Buscar

tireoide

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

: 
Olá meninos, como vão? Hoje vamos falar sobre os hormônios produzidos na tireoide, o controle dessa p
rodução, como é que é feita a produção desses hormônios. Então, a tireoide... ela sintetiza os hormônios 
tiroidianos, os principais são Tetris e T4, e esses hormônios que são sintetizados pela glândula tiroide, el
es têm uma função extremamente relacionada ao metabolismo corporal, como também ao desenvolvime
nto e ao crescimento. que são chamados de folículos tireodianos ou ácidos, e esses folículos são organiz
ados com uma camada de células revestindo um espaço que a gente denomina de coloid. que a gente te
m uma representação onde é possível visualizar bem as células que fazem revestimento dos folículos, ao
 centro o espaço coloide e próximo aos folículos a gente tem diversos vasos sanguíneos. Os folículos sint
etizam e liberam principalmente dois hormônios, que são o T3 e o T4. O T4 a gente denomina de tiroxina
 ou tetraiodotironina e o T3 a gente denomina de triiodotironina. Os hormônios se originam pela ligação d
e dois aminoácidos de tirozina que estão previamente iodados, ou seja, os hormônios tirodeianos são hor
mônios do tipo derivados de aminoácidos. O que difere T3 e T4? Um iodo. Então o T4 tem um iodo a mai
s. do que o T3. Então o T3 tem duas tirozinas, uma com um iodo e outra com dois iodos, e o T4 tem duas
 tirozinas, cada uma com dois iodos. Como é que é produzido então T3 e T4? A gente tem algumas etap
as. Primeiro e essencial, um passo limitante, é a captação de íons de iodo pela tireoide. Esse iodo deve v
ir da nossa alimentação. Em seguida, esses íons devem sofrer oxidação, se transformando em átomos d
e iodo. O iodo precisa ser ligado a uma molécula de proteína, que é uma etapa chamada de organificaçã
o. A proteína se chama tiroglobulina. Os iodos acoplados à proteína, em seguida, precisam ser... a gente 
precisa separar a isiodo tirosinas. Esse complexo sofre endostose e hidrólise e em seguida ocorre a liber
ação dos hormônios. Então o iodo, como eu falei, ele precisa vir da nossa dieta. Então ocorre a absorção
 do iodeto pelo intestino, esse iodeto entra na circulação e a partir da circulação chega então a tireoide. N
em tudo, claro, que a gente ingere vai ser absorvido pela tireoide. tudo que a tireoide absorve vai ser utili
zado para a produção dos hormônios tireodianos. No passado existiam doenças relacionadas à deficiênc
ia dos hormônios tireodianos em consequência da falta de iodo. Os governos ao redor do mundo para mi
nimizar esses efeitos decidiram criar uma legislação que obriga a adição de iodo ao sal de cozinha, então
 toda a população tem acesso ao iodo. Então o primeiro passo é a captação dos íons de iodo, iodeto. a g
ente consegue visualizar em azul, a esquerda, a proteína Nis, é um cotransportador de sódio iodeto, entã
o ela coloca o iodeto para dentro da célula folicular juntamente com o sódio, utilizando-se do gradiente de
 concentração que favorece a entrada de sódio. Então, logo aqui abaixo a gente consegue visualizar a bo
mba de sódio potássio, onde ela tira o sódio e coloca o potássio para dentro da célula, cria então um gra
diente de concentração que favorece a entrada do sódio. o transportador NIST coloca o iodeto para dentr
o das células. Esse transportador ele é um transportador passivo, mas que ele utiliza da energia da bomb
a de sódio e potássio. Então diretamente ele não consome ATP, mas ele faz uso do gradiente de concent
ração criado pela bomba de sódio e potássio. Então alguns autores dizem que esse transporte é um tran
sporte ativo secundário, então do que foi criado pela bomba de sódio de potássio. Esse transportador NI
S... ele então transporta o iodeto para dentro da célula mas ele também tem afinidade por outros anos tá 
então esses outros anos como tiocianato, perclorato eles podem competir com iodeto pro transporte tá e
ntão se eu tenho uma competição eu posso prejudicar o transporte de iodeto. Por outro lado isso é super 
interessante uma vez que eu já mostro para vocês isso pode ser utilizar esse tipo de situação pode ser ut
ilizado tanto para terapia quanto para diagnóstico das situações de as funções de funcionamento da tireó
tipo. O TSH regula a produção de NIS a nível transcricional quanto também o transporte dos componente
s essenciais para a ação da LIS, dos IOs. Então o iodeta é colocado para dentro da célula. então o lado b
asolateral, o lado que vai estar em contato com meio extra celular próximo aos capilares o iodeto sai da c
irculação, entra pelas células foliculares pelo lado basolateral através do transportador niche uma vez ent
ão dentro das células esse iodeto ele sai para o lado apical, para o espaço coloidal, através de uma outra
 proteína chamada pendrina em laranja aí na imagem. Como uma característica interessante e justament
e É por isso que a gente utiliza, que o transportador utiliza o gradiente de concentração do sódio, é que o
 iodeto já está em torno de 20 a 40 vezes mais concentrado dentro das células foliculares. Então seria u
m transporte contra um gradiente de concentração, mas a favor do gradiente de concentração do sódio. 
Então o NIS utiliza o gradiente de concentração do sódio para colocar o cloreto para dentro das setes. En
tão o NIS, como eu falei, ele tem afinidade por outros ânios e esses ânios podem ser utilizados para faze
r a avaliação da atividade tiroidiana. Então, por exemplo, as cintilografias utilizam ânios como pertecnetat
o, e outros isótopos radioativos para avaliar a captação de iodo ou de ânios com afinidade pela NIS, a ca
pacidade da tireoide captar o iodo, o iodeto ou outros ânios. Então a gente tem imagens como essas repr
esentadas aí em cima. Se a tireoide está captando muito, iodeto. Se está captando pouco, iodeto. E dess
a forma é predizer se aquele indivíduo está propenso a um hipertireoidismo ou a um hipotireoidismo. Hip
ertireoidismo, a hiperprodução dos hormônios tireodianos e a deficiência na produção dos hormônios tire
odiantes. É importante a gente ressaltar também que esse transportador transporta os íons diodos, mas 
quando eu tenho uma elevada concentração de diodo na circulação, eu causo um bloqueio temporário. N
ão significa dizer que se eu aumentar muito a concentração de diodo circulante, eu vou tiroidean, tá? Isso
 no indivíduo normal causa um bloqueio temporário, é o que se chama de efeito de Wolfshikoff. Então va
mos lá, o transportador NIS, aqui na parte de baixo da imagem, o transportador NIS colocou o iodeto par
a dentro da célula, siga uma setinha, tá? O iodeto ele foi transportado para o lado apical, foi jogado para 
o espaço coloidal pela pendrina, aí no espaço coloidal ele precisa sofrer oxidação Então o iodê se transfo
rma em iodo, em seguida esse iodo vai ser adicionado a uma molécula de proteína. A proteína se chama
 tirioglobulina, né? Essa tirioglobulina ela sintetizada como qualquer outra proteína. Então eu tenho a min
ha fita molde lá no DNA, vai passar... reticulando o plasmático, empacotamento no complexo de Golgi, va
i ser transportada por vesículas até o espaço coiloidá. A tiroglobulina é construída por 123 resíduos de tir
ozina, sendo que Nem todas essas tirozinas da tiroglobulina, elas recebem o iodo, tá? Em torno de 20% r
ecebem o iodo e somente 5% dessas vão ter o acoplamento das tirozinas iodatas. Mais na frente eu com
ento sobre o que é esse acoplamento. Então olha lá, a tiroglobulina... em azulzinho, né, na imagem lá em
 cima, aquela bolinha redonda, ela recebe a adição do iodo, então sofre iodação formando então uma est
rutura parecida com isso daqui. Algumas Essa tirozina que recebeu um iodo, ela é chamada de mono iod
o tirozina. A que recebeu duas tirozinas é chamada de di iodo tirozina. Então ao longo da tiroglobulina eu
 tenho várias tirozinas, algumas recebem yodo, outras não recebe, algumas recebem apenas uma moléc
ula de yodo, outras recebem duas moléculas de yodo. Então eu tenho a mono yodo tirozina MIT e a di yo
do tirozina DIT. O que acontece depois? Essas monoiodotirozina e diiodotirozina sofre um acoplamento. 
Entãoo que está destacado aí é uma monoiodotirozina e uma diiodotirozina. Então eu acoplei essas dua
s tirozinas iodadas. O que eu tenho então aí? 3 iodos, tá? Então eu tenho uma molécula tri-iodotironina, 
ou T3. Nessa outro exemplo aqui eu tenho duas tirozinas, cada uma com dois iodos, então eu tenho dua
s Então eu tinha somente a molécula de tiroglobulina, ela sofre iodoção. O iodo, né, se liga em uma... um
 só iodo se liga numa tirozina, um MIT, ou dois iodos se ligam em uma tirozina, formando o DIT. Em segu
ida, eu tenho um acoplamento, tá, tiro peroxidase, participa desse acoplamento, formando T3 e T4. Entã
o muito bem, a molécula de tiroglobulina sintetizada com já os acoplamentos de iodo formando o T3, T4 
A tiroperoxidase promove essa ligação do iodo à tiroglobulina, é um processo que a gente chama de org
anificação do iodo, então a gente adiciona uma molécula inorgânica, uma molécula orgânica que é a prot
eína tiroglobulina. A tiroperoxidase, então, realiza sua função formando o T3 e T4. Em seguida, essa tiro
globulina com T3, T4, MIT e DIT sofre em docitose. Dentro das células foliculares sofre a ação dos lisoss
omos, das enzimas lisossomais. Essas enzimas lisossomais vão realizar a hidrólise separando o MIT, se
parando o DIT, separando o T3, separando o T4, separando as tirozinas não iodadas. majoritariamente v
ão ser excretados, vão ser liberados, desculpa, vão ser secretados, vão ser liberados. Boa parte do MIT 
e do DIT vão sofrer reciclagem, vão sofrer a deiodinação retirada do iodo e a reciclagem da tirosina e do i
odina. Eu ainda tenho, sim, secreção de meat e diet, mas em pequena quantidade. Então... Dentro das m
inhas células foliculares eu tenho reservas de hormônio tireodiano associadas à tireoglobulina. Então a tir
eoglobulina fica armazenada dentro das células foliculares nessas vesículas, esperando a ação das enzi
mas lisossomais, sinal de liberação. Então de toda aquela tiroglobulina, em torno de 4 ou 8 moléculas de 
T4 ou T3 são liberadas. Mais T4 do que T3 vai ser liberado. Então aqui a gente olhando a estrutura quími
ca, forma mais simples a tirozina à esquerda superior, com um iodo, eu tenho a mono iodo tirozina, o MIT
, com dois iodos, a di iodo tirozina, o JIT. Quando eu junto, acoplo duas de iodo-tirozinas, eu tenho T4, ta
mbém chamado de tiroxina ou tetraiodotironina. Quando eu acoplo um HMDT com um MIT, eu tenho três
 iodos, então eu tenho um triiodotironina. Entretanto, se eu inverter a ordem, né? acoplar uma DIT com u
ma MIT, eu tenho o que a gente chama de T3-reverso, é uma triodo-tironina-reverso. O T3 é o hormônio 
mais ativo, mais ativo até do que o T4, ele que é a molécula principal ativa, já o T3-reverso é uma molécu
la inativa. Então os meus dentro do espaço coloide né eu tenho várias moléculas de tiroglobulina com o i
odo ligado formando MIT, DIT, T3, T4 e essas tiroglobulinas armazenadas aí no espaço coloide elas fica
m né elas servem como reserva de hormônios tiroidianos, suportam até dois meses de produção de hor
mônios tiroidianos mesmo que eu não tenha a ingestão de diodo na minha dieta. Então por mais que eu t
enha uma alteração na dieta eu consigo manter a produção dos hormônios tiroidianos por um certo perío
do de tempo. Então tenho a liberação de T3 e T4. Então a tiroglobulina entra novamente na célula, só a fr
iação das enzimas lisossomais, onde eu tenho liberação de T4, T3, T3-A, MIT, DIT. Basicamente mitidit T
3 reverse eu libero em baixa quantidade, em baixa concentração dessa forma eu tenho toda uma maquin
aria de reciclagem, tem enzimas que retiram o iodo dessas tirozinas, essas enzimas são chamadas de d
eiodinases, as deiodinases retiram o iodo da tirozina e o T4 e T3 eles vão sair da célula. sendo que o T4 
é liberado maior concentração do que T3. Então em torno de 80% do que é liberado pela tireoide é T4, 4
% T3 e 2% T3 reverso. O restante é mitidite. Então majoritariamente eu tenho liberação de T4. Nos tecid
os eu posso ter a conversão de T4 em T3 ou em T3 reverso. Então os tecidos que vão responder ao álbu
m antiridiano, eles possuem enzimas de iodinadas que vão retirar um iodo do T4, convertendo ele em T3.
 Muito bem, então os hormônios foram liberados pelos folículos tiroidianos. Esses hormônios não são hid
rofílicos, então eles precisam de proteínas carreadoras. Quem são as proteínas carreadoras? A principal.
.. é a globulina transportadora de tiroxina, a TBG, que é responsável por 70% do transporte dos hormônio
s tiroidianos e tem 10 vezes mais afinidade por T4 do que T3. Mas a gente também tem outras proteínas 
transportadoras, como a albumina e a pré-albumina transportadora de tiroxina, ou trans-tiretina. Então 99
,96% do T4 é ligado às proteínas plasmáticas, somente 0,04% circula livre. Já o T3, 99,5%, está ligado à 
proteína plasmática e 0,5% livre, justamente porque eu tenho uma diferença de afinidade da proteína tra
nsportadora pelos hormônios. Além do que, menos T3 é liberado a circulação do que quando comparo co
m o T4. Lembrando que... a fração livre hormonal é a fração ativa, tá? Então só o que vai ser ativo, que v
ai exercer suas funções, é o que está dissociado das proteínas plasmáticas. A parte hormonal que fica as
sociado às proteínas plasmáticas, funciona como hormônio, como reservatório hormonal. Então fração ar
tiva do hormônio é fração que está livre, que não está associado às proteínas plasmáticas. Eu posso ter 
alterações na dosagem hormonal total sem que haja alteração na fração livre? Sim, posso ter alterando a
 fração que está ligada às proteínas. A fração ligada sofre alteração se houver aumento na concentração 
das proteínas plasmáticas, houver uma diminuição das ou drogas que competam com afinidade a ligação
 às proteínas plasmáticas. Os hormônios dirodeanos podem ser metabolizados em vários tecidos, princip
almente no terno de 3 quartos metabolizado no fígado e nos rins. e as enzimas que fazem isso são as de
iodinases. Então há uma distribuição diferente dessas enzimas no corpo, então o fígado rinitireoide, por e
xemplo, possui a D1, o cérebro possui D2, a hipófise, tecido adiposo marrom D2, D3 está localizado no e
ncéfalo, tecido reprodutivo placenta. Então D1. Ela participa tanto da conversão de T4 em T3 quanto eu t
enho a possibilidade de inativação do T4 pela conversão do T4 em T3 em avesso pela teia de náusea tip
o 1. E é isso que ocorre quando eu tenho situações de jejum prolongado, tá? Ou doença de Graves. dura
nte o período de jejum prolongado o que acontece? O corpo tem pouca ingesta calórica então eu tenho q
ue reduzir o metabolismo para reduzir o gasto energético. Como os hormônios tireodianos participam de 
uma aceleração de metabolismo, de um incremento no metabolismo basal, durante o jejum prologado eu 
não preciso, então, das ações dos hormônios tireodianos de forma significativa. E por isso eu induzo uma
 desativação, por exemplo, de T4. da conversão do T4 em T3 reverso. Então reduzo os níveis de T3 e au
mento os níveis de T3 reverso. Conserva as calorias e as proteínas corporais. Como ocorre a secreção d
os hormônios Eu tenho alguns fatores. que levam ao controle da secreção do TRH, que é o hormônio tróf
ico hipofisário secretado pelo hipotálamo, que vai estimular a secreção do TSH. O TSH, por sua vez, ele 
estimula a tireoide a liberar os hormônios tireodianos. Quando eu tenho os hormônios tireodianos, então 
eu tenho um T3 e exerce uma função maior nesse controle de feedback negativo do que o T4, mas pode 
ser feito pelos dois. O que acontece? Eu tenho hormônio, tireodiano, o feedback negativo agorre tanto a 
nível hipotalâmico quanto a nível hipofisário. Então meu hipotálamo secreta aqui à direita vocês podem v
er o hipotálamo secretando TRH. O TRH se liga no receptor dos tirotrofos lá na minha adena hipófise. Es
se TRH ativa a proteína G. associada a fosfilippase C aumenta a secreção de cálcio pro citoplasma e esti
mula a secreção de TSH que estava armazenado e a síntese de novas moléculas de TSH. O TSH por su
a vez cai na circulação. sistêmica e a TSH vai ser reconhecido pelas célulasfoliculares na tireoide. O TS
H estimula vários passos na síntese dos hormônios tireodianos, por exemplo, estimula a síntese de NIS, 
que estimula a organificação, estimula a síntese tireoglobulina, a síntese da tiroperoxidase, a enzima. iod
adas, estimulam a endocitose, a proteólise, a secreção hormonal, o aumento do fluxo sanguíneo na tireoi
de, para que assim que os hormônios forem produzidos, eles caiam mais rapidamente na circulação sistê
mica. Como também, o TSH promove a hipertrofia e a hiperplasia das células da tireoide. Lembrando qu
e eu tenho um mecanismo de autorregulação, então muito iodo vai provocar um efeito inibitório, além do 
que a presença já dos hormônios tiroidianos T4 e T3 exercem um mecanismo de feedback negativo. fator
es que regulam a secreção dos hormônios shirianos quem estimula TSH o aumento das globulinas trans
portadores plasmáticas Então se eu aumento o número de proteínas circulantes que são transportadores
 dos hormônios triodianos, significa que essas proteínas vão se ligar à fração hormonal que estava livre. 
Para que eu não tenha alteração na fração livre, eu aumento a produção um pouquinho. Então eu aumen
to a concentração hormonal total sem alterar a fração livre. contra a tireoide, no caso aqui são anticorpos 
que se ligam aos receptores de TSH, estimulando esses receptores. Então eu estimulo a tireoide como s
e fosse o TSH. Fatores que inibem a tireoide é a deficiência diodo ou o excesso diodo. deficiência das de
iodinasis e ainda alguns ânios que podem imetizar o iodeto, que se utilizam do transportador NIS para en
trar nas células ocupando o transportador e atrapalhando a atividade celular. Como é que agem os horm
ônios tiroidianos? Então os hormônios triodianos são hormônios lipofílicos através da membrana plasmáti
ca, se ligando aos seus receptores que estão intracelulares. Eu tenho maior liberação plasmática de T4 d
o que T3, tá? Só que o T3 é mais ativo que o T4. Aí o que acontece então? Nos tecidos que respondem 
a tireoide, esses tecidos precisam ter a deiodinásio para retirar um iodo do T4 e converter ele em T3, tá? 
Por que é que precisa fazer isso? Porque os meus receptores nucleares também têm maior afinidade pel
o T3 do que pelo T4. Então em torno de 90% dos receptores são ocupados por T3. Uma vez que eu tenh
o a ligação do hormônio ao receptor tiroidiano, né, ao receptor do hormônio tiroidiano, esse complexo se 
conjuga, forma um dímero com um outro receptor que a gente chama de receptor retinóide. Então eu ten
ho a formação desse dímero e o reconhecimento de uma sequência no DNA chamada de sequência de r
esposta a tireoide, então elementos responsivos a tireoide. Uma vez que eu tenho a formação desse dím
ero, a ligação ao denhar ocorre a atração de diversos cofatores que vão controlar a transcrição gênica fa
vorecendo ou bloqueando a transcrição gênica. De modo geral eu tenho aumento na síntese de proteína
s em quase todos os tecidos. Por aumentar a produção, atividade celular, eu tenho aumento de consumo
 de oxigênio e produção de ATP. Como resultado dessas ações, a gente pode dizer que os hormônios tir
eodianos aumentam o metabolismo celular, além do que os hormônios tireodianos aumentam a resposta 
celular a alguns outros hormônios. Além da ação genômica, falando mais especificamente, dos produtos 
finais, A gente tem a maturação e a diferenciação tecidoal, desenvolvimento do sistema nervoso, desenv
olvimento do crescimento longitudinal. Então, por exemplo, se eu tenho deficiência dos hormônios tireodi
anos... como consequência de um hipotireoidismo, aquele indivíduo pode apresentar letargia, sonolência,
 hiporreflexia. Se eu tenho um excesso, aquele indivíduo tem agitação, insônia ou hiperreflexia. Em relaç
ão ao crescimento e maturação... Os hormônios tiroideanos estimulam o crescimento linear e maturação 
das epífises ósseas, acelera a maturação e a atividade de condrócitos, estimula a remodelagem óssea, s
ão importantes também para o desenvolvimento e maturação dos dentes, renovação de peles e anexos. 
Aqui nesse gráfico a gente tem um exemplo da importância dos hormônios tiroideanos para o desenvolvi
mento do sistema nervoso central. linha reta, onde está normal, seria o desenvolvimento que se espera d
e um indivíduo normal, mas se esse indivíduo apresentou uma deficiência do hormônio tiroidiano, ele pod
e até se desenvolver um pouco em estatura, dependendo de qual for a fase da deficiência, mas o desenv
olvimento metal tem um grande comprometimento. é uma doença clássica que tem como como o fator de
sencadeador à deficiência dos hormônios tireodianos é o cretinismo, tá? Então, o cretinismo é uma defici
ência mental causada por um hipotireodismo congento. Esse cretinismo, essa deficiência, esse hipotireo
dismo congento pode ser detectado logo quando a criança nasce através do teste do pezinho. Então, inic
ialmente, logo que a criança nasce, tem um... o desenvolvimento intra-alterino e logo depois que nasce é 
mantido porque alguns hormônios da mãe podem ter passado pro filho, né? Mas com o passar do tempo,
 a criança precisa desenvolver seus próprios hormônios. Se não desenvolver, pode ter consequências no
 crescimento, no estudional e desenvolvimento mental. Ações metabólicas, de maneira geral, os hormôni
os triodianos influenciam no metabolismo basal, elevando esse metabolismo basal, aumentando o consu
mo de oxigênio e, consequentemente, de produção de calor. O metabolismo é aumentado nos dois senti
dos, tanto de síntese, que é o anabolismo, quanto de quebra, que é o catabolismo. Nesse gráfico aqui, a 
gente tem um eixo X a taxa de produção hormonal por dia e no eixo Y a porcentagem de metabolismo. E
ntão, se eu produzo muito hormônio tireodiano, eu aumento a taxa de um metabolismo basal. se eu prod
uzo pouco hormônio de geridiano eu reduzo a taxa de metabolismo basal. Essa tabela aqui mostra o qua
nto alterações nos hormônios tiroidianos interferem no metabolismo do indivíduo. Então, baixos níveis de
 hormônio tiroidiano no hipotiroidismo levam à redução do metabolismo basal e altos níveis de hormônio t
iroidiano do hipertiroidismo aumentam o metabolismo basal. Em relação ao metabolismo de carboidratos,
 no hipotireoidismo a gente reduz a gliconeogênese, então reduz a síntese de novas moléculas de glicos
e. e também reduz a glicogenoides, quebra do glicogênio. Já no hipertireoidismo a gente tem o aumento 
da gliconeogênese e o aumento da glicogenoides. Então vejam, enquanto um diminui o outro aumenta. R
elação ao metabolismo de proteínas, o hipotireodismo reduz a síntese, reduz a proteólise. O hipertireodis
mo aumenta a síntese e aumenta a proteólise. Ó, percebam, estão ocorrendo ciclos fúteis. Eu tô sintetiza
ndo e tô degradando. Estou... reduzindo a síntese, estou reduzindo a quebra, estou sintetizando, estou q
uebrando. Então eu tô gastando energia desnecessariamente lá no hipertireoidismo, tá? Pode ser que, in
dependente do nível dos equilíbrios, eu tenha uma degradação, uma proteólise maior do que a síntese e 
dessa forma eu tenho uma perda de tecido muscular. Não só o metabolismo de carboidratos e proteínas 
são alterados, como também o metabolismo de lipídios. No hipotiroidismo, eu tenho redução da lipogêne
se e redução da lipólise, tenho um aumento dos níveis séricos de colesterol. No hipertiroidismo, eu aume
nto a lipogênese e aumento a lipólise e reduzo os níveis de colesterol. Isso vai, claro, depender da... por 
centagem de alteração dos níveis hormonais na circulação. O hipertiroidismo é só um exemplo de como 
os hormônios tiroidianos têm um efeito permissível sobre outros hormônios. Uma demonstração é que du
rante o hipertiroidismo eu tenho um aumento na expressão de receptores beta. Então são receptores par
a as catecolaminas. Lembra que a gente comentou na aula de adrenal? Receptor alfa, receptor beta, são
 os receptores para adrenalina e noradrenalina. aumentam a expressão de receptores beta, ou seja, eu t
enho mais receptores disponíveis, mais facilmente eu vou ter uma catecolamina se ligando a esse receptor. Além das... alterações de metabolismo, eu tenho alteração da motilidade gastrointestinal, a alteração 
de apetite, a temperatura, se eu tiver muita produção de hormônio xiriodiano eu aumento o... a quebra de
 aumento do metabolismo, aumento da produção de calor, aumento do consumo de oxigênio e produção 
de calor. Por outro lado, o indivíduo pode ter frio se eu diminuir a concentração de hormônios tireodianos,
 uma vez que eu tenho redução de metabolismo basal. Uma característica clássica quando eu tenho alter
ação na função tireodiana mais as direita. O bócio nada mais é do que um aumento na glândula, que pod
e ser tanto em consequência de uma hiperatividade da tireoide, como uma consequência da hipoatividad
e da tireoide. Então, as causas podem ser desde tumores benignos ou malignos, doenças autoimunes co
mo também a carência de diodo na dieta. Então o bótsil ao aumento da tireoide pode estar presente tant
o no hipo como no hipertireoidio. Nessa imagem aqui a gente tem a representação da hipófise e da tireoi
de, mostrando a íntima relação de controle entre o hormônio tireodiano e o TSH. Então, à esquerda, eu t
enho altos níveis de TSH que estimulam a minha tireoide. só que como minha tireoide né tá com um prob
lema ou na captação ou na produção dos hormônios tireodianos eu não tenho a produção do T3 e T4 de
ssa forma eu tenho baixos níveis ou né eu tenho comprometimento da liberação de T3 e T4 Como T3 e T
4 exercem um feedback negativo anípolis por fisário, se eu não tenho T3 e T4, eu não tenho a inibição. N
o caso, não tenho, na verdade seria, eu tenho pouca inibição, tá? Se eu não tenho inibição na síntese de 
TSH, síntese e liberação de TSH, mais TSH vai ser liberado. Mais TSH estimula a tireoide. só que a tireoi
de não tem toda a maquinaria, por exemplo, se tiver uma deficiência de iodeto para produzir os hormônio
s tireodianos. A consequência vai ser o aumento da glândula mais com uma redução da produção de hor
mônios tireodianos. Já a imagem da direita, o que mas eu tenho altos níveis de hormônio tireodiano. Por 
que eu tenho esses altos níveis de hormônio tireodiano com o TSH baixo? Porque o que está dizendo aq
ui na imagem é que eu tenho auto anticorpos, que são esses TSI, que se ligam, reconhecem a receptore
s tireodianos de TSH, produzir o T3 e T4. O T3 e T4 vai ser liberado, vai chegar na hipófise, vai exercer u
m feedback negativo, então pouco TSH vai ser liberado. esse TSH ele não vai, já que eu tenho pouco, el
e não vai ficar estimulando a tireoide só que a tireoide está sendo estimulada não pelo TSH, mas sim por
 alto anticorpos que nada dependem do TSH então eu tenho T3 e T4 elevado mais TSH baixo entendera
m essa diferença aí eu tenho uma situação de hipotireoidismo à esquerda então baixa a produção de hor
mônio tireodiano com o aumento do volume da tireoide e à direita eu tenho um hipertireoidismo com alta 
produção né de hormônio tireodiano também com o aumento do volume da tireoide algumas característic
as do hipertiroidismo e do hipotiroidismo. O hipo é muito mais comum do que o hipertiroidismo. Quando a
 gente fala de hipertiroidismo... O que é a doença mais comum que leva à hipersecrenção dos hormônios
 tiroidianos é a doença de Graves. Em torno de 50% a 80% dos casos de hipertiroidismo são provocados
 pela doença de Graves, que foi quem descobriu, né, é o nome do pesquisador, do médico que descobriu
, que existem imunoglobulinas que estimulam a tireoide, então são esses TSI's. apresentados bem aqui, l
eva um aumento do volume da tireoide, não só isso. Os indivíduos apresentam exorfitalmia, que é esses 
olhos saltados, esbulgalhados. Os indivíduos apresentam agitação, intolerância ao calor, taquicardia, co
m um aumento de metabolismo basal e vão apresentar também perda de peso. porque os indivíduos têm
 exofitomia? Porque esses auto anticorpos, eles já conhecem os receptores de TSH. E eu tenho a produç
ão também de citocinas inflamatórias. Os auto anticorpos, eles reconhecem os músculos extraoculares, g
eram todo um processo inflamatório nesses músculos extraoculares. Tenho a liberação de citocinas, entã
o nesse tecido retro orbital, como vocês podem ver aqui produção de edema. Isso empurra o globo ocula
r para frente e o indivíduo tem então os olhos saltados. O hipotireodismo, as características são contrária
s, né? Eu tenho o hipotireodismo congênito, que é o que a gente já falou que pode levar ao cretinismo, q
ue é a deficiência do desenvolvimento do sistema nervoso central, e eu tenho o hipotireodismo no adulto.
 Falando do hipotireodismo congênito, as causas mais comuns são paradas no desenvolvimento da defei
tos na biosíntese hormonal, resistência hormonal, eu posso produzir o hormônio mas eu não consigo que
 esse hormônio seja ativo, eu posso ter também transferência de anticorpos bloqueadores da mãe para o
 oferto. Como consequência, os indivíduos vão ter nanismo, já que é uma característica congênita, e o ho
rmônio tireodiano participa do crescimento, do desenvolvimento e crescimento longitudinal, os indivíduos 
podem ter baixa estatura, além da deficiência mental. No hipotireodismo do adulto, a causa principal é a t
ireodite de Hashimoto. A Tirodite de Hashimoto é uma doença auto imune, então tem um desenvolviment
o de auto anticorpos que destroem o meu próprio corpo. Tem se estudado bastante sobre essa doença, t
em se levantado diversas hipóteses, como por exemplo, itens da nossa alimentação que não necessaria
mente geram... uma reação alérgica imediata, mas que pode ativar gradativamente e paulatinamente o n
osso sistema imune e levando esse sistema imune a produzir auto anticorpos que vão agir em diferentes 
regiões do nosso corpo, mas preferencialmente na nossa tireoide. Além disso, eu posso ter a disfunção h
ipofísaria ou hipotalâmica. Os indivíduos com hipotireodismo representar cabelo grosso escasso, pele se
ca amarelada, pouca tolerância ao frio, atividade mental lenta, memória deficiente. Então a gente tem a r
epresentação aqui do que seria um oeste hipotalâmico, pofisário, tireoide normal. uma hipofunção da tire
oide e uma hiperfunção da tireoide, tá? Independente do hipotálamo secreto TRH, o TRH age na minha h
ipófise estimulando a secreção de TSH, o TSH estimula a tireoide a produzir T3 e T4. O T3 e T4 exercem
 feedback negativo a nível hipotalâmico e a nível hipofisário. eu vou ter o hipotálamo secretando TRH, o 
TRH estimulando a minha hipófise a secretar o TSH e o TSH estimulando a minha tiroide. Posso não ter 
receptores, né? desenvolvimento adequado de receptores para TSH, dessa forma a minha tireoide não c
onsegue ser responsiva ao TSH já então a minha tireoide não produz T3 e T4, baixos níveis T3 e T4 não 
exercem feedback negativo a nível hipotalântico hipofísario. Aumento a secreção de TRH e aumento a se
creção de TSH para tentar estimular a minha tireoide ao produzir T3 e T4 Por outro lado, o hipertireodism
o primário, eu tenho o TRH estimulando a hipófise, a hipófise secretando TSH e o TSH estimulando a mi
nha tireote. Só que muitas vezes eu não preciso de TSH para estimular a tireoide, eu posso ter alto antic
orpos que estimulam por vias independentes. Então eu hiperproduzo T3 e T4. Esse T3 e T4 produzidos e
m excesso exercem um alto, um significativo, feedback negativo a nível hipotalâmico-hipofisário. Então, r
eduz a produção de TRH, reduz a produção de TSH. Comparativamente algumas características do hipo-
hipertireoidismo. Aumento. O excesso de hormônios tiroidianos, o hipertiroidismo, leva ao aumento do ca
tabolismo de proteínas, diminuição de LDL do plasma, diminuição de colesterol, hiperglicemia, aumento d
a ativação simpática. Se eu aumento a ativação simpática, eu produzo mais receptores, eu posso facilitar
 a ação das catecolaminas, levando a taquicardia, palpitações. e por aumentar o metabolismo basal, leva
m a perda de peso. Deficiência. leva a redução da síntese proteica, aumento de LDL e nucleógeno, aum
ento de colesterol, a hipoglicemia, diminuição da ativação simpática, bradycardia, diminuição da lipólise, 
clicogenólise,diminuição do ritmo intestinal, aumento de peso, então eu tenho uma lentificação no metab
olismo basal, que leva a essa última característica. de hipotiroidismo, aqui no hipotiroidismo eu tenho apt
ósica, então a queda da pálpebra. Reforçando, todas as características clínicas dependem do nível de alt
eração dos hormônios tiroidianos na circulação. Então se forem poucas alterações, claro que o indivíduo 
não vai apresentar todas as características. Então, depende de qual a concentração e por quanto tempo i
sso vai ser mantido, tá? Qualquer dúvida, deixem a perguntinha lá na sala de aula, vou deixar uma caixin
ha de perguntas abertas. Abraços!

Continue navegando