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11 Comercio Internacional

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Funcionamento de um e-commerce (passo a passo)
Nesta webaula, nosso foco será no funcionamento do e-commerce para empresas que operam com plataforma
virtual, o que acaba simpli�cando e sintetizando de forma prática e objetiva suas operações. 
Comércio eletrônico (e-commerce)
O comércio eletrônico ou e-commerce diz respeito especi�camente às operações de compra, venda ou troca de
produtos, serviços e informações por meios digitais (computadores, smartphones, tablets etc.), pois uma atividade
econômica em que se realizam transações comerciais via rede mundial de computadores cobre uma série de
atividades organizacionais on-line para negociação de produtos e serviços, englobando ainda operações de venda
e promoção, compra e pagamento (TAKAHASHI, 2000; COMBE, 2006; KALAKOTA; ROBINSON, 2002), ou seja, é a
realização de toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico por meio da
aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação que visam a atender os objetivos e metas dos
empresários (ALBERTIN, 2004).
Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio a negócio,
negócio a consumidor e intraorganizacional, considerando uma infraestrutura de informação e comunicação
predominantemente pública, de acesso fácil, livre e de baixo custo (ALBERTIN, 2004).
Segundo Takahashi (2000), o e-commerce pode envolver diversas classes de agentes econômicos, contudo essas
transações recebem diferentes denominações, entre elas: business to business (B2B), business to consumer (B2C),
business to government (B2G), consumer to consumer (C2C), pois, segundo Catalani et al. (2008), o ambiente de
negócios eletrônicos atuais oportuniza algumas aplicações com base na tecnologia de informações virtuais (TI), o
que acaba tornando possível diferentes relações, em diferentes localidades e modalidades de negócios.
Comércio
Internacional
Comércio eletrônico
Você sabia que seu material didático é interativo e
multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o
conteúdo de diversas formas, a qualquer hora e lugar.
Na versão impressa, porém, alguns conteúdos
interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que
atento: sempre que possível, opte pela versão digital.
Bons estudos!
Fonte: elaborada pelo autor.
Para ter informações extras sobre o e-commerce, pesquise mais no capítulo 1 do livro E-commerce:
conceitos, implementação e gestão (STEFANO; ZATTAR, 2016), disponível na Biblioteca Virtual 3.0.
Vantagens e desvantagens do e-commerce
Com o intuito de apresentar como o e-commerce facilita o comércio internacional, explicitaremos algumas
vantagens e desvantagens do comércio eletrônico para os exportadores e consumidores.
Vantagens
As principais vantagens do e-commerce para as empresas estão ligadas à oportunidade de expansão
mercadológica, visto que, mesmo a empresa tendo pouco capital oriundo da utilização do e-commerce, terá
certa facilidade em adquirir mais clientes, fazer novas parcerias e encontrar novos fornecedores, tanto em
território nacional como internacional, condições estas que apenas são proporcionadas pela facilidade de
interação que a internet proporciona. Para os consumidores, as vantagens e facilidades da internet estão
ligadas à conveniência, à velocidade e ao custo, visto que ela possibilita efetuar compras via smartphone ou
computador, tudo sem sair de casa, 24 horas por dia, em qualquer lugar do mundo. 
Desvantagens
O e-commerce também oferece desvantagens para o cliente, pois ele não tem o contato direto com alguém
da empresa que vende o produto, levando, em alguns casos, à fraude e à descon�ança (há insegurança em
passar informações pessoais pela internet, bem como o número e senha do cartão de crédito, ou seja, há um
receio dessas informações caírem em mãos erradas, o que acaba trazendo entraves a esses negócios) (LARA;
SOUZA; OLIVEIRA, 2018). Outra característica negativa do e-commerce é que a experiência do cliente em não
poder ter contato com o produto (não poder prová-lo, tocá-lo, experimentá-lo etc.) acaba diminuindo as
chances da efetivação do negócio (quando as comparamos com as compras presenciais). Ainda como
desvantagem do e-commerce, também cabe ressaltar que existem alguns entraves para a perfeita
aplicabilidade da comercialização on-line, seja em âmbito nacional ou internacional, como: segurança jurídica
(contratos e assinaturas on-line) e problemas de tributação.
Abertura ou fechamento de uma empresa
de e-commerce
De acordo com SEBRAE (2014), para a abrir ou fechar
uma empresa de e-commerce, o processo é bem
semelhante ao de iniciar/�nalizar qualquer outra
atividade comercial presencial (meio-físico), sendo
necessários documentos, CNPJ, alvarás, Contrato Social
entre outros. O e-commerce se trata de um setor
devidamente regulamentado e possui várias regras
para serem seguidas. No Brasil, essas regras atendem
às premissas do Código de Defesa do Consumidor
(CDC), visto que os lojistas virtuais também precisam
responder à Lei nº 7.962, de 2013, especí�ca para o
comércio eletrônico (FORTES, 2003). Fonte: Shutterstock.
A legislação brasileira de e-commerce estabelece que a plataforma virtual de negócios da empresa apresente
mecanismos de segurança das informações ali contidas, além de conter abas ou links que apresentem
informações como: 
Identi�cação completa do fornecedor com endereço físico e eletrônico.
Informações claras e precisas.
Sumário e contrato.
Con�rmação da realização da compra.
Atendimento eletrônico.
Direito de arrependimento: informar e permitir.
Estornos.
Compras Coletivas (quando for o caso).
Políticas e regras internacionais aplicadas ao
e-commerce
No tocante às políticas e regras internacional aplicadas
ao e-commerce, estas ainda não estão mundialmente
conectadas por uma legislação especí�ca ou universal
(até então, inexiste uma legislação internacional para o
e-commerce global). Deste modo, os con�itos de
interesses entre os participantes desse tipo de
transação internacional ensejam uma espécie de
antinomia (contradição) entre as normas de proteção
do consumidor e as regras do comércio internacional
quanto aos aspectos de domicílio, foro e legislação
aplicável. 
Fonte: Shutterstock.
Contudo, é importante observar que alguns países procuraram desenvolver leis especí�cas sobre o comércio
eletrônico, como o Digital Signature Act, do Estado americano de Utah, datado de novembro de 1995. Além
disso, parte das leis do e-commerce segue como padrão norteador uma lei desenvolvida pela UNCITRAL, sigla
da United Nations Commission on Internacional Trade Law, ou Comissão das Nações Unidas de Direito
Comercial Internacional.
Não obstante, para respaldo jurídico do e-commerce, pontua-se o Decreto nº 18.871, de 13 de agosto de 1929,
que promulgou a convenção de direito internacional privado de Havana (Código de Bustamante), que que
in�uenciou a legislação brasileira de maneira que os juízes podem se utilizar dele para basear e fundamentar suas
decisões quanto aos litígios ocorridos entre fornecedores e consumidores de diferentes nações, ou seja, fora dos
casos de submissão expressa ou tácita, e salvo o direito local, em contrário, será juiz competente, para o exercício
de ações pessoais, o do lugar do cumprimento da obrigação, e, na sua falta, do domicílio dos réus ou
subsidiariamente o da sua residência. 
E, �nalizando esta webaula, cabe ressaltar que o Código de Processo Civil Brasileiro (Lei nº 5.869/73) prevê, em seu
art. 88, o exercício da jurisdição brasileira por meio da competência internacional atribuída aos juízes quando
prescreve que o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, esteja domiciliado no Brasil (reputa-se domiciliada no
Brasil a pessoa jurídica estrangeira que aqui tiver agência, �lial ou sucursal), a ação se originar de fato ocorrido ou
de ato praticado no Brasil.

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