Vereadora no Município Alfa. À luz da sistemática vigente, 
é correto afirmar que Maria está elegível, considerando a referida dissolução do vínculo 
conjugal, o que afasta a tese de terceiro mandato consecutivo do mesmo grupo familiar, 
enquanto Joana está inelegível para concorrer ao cargo de Vereadora em Alfa.
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14. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano, 
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após, 
ainda no exercício docargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
Nesse caso, no território de jurisdição do irmão governador, para os quais Antônio Fula-
no estará inelegível Deputado estadual, senador, governador e vice-governador.
15. (FGV/2022) No que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do 
Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a conside-
ram incompatível com a Constituição Federal de 1988, por ser da essência do princípio 
republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em qualquer das esfe-
ras da Federação.
16. (FGV/2022) O enunciado da súmula vinculante n. 18 do Supremo Tribunal Federal, apli-
cável no campo do Direito Eleitoral, dispôs que a dissolução da sociedade ou do vínculo 
conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no Art. 14, § 7º, da 
Constituição Federal de 1988.
17. (FGV/2022) A Câmara do Município Alfa decidiu formular consulta à população local 
a respeito da conveniência de se alterar os nomes das principais ruas do Município, 
sendo que os nomes atualmente adotados configuram homenagem a personagens de 
grande importância histórica. O Poder Legislativo ainda decidiu que a consulta popular 
teria maiores chances de êxito se fosse realizada por intermédio da Justiça Eleitoral, de 
modo concomitante com as eleições para cargos eletivos federais e estaduais a serem 
realizadas quatro meses depois.
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que a consulta popular alvitrada pela Câmara 
Municipal não pode ser realizada na referida eleição, ainda que os seus termos sejam 
encaminhados até 90 dias antes da sua realização.
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18. (FGV/2022) João, prefeito do Município Beta, logo após ser reeleito para o segundo 
mandato consecutivo à frente do Poder Executivo desse ente federativo, se reuniu com 
sua equipe com o objetivo de traçar a estratégia a ser adotada para a eleição subse-
quente. Afinal, o seu crescente prestígio lhe dava esperança de continuar a exercer a 
representatividade popular.
Ao consultar os seus assessores a respeito da possibilidade de ser eleito para um novo 
mandato, foi-lhe corretamente respondido que a ordem constitucional somente permite 
uma reeleição para cargo, da mesma natureza, de chefe do Poder Executivo, de modo 
que João apenas não poderia concorrer, na próxima eleição, ao cargo de prefeito muni-
cipal, ainda que em Município diverso.
19. (FGV/2022) Neste ano, Tadeu, alistado como eleitor desde seus dezesseis anos, foi 
matriculado como soldado na Companhia de Comando do Comando Militar do Nor-
deste, e Lucas, não alistado como eleitor, foi matriculado no Curso de Preparação de 
Oficiais da Reserva do Recife.
Logo, nas eleições deste ano Tadeu e Lucas não podiam votar.
20. (FGV/2022) João, pessoa de grande popularidade no pequeno Município Alfa, em razão 
do grande apoio recebido de seus amigos e parentes, decidiu concorrer ao cargo eletivo 
de prefeito municipal na próxima eleição. Por serem grandes as chances de êxito de 
João, os demais candidatos passaram a propagar o boato de que a referida candidatura 
seria “natimorta”. Afinal, João era sabidamente analfabeto.
Ao consultar um advogado, foi corretamente informado a João que o fato de ser anal-
fabeto o tornava inelegível para o cargo de prefeito municipal, embora tenha direitos 
políticos.
21. (FGV/2022) Pedro, brasileiro, 25 anos, solteiro, após se formar no curso de ciências 
políticas na Universidade Federal do Tocantins, decidiu seguir seu sonho de construir 
uma carreira política. Para iniciar sua jornada, Pedro decide se candidatar ao cargo de 
vereador da cidade de Gurupi, sua terra natal. Tendo em vista as condições de elegibi-
lidade previstas no Art. 14, §3º, da Constituição da República de 1988, a idade mínima 
para concorrer ao cargo de vereador é de 18 anos.
22. O estrangeiro somente perderá os direitos políticos quando sua naturalização for can-
celada por sentença transitada em julgado.
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23. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano, 
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após, 
ainda no exercício do cargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
Nesse caso, no território de jurisdição do irmão governador, Antônio Fulano estará ine-
legível para os cargos de deputado estadual, senador, governador e vice-governador.
24. (FGV/2022) No que diz respeito à perpetuação de um mesmo clã familiar na Chefia do 
Poder Executivo, o Supremo Tribunal Federal e o Tribunal Superior Eleitoral a conside-
ram incompatível com a Constituição Federal de 1988, por ser da essência do princípio 
republicano a possibilidade de alternância no exercício do poder, em qualquer das esfe-
ras da Federação.
25. O enunciado da súmula vinculante n. 18 do Supremo Tribunal Federal, aplicável no 
campo do Direito Eleitoral, dispôs que a dissolução da sociedade ou do vínculo conju-
gal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no Art. 14, § 7º, da Cons-
tituição Federal de 1988.
26. (FGV/2022) José Fulano foi eleito governador de um Estado brasileiro, para um pri-
meiro mandato. Na mesma eleição e na mesma unidade federativa, Antônio Fulano, 
irmão de José, foi eleito deputado federal. Nas eleições gerais seguintes, 4 anos após, 
ainda no exercício do cargo, José Fulano disputará um novo mandato de governador.
No território de jurisdição do irmão governador, Antônio Fulano estará inelegível para os 
cargos de deputado estadual, senador, governador e vice-governador.
27. (FGV/2022) Não é possível o exercício de terceiro mandato subsequente para o cargo 
de prefeito, ainda que em município diverso. 3. A faculdade de transferência de domi-
cílio eleitoral não pode ser utilizada para fraudar a vedação contida no art. 14, § 5º, da 
Constituição Federal, de forma a permitir que prefeitos concorram sucessivamente e 
ilimitadamente ao mesmo cargo em diferentes municípios, criando a figura do “prefeito 
profissional”. (RESPE N. 4198006)
28. (FGV/2022) A Constituição Federal veda a perpetuação de uma mesma pessoa ou 
mesmo grupo familiar na condução do Executivo, por mais de duas eleições, em pres-
tígio à pluralidade e diversidade democrática [...]. (Ac. de 27.5.2021 no AgR-REspEl n. 
060028671, rel. Min. Alexandre de Moraes)
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29. (FGV/2022) A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, 
não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal.
Partidos Políticos
1. (FGV/2022) Ana e Inês, dirigentes de duas emissoras de rádio e televisão, travaram 
intenso debate a respeito do direito dos partidos políticos a acesso gratuito ao rádio e à 
televisão. Ana afirmou que: (1) o acesso está previsto em norma constitucional, depen-
dendo, para sua total eficácia, de integração pela legislação infraconstitucional; e (2) 
está associado a uma cláusula de desempenho, considerando o número de Deputados 
Federais que o partido elegera na última eleição, além da forma de distribuição de par-
lamentares e votos válidos entre as unidades da federação. Inês, por sua vez, ressaltou 
que, (3) a cláusula de desempenho, qualquer que seja ela, não pode afastar um partido 
político, por completo, do referido acesso gratuito, o que afrontaria o pluralismo político; 
e (4) o preenchimento, ou não, dos requisitos da cláusula de desempenho não se pro-
jeta nas relações mantidas pelo partido político com os candidatos que elegera.
Irene, ao dar a palavra final no debate entre Ana e Inês, conclui corretamente que ape-
nas as informações1 e 2 estão corretas.
2. (FGV/2021) As mulheres hoje representam mais da metade do eleitorado brasileiro, 
mas ainda ocupam menos de 10% dos assentos nas casas legislativas. Na busca da 
almejada igualdade de representação de gênero, a legislação eleitoral e a Justiça Elei-
toral, através da edição de resoluções, instruções e portarias regulamentares e nas 
respostas às consultas que lhes são formuladas, vêm tentando fomentar a maior parti-
cipação das mulheres no cenário político nacional. Diante do exposto, é correto afirmar 
que a Emenda Constitucional n. 97/2017 estabeleceu o fim das coligações partidárias 
nas eleições para cargos proporcionais a partir do pleito municipal de 2020. Assim, cada 
agremiação, no ato do pedido de registro de candidatura, além do Demonstrativo de 
Regularidade de Atos Partidários (DRAP), deverá apresentar sua lista de candidatos, 
observados os percentuais da cota de gênero.
3. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência 
dessa medida.
Ao analisar a legislação, pode-se concluir corretamente que a federação de partidos 
políticos deve ter abrangência nacional.
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4. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência 
dessa medida.
Ao analisar a legislação, pode-se concluir corretamente que os partidos reunidos em 
federação devem permanecer a ela filiados por no mínimo 4 (quatro) anos, sendo que 
o descumprimento desse prazo impedirá o partido, entre outras consequências, de ce-
lebrar coligação nas duas eleições seguintes.
5. (FGV/2022) XX, presidente do partido político Alfa, pretendia estruturar uma federa-
ção partidária com o partido político Beta, mas tem dúvidas em relação à conveniência 
dessa medida.
Ao analisar a legislação, pode-se concluir corretamente que os partidos políticos que 
integram a federação preservam sua identidade e autonomia.
6. (FGV/2018) O diretório nacional do Partido Político Alfa (PPA), registrado definitiva-
mente há quatro anos e que já contava com representantes na Câmara dos Deputados, 
e um diretório regional do Partido Político Beta (PPB) decidiram que este último seria 
incorporado por aquele.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que a incorporação, nas circunstâncias 
da narrativa apresenta, como falhas, a ausência de manifestação do diretório nacional 
do PPB e de o PPA ter sido registrado definitivamente há menos de cinco anos.
7. Quinze diretórios regionais do partido político Alfa, distribuídos em todas as regiões do 
País, tiveram suas contas anuais, concernentes à utilização dos recursos do Fundo 
Partidário, rejeitadas pela Justiça Eleitoral.
Considerando a sistemática estabelecida pela Lei n. 9.096/1995, é correto afirmar que 
as a suspensão das cotas do Fundo Partidário alcançará apenas os quinze diretórios 
regionais.
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8. Os partidos políticos Alfa, Beta e Gama formaram a coligação XYZ exclusivamente 
para as candidaturas no âmbito estadual, não se estendendo, portanto, à eleição de 
âmbito nacional.
No curso da campanha eleitoral, o candidato João, filiado ao partido político Alfa, prati-
cou uma ilegalidade na propaganda eleitoral e foi multado pela Justiça Eleitoral.
À luz da sistemática estabelecida pela ordem jurídica, é correto afirmar que a coligação 
XYZ não precisaria ser reproduzida no âmbito nacional e somente o partido político Alfa 
é solidariamente responsável pelo pagamento da multa.
9. (FGV/2022) O partido político XX notabilizou-se no território nacional pela luta em prol 
de minorias historicamente discriminadas em nosso ambiente sociopolítico. Apesar da 
relevância de suas atividades, os recursos que angariava estavam se mostrando insu-
ficientes em razão das múltiplas vertentes de sua atuação. Por tal razão, solicitou que 
sua assessoria analisasse a possibilidade de que fossem captados recursos financeiros 
junto a sujeitos de direito estrangeiros, mais especificamente junto a (1) organizações 
não governamentais voltadas à proteção das minorias, (2) organizações internacionais 
formadas por Estados de Direito e (3) governos estrangeiros.
A assessoria respondeu, corretamente, que não poderiam ser recebidos recursos finan-
ceiros dos sujeitos referidos em (1), (2) e (3) nem haver subordinação em relação a eles.
10. (FGV/2022) A partir da edição da Lei dos Partidos Políticos (Lei n. 9.096/95) e da alte-
ração do Código Civil Brasileiro pela Lei n. 10.825/2003, os partidos políticos são con-
siderados pessoas jurídicas de direito privado; todavia, sendo relevante seu papel no 
Estado Democrático de Direito, os partidos políticos ocupam posição de destaque no 
campo do Direito Eleitoral.
11. Maria há anos estava filiada ao Partido Político Delta. Com a alteração de suas con-
cepções ideológicas, decidiu filiar-se ao partido Alfa, sem que tivesse sido previamente 
providenciada a desfiliação do Partido Delta.
Na segunda quinzena de outubro do ano da nova filiação, ambos os Partidos Políticos 
encaminharam, à Justiça Eleitoral, a relação com o nome de todos os seus filiados.
À luz da legislação eleitoral vigente, a Justiça Eleitoral deve determinar o cancelamento 
da filiação mais antiga.
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12. (FGV/2021) A Emenda Constitucional n. 97/2017 estabeleceu o fim das coligações par-
tidárias nas eleições para cargos proporcionais a partir do pleito municipal de 2020. 
Assim, cada agremiação, no ato do pedido de registro de candidatura, além do Demons-
trativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP), deverá apresentar sua lista de can-
didatos, observados os percentuais da cota de gênero.
13. (FGV/2023) Somente terão direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao 
rádio e à televisão, na forma da lei, os partidos políticos que alternativamente:
I – obtiverem, nas eleições para a Câmara dos Deputados, no mínimo, 3% (três por cen-
to) dos votos válidos, distribuídos em pelo menos um terço das unidades da Federação, 
com um mínimo de 2% (dois por cento) dos votos válidos em cada uma delas; ou
II – tiverem elegido pelo menos quinze Deputados Federais distribuídos em pelo menos 
um terço das unidades da Federação.
14. (FGV/2023) A propaganda partidária gratuita mediante transmissão no rádio e na televi-
são será realizada entre as 19h30 (dezenove horas e trinta minutos) e as 22h30 (vinte 
e duas horas e trinta minutos), em âmbito nacional e estadual, por iniciativa e sob a res-
ponsabilidade dos respectivos órgãos de direção partidária.
15. (FGV/2023) O partido político com estatuto registrado no Tribunal Superior Eleitoral 
poderá divulgar propaganda partidária gratuita mediante transmissão no rádio e na tele-
visão, por meio exclusivo de inserções.
16. (FGV/2023) Para agilizar os procedimentos, condições especiais podem ser pactuadas 
diretamente entre as emissoras de rádio e de televisão e os órgãos de direção do par-
tido, obedecidos os limites estabelecidos nesta Lei, dando-se conhecimento ao Tribunal 
Eleitoral da respectiva jurisdição.
17. (FGV/2022) A federação de partidos políticos deve ter abrangência nacional.
18. (FGV/2022) Os partidos reunidos em federação devem permanecer a ela filiados por no 
mínimo 4 (quatro) anos, sendo que o descumprimento desse prazo impedirá o partido, 
entre outras consequências, de celebrar coligação nas duas eleições seguintes.
19. (FGV/2022) Os partidos políticos que integram a federação preservam sua identidade 
e autonomia.
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20. (FGV/2022) A partir da edição da Lei dos Partidos Políticos (Lei n. 9.096/1995) e da 
alteração do Código Civil Brasileiro pela Lei n. 10.825/2003, os partidos políticos são 
considerados pessoas jurídicas de direito privado; todavia, sendo relevante seu papel 
no Estado Democrático de Direito, os partidos políticos ocupam posição de destaque 
no campo do Direito Eleitoral.
Ministério Público Eleitoral
1. (FGV/2022) Com relação ao Ministério Público Eleitoral, é correto afirmar que a Lei 
Complementar n. 75, de 20/05/1993, atribuiu ao Ministério Público Federal, com exclu-
sividade, oficiar junto à Justiça Eleitoral, tanto na primeira instância quanto nos Tribu-
nais Eleitorais, em todas as fases do processo eleitoral.
2. (FGV/2022) Com relação ao Ministério Público Eleitoral, é correto afirmar que, pelos 
princípios da delegação e da cooperação, a prerrogativa de oficiar perante os juízos 
eleitorais pode ser delegada ao Ministério Público de primeira instância dos Estados e 
do Distrito Federal.
Justiça Eleitoral: Organização e Competências
1. (FGV/2022) Com relação às funções desempenhadas pela Justiça Eleitoral, é correto 
afirmar que a Justiça Eleitoral desempenha função consultiva.
2. (FGV/2022) Com relação às funções desempenhadas pela Justiça Eleitoral, é correto 
afirmar que a função jurisdicional da Justiça Eleitoral tem por objetivo solucionar o con-
flito de interesses em matéria eleitoral.
3. (FGV/2022) Com relação às funções desempenhadas pela Justiça Eleitoral, é correto 
afirmar que a consulta prevista no Art. 23, inciso XII, do Código Eleitoral se restringe à 
matéria eleitoral.
4. (FGV/2022) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (justiça estadual), em 
sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um juiz), por um biênio. O 
promotor de justiça eleitoral é nomeado entre promotores de justiça (Ministério Público 
estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um promotor 
de justiça), por um biênio.
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5. (FGV/2022) Maria, candidata ao cargo de Deputada Estadual no Estado Alfa, logrou 
êxito em ser eleita e diplomada. No entanto, o órgão jurisdicional competente, ao apre-
ciar originariamente a ação que fora ajuizada por outro candidato, julgou procedente o 
pedido formulado e cassou o diploma de Maria. O advogado de Maria, ao analisar o 
acórdão, concluiu, corretamente, que ele era manifestamente contrário à ordem consti-
tucional, decidindo, com isso, interpor o recurso cabível.
Nesse caso, preenchidos os demais requisitos exigidos, é cabível o recurso ordinário, a 
ser julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral.
6. (FGV/2022) A Justiça Eleitoral não desempenha função consultiva.
7. (FGV/2022) A função jurisdicional da Justiça Eleitoral tem por objetivo solucionar o con-
flito de interesses em matéria eleitoral.
8. (FGV/2022) A consulta prevista no Art. 23, inciso XII, do Código Eleitoral se restringe à 
matéria eleitoral.
9. (FGV/2022) A vedação de agir de ofício se aplica aos juízes eleitorais no desempenho 
da função jurisdicional, mas não no desempenho da função administrativa.
10. (FGV/2022) No exercício da função normativa, o Tribunal Superior Eleitoral tem compe-
tência para emitir Resoluções e outros atos normativos de caráter genérico em matéria 
eleitoral.
11. (FGV/2022) No caso de conexão entre crime de competência da Justiça Comum Fede-
ral, crime da Justiça Comum Estadual e crime eleitoral que venha a ser declarado pres-
crito, a competência para processo e julgamento dos crimes conexos será da Justiça 
Eleitoral.
12. (FGV/2022) O juiz eleitoral é nomeado entre juízes de direito (justiça estadual), em 
sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um juiz), por um biênio. O 
promotor de justiça eleitoral é nomeado entre promotores de justiça (Ministério Público 
estadual), em sistema de rodízio (nas zonas eleitorais onde haja mais de um promotor 
de justiça), por um biênio.
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Alistamento Eleitoral
1. A transferência só será admitida se satisfeitas as seguintes exigências:
I – apresentação do requerimento perante a unidade de atendimento da Justiça Eleito-
ral do novo domicílio no prazo estabelecido pela legislação vigente;
II – transcurso de, pelo menos, um ano do alistamento ou da última transferência;
III – tempo mínimo de três meses de vínculo com o município, dentre aqueles aptos a 
configurar o domicílio eleitoral, pelo tempo mínimo de três meses, declarado, sob as 
penas da lei, pela própria pessoa ( Lei n. 6.996/1982, art. 8º );
IV – regular cumprimento das obrigações de comparecimento às urnas e de atendimen-
to a convocações para auxiliar nos trabalhos eleitorais.
2. Não se exige o transcurso do prazo de um ano do alistamento ou da última transferên-
cia no pedido de transferência formulado por:
a. servidor público civil e militar ou de membro de sua família, por motivo de remoção, 
transferência ou posse (Lei n. 6.996/1982, art. 8º, parágrafo único); e
b. indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trabalhadores rurais safristas e 
pessoas que tenham sido forçadas, em razão de tragédia ambiental, a mudar sua 
residência.
3. Se na correição do eleitorado for comprovada a fraude em proporção que comprometa 
a higidez do Cadastro Eleitoral, o tribunal regional eleitoral, comunicando a decisão 
ao Tribunal Superior Eleitoral, ordenará a revisão do eleitorado, obedecidas as instru-
ções contidas na Resolução-TSE n. 23.659/2021 e as recomendações que subsidiaria-
mente baixar.
4. Nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência será recebido dentro 
dos cento e cinquenta dias anteriores à data da eleição.
5. É assegurado à pessoa com deficiência:
I – escolher, no ato de alistamento, transferência ou revisão, local de votação que per-
mita sua vinculação a seção eleitoral com acessibilidade, dentro da zona eleitoral;
II – indicar, no prazo estipulado pela Justiça Eleitoral para cada pleito, local de votação, 
diverso daquele em que está sua seção de origem, no qual prefere exercer o voto, des-
de que dentro dos limites da circunscrição do pleito; e
III – ser auxiliada, no ato de votar, por pessoa de sua escolha, ainda que não o tenha 
requerido antecipadamente ao juízo eleitoral.
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6. O local de votação será definido conforme a preferência manifestada pela pessoa, 
dentre os locais disponíveis na zona eleitoral, os quais constarão, com os respectivos 
endereços, de listagem disponibilizada no momento do atendimento e, também, nos 
sítios eletrônicos e aplicativos da Justiça Eleitoral.
7. O Tribunal Superior Eleitoral poderá, de ofício, determinar a revisão do eleitorado do 
município, observada a conveniência e a disponibilidade de recursos, quando:
I – o total de transferências ocorridas no ano em curso seja 10% superior ao do 
ano anterior;
II – o eleitorado for superior ao dobro da população entre dez e quinze anos, somada à 
de idade superior a setenta anos do território daquele município; e
III – o eleitorado for superior a 80% da população projetada para aquele ano pelo Insti-
tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
8. A partir da data em que a pessoa completar 15 anos, é facultado o seu alistamento elei-
toral. Nesse caso, observa-se:
I – nos anos em que se realizarem eleições ordinárias, esse alistamento deverá ser soli-
citado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de operações do cadastro.
II – o alistamento será requerido diretamente pela pessoa menor de idade e independe 
de autorização ou assistência de seu/sua representante legal.
III – o título eleitoral emitido nas condições deste artigo somente produziráefeitos quan-
do a pessoa completar 16 anos.
9. (FGV/2022) Maria, que pretendia concorrer a um cargo eletivo e tinha propriedades em 
diversos Estados da federação, consultou o seu advogado a respeito do conceito de 
domicílio eleitoral, considerando a sua situação pessoal e a pretensão de se candidatar. 
A dúvida de Maria resultava do fato de residir há muitos anos no Estado Alfa, mas talvez 
tivesse mais chances de ser eleita em outro Estado.
O advogado respondeu corretamente que o domicílio eleitoral não precisa coincidir com 
o domicílio civil, podendo ser fixado em razão da presença de um vínculo especial com 
o respectivo local.
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Escolha em Convenção Partidária
1. As normas para escolha e substituição dos candidatos e para formação de coligações 
serão estabelecidas no estatuto do partido.
2. Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido esta-
belecer as normas para a escolha de candidatos e para deliberarem sobre a formação 
de coligações, publicando-as no Diário Oficial da União até cento e oitenta dias antes 
das eleições.
3. Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre coligações, 
às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional, nos termos do 
respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os atos dela decorrentes.
4. As anulações de deliberações dos atos decorrentes de convenção partidária, na con-
dição acima estabelecida, deverão ser comunicadas à Justiça Eleitoral no prazo de 30 
(trinta) dias após a data limite para o registro de candidatos.
5. A escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações deverão ser 
feitas no período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que se realizarem as eleições, 
lavrando-se a respectiva ata em livro aberto, rubricado pela Justiça Eleitoral, publicada 
em vinte e quatro horas em qualquer meio de comunicação.
6. De acordo com o art. 8º, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, aos detentores de mandato de 
deputado federal, estadual ou distrital, ou de vereador, e aos que tenham exercido 
esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso, é assegurado o 
registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam filiados.
7. A “candidatura nata”, prevista no art. 8º, § 1º, da Lei n. 9.504/1997, é incompatível com a 
Constituição Federal, tanto por violar a isonomia entre os postulantes a cargos eletivos 
quanto por atingir o âmago da autonomia partidária.
8. A imunização pura e simples do detentor de mandato eletivo contra a vontade colegiada 
do partido representa privilégio injustificado, que contribui tão só para a perpetuação de 
ocupantes de cargos eletivos, em detrimento de outros pré-candidatos, sem qualquer 
justificativa plausível para o funcionamento do sistema democrático e sem que haja 
meios para que o partido possa fazer imperar os objetivos fundamentais inscritos em 
seu estatuto.
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9. Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos pode-
rão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com 
a realização do evento.
10. Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral na respectiva 
circunscrição pelo prazo de seis meses e estar com a filiação deferida pelo partido no 
mesmo prazo. (Redação dada pela Lei n. 13.488, de 2017)
Registro de Candidatura e Recursos Eleitorais
1. (FGV/2022) O Partido Político Alfa, ao reunir os documentos a serem apresentados 
por ocasião do pedido de registro de candidatura dos seus candidatos ao cargo eletivo 
de Deputado Federal, constatou que alguns deles tinham tido certas irregularidades 
detectadas pela Justiça Eleitoral em campanhas eleitorais anteriores. Essas irregulari-
dades eram de quatro ordens: (1) condenação ao pagamento de multa, já paga, mas há 
menos de 5 (cinco) anos; (2) condenação ao pagamento de multa, com parcelamento 
deferido e em curso; (3) aprovação, com ressalvas, das contas de campanha da última 
eleição; e (4) rejeição das contas de campanha da última eleição.
Para fins de obtenção da certidão de quitação eleitoral, é correto afirmar, em relação a 
essas irregularidades, que nenhuma delas obsta a emissão da certidão.
2. (FGV/2022) “A fraude à cota de gênero de candidaturas femininas representa afronta 
aos princípios da igualdade, da cidadania e do pluralismo político, na medida em que a 
ratio do Art. 10, § 3º, da Lei n. 9.504/1997 é ampliar a participação das mulheres no pro-
cesso político-eleitoral.” (Min. Alexandre de Moraes, REspEL 190/GO, DJE 04/02/2022).
Nesse contexto, é correto afirmar que a obtenção de votação zerada ou pífia, a presta-
ção de contas sem movimentação financeira e a ausência de atos efetivos de campa-
nha são elementos suficientes para evidenciar o propósito de burlar o cumprimento da 
norma que estabelece a cota de gênero, quando ausentes elementos que indiquem se 
tratar de desistência tácita da competição.
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3. (FGV/2022) O Partido Político Alfa registrou os seus candidatos para a disputa dos 
cargos eletivos de Vereador do Município Beta. Apesar de, entre os vinte candidatos 
inscritos, seis serem mulheres, percebeu-se que estas últimas não realizaram campa-
nha eleitoral, não movimentaram recursos financeiros e receberam reduzido quantita-
tivo de votos, que não ultrapassou a casa das unidades para cada uma delas. Ao fim 
de regular apuração, a Justiça Eleitoral comprovou a fraude no registro das candidatu-
ras femininas, já que as referidas mulheres não atuaram como verdadeiras candidatas 
durante o processo eleitoral.
Considerando os termos dessa narrativa, as consequências para a fraude detectada 
são a perda do diploma de todos os candidatos registrados por Alfa, que foram eleitos, 
independentemente da prática de qualquer ato.
4. (FGV/2022) Maria pretende concorrer ao cargo de Prefeita do Município Alfa, sendo a 
única pretendente ao cargo no âmbito da convenção partidária, mas foi informada pela 
assessoria jurídica do seu partido político que isto não seria possível. Esse entendi-
mento decorria do fato de Maria ser alcançada por uma causa de inelegibilidade, que 
somente iria exaurir os seus efeitos três dias antes da data da eleição.
Insatisfeita com a informação da assessoria jurídica, Maria consultou um advogado 
especializada na matéria, que lhe explicou corretamente que a referida informação está 
errada, pois o exaurimento da inelegibilidade em momento anterior à eleição configura 
alteração fática e jurídica superveniente ao registro, o que afasta a inelegibilidade.
5. Caio concorreu ao cargo eletivo de prefeito do Município Alfa. Após a divulgação dos 
resultados e a proclamação dos eleitos, tomou conhecimento de que Joana, a candidata 
vencedora na eleição majoritária municipal, teria praticado diversos atos enquadrados 
sob a epígrafe do abuso de poder econômico. Irresignado com o ocorrido, Caio procu-
rou um advogado eleitoralista e o questionou a respeito da possibilidade de ser ajuizada 
alguma ação constitucional para impugnar o mandato a ser outorgado a Joana.
O advogado respondeu, corretamente, que, em razão do abuso de poder econômico, é 
possível ajuizar a ação de impugnação de mandato eletivo, perante a Justiça Eleitoral, 
nos quinze dias subsequentes à diplomação de Joana. (FGV/2022)
6. (FGV/2022) Conforme a Lei das Eleições (Lei n. 9.504/1997), a verificação da idade 
mínima, como condição constitucional de elegibilidade, será com referência à data da 
posse, salvo os eleitos para vereador, cuja aferição será na data-limite para o pedido 
de registro.
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7. (FGV/2022) Conforme a Constituição Federal de 1988, serão eleitos pelo sistema majo-
ritário os prefeitos e vices, governadores e vices, senadores e o presidente da Repú-
blica e vice.
8. (FGV/2022) Para efeito de apuração das eleições no sistema proporcional, a Lei n. 
9.504/1997 (Lei das Eleições) considera votos válidos apenas os votos dados aos can-
didatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.
9. (FGV/2022) O direito de ser votado pressupõe que o cidadão goze de condições de 
elegibilidade, que sobre ele não incida causa de inelegibilidade ou impedimento e que 
satisfaça às formalidades legais no momento do registro de sua candidatura.
Com relação ao registro de candidatura, é correto afirmar que o candidato escolhido por 
convenção, mesmo sem ter o registro deferido, é parte legítima para a propositura de 
ação de impugnação de registro da candidatura de outros candidatos a cargos eletivos 
diferentes daquele que o impugnante almeja disputar.
10. (FGV/2018) O Partido Político Alfa impugnou o registro de candidatura de João ao cargo 
eletivo de senador, sob o argumento de que ele estava filiado ao respectivo partido polí-
tico há apenas 10 (dez) meses antes da eleição.
O Tribunal Regional Eleitoral julgou improcedente o pedido de impugnação, o que levou 
o Partido Político Gama a interpor recurso direcionado ao Tribunal Superior Eleitoral.
Sobre o caso narrado, à luz da sistemática vigente, a filiação atende à condição de ele-
gibilidade prevista na legislação vigente; o Partido Político Gama teria legitimidade para 
interpor o recurso.
11. (FGV/2018) O partido político Alfa requereu, à Justiça Eleitoral, o registro de candida-
tura de Pedro e Jaime para concorrerem, respectivamente, aos cargos de Prefeito e 
Vice-Prefeito do Município Alfa. Foi comprovado que estavam filiados ao partido polí-
tico Alfa há seis meses, mesmo período em que mantinham domicílio na respectiva 
circunscrição eleitoral. O requerimento de registro não foi objeto de qualquer impugna-
ção, sendo, ao final, deferido pelo Juiz Eleitoral. Por entender que Pedro e Jaime não 
preenchiam os requisitos exigidos pela legislação de regência, o partido político Beta, 
que também tinha candidatos registrados, interpôs recurso. Considerando a sistemá-
tica estabelecida pela ordem jurídica, é correto afirmar que Pedro e Jaime preencheram 
os requisitos do tempo de filiação partidária e de domicílio na circunscrição e o partido 
político Beta não tem legitimidade para interpor o recurso.
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12. Determinado Tribunal Regional Eleitoral, ao julgar recurso interposto contra sentença 
proferida por Juiz Eleitoral, exarou acórdão que, no entender da defesa do réu, era 
manifestamente contrário à Constituição da República de 1988. Considerando a siste-
mática estabelecida na ordem jurídica, é correto afirmar que, estando preenchidos os 
demais requisitos exigidos, é possível a interposição de recurso especial, endereçado 
ao Tribunal Superior Eleitoral.
13. Pedro, de 18 anos, pretende ser candidato a vereador. É brasileiro naturalizado, está 
no pleno exercício dos direitos políticos, está filiado a partido político e tem domicílio 
eleitoral no Município limítrofe àquele em que pretende candidatar-se, tendo, portanto, 
pleno conhecimento da realidade social.
À luz da sistemática constitucional, Pedro não preenche a condição de elegibilidade 
consistente no domicílio eleitoral.
14. Em razão da negativa do seu partido político em cumprir o deliberado em convenção 
partidária e registrá-lo como candidato a vereador nas eleições municipais, João reque-
reu o seu registro 24 horas após a publicação da lista de candidatos pela Justiça Fede-
ral. Na ocasião, comprovou ter domicílio eleitoral na circunscrição e estar filiado ao par-
tido há nove meses. A direção do partido, por sua vez, informou à Justiça Eleitoral que 
o registro não foi realizado pelo fato de João não ter domicílio eleitoral na circunscrição 
há pelo menos um ano e não estar filiado ao partido pelo mesmo lapso.
À luz da legislação eleitoral vigente, preenchidos os demais requisitos exigidos, o re-
gistro de João deve ser deferido, pois João preencheu os requisitos exigidos e poderia 
requerer o registro nas circunstâncias indicadas.
Propaganda Eleitoral
1. (FGV/2022) Inês, pessoa muito popular em seu Estado, decidiu concorrer ao cargo ele-
tivo de Deputada Estadual na eleição que seria realizada no ano seguinte. Por tal razão, 
juntamente com sua equipe, iniciou a elaboração de sua estratégia de campanha.
Após alguns debates, os membros da equipe decidiram:
I. iniciar, imediatamente, os pedidos de voto junto aos eleitores na região X;
II. exaltar as qualidades pessoais de Inês na região Y, onde tinha pouca penetração; e
III. participar de seminários e congressos de natureza intrapartidária para a discussão 
de políticas públicas.
À luz da sistemática legal vigente, é correto afirmar que apenas as decisões II e III 
são lícitas.
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2. (FGV/2022) Nas eleições municipais de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral liberou 
cautelarmente, por maioria, a realização de live com artista musical, a fim de arreca-
dar recursos para campanha de candidato a prefeito, com ressalva (Ação Cautelar n. 
0601600-03).
A esse respeito, é permitida a realização de show virtual com artista musical – a cha-
mada live – a fim de arrecadar recursos para campanha, mas nesse tipo de evento não 
pode haver pedido expresso de votos.
Sistemas Eleitorais
1. (FGV/2022) João, filiado ao Partido Político Alfa, foi candidato ao cargo eletivo de Depu-
tado Federal. No curso do processo eleitoral, o Ministério Público ajuizou a ação cabível 
em face de João em razão de provas cabais de que teria agido com abuso do poder 
econômico. A demanda foi julgada procedente após o término do processo eletivo, com 
a consequente cassação do mandato eletivo em razão do reconhecimento do referido 
abuso e correlata inelegibilidade de João. O acórdão transitou em julgado.
Considerando os contornos do sistema proporcional e a forma como é interpretado na 
realidade brasileira, é correto afirmar que os votos atribuídos a João são nulos para 
todos os efeitos, o que exige a retotalização da votação proporcional.
2. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados 
pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se 
igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
3. Determina-se para cada partido o quociente partidário dividindo-se pelo quociente elei-
toral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda, desprezada a fração.
4. Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido que tenham obtido votos 
em número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quan-
tos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um 
tenha recebido.
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5. Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e em razão da 
exigência de votação nominal mínima a que se refere o art. 108 serão distribuídos de 
acordo com as seguintes regras:
I – dividir-se-á o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de lu-
gares por ele obtido mais 1 (um), cabendo ao partido que apresentar a maior média um 
dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que atenda à exigência de votação 
nominal mínima;
II – repetir-se-á a operação para cada um dos lugares a preencher;
III – quando não houver mais partidos com candidatos que atendam às duas exigências 
do inciso I deste caput, as cadeiras serão distribuídasaos partidos que apresentarem 
as maiores médias.
6. O preenchimento dos lugares com que cada partido for contemplado far-se-á segundo 
a ordem de votação recebida por seus candidatos (lista aberta).
7. Poderão concorrer à distribuição dos lugares todos os partidos que participaram do 
pleito, desde que tenham obtido pelo menos 80% (oitenta por cento) do quociente elei-
toral, e os candidatos que tenham obtido votos em número igual ou superior a 20% 
(vinte por cento) desse quociente.
8. Se nenhum partido alcançar o quociente eleitoral, considerar-se-ão eleitos, até serem 
preenchidos todos os lugares, os candidatos mais votados.
9. No sistema proporcional utilizado pela legislação brasileira, a obtenção do quociente 
partidário decorre da divisão do número de votos válidos obtidos por cada partido polí-
tico ou coligação pelo quociente eleitoral (QE), sendo o resultado o quociente parti-
dário (QP).
A operação que resulta no quociente partidário indica, em princípio, as cadeiras do par-
tido, considerando-se eleitos os candidatos que, alcançados pelo QP, tenham obtido vo-
tos em número igual ou superior a 10% do QE, sem prejuízo da distribuição dos restos.
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10. O Promotor Eleitoral com atribuição requereu a abertura de Investigação Judicial Eleito-
ral (IJE) em face de Maria, candidata ao cargo de Prefeito Municipal, por ter sido bene-
ficiada pelo abuso do poder econômico praticado por Pedro, rico industrial.
O Juiz Eleitoral proferiu sentença cinco dias após a eleição em que Maria foi eleita, 
tendo cassado o seu diploma.
Sobre a narrativa anterior, à luz da sistemática estabelecida pela Lei Complementar n. 
64/1990, não apresenta qualquer irregularidade.
Abuso de Poder, Corrupção Eleitoral, Condutas Vedadas, Crimes Eleitorais
1. (FGV/2022) Tício, engenheiro que trabalha junto à iniciativa privada, candidato a pre-
feito do Município X, muito amigo do atual prefeito da referida cidade, soube que em 
breve seria inaugurada praça pública municipal, recentemente construída para o lazer 
da população local. Faltando sessenta e cinco dias para o pleito eleitoral, Tício com-
pareceu à inauguração da obra que foi presenciada por muitos moradores da cidade e 
por jornalistas, que deram ampla divulgação ao evento. Antes da data da diplomação, o 
Ministério Público ajuizou representação por conduta vedada em face de Tício. o ajuiza-
mento da representação por conduta vedada é adequado em razão dos fatos narrados, 
uma vez que é vedado a qualquer candidato o comparecimento em inauguração de 
obra pública, nos três meses que antecedem o pleito eleitoral.
2. São proibidas aos agentes públicos, servidores ou não, as seguintes condutas tenden-
tes a afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos eleitorais:
I – ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis 
ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União, dos Estados, do 
Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, ressalvada a realização de convenção 
partidária;
II – usar materiais ou serviços, custeados pelos Governos ou Casas Legislativas, que ex-
cedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram;
III – ceder servidor público ou empregado da administração direta ou indireta federal, 
estadual ou municipal do Poder Executivo, ou usar de seus serviços, para comitês de 
campanha eleitoral de candidato, partido político ou coligação, durante o horário de ex-
pediente normal, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado;
IV – fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coliga-
ção, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subven-
cionados pelo poder público;
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V – nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir 
ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional 
e, ainda, ex officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do 
pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade 
de pleno direito, ressalvados:
a. a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de 
funções de confiança;
b. a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou 
Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;
c. a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início 
daquele prazo;
d. a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável 
de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do 
Poder Executivo;
e. a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes peni-
tenciários;
VI – nos três meses que antecedem o pleito:
a. realizar transferência voluntária de recursos da União aos Estados e Municípios, e 
dos Estados aos Municípios, sob pena de nulidade de pleno direito, ressalvados os 
recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra 
ou serviço em andamento e com cronograma prefixado, e os destinados a atender 
situações de emergência e de calamidade pública;
b. com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no 
mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e 
campanhas dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respecti-
vas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessi-
dade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;
c. fazer pronunciamento em cadeia de rádio e televisão, fora do horário eleitoral gra-
tuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, rele-
vante e característica das funções de governo;
VII – empenhar, no primeiro semestre do ano de eleição, despesas com publicidade 
dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades 
da administração indireta, que excedam a 6 (seis) vezes a média mensal dos valores 
empenhados e não cancelados nos 3 (três) últimos anos que antecedem o pleito;
VIII – fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públi-
cos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da elei-
ção, a partir do início do prazo estabelecido no art. 7º desta Lei e até a posse dos eleitos.
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3. Não constitui exemplo de conduta vedada pela legislação eleitoral, por desnaturar a 
isonomia das eleições, o ato de determinado prefeito nomear apadrinhado político para 
o cargo em comissão de diretor de escola no período compreendido entre os quatro 
meses que antecedem a realização do pleito e a posse do novo prefeito eleito.
4. Não constitui exemplo de conduta vedada pela legislação eleitoral, por desnaturar a iso-
nomia das eleições, o ato de a câmara municipal liberar, nos três meses que antecedem 
o pleito, emenda parlamentar a prefeito do mesmo partido do autor da emenda.
5. (FGV/2022) Campanha eleitoral designa o conjunto de atos e procedimentos adota-
dos pelos candidatos e agremiações políticas para conquistar o voto do eleitor a fim 
de vencer a disputa eleitoral. A captação dos votos, objetivo principal das campanhas 
eleitorais, deve obedecer a diretrizes ético-jurídicas para que o processo eleitoral se 
desenvolva num clima de tolerância democrática. Entretanto, no Brasil, é recorrente a 
captação ilícita de sufrágio, especialmente nas camadas mais carentes da população. 
Sobre o tema, é correto afirmar que o oferecimento de bem ou vantagem pessoal ou de 
qualquer natureza, inclusive emprego ou função pública,pelo candidato, com o fim de 
obter o voto, constitui captação ilícita de sufrágio.
6. (FGV/2022) Campanha eleitoral designa o conjunto de atos e procedimentos adota-
dos pelos candidatos e agremiações políticas para conquistar o voto do eleitor a fim 
de vencer a disputa eleitoral. A captação dos votos, objetivo principal das campanhas 
eleitorais, deve obedecer a diretrizes ético-jurídicas para que o processo eleitoral se 
desenvolva num clima de tolerância democrática. Entretanto, no Brasil, é recorrente a 
captação ilícita de sufrágio, especialmente nas camadas mais carentes da população. 
Sobre o tema, é correto afirmar que, para caracterização de captação ilícita de sufrágio, 
é desnecessário o pedido explícito de votos, bastando a evidência do dolo, consistente 
no especial fim de agir.
7. (FGV/2022) Campanha eleitoral designa o conjunto de atos e procedimentos adota-
dos pelos candidatos e agremiações políticas para conquistar o voto do eleitor a fim 
de vencer a disputa eleitoral. A captação dos votos, objetivo principal das campanhas 
eleitorais, deve obedecer a diretrizes ético-jurídicas para que o processo eleitoral se 
desenvolva num clima de tolerância democrática. Entretanto, no Brasil, é recorrente a 
captação ilícita de sufrágio, especialmente nas camadas mais carentes da população. 
Sobre o tema, é correto afirmar que, embora genericamente chamadas de Ações de 
Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), a ação de investigação judicial eleitoral por abuso 
de poder, a ação de captação ilícita de sufrágio e a ação de conduta vedada seguem o 
mesmo rito, qual seja, aquele inscrito no art. 22 da Lei Complementar n. 64/1990.
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8. (FGV/2022) Campanha eleitoral designa o conjunto de atos e procedimentos adota-
dos pelos candidatos e agremiações políticas para conquistar o voto do eleitor a fim 
de vencer a disputa eleitoral. A captação dos votos, objetivo principal das campanhas 
eleitorais, deve obedecer a diretrizes ético-jurídicas para que o processo eleitoral se 
desenvolva num clima de tolerância democrática. Entretanto, no Brasil, é recorrente a 
captação ilícita de sufrágio, especialmente nas camadas mais carentes da população. 
Sobre o tema, é correto afirmar que a distribuição de sopas e remédios em centros 
assistenciais ou comitês de campanha, por seu caráter humanitário, pode caracterizar 
a captação ilícita de sufrágio.
9. (FGV/2022) João, filiado ao Partido Político Alfa, foi candidato ao cargo eletivo de Depu-
tado Federal. No curso do processo eleitoral, o Ministério Público ajuizou a ação cabível 
em face de João em razão de provas cabais de que teria agido com abuso do poder 
econômico. A demanda foi julgada procedente após o término do processo eletivo, com 
a consequente cassação do mandato eletivo em razão do reconhecimento do referido 
abuso e correlata inelegibilidade de João. O acórdão transitou em julgado.
Considerando os contornos do sistema proporcional e a forma como é interpretado na 
realidade brasileira, é correto afirmar que os votos atribuídos a João são nulos para 
todos os efeitos, o que exige a retotalização da votação proporcional.
10. (FGV/2022) Pedro foi flagrado oferecendo serviços médicos gratuitos a Antônio, poucos 
dias antes da eleição municipal, ocasião em que disse: “se João for eleito Prefeito, 
esses serviços continuarão por muito tempo”, evidenciando o fim de obter o seu voto. 
Heleno, que também concorria ao cargo de Prefeito Municipal, questionou o seu advo-
gado sobre a possibilidade de ser ajuizada representação por captação ilícita de sufrá-
gio em face de João.
Foi corretamente respondido a Heleno que a representação não pode ser ajuizada em 
face de João, pois não há prova inequívoca de sua anuência com a conduta de Pedro.
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11. (FGV/2022) O Governador do Estado Alfa, três meses antes da eleição na qual con-
correria visando à sua recondução a esse prestigioso cargo eletivo, exonerou duzentos 
servidores ocupantes de cargos de “assessor”. A Lei estadual que criou estes cargos, 
embora tenha mencionado que seriam cargos em comissão, foi expressa no sentido de 
que poderiam ser usados para suprir a vacância dos cargos de provimento efetivo, de 
modo a assegurar a continuidade do serviço. Era o que se verificava em relação aos 
duzentos servidores exonerados.
À luz da sistemática constitucional e legal, considerando ainda que a referida lei es-
tadual jamais foi submetida ao controle concentrado de constitucionalidade, é correto 
afirmar que a conduta do Governador do Estado é ilícita, pois os cargos em comissão 
a que se refere a Lei estadual não se destinam ao exercício das atribuições de direção, 
chefia ou assessoramento, logo, era vedada a exoneração dos ocupantes.
12. (FGV/2022) Para a condenação por captação ilícita de sufrágio, basta que haja o ofere-
cimento, promessa ou doação de bem ou vantagem em troca do voto do eleitor, com a 
participação ou anuência do candidato, não se exigindo a demonstração da potenciali-
dade lesiva da conduta ou da significância ou valor da benesse oferecida.
13. (FGV/2022) Para a caracterização de captação ilícita de sufrágio, é desnecessário o 
pedido explícito de votos, bastando a anuência do candidato e a evidência do especial 
fim de agir.
14. (FGV/2022) Somente o candidato tem legitimidade para responder pela captação ilícita 
de sufrágio prevista no art. 41-A da Lei n. 9.504/1997.
15. (FGV/2022) João, candidato a prefeito no Município Beta, cria uma campanha de dis-
tribuição gratuita de combustível e pagamento de contas de luz e água aos eleitores 
inscritos nos programas assistenciais de auxílio à pobreza.
Pedro, dono de posto de gasolina, simpatizante de Carlos, decide auxiliá-lo e, com sua 
anuência, passa a oferecer desconto de 10% no preço de combustível a qualquer pes-
soa que se disponha a colar um adesivo do candidato no vidro do carro.
Considerando o caso fictício exposto, é correto afirmar que a ação de investigação 
judicial eleitoral é adequada para apuração de abuso de poder econômico e captação 
ilícita de sufrágio.
16. (FGV/2022) Poderá haver litispendência, em determinados casos, entre a Ação de Impug-
nação de Mandato Eletivo (AIME) e a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE).
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17. (FGV/2022) Crimes eleitorais podem ser definidos como ilícitos penais que maculam o 
processo democrático de alternância no poder, a liberdade do voto secreto e a própria 
cidadania. Condutas vedadas constituem ilícitos civil-eleitorais que se caracterizam por 
situações que podem denotar o uso abusivo de poder político ou de autoridade com 
finalidade eleitoral.
Com base no exposto, é correto afirmar que as condutas vedadas têm como destinatá-
rios agentes públicos e se submetem aos princípios da tipicidade e da legalidade estrita.
18. (FGV/2022) As ações eleitorais têm por objetivo assegurar que o mandato eletivo seja 
exercido por quem efetivamente esteja legitimado e, por isso, cada fase do processo 
eletivo conta com mecanismos de atuação judicial. Sobre o tema, é correto afirmar que 
a Ação de Impugnação de Registro de Candidatura objetiva impedir que o registro seja 
deferido por ausência de condição de elegibilidade, por incidência de uma ou mais 
causa de inelegibilidade ou por falta de cumprimento de formalidade legal. A inelegibili-
dade superveniente ao registro da candidatura pode ser apreciada através de Recurso 
contra a Expedição de Diploma.
19. (FGV/2021) João requereu o registro de sua candidatura, perante a Justiça Eleitoral, 
para concorrer a cargo eletivo no âmbito da União. Maria ingressou com ação de impug-
nação ao registro, sob o argumento de que João estaria com a sua cidadaniapassiva 
restringida, por estar cumprindo pena restritiva de direitos, em substituição à pena priva-
tiva de liberdade, aplicada, pela Justiça Estadual, em processo penal no qual fora con-
denado com sentença transitada em julgado. A tese de Maria deve ser acolhida, pois a 
condenação penal, ainda que aplicada pena restritiva de direitos nos termos descritos, 
configura óbice, enquanto produzir efeitos, a que João concorra a um cargo eletivo.
20. (FGV/2021) Mauro foi eleito e diplomado deputado estadual. No dia da diplomação, o 
Partido Político Alfa, cujos candidatos a deputado estadual não foram eleitos, descobriu 
que Mauro tinha apenas 19 anos de idade, o que não fora suscitado por ninguém, em 
nenhum momento do processo eleitoral.
O Partido Político Alfa solicitou que seu advogado se pronunciasse sobre a medida a 
ser adotada e se ela teria, como efeito imediato, a extinção do mandato eletivo atribuí-
do a Mauro.
Afigura-se correta a afirmação de que poderia ser manejado o recurso contra a expedi-
ção de diploma.
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21. (FGV/2018) Marcos é candidato a vereador no Município Alfa. Ao fim de um comício, 
Pedro, na presença de Marcos, ofereceu cestas básicas aos eleitores João e Maria, os 
quais prontamente aceitaram a oferta e anuíram com o pedido de voto em Marcos, o 
qual permaneceu presente e em silêncio durante todo o tempo.
Em razão do ocorrido, o Partido Político JHT, que tinha candidatos registrados para 
concorrer ao cargo de vereador, ajuizou representação, por captação ilícita de votos, 
em face de Pedro, Marcos, João e Maria.
Em momento posterior, ocorreu a eleição e Marcos foi eleito.
À luz da narrativa acima, somente Marcos teria legitimidade para figurar no polo passi-
vo, devendo o processo ser julgado mesmo após a eleição.
22. (FGV/2018) O Ministério Público Eleitoral ajuizou, quinze dias após a diplomação, ação 
de impugnação de mandato eletivo, perante o Juiz Eleitoral, em face de Pedro e Maria, 
candidatos que foram reeleitos para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, por terem 
direcionado vultosos recursos públicos a programas sociais, sem amparo orçamentário, 
com o objetivo de criar uma imagem favorável junto ao eleitorado. Com isso, compro-
meteram a igualdade entre os concorrentes ao pleito.
A tramitação processual foi lenta e, com o término do segundo mandato de Pedro e 
Maria, para o qual tinham sido reeleitos, o processo foi extinto sem resolução de mérito.
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que a ação foi tempestivamente 
ajuizada e poderia ter alcançado atos que também configuram abuso do poder político, 
sendo incorreta, ademais, a sua extinção com o término do mandato.
23. (FGV/2018) João, homem muito rico, no primeiro trimestre do ano em que seria reali-
zada a eleição em que viria a ser candidato ao cargo de Prefeito Municipal, procurou o 
eleitor Antônio e lhe entregou uma cesta básica sob o compromisso, deste último, de 
que nele votaria na eleição vindoura.
À luz da sistemática estabelecida na ordem jurídica, é correto afirmar que a conduta de 
João configura crime de corrupção eleitoral.
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24. (FGV/2018) O Promotor Eleitoral com atribuição ajuizou ação de impugnação de man-
dato eletivo em face de Maria e Josefa, eleitas, respectivamente, Prefeita e Vice-Pre-
feita do Município Alfa. A petição inicial foi instruída com provas de que Maria, candidata 
à reeleição, agira com abuso do poder político, o que era simplesmente ignorado por 
Josefa. Ao fim da relação processual, o referido abuso do poder político foi comprovado, 
sendo decretada a perda dos diplomas de Maria e Josefa, bem como declarada a ine-
legibilidade de ambas. Considerando a sistemática estabelecida pela ordem jurídica, é 
correto afirmar que Josefa poderia perder o diploma, mas não ter sua inelegibilidade 
declarada.
25. (FGV/2018) O Promotor Eleitoral com atribuição ajuizou representação em face de 
João, seu vice e de seu irmão Antônio. João, candidato a Prefeito Municipal, oferecera 
tijolos para que uma eleitora nele votasse no dia da eleição, enquanto Antônio entregara 
os tijolos à eleitora. Sobre o caso, à luz da sistemática estabelecida na legislação de 
regência, Antônio não poderia figurar no polo passivo.
26. (FGV/2018) Nos três meses que antecediam as eleições gerais, nas quais estariam em 
disputa os cargos eletivos dos Poderes Executivo e Legislativo a nível federal e esta-
dual, o Prefeito do Município que sediava a capital do Estado realizou publicidade insti-
tucional de obras e serviços relativos à sua gestão. Como a referida publicidade estava 
gerando, na população, grande simpatia em relação ao partido político do Prefeito 
Municipal e, por via reflexa, ao seu candidato ao cargo de Governador do Estado, um 
partido político de oposição solicitou que seu advogado se posicionasse sobre a licitude 
da referida publicidade. Considerando a sistemática estabelecida na Lei n. 9.504/1997, 
o advogado respondeu corretamente que o Prefeito Municipal não praticou conduta 
vedada aos agentes públicos, nos três meses anteriores ao pleito, pois os cargos muni-
cipais não estavam em disputa na eleição.
27. (FGV/2017) Candidato que oferece vantagem econômica a eleitor para obter seu voto 
está sujeito à cassação de seu registro desde que o fato tenha ocorrido entre o dia do 
registro e a data da eleição.
28. (FGV/2017) Determinado deputado estadual pretende que seus assessores, detentores 
de cargos comissionados em seu gabinete, participem de campanha eleitoral em favor 
de aliado político, candidato a prefeito.
Sobre a questão, é correto afirmar que esses assessores podem participar de atos de 
campanha, desde que fora do horário de expediente.
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29. (FGV/2017) Deputado estadual disputando reeleição descobre que um candidato de 
outro partido vem realizando em sua campanha atos que configuram, em tese, abuso de 
poder econômico. Desejando cassar seu registro ou eventual diploma por esse motivo, 
o deputado em questão poderá ajuizar Ação de Investigação Judicial Eleitoral, desde 
que o faça até a data da diplomação.
30. (FGV/2017) Sabe-se que a publicidade institucional sofre restrições legais no ano em 
que se realizam eleições.
Sobre o tema, é correto afirmar que as restrições à realização de publicidade institucio-
nal em ano eleitoral vinculam apenas os agentes públicos das esferas administrativas 
cujos cargos estão em disputa.
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