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Planejamento Sucessório Patrimonial
direito civil (Centro Universitário da Grande Dourados)
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Planejamento Sucessório Patrimonial
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Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com)
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1
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO PATRIMONIAL
RESUMO: O objeto de estudo foi o Planejamento Sucessório Patrimonial, que
envolve a organização antecipada do patrimônio para beneficiar herdeiros,
abrangendo diversas áreas do Direito Civil, e se torna crucial devido à
crescente necessidade de prevenir conflitos familiares e otimizar questões
tributárias, especialmente em face da dinâmica social, reconstrução de famílias
e longevidade populacional, com ênfase na análise da eficácia dessas práticas
e ferramentas, como o Holding Familiar, no cumprimento de direitos
fundamentais relacionados ao patrimônio. Logo, o questionamento que deu
origem à pesquisa é: "Qual é o grau de eficácia da realização em vida de um
planejamento sucessório para a efetivação de direitos fundamentais,
principalmente relacionados ao direito patrimonial?" Em função do exposto, o
objetivo da pesquisa foi analisar a eficácia do planejamento sucessório
patrimonial, por meio de ferramentas específicas, respeitando os limites legais
e a vontade do titular, visando à minimização de conflitos familiares e ajuste
dos gastos tributários, com foco na satisfação de direitos fundamentais,
especialmente os relacionados ao direito patrimonial. Para desenvolver a
pesquisa, foi adotado o método hipotético-dedutivo, analisando as ferramentas
e seu impacto social, econômico e jurídico, com base na legislação brasileira,
Código Civil, doutrinas, artigos científicos e outros trabalhos acadêmicos sobre
o tema. Os resultados obtidos demonstram que a utilização de holdings
familiares oferece vantagens significativas, como a proteção do patrimônio e a
otimização fiscal. Essa abordagem proporciona uma gestão financeira
centralizada e contribui para a continuidade do patrimônio ao longo das
gerações. Conclui-se que o uso de holdings familiares representa uma
estratégia eficaz para a proteção patrimonial e otimização fiscal, contribuindo
para a continuidade do patrimônio familiar.
Palavras-chave: Planejamento Sucessório Patrimonial. Direito Civil. Holding
Familiar. Direitos Fundamentais. Proteção Patrimonial.
ABSTRACT: The object of study was Estate Succession Planning, which
involves the advanced organization of assets to benefit heirs, encompassing
various areas of Civil Law and becomes crucial due to the growing need to
prevent family conflicts and optimize tax matters, especially in the face of social
dynamics, family reconstruction, and population longevity, with an emphasis on
the analysis of the effectiveness of these practices and tools, such as the
Family Holding Company, in fulfilling fundamental rights related to property.
Therefore, the research question that gave rise to the study is: "What is the
degree of effectiveness of carrying out estate succession planning during one's
lifetime for the realization of fundamental rights, especially those related to
property rights?" In light of the above, the research aimed to analyze the
effectiveness of estate succession planning through specific tools, while
respecting legal limits and the owner's will, with the goal of minimizing family
conflicts and adjusting tax expenditures, focusing on the satisfaction of
fundamental rights, especially those related to property rights. To conduct the
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research, a hypothetical-deductive method was adopted, analyzing the tools
and their social, economic, and legal impact, based on Brazilian legislation, the
Civil Code, doctrines, scientific articles, and other academic works on the
subject. The results obtained demonstrate that the use of family holdings offers
significant advantages, such as asset protection and tax optimization. This
approach provides centralized financial management and contributes to the
continuity of assets across generations. It is concluded that the use of family
holdings represents an effective strategy for asset protection and tax
optimization, contributing to the continuity of family assets. 
Keywords: Estate Succession Planning. Civil Law. Family Holding Company.
Fundamental Rights. Asset Protection.
SUMÁRIO
3. HOLDING FAMILIAR: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES........................................2
4. PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO E VANTAGENS DA HOLDING...................................7
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................12
REFERÊNCIAS.......................................................................................................................13
3. HOLDING FAMILIAR: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES
No contexto da análise das contribuições de Oliveira, Albuquerque e
Pereira (2012), Chua, Chrisman e Sharma (1999), bem como Beck (2016),
evidencia-se a relevância da delimitação conceitual das empresas familiares,
especialmente quando se considera a perspectiva de continuidade e sucessão,
com o escopo de compreender as particularidades que as distinguem das
empresas não familiares. A definição precisa do conceito de empresas
familiares é crucial, pois estabelece os parâmetros para sua identificação e
aplicação de normas específicas, o que assume relevância no âmbito do direito
empresarial e sucessório.
Consoante o entendimento desses estudiosos, as empresas familiares
se caracterizam por três dimensões fundamentais. Em primeiro lugar, o
envolvimento da família na gestão do empreendimento é um traço distintivo
dessas organizações, uma vez que os membros da família desempenham um
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papel ativo e central na condução das operações e das decisões estratégicas.
A gestão familiar reflete não apenas a participação direta, mas também o
comprometimento emocional e a continuidade da tradição empresarialao longo
das gerações (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA;
ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012).
Em segundo lugar, o controle das ações representa outra característica
marcante das empresas familiares. A concentração do poder decisório nas
mãos da família ou de um núcleo restrito de acionistas familiares é uma
constante nesse tipo de empresa, o que influencia profundamente a dinâmica
organizacional e a capacidade de manter a identidade familiar (CHUA;
CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA; ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012).
Por fim, a perspectiva de passagem multigeracional é um elemento
crítico que demarca a empresa familiar. Essa projeção de continuidade e
perpetuação da atividade empresarial dentro da família estabelece um
compromisso de longo prazo e diferencia as empresas familiares das não
familiares, que podem ter um horizonte temporal mais limitado (CHUA;
CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA; ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012).
Nesse contexto, a correta delimitação do conceito de empresa familiar é
fundamental para que se possam aplicar as normas e regulamentos
específicos que dizem respeito a esse tipo de empreendimento, seja no âmbito
sucessório, seja no âmbito societário e tributário. Ademais, a definição clara
auxilia na identificação das empresas familiares em contextos como a
concessão de benefícios fiscais, proteção do patrimônio familiar e elaboração
de planos de sucessão, contribuindo para a estabilidade e continuidade desses
negócios ao longo do tempo (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999).
Conforme a perspectiva de Chua, Chrisman e Sharma (1999), a
essência de uma empresa familiar repousa na formulação de uma visão
empresarial liderada por uma coalizão dominante, controlada por uma ou
poucas famílias, com a intenção de perpetuar essa visão ao longo de várias
gerações. Essa visão delineia a empresa familiar como um empreendimento
cujo propósito é sustentável entre as sucessivas gerações da família.
Beck (2016) ressalta que a noção de continuidade, por si só, pode não
ser suficiente para distinguir eficazmente uma empresa familiar de uma
empresa não familiar. Contudo, ele destaca que a continuidade do negócio
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ganha relevância quando se considera a perspectiva de que a empresa deve
perdurar no âmbito da família, sendo esta uma característica definidora da
empresa familiar.
A pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Governança
Corporativa (IBGC) em 2019 revela que uma parcela significativa das
empresas no Brasil, cerca de 72,4%, não possui um plano de sucessão para
cargos diretivos, de gestão e gerência. A ausência de um planejamento
sucessório pode dar origem a conflitos relacionados à propriedade, alegações
de favorecimento e disputas acerca de quem ocupará posições-chave, com
potenciais implicações na direção da empresa. Nesse sentido, a sucessão
emerge como uma possível fonte de desafios e, se não forem adotadas
medidas apropriadas, pode conduzir a empresa familiar ao declínio e, em
última instância, à insolvência (IBGC, 2019).
Diante desse cenário desafiador e considerando um ambiente de
mercado cada vez mais competitivo, a criação da denominada holding familiar,
conforme sugerido por Buhler e Oliveira (2023), surge como uma alternativa
viável para consolidar a gestão e garantir a continuidade das empresas
familiares ao longo das gerações.
Torna-se imperioso destacar que o termo "holding" encontra sua origem
etimológica no verbo inglês "to hold," que denota o ato de controlar ou deter.
Dentro desse contexto, as holdings emergem como entidades societárias que
desempenham um papel de destaque na esfera empresarial, atuando como
titulares de diversos ativos, cuja abrangência abarca, dentre outros, bens
imóveis, bens móveis, participações societárias em outras empresas,
investimentos financeiros e propriedade industrial (BÜHLER; OLIVEIRA, 2023).
As holdings, como conceito fundamental no âmbito do direito
empresarial, assumem um papel estratégico em inúmeras operações
societárias e financeiras, sendo frequentemente empregadas para fins de
gestão patrimonial, organização de grupos empresariais e planejamento
tributário. Através da estruturação de holdings, os empreendedores e
investidores podem consolidar o controle sobre uma série de ativos e
empresas, conferindo-lhes uma base jurídica sólida para otimizar a gestão e
maximizar os benefícios fiscais (BÜHLER; OLIVEIRA, 2023).
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No que tange à classificação das holdings, é relevante observar que
existem diversas modalidades, cada qual adaptada às necessidades e
objetivos específicos de seus detentores. A holding pura, por exemplo,
concentra-se na gestão de participações societárias em outras empresas,
mantendo uma postura predominantemente passiva em relação às atividades
operacionais de suas controladas. Já a holding operacional desempenha um
papel mais ativo na gestão das empresas do grupo, participando diretamente
de suas atividades (ALVES; NINGELISKI, 2019).
Ademais, a holding patrimonial concentra-se na titularidade e
administração de bens e ativos financeiros, buscando a proteção e a gestão do
patrimônio familiar ou empresarial. As holdings de propriedade industrial, por
sua vez, podem deter marcas, patentes e outros ativos intangíveis, permitindo
um eficaz controle e exploração desses direitos (ALVES; NINGELISKI, 2019).
Vale ressaltar que as holdings, apesar de frequentemente associadas a
sociedades por ações, podem ser constituídas sob diversas formas societárias,
incluindo a sociedade de responsabilidade limitada e a empresa individual de
responsabilidade limitada, conforme as necessidades e preferências de seus
titulares.
A concepção da holding, como delineada por Loureiro (2023), abrange
uma sociedade cujo objetivo preponderante é participar de outras sociedades,
com o propósito de exercer o controle sobre as mesmas. Tal controle
manifesta-se na capacidade de influenciar as decisões e as operações das
sociedades participadas, seja por meio de participação acionária majoritária ou
de outros mecanismos de gestão.
No contexto do ordenamento jurídico brasileiro, a legislação que rege as
holdings encontra seu respaldo na Lei nº 6.404/76, comumente referida como a
Lei das Sociedades por Ações. O referido dispositivo legal estabelece, em seu
Artigo 2, que uma companhia pode ter como objeto social a participação em
outras sociedades, mesmo que tal finalidade não esteja expressamente
prevista em seu estatuto. Isso significa que a formação de holdings com a
finalidade de deter participações societárias em outras empresas é permitida
por lei, possibilitando a criação de estruturas societárias específicas para a
gestão e o controle de ativos diversos (SANTOS et al., 2009; ARAUJO;
PUREZA; SILVA, 2015).
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Ademais, a lei mencionada também autoriza a participação em outras
sociedades como meio de realizar o objeto social da companhia, o que
proporciona uma margem adicional para a utilização de holdings em operações
empresariais, permitindo que estas atuem como veículos de gestão e
consolidação de negócios(SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA,
2015).
Além disso, a busca por incentivos fiscais pode ser um dos motivos para
a constituição de holdings, já que a participação em outras sociedades pode
conferir vantagens tributárias, conforme a legislação vigente. Assim, a figura
das holdings, embasada na Lei das Sociedades por Ações, desempenha um
papel crucial no cenário empresarial, permitindo a estruturação de empresas
com o propósito de controlar e gerir participações em outras sociedades de
maneira eficiente e legalmente respaldada. Essa flexibilidade e versatilidade
oferecida pela legislação contribuem para o desenvolvimento de estratégias de
gestão patrimonial, planejamento sucessório, e otimização da estrutura
societária das empresas, com reflexos no ambiente jurídico e empresarial
(SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015).
Cumpre destacar, com relevância inegável, que embora o dispositivo
legal em questão, a Lei nº 6.404/76, não faça menção explícita a essa
possibilidade, a constituição de uma holding pode ter como finalidade a
titularidade e gestão de uma ampla variedade de ativos. Esses ativos podem
abranger bens imóveis, bens móveis, aplicações financeiras, propriedade
intelectual, bem como quotas e ações de outras sociedades,
independentemente de sua forma jurídica. Nesse cenário, emergem as
chamadas holdings patrimoniais, cuja função preponderante reside na
administração de ativos variados com vistas à proteção, gestão e otimização do
patrimônio dos seus titulares, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas (SANTOS
et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015).
A criação de holdings patrimoniais se reveste de particular importância
em um contexto em que a proteção e a gestão de ativos assumem um papel
preponderante na estratégia de indivíduos e empresas. Dentre os ativos
abarcados por essas estruturas, os bens imóveis e móveis figuram como
elementos essenciais da composição do patrimônio, proporcionando não
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apenas um meio de preservação de valor ao longo do tempo, mas também
oportunidades de geração de renda (LOUREIRO, 2023).
As aplicações financeiras, por sua vez, englobam a gestão de recursos
financeiros e a busca por rendimentos e ganhos em diversos instrumentos de
investimento. Ademais, a propriedade intelectual, que abrange direitos autorais,
marcas, patentes e outros ativos intangíveis, pode ser de considerável
importância, especialmente para empresas que baseiam sua atividade em
conhecimento e inovação (LOUREIRO, 2023).
As quotas e ações de outras sociedades, por sua vez, representam um
meio de investimento e controle sobre outras empresas, podendo ser utilizadas
para a consolidação de participações em negócios diversos ou para a
diversificação do portfólio de investimentos (LOUREIRO, 2023).
A criação de holdings patrimoniais, conforme delineado por Mamede e
Mamede (2017), proporciona uma estrutura jurídica sólida que permite a
administração eficiente desses ativos, bem como a proteção contra riscos e a
otimização da gestão patrimonial. Através dessas entidades, os titulares podem
organizar seu patrimônio de forma estratégica, considerando aspectos de
proteção do seu legado, planejamento sucessório e minimização de riscos
fiscais.
Conquanto a Lei das S/A (Lei nº 6.404/76) não especifique um tipo
societário particular para as holdings, Frauzino (2023) enfatiza que as holdings
podem adotar diversas formas societárias, como sociedades por ações,
sociedades de responsabilidade limitada e empresas individuais de
responsabilidade limitada, uma vez que o termo "holding" não se refere a um
tipo societário específico, mas sim à propriedade de quotas que confira poder
de controle sobre uma ou mais empresas.
4. PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO E VANTAGENS DA HOLDING
A proteção patrimonial, como explicada por Kobielski (2016), consiste
em um conjunto de mecanismos legais cujo propósito é evitar ameaças
jurídicas que possam afetar o patrimônio de um indivíduo ou grupo de
indivíduos. Tais ameaças podem abranger riscos de natureza tributária,
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trabalhista, societária, civil e familiar. Em resposta a esses riscos, a estratégia
da holding é frequentemente empregada, dadas as ameaças e custos
substanciais associados à manutenção de um patrimônio significativo em nome
de pessoas físicas, conforme observado por Bergamini (2009).
Nesse contexto, a holding se torna o receptáculo dos ativos patrimoniais,
com a capacidade de determinar a entidade jurídica que detém o controle
sobre esses bens, e frequentemente incluindo termos como
"Empreendimentos," "Participações," ou "Comercial Ltda." na razão social,
conforme preconizado por Bergamini (2009).
A proteção patrimonial, como descrita pela CHC Advocacia (2018), tem
como objetivo primordial proteger legalmente os bens pessoais dos
empresários, sócios ou investidores de uma empresa. Conforme esses
indivíduos obtêm sucesso em suas atividades empresariais, o patrimônio
pessoal tende a crescer. A transferência desse patrimônio para a holding cria
uma barreira que visa garantir que, em caso de insucesso nas atividades
econômicas desenvolvidas, os bens pessoais não sejam utilizados para
satisfazer as obrigações dos credores da pessoa jurídica, conforme elucidado
por Tarbine (2020).
Entretanto, é importante destacar que o uso desse mecanismo legal não
pode ser indevidamente rotulado como "blindagem patrimonial," uma vez que,
como apontado por Tarbine (2020), a holding pode ser desconsiderada em
determinadas situações. Estas incluem: a) se já existiam credores do detentor
do patrimônio antes da constituição da holding, o que pode ser caracterizado
como fraude contra credores; b) se houver uma execução em curso contra o
proprietário dos bens, o que pode configurar fraude à execução; c) se a holding
for utilizada para garantir os lucros de atividades ilícitas.
A sucessão dentro de uma organização ocorre quando o sócio
majoritário, seja por motivo de falecimento, doença ou outras limitações, é
impedido de continuar suas funções, o que torna necessária a designação de
um novo gestor para o cargo, conforme discutido por Matos et al. (2018).
No caso do falecimento do sócio fundador, além das questões
emocionais envolvidas, é comum que disputas por poder e herança surjam.
Esses conflitos podem prejudicar o andamento da empresa, uma vez que
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atrasam o processo sucessório e a definição dos novos gestores, como
apontado por Manganelli (2017).
Rios e Petrin (2014) destacam que o testamento é uma opção utilizada
para evitar disputas entre herdeiros, mas não resolve completamente a
questão, pois não permite definir a distribuição de funções e quotas na
sociedade. Quando um testamento divide a propriedade da empresa entre dois
ou mais herdeiros, há ainda a possibilidade de conflitos por poder nos
negócios. Além disso, a divisão das quotas ou ações entre herdeiros pode levar
à desintegração do controle que a família mantinha sobre a organização,
conforme observado por Mamede e Mamede (2017).
A constituição de uma holding oferece uma solução para a sucessão
patrimonial, uma vez que os bens familiares passam a pertencer à pessoa
jurídica. A sucessão hereditária ocorredentro da holding por meio de
participações societárias. Os herdeiros, juntamente com seus pais, se tornam
sócios. No entanto, é necessário definir se a distribuição das ações ou quotas
será realizada antes ou após o falecimento do sócio majoritário. Se for antes, a
transferência é realizada por meio de doação antecipada, caracterizando
adiantamento de legítima. Se for após o falecimento, o testamento é utilizado, e
o controle da holding é mantido nas mãos dos ascendentes, transferindo-se
para os herdeiros após o óbito do sócio principal, com a possibilidade de
recorrer ao usufruto para preservar o controle da administração da holding,
como explicado por Mamede e Mamede (2017).
Além disso, o planejamento sucessório permite que os pais incluam
cláusulas de proteção no contrato social, como cláusulas de
incomunicabilidade, inalienabilidade e impenhorabilidade, a fim de proteger o
patrimônio transferido aos filhos. No entanto, é importante observar que a
cláusula de impenhorabilidade protege apenas as quotas de possíveis
penhoras, não os lucros e dividendos recebidos pelos herdeiros, que podem
ser objeto de penhora, conforme o artigo 1.026 do Código Civil, como
ressaltado por Viscardi (2018).
O planejamento sucessório dispensa a necessidade de inventário no
futuro, reduzindo custos processuais e honorários advocatícios. Os herdeiros
não precisam transferir os bens para seus nomes, uma vez que o patrimônio
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pertence à holding, e eles são titulares das quotas que lhes cabem, como
explicado por Matos et al. (2018).
No que tange a administração, a administração familiar apresenta uma
desvantagem em relação à administração profissional, uma vez que é mais
simples dispensar um gestor profissional que não esteja cumprindo suas
obrigações do que um gestor familiar. A remoção de um administrador da
família geralmente envolve ressentimentos e discussões sobre sua
continuidade na gestão da empresa, com decisões frequentemente permeadas
por sentimentos e preferências familiares, como discutido por Mamede e
Mamede (2017). Esse contexto pode ser compreendido à luz do argumento de
Chrisman et al. (2012), que salienta que as empresas familiares muitas vezes
tomam decisões não apenas com base em objetivos financeiros, mas também
levando em consideração objetivos não financeiros que podem influenciar o
comportamento da organização.
Para solucionar essa questão, a constituição de uma holding familiar
oferece uma vantagem significativa, que é a capacidade de manter o controle
que a família exerce sobre os negócios, ao mesmo tempo em que afasta os
membros da família da gestão direta, garantindo uma administração
profissional. Ao optar por esse modelo de administração, todos os membros da
família se tornam igualmente sócios da holding, sem envolvimento direto nos
cargos de gestão do negócio, como enfatizado por Mamede e Mamede (2017).
Essa abordagem proporciona uma separação clara entre a propriedade
da empresa e sua administração, permitindo que os profissionais qualificados
assumam a gestão operacional, enquanto a família mantém o controle
patrimonial. Dessa forma, as decisões relacionadas à gestão da empresa são
tomadas com base em critérios objetivos e no melhor interesse da organização,
minimizando conflitos e ressentimentos familiares que podem surgir quando
membros da família ocupam posições de liderança na empresa (SANTOS et
al., 2009).
O planejamento tributário é uma ferramenta vital na gestão financeira e
fiscal de empresas e investidores, pois busca minimizar a carga tributária de
acordo com a legislação vigente. No Brasil, onde o sistema tributário é
notoriamente complexo e oneroso, essa estratégia se torna ainda mais
importante. Uma das abordagens eficazes para o planejamento tributário é a
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estruturação de holdings, que são pessoas jurídicas que controlam
participações em outras empresas ou patrimônio (MAMEDE; MAMEDE, 2017).
As holdings oferecem vantagens significativas em termos de redução da
carga tributária, especialmente quando se trata do Imposto de Renda sobre
receitas provenientes da venda e locação de imóveis. Para as holdings, a
alíquota sobre receitas de locação de imóveis é de 11,33%, enquanto as
pessoas físicas enfrentam uma alíquota de 27,5%. Essa disparidade implica
em uma redução tributária notável, tornando a constituição de uma pessoa
jurídica uma escolha atraente para aqueles que recebem rendas substanciais
de aluguéis (FRAUZINO, 2020).
Outro benefício relevante está relacionado à alíquota aplicada sobre o
ganho de capital na alienação de imóveis. Nas holdings patrimoniais, a venda
de um imóvel é tributada a uma alíquota variando entre 5,93% e 6,73%,
enquanto as pessoas físicas enfrentam uma alíquota de 15%. É importante
observar que, para usufruir dessa alíquota reduzida, a atividade de venda de
imóveis deve estar claramente definida no objeto social da holding, e os
imóveis precisam ser registrados como estoque, geralmente quando a intenção
é adquirir propriedades com o propósito de revenda (BÜHLER; OLIVEIRA,
2023).
Além dos benefícios fiscais, a constituição de uma holding oferece
outros ganhos (ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015):
 Proteção patrimonial: A holding pode proteger o patrimônio familiar de
riscos como dívidas, litígios e questões sucessórias.
 Planejamento sucessório: Facilita a transferência do patrimônio para as
próximas gerações, garantindo uma transição suave.
 Gestão financeira centralizada: A holding pode centralizar a gestão
financeira de um grupo de empresas ou investidores, simplificando o
controle financeiro.
No entanto, é fundamental ressaltar que a formação de uma holding
deve ser realizada sob a orientação de um profissional especializado, para
garantir que a estrutura atenda às necessidades e objetivos do contribuinte.
Quando se considera a constituição de holdings, é essencial levar em
conta as implicações fiscais, como o Imposto sobre a Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI) e o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). O
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ITBI é um tributo municipal que incide sobre a transferência onerosa de bens
imóveis, mas a integralização de capital social em pessoa jurídica é isenta,
desde que a atividade preponderante da empresa não seja a compra e venda
de imóveis ou a locação (ALVES; NINGELISKI, 2019).
O ITCMD, por outro lado, é um tributo estadual que recai sobre a
transmissão de bens ou direitos por meio de Causa Mortis ou doação. A
doação de quotas com reserva de usufruto na holding está sujeita ao ITCMD,
que deve ser pago tanto no momento da doação quanto na extinção do
usufruto (BECK, 2016).
Além das questões fiscais, a escolha do regime tributário adequado, seja
Lucro Presumido ou Lucro Real, é crucial para garantir que a holding funcione
de maneira eficaz e atenda aos objetivos estabelecidos. Portanto, a
constituição de holdings como parte de um planejamento tributário bem
executado pode ser uma estratégia inteligente para minimizar a carga tributária,
proteger o patrimônio e otimizar a gestão financeira em um ambiente fiscal
desafiador como o do Brasil (CHUA;CHRISMAN; SHARMA, 1999).
5. CONCLUSÃO
Conclui-se que o planejamento sucessório patrimonial é um tema
intrinsecamente ligado à realização dos direitos fundamentais dos cidadãos,
pois visa garantir a proteção e continuidade do patrimônio familiar, bem como a
preservação do direito à propriedade, um dos princípios basilares de qualquer
sociedade democrática. Nesse contexto, a utilização de uma holding familiar
insurge como uma estratégia jurídica fundamental, abordando tanto os
objetivos quanto os instrumentos e limitações legais desse tipo de
planejamento.
O planejamento sucessório patrimonial, em sua essência, busca a
organização e a preparação para a transferência do patrimônio de uma
geração para a seguinte, minimizando conflitos e otimizando a gestão dos bens
familiares. É uma abordagem que não apenas assegura a continuidade do
negócio familiar, mas também contempla a proteção dos direitos fundamentais
dos herdeiros, como o direito à igualdade e à dignidade, evitando litígios e
garantindo uma transição tranquila.
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Os instrumentos utilizados no planejamento sucessório patrimonial
incluem a criação de uma holding familiar, que é uma pessoa jurídica criada
com o propósito de controlar o patrimônio e as participações acionárias de uma
família. Existem diferentes espécies de holdings, como a holding pura, que foca
na administração do patrimônio, e a holding operacional, que também conduz
atividades comerciais. Além disso, a holding pode ser constituída como uma
sociedade limitada (Ltda.) ou uma sociedade por ações (S/A), cada uma com
suas características específicas.
Uma das principais vantagens da holding familiar é a proteção do
patrimônio. Ela ajuda a separar o patrimônio pessoal dos membros da família
do patrimônio da empresa, reduzindo o risco de perdas financeiras em casos
de litígios pessoais. Além disso, a holding possibilita um planejamento tributário
mais eficiente, com a otimização dos impostos, como o Imposto de Renda e o
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Isso contribui
para a manutenção da riqueza familiar ao longo das gerações.
No entanto, é importante ressaltar que o planejamento sucessório
patrimonial também possui limitações legais. Deve ser conduzido de acordo
com a legislação vigente, de forma transparente e ética. Além disso, é
necessário considerar a situação financeira e familiar específica de cada caso,
para que a estrutura da holding seja apropriada às necessidades e objetivos da
família. 
Portanto, o planejamento sucessório patrimonial é uma ferramenta
jurídica fundamental para a proteção e continuidade do patrimônio familiar,
alinhado com a realização dos direitos fundamentais dos cidadãos. A utilização
de holdings familiares como instrumento desse planejamento oferece uma série
de vantagens, incluindo a proteção do patrimônio e a otimização fiscal, mas é
essencial observar as limitações legais e buscar orientação profissional para
garantir que a estratégia seja eficaz e em conformidade com a legislação
vigente.
REFERÊNCIAS
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set. 2023.
Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com)
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	3. HOLDING FAMILIAR: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES
	4. PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO E VANTAGENS DA HOLDING
	5. CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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