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A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Planejamento Sucessório Patrimonial direito civil (Centro Universitário da Grande Dourados) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Planejamento Sucessório Patrimonial direito civil (Centro Universitário da Grande Dourados) Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-da-grande-dourados/direito-civil/planejamento-sucessorio-patrimonial/75120582?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-da-grande-dourados/direito-civil/5153591?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-universitario-da-grande-dourados/direito-civil/planejamento-sucessorio-patrimonial/75120582?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial https://www.studocu.com/pt-br/course/centro-universitario-da-grande-dourados/direito-civil/5153591?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 1 PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO PATRIMONIAL RESUMO: O objeto de estudo foi o Planejamento Sucessório Patrimonial, que envolve a organização antecipada do patrimônio para beneficiar herdeiros, abrangendo diversas áreas do Direito Civil, e se torna crucial devido à crescente necessidade de prevenir conflitos familiares e otimizar questões tributárias, especialmente em face da dinâmica social, reconstrução de famílias e longevidade populacional, com ênfase na análise da eficácia dessas práticas e ferramentas, como o Holding Familiar, no cumprimento de direitos fundamentais relacionados ao patrimônio. Logo, o questionamento que deu origem à pesquisa é: "Qual é o grau de eficácia da realização em vida de um planejamento sucessório para a efetivação de direitos fundamentais, principalmente relacionados ao direito patrimonial?" Em função do exposto, o objetivo da pesquisa foi analisar a eficácia do planejamento sucessório patrimonial, por meio de ferramentas específicas, respeitando os limites legais e a vontade do titular, visando à minimização de conflitos familiares e ajuste dos gastos tributários, com foco na satisfação de direitos fundamentais, especialmente os relacionados ao direito patrimonial. Para desenvolver a pesquisa, foi adotado o método hipotético-dedutivo, analisando as ferramentas e seu impacto social, econômico e jurídico, com base na legislação brasileira, Código Civil, doutrinas, artigos científicos e outros trabalhos acadêmicos sobre o tema. Os resultados obtidos demonstram que a utilização de holdings familiares oferece vantagens significativas, como a proteção do patrimônio e a otimização fiscal. Essa abordagem proporciona uma gestão financeira centralizada e contribui para a continuidade do patrimônio ao longo das gerações. Conclui-se que o uso de holdings familiares representa uma estratégia eficaz para a proteção patrimonial e otimização fiscal, contribuindo para a continuidade do patrimônio familiar. Palavras-chave: Planejamento Sucessório Patrimonial. Direito Civil. Holding Familiar. Direitos Fundamentais. Proteção Patrimonial. ABSTRACT: The object of study was Estate Succession Planning, which involves the advanced organization of assets to benefit heirs, encompassing various areas of Civil Law and becomes crucial due to the growing need to prevent family conflicts and optimize tax matters, especially in the face of social dynamics, family reconstruction, and population longevity, with an emphasis on the analysis of the effectiveness of these practices and tools, such as the Family Holding Company, in fulfilling fundamental rights related to property. Therefore, the research question that gave rise to the study is: "What is the degree of effectiveness of carrying out estate succession planning during one's lifetime for the realization of fundamental rights, especially those related to property rights?" In light of the above, the research aimed to analyze the effectiveness of estate succession planning through specific tools, while respecting legal limits and the owner's will, with the goal of minimizing family conflicts and adjusting tax expenditures, focusing on the satisfaction of fundamental rights, especially those related to property rights. To conduct the Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 2 research, a hypothetical-deductive method was adopted, analyzing the tools and their social, economic, and legal impact, based on Brazilian legislation, the Civil Code, doctrines, scientific articles, and other academic works on the subject. The results obtained demonstrate that the use of family holdings offers significant advantages, such as asset protection and tax optimization. This approach provides centralized financial management and contributes to the continuity of assets across generations. It is concluded that the use of family holdings represents an effective strategy for asset protection and tax optimization, contributing to the continuity of family assets. Keywords: Estate Succession Planning. Civil Law. Family Holding Company. Fundamental Rights. Asset Protection. SUMÁRIO 3. HOLDING FAMILIAR: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES........................................2 4. PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO E VANTAGENS DA HOLDING...................................7 5. CONCLUSÃO......................................................................................................................12 REFERÊNCIAS.......................................................................................................................13 3. HOLDING FAMILIAR: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES No contexto da análise das contribuições de Oliveira, Albuquerque e Pereira (2012), Chua, Chrisman e Sharma (1999), bem como Beck (2016), evidencia-se a relevância da delimitação conceitual das empresas familiares, especialmente quando se considera a perspectiva de continuidade e sucessão, com o escopo de compreender as particularidades que as distinguem das empresas não familiares. A definição precisa do conceito de empresas familiares é crucial, pois estabelece os parâmetros para sua identificação e aplicação de normas específicas, o que assume relevância no âmbito do direito empresarial e sucessório. Consoante o entendimento desses estudiosos, as empresas familiares se caracterizam por três dimensões fundamentais. Em primeiro lugar, o envolvimento da família na gestão do empreendimento é um traço distintivo dessas organizações, uma vez que os membros da família desempenham um Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 3 papel ativo e central na condução das operações e das decisões estratégicas. A gestão familiar reflete não apenas a participação direta, mas também o comprometimento emocional e a continuidade da tradição empresarialao longo das gerações (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA; ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012). Em segundo lugar, o controle das ações representa outra característica marcante das empresas familiares. A concentração do poder decisório nas mãos da família ou de um núcleo restrito de acionistas familiares é uma constante nesse tipo de empresa, o que influencia profundamente a dinâmica organizacional e a capacidade de manter a identidade familiar (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA; ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012). Por fim, a perspectiva de passagem multigeracional é um elemento crítico que demarca a empresa familiar. Essa projeção de continuidade e perpetuação da atividade empresarial dentro da família estabelece um compromisso de longo prazo e diferencia as empresas familiares das não familiares, que podem ter um horizonte temporal mais limitado (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999; OLIVEIRA; ALBUQUERQUE; PEREIRA, 2012). Nesse contexto, a correta delimitação do conceito de empresa familiar é fundamental para que se possam aplicar as normas e regulamentos específicos que dizem respeito a esse tipo de empreendimento, seja no âmbito sucessório, seja no âmbito societário e tributário. Ademais, a definição clara auxilia na identificação das empresas familiares em contextos como a concessão de benefícios fiscais, proteção do patrimônio familiar e elaboração de planos de sucessão, contribuindo para a estabilidade e continuidade desses negócios ao longo do tempo (CHUA; CHRISMAN; SHARMA, 1999). Conforme a perspectiva de Chua, Chrisman e Sharma (1999), a essência de uma empresa familiar repousa na formulação de uma visão empresarial liderada por uma coalizão dominante, controlada por uma ou poucas famílias, com a intenção de perpetuar essa visão ao longo de várias gerações. Essa visão delineia a empresa familiar como um empreendimento cujo propósito é sustentável entre as sucessivas gerações da família. Beck (2016) ressalta que a noção de continuidade, por si só, pode não ser suficiente para distinguir eficazmente uma empresa familiar de uma empresa não familiar. Contudo, ele destaca que a continuidade do negócio Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 4 ganha relevância quando se considera a perspectiva de que a empresa deve perdurar no âmbito da família, sendo esta uma característica definidora da empresa familiar. A pesquisa conduzida pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em 2019 revela que uma parcela significativa das empresas no Brasil, cerca de 72,4%, não possui um plano de sucessão para cargos diretivos, de gestão e gerência. A ausência de um planejamento sucessório pode dar origem a conflitos relacionados à propriedade, alegações de favorecimento e disputas acerca de quem ocupará posições-chave, com potenciais implicações na direção da empresa. Nesse sentido, a sucessão emerge como uma possível fonte de desafios e, se não forem adotadas medidas apropriadas, pode conduzir a empresa familiar ao declínio e, em última instância, à insolvência (IBGC, 2019). Diante desse cenário desafiador e considerando um ambiente de mercado cada vez mais competitivo, a criação da denominada holding familiar, conforme sugerido por Buhler e Oliveira (2023), surge como uma alternativa viável para consolidar a gestão e garantir a continuidade das empresas familiares ao longo das gerações. Torna-se imperioso destacar que o termo "holding" encontra sua origem etimológica no verbo inglês "to hold," que denota o ato de controlar ou deter. Dentro desse contexto, as holdings emergem como entidades societárias que desempenham um papel de destaque na esfera empresarial, atuando como titulares de diversos ativos, cuja abrangência abarca, dentre outros, bens imóveis, bens móveis, participações societárias em outras empresas, investimentos financeiros e propriedade industrial (BÜHLER; OLIVEIRA, 2023). As holdings, como conceito fundamental no âmbito do direito empresarial, assumem um papel estratégico em inúmeras operações societárias e financeiras, sendo frequentemente empregadas para fins de gestão patrimonial, organização de grupos empresariais e planejamento tributário. Através da estruturação de holdings, os empreendedores e investidores podem consolidar o controle sobre uma série de ativos e empresas, conferindo-lhes uma base jurídica sólida para otimizar a gestão e maximizar os benefícios fiscais (BÜHLER; OLIVEIRA, 2023). Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 5 No que tange à classificação das holdings, é relevante observar que existem diversas modalidades, cada qual adaptada às necessidades e objetivos específicos de seus detentores. A holding pura, por exemplo, concentra-se na gestão de participações societárias em outras empresas, mantendo uma postura predominantemente passiva em relação às atividades operacionais de suas controladas. Já a holding operacional desempenha um papel mais ativo na gestão das empresas do grupo, participando diretamente de suas atividades (ALVES; NINGELISKI, 2019). Ademais, a holding patrimonial concentra-se na titularidade e administração de bens e ativos financeiros, buscando a proteção e a gestão do patrimônio familiar ou empresarial. As holdings de propriedade industrial, por sua vez, podem deter marcas, patentes e outros ativos intangíveis, permitindo um eficaz controle e exploração desses direitos (ALVES; NINGELISKI, 2019). Vale ressaltar que as holdings, apesar de frequentemente associadas a sociedades por ações, podem ser constituídas sob diversas formas societárias, incluindo a sociedade de responsabilidade limitada e a empresa individual de responsabilidade limitada, conforme as necessidades e preferências de seus titulares. A concepção da holding, como delineada por Loureiro (2023), abrange uma sociedade cujo objetivo preponderante é participar de outras sociedades, com o propósito de exercer o controle sobre as mesmas. Tal controle manifesta-se na capacidade de influenciar as decisões e as operações das sociedades participadas, seja por meio de participação acionária majoritária ou de outros mecanismos de gestão. No contexto do ordenamento jurídico brasileiro, a legislação que rege as holdings encontra seu respaldo na Lei nº 6.404/76, comumente referida como a Lei das Sociedades por Ações. O referido dispositivo legal estabelece, em seu Artigo 2, que uma companhia pode ter como objeto social a participação em outras sociedades, mesmo que tal finalidade não esteja expressamente prevista em seu estatuto. Isso significa que a formação de holdings com a finalidade de deter participações societárias em outras empresas é permitida por lei, possibilitando a criação de estruturas societárias específicas para a gestão e o controle de ativos diversos (SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015). Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 6 Ademais, a lei mencionada também autoriza a participação em outras sociedades como meio de realizar o objeto social da companhia, o que proporciona uma margem adicional para a utilização de holdings em operações empresariais, permitindo que estas atuem como veículos de gestão e consolidação de negócios(SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015). Além disso, a busca por incentivos fiscais pode ser um dos motivos para a constituição de holdings, já que a participação em outras sociedades pode conferir vantagens tributárias, conforme a legislação vigente. Assim, a figura das holdings, embasada na Lei das Sociedades por Ações, desempenha um papel crucial no cenário empresarial, permitindo a estruturação de empresas com o propósito de controlar e gerir participações em outras sociedades de maneira eficiente e legalmente respaldada. Essa flexibilidade e versatilidade oferecida pela legislação contribuem para o desenvolvimento de estratégias de gestão patrimonial, planejamento sucessório, e otimização da estrutura societária das empresas, com reflexos no ambiente jurídico e empresarial (SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015). Cumpre destacar, com relevância inegável, que embora o dispositivo legal em questão, a Lei nº 6.404/76, não faça menção explícita a essa possibilidade, a constituição de uma holding pode ter como finalidade a titularidade e gestão de uma ampla variedade de ativos. Esses ativos podem abranger bens imóveis, bens móveis, aplicações financeiras, propriedade intelectual, bem como quotas e ações de outras sociedades, independentemente de sua forma jurídica. Nesse cenário, emergem as chamadas holdings patrimoniais, cuja função preponderante reside na administração de ativos variados com vistas à proteção, gestão e otimização do patrimônio dos seus titulares, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas (SANTOS et al., 2009; ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015). A criação de holdings patrimoniais se reveste de particular importância em um contexto em que a proteção e a gestão de ativos assumem um papel preponderante na estratégia de indivíduos e empresas. Dentre os ativos abarcados por essas estruturas, os bens imóveis e móveis figuram como elementos essenciais da composição do patrimônio, proporcionando não Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 7 apenas um meio de preservação de valor ao longo do tempo, mas também oportunidades de geração de renda (LOUREIRO, 2023). As aplicações financeiras, por sua vez, englobam a gestão de recursos financeiros e a busca por rendimentos e ganhos em diversos instrumentos de investimento. Ademais, a propriedade intelectual, que abrange direitos autorais, marcas, patentes e outros ativos intangíveis, pode ser de considerável importância, especialmente para empresas que baseiam sua atividade em conhecimento e inovação (LOUREIRO, 2023). As quotas e ações de outras sociedades, por sua vez, representam um meio de investimento e controle sobre outras empresas, podendo ser utilizadas para a consolidação de participações em negócios diversos ou para a diversificação do portfólio de investimentos (LOUREIRO, 2023). A criação de holdings patrimoniais, conforme delineado por Mamede e Mamede (2017), proporciona uma estrutura jurídica sólida que permite a administração eficiente desses ativos, bem como a proteção contra riscos e a otimização da gestão patrimonial. Através dessas entidades, os titulares podem organizar seu patrimônio de forma estratégica, considerando aspectos de proteção do seu legado, planejamento sucessório e minimização de riscos fiscais. Conquanto a Lei das S/A (Lei nº 6.404/76) não especifique um tipo societário particular para as holdings, Frauzino (2023) enfatiza que as holdings podem adotar diversas formas societárias, como sociedades por ações, sociedades de responsabilidade limitada e empresas individuais de responsabilidade limitada, uma vez que o termo "holding" não se refere a um tipo societário específico, mas sim à propriedade de quotas que confira poder de controle sobre uma ou mais empresas. 4. PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO E VANTAGENS DA HOLDING A proteção patrimonial, como explicada por Kobielski (2016), consiste em um conjunto de mecanismos legais cujo propósito é evitar ameaças jurídicas que possam afetar o patrimônio de um indivíduo ou grupo de indivíduos. Tais ameaças podem abranger riscos de natureza tributária, Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 8 trabalhista, societária, civil e familiar. Em resposta a esses riscos, a estratégia da holding é frequentemente empregada, dadas as ameaças e custos substanciais associados à manutenção de um patrimônio significativo em nome de pessoas físicas, conforme observado por Bergamini (2009). Nesse contexto, a holding se torna o receptáculo dos ativos patrimoniais, com a capacidade de determinar a entidade jurídica que detém o controle sobre esses bens, e frequentemente incluindo termos como "Empreendimentos," "Participações," ou "Comercial Ltda." na razão social, conforme preconizado por Bergamini (2009). A proteção patrimonial, como descrita pela CHC Advocacia (2018), tem como objetivo primordial proteger legalmente os bens pessoais dos empresários, sócios ou investidores de uma empresa. Conforme esses indivíduos obtêm sucesso em suas atividades empresariais, o patrimônio pessoal tende a crescer. A transferência desse patrimônio para a holding cria uma barreira que visa garantir que, em caso de insucesso nas atividades econômicas desenvolvidas, os bens pessoais não sejam utilizados para satisfazer as obrigações dos credores da pessoa jurídica, conforme elucidado por Tarbine (2020). Entretanto, é importante destacar que o uso desse mecanismo legal não pode ser indevidamente rotulado como "blindagem patrimonial," uma vez que, como apontado por Tarbine (2020), a holding pode ser desconsiderada em determinadas situações. Estas incluem: a) se já existiam credores do detentor do patrimônio antes da constituição da holding, o que pode ser caracterizado como fraude contra credores; b) se houver uma execução em curso contra o proprietário dos bens, o que pode configurar fraude à execução; c) se a holding for utilizada para garantir os lucros de atividades ilícitas. A sucessão dentro de uma organização ocorre quando o sócio majoritário, seja por motivo de falecimento, doença ou outras limitações, é impedido de continuar suas funções, o que torna necessária a designação de um novo gestor para o cargo, conforme discutido por Matos et al. (2018). No caso do falecimento do sócio fundador, além das questões emocionais envolvidas, é comum que disputas por poder e herança surjam. Esses conflitos podem prejudicar o andamento da empresa, uma vez que Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 9 atrasam o processo sucessório e a definição dos novos gestores, como apontado por Manganelli (2017). Rios e Petrin (2014) destacam que o testamento é uma opção utilizada para evitar disputas entre herdeiros, mas não resolve completamente a questão, pois não permite definir a distribuição de funções e quotas na sociedade. Quando um testamento divide a propriedade da empresa entre dois ou mais herdeiros, há ainda a possibilidade de conflitos por poder nos negócios. Além disso, a divisão das quotas ou ações entre herdeiros pode levar à desintegração do controle que a família mantinha sobre a organização, conforme observado por Mamede e Mamede (2017). A constituição de uma holding oferece uma solução para a sucessão patrimonial, uma vez que os bens familiares passam a pertencer à pessoa jurídica. A sucessão hereditária ocorredentro da holding por meio de participações societárias. Os herdeiros, juntamente com seus pais, se tornam sócios. No entanto, é necessário definir se a distribuição das ações ou quotas será realizada antes ou após o falecimento do sócio majoritário. Se for antes, a transferência é realizada por meio de doação antecipada, caracterizando adiantamento de legítima. Se for após o falecimento, o testamento é utilizado, e o controle da holding é mantido nas mãos dos ascendentes, transferindo-se para os herdeiros após o óbito do sócio principal, com a possibilidade de recorrer ao usufruto para preservar o controle da administração da holding, como explicado por Mamede e Mamede (2017). Além disso, o planejamento sucessório permite que os pais incluam cláusulas de proteção no contrato social, como cláusulas de incomunicabilidade, inalienabilidade e impenhorabilidade, a fim de proteger o patrimônio transferido aos filhos. No entanto, é importante observar que a cláusula de impenhorabilidade protege apenas as quotas de possíveis penhoras, não os lucros e dividendos recebidos pelos herdeiros, que podem ser objeto de penhora, conforme o artigo 1.026 do Código Civil, como ressaltado por Viscardi (2018). O planejamento sucessório dispensa a necessidade de inventário no futuro, reduzindo custos processuais e honorários advocatícios. Os herdeiros não precisam transferir os bens para seus nomes, uma vez que o patrimônio Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 10 pertence à holding, e eles são titulares das quotas que lhes cabem, como explicado por Matos et al. (2018). No que tange a administração, a administração familiar apresenta uma desvantagem em relação à administração profissional, uma vez que é mais simples dispensar um gestor profissional que não esteja cumprindo suas obrigações do que um gestor familiar. A remoção de um administrador da família geralmente envolve ressentimentos e discussões sobre sua continuidade na gestão da empresa, com decisões frequentemente permeadas por sentimentos e preferências familiares, como discutido por Mamede e Mamede (2017). Esse contexto pode ser compreendido à luz do argumento de Chrisman et al. (2012), que salienta que as empresas familiares muitas vezes tomam decisões não apenas com base em objetivos financeiros, mas também levando em consideração objetivos não financeiros que podem influenciar o comportamento da organização. Para solucionar essa questão, a constituição de uma holding familiar oferece uma vantagem significativa, que é a capacidade de manter o controle que a família exerce sobre os negócios, ao mesmo tempo em que afasta os membros da família da gestão direta, garantindo uma administração profissional. Ao optar por esse modelo de administração, todos os membros da família se tornam igualmente sócios da holding, sem envolvimento direto nos cargos de gestão do negócio, como enfatizado por Mamede e Mamede (2017). Essa abordagem proporciona uma separação clara entre a propriedade da empresa e sua administração, permitindo que os profissionais qualificados assumam a gestão operacional, enquanto a família mantém o controle patrimonial. Dessa forma, as decisões relacionadas à gestão da empresa são tomadas com base em critérios objetivos e no melhor interesse da organização, minimizando conflitos e ressentimentos familiares que podem surgir quando membros da família ocupam posições de liderança na empresa (SANTOS et al., 2009). O planejamento tributário é uma ferramenta vital na gestão financeira e fiscal de empresas e investidores, pois busca minimizar a carga tributária de acordo com a legislação vigente. No Brasil, onde o sistema tributário é notoriamente complexo e oneroso, essa estratégia se torna ainda mais importante. Uma das abordagens eficazes para o planejamento tributário é a Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 11 estruturação de holdings, que são pessoas jurídicas que controlam participações em outras empresas ou patrimônio (MAMEDE; MAMEDE, 2017). As holdings oferecem vantagens significativas em termos de redução da carga tributária, especialmente quando se trata do Imposto de Renda sobre receitas provenientes da venda e locação de imóveis. Para as holdings, a alíquota sobre receitas de locação de imóveis é de 11,33%, enquanto as pessoas físicas enfrentam uma alíquota de 27,5%. Essa disparidade implica em uma redução tributária notável, tornando a constituição de uma pessoa jurídica uma escolha atraente para aqueles que recebem rendas substanciais de aluguéis (FRAUZINO, 2020). Outro benefício relevante está relacionado à alíquota aplicada sobre o ganho de capital na alienação de imóveis. Nas holdings patrimoniais, a venda de um imóvel é tributada a uma alíquota variando entre 5,93% e 6,73%, enquanto as pessoas físicas enfrentam uma alíquota de 15%. É importante observar que, para usufruir dessa alíquota reduzida, a atividade de venda de imóveis deve estar claramente definida no objeto social da holding, e os imóveis precisam ser registrados como estoque, geralmente quando a intenção é adquirir propriedades com o propósito de revenda (BÜHLER; OLIVEIRA, 2023). Além dos benefícios fiscais, a constituição de uma holding oferece outros ganhos (ARAUJO; PUREZA; SILVA, 2015): Proteção patrimonial: A holding pode proteger o patrimônio familiar de riscos como dívidas, litígios e questões sucessórias. Planejamento sucessório: Facilita a transferência do patrimônio para as próximas gerações, garantindo uma transição suave. Gestão financeira centralizada: A holding pode centralizar a gestão financeira de um grupo de empresas ou investidores, simplificando o controle financeiro. No entanto, é fundamental ressaltar que a formação de uma holding deve ser realizada sob a orientação de um profissional especializado, para garantir que a estrutura atenda às necessidades e objetivos do contribuinte. Quando se considera a constituição de holdings, é essencial levar em conta as implicações fiscais, como o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). O Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 12 ITBI é um tributo municipal que incide sobre a transferência onerosa de bens imóveis, mas a integralização de capital social em pessoa jurídica é isenta, desde que a atividade preponderante da empresa não seja a compra e venda de imóveis ou a locação (ALVES; NINGELISKI, 2019). O ITCMD, por outro lado, é um tributo estadual que recai sobre a transmissão de bens ou direitos por meio de Causa Mortis ou doação. A doação de quotas com reserva de usufruto na holding está sujeita ao ITCMD, que deve ser pago tanto no momento da doação quanto na extinção do usufruto (BECK, 2016). Além das questões fiscais, a escolha do regime tributário adequado, seja Lucro Presumido ou Lucro Real, é crucial para garantir que a holding funcione de maneira eficaz e atenda aos objetivos estabelecidos. Portanto, a constituição de holdings como parte de um planejamento tributário bem executado pode ser uma estratégia inteligente para minimizar a carga tributária, proteger o patrimônio e otimizar a gestão financeira em um ambiente fiscal desafiador como o do Brasil (CHUA;CHRISMAN; SHARMA, 1999). 5. CONCLUSÃO Conclui-se que o planejamento sucessório patrimonial é um tema intrinsecamente ligado à realização dos direitos fundamentais dos cidadãos, pois visa garantir a proteção e continuidade do patrimônio familiar, bem como a preservação do direito à propriedade, um dos princípios basilares de qualquer sociedade democrática. Nesse contexto, a utilização de uma holding familiar insurge como uma estratégia jurídica fundamental, abordando tanto os objetivos quanto os instrumentos e limitações legais desse tipo de planejamento. O planejamento sucessório patrimonial, em sua essência, busca a organização e a preparação para a transferência do patrimônio de uma geração para a seguinte, minimizando conflitos e otimizando a gestão dos bens familiares. É uma abordagem que não apenas assegura a continuidade do negócio familiar, mas também contempla a proteção dos direitos fundamentais dos herdeiros, como o direito à igualdade e à dignidade, evitando litígios e garantindo uma transição tranquila. Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 13 Os instrumentos utilizados no planejamento sucessório patrimonial incluem a criação de uma holding familiar, que é uma pessoa jurídica criada com o propósito de controlar o patrimônio e as participações acionárias de uma família. Existem diferentes espécies de holdings, como a holding pura, que foca na administração do patrimônio, e a holding operacional, que também conduz atividades comerciais. Além disso, a holding pode ser constituída como uma sociedade limitada (Ltda.) ou uma sociedade por ações (S/A), cada uma com suas características específicas. Uma das principais vantagens da holding familiar é a proteção do patrimônio. Ela ajuda a separar o patrimônio pessoal dos membros da família do patrimônio da empresa, reduzindo o risco de perdas financeiras em casos de litígios pessoais. Além disso, a holding possibilita um planejamento tributário mais eficiente, com a otimização dos impostos, como o Imposto de Renda e o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Isso contribui para a manutenção da riqueza familiar ao longo das gerações. No entanto, é importante ressaltar que o planejamento sucessório patrimonial também possui limitações legais. Deve ser conduzido de acordo com a legislação vigente, de forma transparente e ética. Além disso, é necessário considerar a situação financeira e familiar específica de cada caso, para que a estrutura da holding seja apropriada às necessidades e objetivos da família. Portanto, o planejamento sucessório patrimonial é uma ferramenta jurídica fundamental para a proteção e continuidade do patrimônio familiar, alinhado com a realização dos direitos fundamentais dos cidadãos. A utilização de holdings familiares como instrumento desse planejamento oferece uma série de vantagens, incluindo a proteção do patrimônio e a otimização fiscal, mas é essencial observar as limitações legais e buscar orientação profissional para garantir que a estratégia seja eficaz e em conformidade com a legislação vigente. REFERÊNCIAS Baixado por Jeniffer Narcisa de Oliveira (engagro.narcisa@gmail.com) lOMoARcPSD|32215569 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=planejamento-sucessorio-patrimonial 14 ALVES, S. S.; NINGELISKI, A. de O. Holding familiar: uma alternativa programada de sucessão. Academia de Direito, v. 1, p. 234–254, 2019. 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