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Erradicação ou manejo de miiases

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Erradicação ou manejo integrado das miíases neotropicais das
Américas?
 Epidemiologicamente falando, teríamos sérias dificuldades em ter um controle das moscas pela distância em que elas podem percorrer voando, ou até mesmo por aviões e barcos que transportam os animais no qual elas se concentram, como: bovinos, ovinos, suínos, caprinos, equinos e caninos. Ela ainda nos causa mais dificuldades por não ter período de diapausa no período do inverno, se houvesse, poderíamos tentar fazer o controle. 
 Ainda, custo de medidas protetivas contra a bicheira atingiram milhões de dólares por ano. E para obter um rebanho mais produtivo e se proteger deste parasita os produtores precisam investir em combate de ectoparasitas, vermifugação, vacinas, mas como consequência os produtores podem perder parte de seu rebanho, ainda com a carne, produção de leite e qualidade do couro. Muitos produtores acabam gastando muito em medicação, e às vezes a infestação pode ser letal dependendo da quantidade de larvas que acometem o animal.
 O controle do parasita é muito complicado pelo fato de se hospedar tanto em animais domésticos quanto silvestres, a um grande número de insetos vetores de ovos e a proteção dos inseticidas são de duração curta, obrigando a tratar os animais com mais frequência. Mas graças ao uso da ivermectina e doramectina, tem ajudado no controle, pois fezes tratadas com essa medicação não permitem o desenvolvimento das larvas. 
 Ao que tudo indica ainda estamos muito longes de erradicar a Cochliomyia hominivorax, tendo em vista que nosso clima é adaptável para a propagação e que o parasita se adapta muito facilmente a florestas, ainda não dispomos de técnicas para criação massal em dietas artificiais e ainda não temos estudos o suficiente sobre o parasita. Como prevenção, nos resta somente o uso de medicações e inseticidas para evitar maior propagação em animais domésticos.

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