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FUNDAMENTOS_DE_CONTABILIDADE

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Técnico em Finanças
• Gilberxe Santana Penaforte
• Fundamentos de contabilidade
• Bacharel em Administração em Gestão 
Organizacional 
CONCEITUAÇÃO DE FINANÇAS
Finanças é a arte e a ciência de administrar fundos
(dinheiro).
Isto é, aplicar às tomadas de decisões em negócios:
•princípios econômicos,
•princípios contábeis e
•conceitos do valor do dinheiro no tempo.
Finanças e Contabilidade 
Para os Contadores, as Finanças é uma leitura obrigatória. Em
pequenas empresas em especial, os contadores geralmente são
solicitados tanto a tomar decisões financeiras como cumprir as
obrigações tradicionais da contabilidade. Cada vez mais, como a
complexidade do mundo financeiro continua a crescer, os contadores
precisam conhecer Finanças, para entender as implicações de muitos
dos novos tipos de contratos financeiros, e seu impacto sobre as
demonstrações financeiras. Além disso, a contabilidade de custos e as
finanças empresariais estão intimamente relacionadas, dividindo muito
dos mesmos assuntos e preocupações.
Os analistas financeiros fazem uso intensivo das informações
contábeis: são os seus usuários mais importantes. Conhecer Finanças
ajuda os contadores a reconhecerem os tipos de informações mais
valiosas e, mais genericamente, como as informações contábeis serão
realmente usadas (e manipuladas) na prática.
O Administrador Financeiro
Conforme ilustrado, o diretor financeiro coordena as
atividades de tesouraria e controladoria. A
controladoria lida com contabilidade de custos e
financeira, pagamentos de impostos e sistemas de
informações gerenciais. A tesouraria é responsável pela
administração do caixa e dos créditos da empresa, pelo
planejamento financeiro e pelas despesas de capital. Em
pequenas empresas, a tesouraria e a controladoria
podem ser desempenhadas pela mesma pessoa, e haverá
apenas um departamento.
FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
Custos: custos são medidas monetárias dos sacrifícios
financeiros com os quais uma organização, uma pessoa
ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus
objetivos, ou seja, referem-se aos gastos efetuados com
materiais e insumos na produção do bem, no caso da
indústria, ou a aquisição do produto, no caso do
comércio ou realização dos serviços.
Patrimônio: bens de uma família (bens materiais).
Bens: propriedades (casas, carros e aparelhos elétricos).
Direito: aquilo que é dado pela lei (todo cidadão deve
conhecer seus direitos).
Obrigações: ilustração, se está devendo o banco, tem
que se pagar.
CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser associados diretamente ao
produto ou serviço, como por exemplo, a farinha de
trigo na fabricação do pão no caso da indústria, o
produto que é vendido num supermercado no caso do
comércio ou a mão de obra no caso do serviço.
CUSTOS INDIRETOS
São aqueles que não se vinculam diretamente ao
produto ou ao serviço, mas são necessários na produção,
comercialização ou prestação de serviços, como por
exemplo a embalagem do pão no caso da indústria, a
sacola de supermercado no caso do comércio ou os
materiais de apoio no caso do serviço.
CUSTOS FIXOS
São aqueles cuja variação não é afetada pelo volume
total de produção ou de vendas da empresa. Isso
significa que, não importa se a empresa está vendendo
pouco ou muito, eles permanecem os mesmos.
CUSTOS FIXOS
Os custos fixos tendem a manterem-se constantes, não
importa a variação sofrida pelas receitas da empresa.
Como exemplo, podemos citar:
Aluguel Honorários do contador
Água Seguro da empresa
Energia (utilizada no escritório) Salário dos funcionários
Telefone
ITENS QUE COSTUMAM SER ESQUECIDOS 
NA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS FIXOS:
Depreciação: parcela de custos destinada à proteção do investimento
físico, resultante do envelhecimento e utilização dos bens no
processo produtivo da empresa.
Manutenção: parcela de custos referente à manutenção preventiva
(revisões, troca de óleo).
Seguros: parcela de custos destinada ao pagamento do seguro anual
dos bens.
Mão de obra indireta: no cálculo dos custos fixos deverá ser
somado o valor correspondente à mão de obra indireta, ou seja,
aquele que não atua diretamente na produção, mas na administração
da empresa. Nesse caso, não devem ser esquecidos os
correspondentes encargos sociais, que totalizam alguns benefícios
concedidos aos empregados, devendo ser também contabilizados.
PLANEJAMENTO
Planejar é conhecer com antecedência as nossas
atividades.
O planejamento reduz a ociosidade e melhora a
produtividade. Um bom planejamento facilita os
trabalhos, define responsabilidades, melhora os custos e
deixa o pessoal com maior determinação e/ou o
conhecimento de suas atividades.
CUSTOS VARIÁVEIS
Os custos variáveis são aqueles que variam com a venda de
produtos e, por consequência, com as receitas. Eles
costumam ser representantes pelos seguintes itens:
 mão de obra direta;
 matéria-prima (indústria);
 custo da mercadoria vendida (comércio);
 embalagens;
 tributos (ICMS, ISS, PIS, COFINS)
 fretes;
 propaganda
CUSTOS VARIÁVEIS
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços;
ISS: Imposto sobre serviços de Qualquer Natureza;
PIS: Programa de integração social;
COFINS: Contribuição financeira da seguridade social.
MATÉRIA-PRIMA
É o nome dado a um material que sirva de entrada para
um sistema de produção qualquer.
Exemplo: já na área farmacêutica, as matérias-primas
são materiais animais, vegetais ou minerais com alguma
propriedade farmacológica ou de interesse médico para
prevenção e/ou cura de doenças.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
CONTAS: representam os registros de débitos e
créditos da mesma natureza ou espécie,
identificadas por nomes (títulos) que qualificam
os elementos patrimoniais (bens, direitos,
obrigações, receitas, despesa e custo).
CONTAS PATRIMONIAIS
São as que assumem os valores dos bens, dos direitos e
das obrigações.
Contas de resultados: são as que registram os valores
correspondentes as receitas e as despesas/custos.
DESPESAS
São bens ou serviços consumidos direta ou indiretamente
para obtenção de receitas.
Podem ser divididas em:
a) Despesas administrativas e comerciais: normalmente
não tem ligação com a produção ou a prestação de
serviços.
b) Despesas sobre vendas: na maioria das empresas são
proporcionais ao preço de venda.
c) Despesas financeiras: normalmente não têm ligação
com a produção ou prestação de serviços, mas serão
consideradas no preço.
INVESTIMENTOS
É toda aplicação de recursos financeiros ou não,
direcionados a um empreendimento com o objetivo de
geração de lucros e retorno, em geral a médio e longo
prazos.
Investimentos físicos: compreende os recursos
necessários à compra de bens físicos como máquinas,
equipamentos, instalações, veículos, móveis, utensílios,
equipamentos de informática e obras civis. Diz respeito
ao capital que é preciso investir em alguns recursos que
possibilitarão operar o negócio.
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Compreende o conjunto de recursos necessários para
que o negócio possa operar durante um curto intervalo
de tempo. Esse capital permite que a empresa tenha
estoques de produtos acabados ou de materiais, venda a
prazo, pague os salários dos empregados.
MERCADO CONSUMIDOR
O estudo do mercado consumidor é importante para o
empreendimento, pois abrange as informações
necessárias para identificação dos prováveis
compradores.
Mercado fornecedor: é aquele que fornece à empresa
os equipamentos, máquinas, matéria-prima, mercadorias
e outros materiais necessários ao seu funcionamento.
MERCADO CONCORRENTE
Compõe-se das pessoas ou empresas que oferecem
mercadorias ou serviços iguais ou semelhanças aos que
você pretende oferecer. Esse mercado deve ser analisado
de maneira que sejam identificados: quem são os
concorrentes, quais mercadorias ou serviços oferecem,
quais são as vendas efetuadas pela concorrência, quais
seus pontos fortes e fracos e qual o grau de fidelidade da
clientela em relação à concorrência.
POSTULADO DA ENTIDADE CONTÁBIL
• Focaliza a unidade econômica que controla recursos, aceita
a responsabilidadepor tarefas e conduz a atividade
econômica;
• Segundo Ludícibus: “O postulado da Entidade Contábil, ao
nível de uma entidade individual, considera-a como distinta
da dos sócios que a compõe, devendo ser realizado pela
Contabilidade um esforço para alocar contabilmente o que é
da Entidade e separá-lo do que dos sócios”.
08/04/2019 24www.nilson.pro.br
POSTULADO DA CONTINUIDADE
 Pressupõe que as entidades são consideradas como
empreendimentos em andamento, têm vida indefinida,
adicionam valores e geram novos produtos e serviços
satisfazendo as necessidades dos clientes, dando
continuidade ao negócio;
 Segundo Ludícibus: “A Contabilidade é sempre utilizada e
apresentada como algo útil para a tomada de decisões,
fazendo com o leitor entenda através dos estudos a efetiva
importância dela no contexto administrativo”.
08/04/2019 25www.nilson.pro.br
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E 
TRANSPARÊNCIA EMPRESARIAL
“Contabilidade é uma atividade de serviço. Tem como
função principal fornecer informação quantitativa,
essencialmente financeira, sobre entidades econômicas,
visando auxiliar na tomada de decisões econômicas e na
escolha adequada dentre os cursos da ação alternativos”.
08/04/2019 26
O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
• Para alguns representa a ideia de responsabilidade ou obrigação
legal.
• Para outros é um dever fiduciário, impondo às empresas padrões
mais altos de comportamento que o do cidadão médio.
• Há os que a traduzem como prática social, papel social e função
social.
• Outros a veem associada ao comportamento eticamente
responsável ou a uma contribuição caridosa.
• Há ainda os que acham que seu significado transmitido é ser
responsável por ou socialmente consciente.
• E os que a associam a um simples sinônimo de legitimidade ou a
um antônimo de socialmente irresponsável ou não responsável.
08/04/2019 27
NA OPINIÃO DE VOTAW (1975):
“Responsabilidade social significa algo, mas nem sempre a
mesma coisa para todos. Para alguns, ela representa a ideia
de responsabilidade ou obrigação legal; para outros,
significa um comportamento responsável no sentido ético;
para outros, ainda, o significado transmitido é o de
responsável por, num modo causal. Muitos, simplesmente,
equiparam-na a uma contribuição caridosa; outros tomam-
na pelo sentido de socialmente consciente”.
08/04/2019 28www.nilson.pro.br
CARROLL (1979): A PIRÂMIDE DA RSC
____________
CARROLL, A. B. A Three- Dimensional Conceptual mode of Corporate Performance. Academy of Management Review. (S.L): n. 4. p. 
497-505, 1979.
08/04/2019 29
PETER DRUCKER (1981)
“Chama a atenção para o fato de que é justamente em
função de a empresa ser bem-sucedida no mercado que
cresce a necessidade de atuação socialmente responsável,
visando diminuir os problemas sociais. Assim, a
responsabilidade social é um fator importante para que as
companhias mantenham sua sustentabilidade.
08/04/2019 30
O autor é contrário a qualquer ação empresarial que não
seja voltada aos interesses econômicos da própria
empresa. Afirma que a empresa está sendo socialmente
responsável ao ser lucrativa já que desta forma ela é
capaz de gerar empregos, pagar salários justos que
colaborem para a melhora da vida de seus funcionários e
pagar seus impostos em dia, contribuindo para bem-estar
público, caso contrário, a empresa está lesando seus
acionistas; violando seu objetivo de gerar lucro, ao
disponibilizar recursos da empresa, reduzindo os lucros e
se autotributando.
__________
FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e Liberdade. São Paulo: Nova Cultural, 1985.
FRIEDMAN (1985):
08/04/2019 31
O NOVO CONTEXTO ECONÔMICO E A 
RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA 
A empresa que focar apenas os interesses dos acionistas (shareholders)
revela-se insuficiente no novo contexto econômico que requer uma
gestão balizada pelos interesses e contribuições de um conjunto maior
de partes interessadas (stakeholders).
08/04/2019 32www.nilson.pro.br
Mais de dois terços dos
consumidores preferem
produtos desenvolvidos 
por empresas 
socialmente responsáveis.
Granato E.F.
CONCLUSÃO
08/04/2019 33
Instrumentos necessários para colaborar na 
identificação do nível de responsabilidade social dos 
agentes econômicos, segundo Sá (2001):
“O comportamento funcional da riqueza precisa atender
ao indivíduo, mas igualmente, ao ambiente onde este se
insere. Tal verdade, é que nos leva a raciocinar, na
atualidade, sobre o que a empresa, por exemplo, agrega
ou acrescenta à sociedade e não apenas a si mesma
(evidenciável no Balanço Social), além do que ela oferece
de lealdade e sinceridade aos que dela participam e aos
que nela acreditam.”
08/04/2019 34www.nilson.pro.br
RAMIFICAÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
____________
KROETZ, C. E. S. Balanço social: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000, p. 52-53.
A figura abaixo demonstra que a ciência contábil ramifica-se em uma
gama de especializações: Contabilidade agrícola, Gerencial, Social,
pública, etc., e cada uma delas estuda o patrimônio sob a ótica particular,
conforme desenvolvidas pelas organizações, as políticas adotadas, os
interesses dos usuários, normas governamentais, entre outras.
08/04/2019 35
CONTABILIDADE SOCIAL
Aziendal – designa o caráter de entidade, célula social, pois abrange pessoas, famílias, governo,
empresas e instituições.
Endógeno – interno
Exógeno – externo
08/04/2019 36www.nilson.pro.br
CONTABILIDADE SOCIAL
Conceito: é o registro contábil da atividade produtiva de
um país, ao longo de um dado período de tempo
(normalmente um ano).
Função: orientar a política econômica: estabilidade
(inflação) x crescimento (renda e emprego);
Agregados macroeconômicos básicos: poupança,
investimento, produto interno, salários, tributos,
exportações, importações …
Mesma moeda: permite medir produções de diferentes
bens e serviços.08/04/2019 37
38 38
SUPORTE NA TEORIA CONTÁBIL
 Ao dispor sobre o reconhecimento e a mensuração,
a Teoria da Contabilidade busca orientar para o
correto procedimento em situações práticas
relativas aos elementos patrimoniais, a fim de que
a informação contábil reflita a verdadeira situação
patrimonial e possa embasar a tomada de decisões.
 Nesse sentido, é preciso que as informações sejam
apresentadas adequadamente aos usuários da
Contabilidade.
39 39
CONSIDERAÇÕES
 Como o conjunto das normas brasileiras de contabilidade
aplicadas ao Setor Público representam o arcabouço conceitual
em que deve se basear o registro das transações
governamentais, as ações para sua consolidação é a própria
observância aos fundamentos da doutrina contábil.
 É papel do operador da contabilidade que atua no Setor Público
aplicar os conhecimentos adquiridos em sua formação
profissional, para que as informações por ele geradas sejam
úteis e tempestivas para a tomada de decisão e
instrumentalização dos controles internos, externo e social.
“TODA TEORIA DEVE SER FEITA PARA
PODER SER POSTA EM PRÁTICA, E TODA A
PRÁTICA DEVE OBEDECER A UMA TEORIA.
SÓ OS ESPÍRITOS SUPERFICIAIS DESLIGAM
A TEORIA DA PRÁTICA, NÃO OLHANDO QUE
A TEORIA NÃO É SENÃO UMA TEORIA DA
PRÁTICA, E A PRÁTICA NÃO É SENÃO A
PRÁTICA DE UMA TEORIA”.
Fernando Pessoa, Revista de Comércio e Contabilidade, 1926.
40
O crime de lavagem de dinheiro caracteriza-se
por:
 conjunto de operações comerciais ou
financeiras que buscam a incorporação na
economia de cada país;
 ocorrer de modo transitório ou permanente,
de recursos, bens e valores de origem ilícita;
 desenvolver por meio de um processo
dinâmico que envolve, teoricamente,
três fases independentes: colocação, ocultação
e integração, que, com frequência, ocorrem
simultaneamente.
PREVENÇÃO E COMBATE À LAVAGEM DE
DINHEIRO E AO FINANCIAMENTO DO
TERRORISMO
OS MECANISMOS MAIS UTILIZADOS NO PROCESSO DE 
LAVAGEM DE DINHEIRO ENVOLVEM TRÊS ETAPAS (COM 
FREQUÊNCIA OCORREM SIMULTANEAMENTE)
1. COLOCAÇÃO - a primeira etapa é o da colocação do dinheiro no
sistema econômico. Objetivando ocultar sua origem, o criminoso
procura movimentar o dinheiro em países com regras mais
permissivase que possuem um sistema financeiro mais liberal;
2. OCULTAÇÃO - a segunda etapa do processo consiste em
dificultar o rastreamento CONTÁBIL dos recursos ilícitos.
Objetiva quebrar a cadeia de evidências ante a possibilidade da
realização de investigações sobre a origem do dinheiro;
3. INTEGRAÇÃO - nesta última etapa, os ativos são incorporados
formalmente ao sistema econômico. As organizações criminosas
buscam investir em empreendimentos que facilitem suas
atividades, podendo tais sociedades prestarem serviços entre si.
Formada a cadeia, torna-se cada vez mais fácil legitimar o
dinheiro ilegal.
HISTÓRICO
A origem do termo “lavagem de dinheiro” faz referência
histórica do gângster norte americano Al Capone.
Em 1928, ele comprou uma rede de lavanderias em
Chicago, que servia de fachada para legalizar dinheiro
originário de uma série de atividades ilegais, como
prostituição, extorsão e o comércio de bebidas alcoólicas
no período de lei seca.
(hoje pode ser comparado ao comércio da droga).
A fachada permitia fazer depósitos bancários de notas
de baixo valor (R$), normais para uma lavanderia,
misturadas com aquelas resultantes do comércio ilegal.
Para disfarçar lucros ilícitos sem comprometer 
os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se 
por meio de um processo dinâmico que requer:
1º - o distanciamento dos fundos de sua origem, evitando
uma associação direta deles com o crime;
2º - o disfarce de suas várias movimentações para
dificultar o rastreamento desses recursos;
3º - a disponibilização do dinheiro novamente para os
criminosos depois de ter sido suficientemente
movimentado no ciclo de lavagem passa a ser
considerado “LIMPO”.
SETORES MUITO VISADOS NO PROCESSO 
DE LAVAGEM DE DINHEIRO
Instituições Financeiras - a globalização e a tecnologia facilitam a
circulação rápida de dinheiro entre os países;
Paraísos Fiscais e centros Off-Shore – oferecem oportunidades
vantajosas para a movimentação financeira;
Bolsas de Valores - facilidade na compra e venda de ações;
Cias. Seguradoras – bens de alto valor são adquiridos com dinheiro
ilícito, para em seguida, ser provocado sinistro de perdas ou danos;
Mercado Imobiliário - compra e venda de imóveis como uma prática
frequente;
Jogos e Sorteios - prática muito conhecida para a lavagem de dinheiro.
Aquisição de bilhete sorteado;
Mercado de Jóias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e
antiguidade – facilidade no comércio de alto valor;
Postos de Gasolina - registro de saída do combustível sem nenhuma
venda efetuada.
Como agir ?
O que fazer ?
Conhecer o Cliente a quem vamos prestar serviços !
Qual a imagem que queremos ter ou ser?
A lavagem de dinheiro pode manchar a reputação, a 
confiabilidade dos seus serviços e a credibilidade 
profissional.
A especialização profissional é o caminho aberto para a 
Valorização, não podemos permanecer surdos, mudos e 
cegos. 
	Técnico em Finanças
	CONCEITUAÇÃO DE FINANÇAS
	Finanças e Contabilidade 
	O Administrador Financeiro
	FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE
	Número do slide 6
	CUSTOS DIRETOS
	CUSTOS INDIRETOS
	CUSTOS FIXOS
	CUSTOS FIXOS
	ITENS QUE COSTUMAM SER ESQUECIDOS NA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS FIXOS:
	PLANEJAMENTO
	CUSTOS VARIÁVEIS
	CUSTOS VARIÁVEIS
	MATÉRIA-PRIMA
	CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS
	CONTAS PATRIMONIAIS
	Número do slide 18
	DESPESAS
	INVESTIMENTOS
	INVESTIMENTOS FINANCEIROS
	MERCADO CONSUMIDOR
	MERCADO CONCORRENTE
	POSTULADO DA ENTIDADE CONTÁBIL
	POSTULADO DA CONTINUIDADE
	SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E TRANSPARÊNCIA EMPRESARIAL
	O QUE É RESPONSABILIDADE SOCIAL?
	NA OPINIÃO DE VOTAW (1975):
	CARROLL (1979): A PIRÂMIDE DA RSC
	PETER DRUCKER (1981)
	FRIEDMAN (1985):
	O NOVO CONTEXTO ECONÔMICO E A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA 
	CONCLUSÃO
	Instrumentos necessários para colaborar na identificação do nível de responsabilidade social dos agentes econômicos, segundo Sá (2001):
	RAMIFICAÇÃO DA CIÊNCIA CONTÁBIL
	CONTABILIDADE SOCIAL
	Número do slide 37
	Número do slide 38
	Número do slide 39
	“Toda teoria deve ser feita para poder ser posta em prática, e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria”.
	Número do slide 41
	OS MECANISMOS MAIS UTILIZADOS NO PROCESSO DE LAVAGEM DE DINHEIRO ENVOLVEM TRÊS ETAPAS (COM FREQUÊNCIA OCORREM SIMULTANEAMENTE)
	HISTÓRICO
	Para disfarçar lucros ilícitos sem comprometer os envolvidos, a lavagem de dinheiro realiza-se por meio de um processo dinâmico que requer:
	SETORES MUITO VISADOS NO PROCESSO DE LAVAGEM DE DINHEIRO
	Número do slide 46

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