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Vocalizações suaves, de pouca extensão ao redor da F0 do paciente, não funcionam com consoantes posteriores ou manobras de contra-resistência. Não trabalhe na voz projetada e proíba "sussurrar". Exercitando a elasticidade tonal a partir de sirenes ascendentes e descendentes e vocalizações em pitch reto (variação de intensidade e frequência) Exercitando a mirena (Voice Craft). Incorporar a sonoridade no sopro (sssssss, rrrrrr, ffvvff) (imagem do tamborín, associando movimento e voz). *Estrutura a ser trabalhada: Região supraglótica (ressonadores, ondulação da mucosa) e espaço glótico, massa cordal * Estruturas trabalhadas: Língua, Elevação Laríngea, Epiglote (tração retrógrada e descida da epiglote, ligamentos faringoepiglótico e ariepiglótico), Fechamento vestibular, Fechamento e inclinação aritenóidea, Fechamento glótico (m.intrínseco) e Músculo digástrico. Paralisia unilateral em abdução Reabilitação Fonoaudiológica CASO 2 Paralisia unilateral em abdução Estabeleça um padrão corporal ideal (Dada a idade da paciente, decidimos priorizar o posicionamento postural sentado ideal, pois há muito do exercício corporal geral que ela não pode fazer) Melhorar caminhos falsos em líquidos Objectivos Tonificar os músculos intrínsecos da laringe (com e sem som) Estabelecer mínimos corporais (enraizar os pés no chão, evitar hiperextensão dos joelhos, atitude pélvica, abertura da cintura escapular, evitar hiperextensão cervical) Início abrupto e traumático Consequências respiratórias, da deglutição e fonatórias. Desequilíbrio funcional e emocional do paciente. Imagens: Arias, 1994 Cabeça inclinada para frente com o queixo entre o esterno e o ombro e gire-o para o lado oposto querendo olhar para cima e para trás Reabilitação Fonoaudiológica Apresentação do Caso CASO 1 Equilíbrio Vocal Colocar a língua para fora sem segurá-la e pedir para o paciente tossir Objectivos Imagens: Arias, 1994 Coloque a cabeça reta e a ponta da língua bem apoiada contra os incisivos inferiores. Traga sua mandíbula para frente e para baixo dizendo "ics, ics. Imagens: Arias, 1994 Aumentar a resistência glótica para obter melhor fechamento glótico, compensando o hiato do trato do siso e a qualidade tímbrica arejada e fraca Rotas Falsas em Líquidos Voz muito fraca, fatigada, astênica, supercontraída (voz de banda) Superior, respiração forçada. Pausas muito frequentes para recuperar o fôlego, devido à exaustão Incoordenação fonorrespiratória MSDs e FMTs muito pequenas Extensão vocal muito reduzida Diminuição da Faixa de Intensidade Esforço excessivo da musculatura perilaríngea Aumento significativo nos comportamentos de esforço (constrição) na voz projetada e no registro mais alto Voz muito monótona, sem possibilidade de prosódia ou inflexão Fonação angustiante Exercícios Com os braços cruzados atrás da nuca, faça o mesmo exercício acima e realize uma âncora cervical no momento da pausa inspiratória. Exale dizendo "cuuuc". Em seguida, com diferentes sílabas com consoantes posteriores e vogais /i/, /u/ ("ki-ku", "gui-gu-gui", "ji-ju"). Reabilitação vocal na paralisia unilateral em abdução Massoterapia Movimentos cervicais suaves para cima e para baixo (pivô da cabeça; "sim"), lateralização ("não"), rotação ("talvez sim-talvez não"), pêndulo (relacionado à respiração) Jacobson aplicado ao trato fonatório Constrição x Desconstrição/Retração (Voice Craft) * Estruturas trabalhadas: bandas ventriculares, músculos extrínsecos da laringe, órgãos orofonatórios, constritores faríngeos. Melhorar caminhos falsos em líquidos Tonificar os músculos do pescoço Promover o uso de ressonadores craniofaciais, peitorais e ariepiglóticos, ao invés de abusar das ressonadoras faringo-laríngeas Melhorar a prosódia e a inflexão vocal Utilização de manobras Inspire pelo nariz, abra a boca, segure a língua com gaze, estique suavemente e peça ao paciente para dizer: "aj-aj-aj", "ej-ej-ej", "ha-ha-ha" etc. Aumentar a pressão supraglótica com abertura do ressonador, para enriquecer o timbre vocal e os parâmetros extravocais Cabeça reta no centro, virada para a frente, gire a cabeça para a direita (olhando para o ombro direito) e salte um par do mesmo lado. Repita para o lado oposto Imagens: Arias, 1994 Melhorar a flacidez esternal e estabelecer um padrão corporal ideal Trabalho a partir do fechamento com esfíncter máximo Trabalhe a partir do fechamento com esfíncter mínimo Regular a função da válvula Tonificar a glote posterior e manter o fechamento glótico Aumentar a pressão supraglótica com abertura do ressonador, para enriquecer o timbre vocal e os parâmetros extra-vocais: Segurar um peso de 2 kg com o braço do CV paralisado (CVD) e com a boca fechada, tendo previamente respirado pelo nariz, pressionar a língua firmemente contra o céu da boca e engolir saliva com a cabeça ligeiramente inclinada para frente Equilíbrio Vocal Pré.Reabilitação. Exercícios de contra-resistência em material fonético posterior Manobra supragótica (Logemann JA.): Consiste no fechamento voluntário da glote (com apneia) antes e durante a deglutição, com posterior tosse para expulsar eventuais resíduos. Deglutição forçada ou manobra de deglutição de esforço: aumenta o movimento posterior da base da língua durante a deglutição para melhorar a propulsão, promove a contração faríngea e evita o acúmulo de resíduos na válvula. Assistência às manobras com apoio frontal Flexolateralização para o lado afetado (direito). Direcionando o líquido para a hemilaringe com sensibilidade preservada (esquerda), ajudando a proteger as vias aéreas. Auxiliar no fechamento vestibular e proteção das vias aéreas durante a deglutição. Dobre a cabeça para frente no esterno, levante-a virada para frente, dobre a parte de trás do pescoço (esticando muito a frente do pescoço) e endireitar a cabeça novamente voltada para frente Imagens: Arias, 1994 Estabelecer um modo respiratório costodiafragmático Melhorar a coordenação fonorrespiratória Regular a função da válvula Propriocepção do movimento e suporte diafragmático através da palpação e experimentação (terapeuta-paciente). Fazer emissões afônicas (golpes bruscos da glote; /a/ afonos ou /k/) observando comprometimento diafragmático. Imagens: Arias, 1994 FUNÇÃO ACÚSTICA Cabeça dobrada sobre o peito e estendê-lo para frente e para cima com os lábios juntos como se você estivesse dizendo "U", continue alongando por 2-3 segundos e flexione a cabeça novamente (sem fonação). Dobre a parte de trás do pescoço sobre as costas. Mantenha o pescoço bem esticado e abra e feche a mandíbula várias vezes, trazendo-a o mais para frente possível. Imagens: Arias, 1994 * Estruturas trabalhadas: músculo cricotireoideo, músculos supra-hioideos e infra-hioideos Melhorar DME e FMT, incoordenação fonorrespiratória e respiração torácica superior na fonação Trabalho a partir do fechamento com esfíncter máximo Trabalhe a partir do fechamento com esfíncter mínimo Regular a função da válvula Tonificar a glote posterior e manter o fechamento glótico Exercícios Sentar com os braços relaxados sobre as pernas: inspire, prenda a respiração fazendo movimentos de tesoura 2/3 com as pernas, descanse e expire produzindo "ic, ic,.." primeiro sem voz e depois com voz até o ar acabar. 1. Sopro interrompido à procura de apneia expiratória 2. Ataques vocais precisos em /k/ aphons 3. Light Glottis Strikes (Ataque glótico de nave de voz) *Estruturas trabalhadas: Músculo Aritenóideo AA, CAL Cricoaritenóideo Lateral do lado saudável Com os punhos das mãos fechados e na altura do peito, inspire e ao expirar, leve os braços abruptamente para trás como se quisesse tocar os cotovelos, dizendo sílabas com consoantes plosivas surdas e sonoras: "piquiti, pokata, gupete,..." * Estruturas trabalhadas: Supra-hioideo, faríngeo, músculo laríngeo Anamnese AVA 13/12/11 21/07/03 Estabeleça um padrão corporal ideal Estabeleça mínimos corporais (enraizamento dos pés no chão, evitando hiperextensão dos joelhos, atitude pélvica, abertura da cintura escapular, evitando hiperextensãocervical): Exercícios Melhorar a prosódia e a inflexão vocal Massoterapia Movimentos cervicais suaves e relaxados Agitar os braços com as mãos apertadas na frente do peito, percebendo como, por inércia, a laringe está suspensa e os músculos do pescoço relaxam Manipular a laringe com movimentos suaves, percebendo a variação do som e aparência do vibrato, alongando todas as vogais * Estruturas trabalhadas: músculos do pescoço Aumentar a resistência glótica para obter melhor fechamento glótico, compensando a falta de fechamento e vazamento de ar Destravando o diafragma Melhorar a ancoragem e o suporte corporal na fonação Promover a abertura velofaríngea Fonatório O terapeuta coloca a mão na testa do paciente com a cabeça levemente inclinada (em contra- resistência) ao mesmo tempo em que emite séries silábicas tonificantes "g – k – j ...+ i – u". Esfíncter Abordagem CV saudável para CV paralisado. Há fechamento glótico. Um ciclo vibratório paralisado aparece na QV, nem sempre simétrico, devido ao efeito da QV saudável. Som e voz modulada Processo do Paciente: Fases A partir do agudo, sirenes glissandos descendo Sons agudos e de tom reto Sons repetidos de staccato Voicings com consoantes plosivas posteriores /k, g/ e vogais fechadas /i, u, e/ mantendo o som, alongando a vogal e terminando em uma plosiva procurando os agudos. Quiiic? (O número de séries por expiração é aumentado, o suporte na plosiva final será removido, mantendo o fechamento glótico na vogal) Combinações de 3 sílabas com notas sequenciais ascendentes e descendentes Salta de 3a., de 5a. * Estruturas trabalhadas: Músculo Cricotireóideo AVA Paralisia CVD recorrente em posição medial com atrofia moderada IVC com abdução preservada Fechamento glótico insuficiente na fonação, com ondulação mucosa assíncrona Bonitas, largas e curtas pregas vocais Homem de 46 anos Operado de hemitireoidectomia direita em 17/11/11 Como resultado da intervenção: Tem disfonia significativa Sem sinais de disfagia Relata uma voz matinal melhor, que piora ao longo da manhã História pessoal: fumante ocasional de charutos (sem tabagismo persistente), hérnia hiatal, RGE (em tratamento farmacológico: Lansoprazol 30mg) Voz Profissional: Engenheiro Exposto a espaços abertos com condições acústicas e climáticas adversas Você deve falar frequentemente ao telefone e também do carro mãos-livres Instabilidade vocal severa, principalmente no final da fonação Timbre vocal arejado e astênico Fadiga vocal MSDs e FMTs reduzidas (MSDs>FMTs). Incoordenação fonorespiratória acentuada na voz cantada Respiração torácica alta Ancoragem cervical ampla (tensão da musculatura perilaríngea) e projeção cervical na fonação Uso e abuso de aparelhos de RM faringo-laríngeos Voz projetada muito limitada e com grande esforço excessivo da musculatura cervical e perilaríngea Paciente Colaborador Muito regular Motivado "Com confiança cega no terapeuta" Trabalhe diariamente em casa Há progressos regulares na sessão Na maioria dos casos é relativamente rápido A eletroestimulação tem efeito regenerativo e anti-inflamatório e é utilizada para recuperação muscular e estética. Não há resultados positivos ou negativos conhecidos com a eletroestimulação para paralisia na ABd. Paralisia do Cordão de Sabedoria Reduzir o excesso de Pressão Subglótica estabelecido na fase de tentativa compensatória (suprimir o esforço excessivo perilaríngeo e o restante dos comportamentos forçados que o paciente realiza no momento da fonação): Destravando o diafragma Melhorar a ancoragem e o suporte corporal na fonação Promover a abertura velofaríngea Exercícios de sopro e transmissão de voz através de uma palheta (fechamento progressivo do orifício de saída para notar aumento da pressão supraglótica e redução da pressão subglótica; balanço pressórico) * Estruturas trabalhadas: cavidades supraglóticas e laringe Desbloqueie o diafragma: Massagem na região abdominal e propriocepção do movimento diafragmático que acompanha a respiração "HOF" * Estruturas trabalhadas: músculos abdominais e diafragmáticos Melhorar a ancoragem e o suporte corporal na fonação: Praticar ancoragem cervical e dorsal, mantendo os eixos corporais e a desconstrição laríngea. (Relacione a ancoragem com imagens de usar bolos de casamento, colocar uma touca de piscina, carregar malas,....) * Estruturas trabalhadas: musculatura perilaríngea, cintura escapular, região cervical, grande dorsal e quadrado lombar Promover abertura velofaríngea: Fornecer ao paciente imagens sensoriais (manter o início do bocejo, beber um copo de ar, sorriso interior, querer estar atento a um som distante, etc.) Inspiração em /o/ para perceber abertura laríngea (vaso aéreo). * Estruturas trabalhadas: cavidades supraglóticas e laringe DCV paralisada em abdução paramediana Aritenoides direitas inclinadas para frente IVC congestiva, cordite leve e aparência de vergetura Hipertrofia da banda ventricular esquerda que, para compensar o déficit de fechamento glótico, esconde a IVC Hiato longitudinal constante, mais atenuado no terço anterior Grande fechamento lateral e anteroposterior do vestíbulo laríngeo Reduzir o excesso de Pressão Subglótica estabelecido na fase de tentativa compensatória (suprimir o esforço excessivo perilaríngeo e corrigir a instabilidade vocal) Estabelecer um modo respiratório costodiafragmático Melhorar a coordenação fonorrespiratória Trabalho a partir do fechamento com esfíncter máximo Trabalhe a partir do fechamento com esfíncter mínimo Regular a função da válvula Tonificar a glote posterior e manter o fechamento glótico Estabeleça um modo respiratório costodiafragmático: Separe os dois tempos de respiração e experimente a abertura da palpação Estimular a área diafragmática por manipulação direta (inserindo os dedos sob as costelas, flexionando o tronco à medida que o ar é expirado e, em seguida, deixando-o entrar livremente ao perceber que os dedos saem devido ao movimento do diafragma) e manipulação indireta ("HoF"). *Estruturas trabalhadas: musculatura diafragmática, caixa torácica Melhorar a coordenação fonorrespiratória: Realizar os mesmos exercícios corporais globais propostos acima, desta vez associados à voz (sons posteriores e vibratórios, sirenes ascendentes e descendentes) Com suporte visual de bolas expansivas, quebra de tiras de jornal, caixa de fios, wave mania, etc. * Estruturas trabalhadas: músculos diafragmáticos, eixos corporais, membros superiores e caixa torácica. T.P.R 13/12/2010 O paciente fica em pé, com as mãos entrelaçadas na altura dos ombros, com os cotovelos levantados na posição horizontal, inspira e expira alongando-se com força enquanto diz "quic, quic,..." Imagens: Arias, 1994 Reinervação Reabilitação vocal Intensivo Equilíbrio Vocal (22/12/11) Instabilidade vocal grave Timbre astênico e arejado Fadiga vocal Redução de DMEs e FMTs (MSDs> FMTs). Incoordenação fonorespiratória acentuada na voz cantada Respiração torácica alta Ancoragem cervical ampla (tensão da musculatura perilaríngea) e projeção cervical na fonação Uso e abuso de aparelhos de RM faringo-laríngeos Voz projetada muito limitada e com grande esforço excessivo da musculatura cervical e perilaríngea VHI (27/12/11) Classificação do comprometimento vocal nos domínios: Funcional (21): moderada Física (38): grave Emocional (9): leve Grau de severidade da disfonia (68): Disfonia moderada CASO 1 Objetivo Geral Restabelecer biomecanicamente as quatro funções da laringe Respiração Fazendo sons de Picatto: KIK KIK KIK TIK TIK TIK KUK KUK KUK TUK TUK TUK Fazer sons vinculados: KIIIIIIIIIIIIK TIIIIIIIIIIIIIK KUUUUUUUK TUUUUUUK Posição sentada: levantar um peso, 5 vezes com o braço direito e 5 vezes com o esquerdo enquanto proferia sem voz: KIK KIK KIK, TIK TIK TIK, KUK KUK KUK, TUK TUK TUK. Posição sentada com os cotovelos apoiados na mesa e a cabeça entre as mãos para não forçar os músculos do pescoço, diga: IK IK IK, REINO UNIDO REINO UNIDO, PAK PAK PAK, IIIIIII, UUUUUU. Emissão de voz: a cada 3 vezes (em picatto), como seestivesse pedindo (em direção ao agudo), executando sirenes (subindo e descendo). PITIKIIII IIIIIIIKKK UUUUK KRAK TRAK CUUUC CREEEC OOOOC Leitura de poemas e trava-línguas Cantarolando melodias bem conhecidas com consoantes posteriores, além de vocais, sirenes e mirenas Fase de Iniciação Conscientizando o paciente em sua voz pós-cirúrgica Promover as ressonâncias do Mec I e Mec II Promover a vibração da crista da sabedoria, regular a pressão subglótica Gerenciar intensidade Promover a vibração da crista da sabedoria, regular a pressão subglótica Trabalho de coordenação fonorrespiratória Tornando a laringe mais flexível É aconselhável a realização do exame foniátrico (AVA) de acordo com a avaliação terapêutica, a fim de adaptar os exercícios sem o risco de estabelecer uma hipertrofia das bandas ventriculares ou um comportamento vocal de esforço. O fonoaudiólogo deve realizar check-ups pontuais, registrando periodicamente a voz do paciente (Equilíbrio Vocal) para avaliar conjuntamente sua evolução. Em caso de diplofonia, não realizar exercícios de força ou contra-resistência, pois isso poderia causar uma luxação cricoaritenóidea. Utilizar manipulações laríngeas para modificar a posição dos VCVCs e aproximá-los. CASO 3 Flexionar os músculos do pescoço Promover o uso de ressonadores craniofaciais, peitorais e ariepiglóticos, ao invés de abusar das ressonadoras faringo-laríngeas Melhorar a prosódia e a inflexão vocal Trabalhar a projeção vocal (dada a sua profissão), promovendo o uso de ressonadores ariepiglóticos e ancoragem cervical e dorsal Exercícios Quando a RV não permite uma recuperação satisfatória. Ou, não houve recuperação nervosa. Especialmente gratificante Exercícios diários a serem praticados em casa pelo paciente -Espontâneo - Para o trabalho de fonoaudiologia Aumento no Impedância Aumento do timbre Extravocálico Exercícios pós-operatórios Ouçam-se em voz falada, cantada e lendo. Coloque qualidades em sua voz, ouça e compare seus registros anteriores (feedback auditivo). Eletroestimulação Atenção! 31/10/11 Cornut e Bouchayer, 2005 Relaxar a musculatura perilaríngea e reduzir seu envolvimento na fonação Bibliografia Equilíbrio Vocal I.H.T Pós.Reabilitação. De acordo com a Origem Promover o uso de ressonadores craniofaciais, peitorais e ariepiglóticos, ao invés de abusar das ressonadoras faringo-laríngeas Melhorar a prosódia e a inflexão vocal Será determinado por: A evolução do paciente e o tempo de início do procedimento. Etiologia Colaboração e motivação do paciente Estado geral. Estima-se que um período médio de três a seis meses levará duas sessões por semana e com exercícios programados para casa que devem ser feitos duas vezes ao dia. À medida que o paciente melhora, o número de sessões semanais pode ser reduzido. Destrave os joelhos e mantenha os eixos do corpo quicando suavemente sobre eles Incline a pelve, fazendo movimentos rotacionais em uma direção ou outra. Idem sentar-se corretamente em uma bola psicomotora. Levante o braço como se estivesse desparafusando uma lâmpada do teto e solte-a em dois golpes sem força Movimentos cervicais suaves de subida e descida, lateralização, rotação, pêndulo e infinito. Rotações com tecido stretch Mantendo a horizontalidade do olhar Exercícios corporais globais, associados à respiração: levantar uma bola grande, levantar- se, girar o eixo central inclinando os braços, exercício de moinho de vento, toureiro... * Estruturas trabalhadas: postura em geral (três eixos corporais: central, pélvico e escapular) 15/12/2004 Compensação Precoce Teórico Equilíbrio Vocal Deglutição CIRURGIA Observável na história e no exame Fase Compensação Pós-Cirúrgica Induzido por cirurgia e reabilitação fonoaudiológica A reeducação precoce é garantia de bom prognóstico para a reabilitação. A voz falada se recupera na maioria dos casos, mas pode prevalecer a dificuldade moderada na voz projetada e cantada Imagem de LEV: VC imóvel, atrófico, mais curto no meio, paramediana ou abdução completa, hiato longitudinal que pode comprometer o fechamento glótico em maior ou menor grau, fechamento vestibular anteroposterior e/ou lateral significativo. O paciente tenta restaurar as funções da laringe, geralmente com padrões de esforço inadequados e falha na tentativa: Fase de Intenção Compensatória Exercícios Miogênio: ao nível da junção neuromuscular Neurogênico: localizado ao nível do trajeto do nervo. Melhoria do ambiente (evitando distrações), orientação nutricional (adaptação de texturas e volumes) e uso de espessantes na ingestão de líquidos Uso de técnicas posturais Utilização de manobras Exercícios de contra-resistência em material fonético posterior: Uso de técnicas posturais Apoie as costas no encosto da cadeira e os pés no chão, inspire e na pausa inspiratória segure a cadeira firmemente com as mãos (como se quisesse levantar o próprio peso), relaxe e expire o ar dizendo "quic-quic..." Apoiando a mão contra a nuca do paciente, pedimos que ele empurre a nuca contra a nossa mão enquanto diz "cric – cric,..." ou utilizando material fonético semelhante. 10/12/2004 Observável na história e no exame CASO 1 Características Equilíbrio Vocal T.P.R Pós.Reabilitação. De acordo com a Extensão Eles precisam de reabilitação fonoaudiológica Paralisia da IVC em abdução com gap amplo Ele recomenda iniciar a RV para mediar ao máximo a QV afetada. Caso não melhore com a RV, considere a Tireoplastia Estabeleça um modo respiratório costodiafragmático: Inspire deixando o ar entrar dilatando a parte inferior do tórax, percebendo o movimento da área diafragmática e abdominal. Pausa (apneia inspiratória) por 3 a 5 segundos sem fonação para evitar hiperventilação, estimulando a função esfincteriana, buscando apoio abdominal. Expirar em fonação lenta, controlando ao máximo o retorno diafragmático e mantendo a abertura superior da caixa torácica. * Estruturas trabalhadas: musculatura diafragmática, caixa torácica Melhorar a coordenação fonorrespiratória: Exercícios globais com respiração, gesto e voz (sobre sons posteriores e vibratórios): em pé, girando o eixo central inclinando os braços, sirenes ascendentes e descendentes com apoio gestual, etc. * Estruturas trabalhadas: músculos diafragmáticos, eixos corporais, membros superiores e caixa torácica. Anamnese Equilíbrio Vocal Rotas Falsas em Líquidos Voz arejada, fraca, sem timbrura, cansada; incompetente Respiração torácica alta Subsidência esternal por incoordenação fonorrespiratória Dificuldade de inflexão vocal e prosódia Voz projetada insuficiente, com grande constrição e diplofônica Redução de lesões músculo-esqueléticas e FMTs Esforço excessivo perilaríngeo Queda na voz e timbre vocal no final da transmissão Sua voz nos faz sofrer; O paciente tenta compensar a fadiga vocal fazendo uma voz sussurrada ineficaz (fase de tentativa compensatória) Destravando o diafragma Melhorar a ancoragem e o suporte corporal na fonação Promover a abertura velofaríngea Descida do Pressão expiratória Estabelecer mínimos de corpo em pé e sentado: Bom suporte pélvico nos ossos sentados, mantendo a simetria Abertura escapular * Estruturas trabalhadas: postura em geral (três eixos corporais: central, pélvico e escapular) Imagens: Arias, 1994 Aumentar a resistência glótica para alcançar melhor fechamento glótico e melhor qualidade timbral da voz (reduzir a fadiga e sua voz astênica e fraca) Estabelecer um modo respiratório costodiafragmático Melhorar a coordenação fonorrespiratória Tonificar a glote posterior e manter o fechamento glótico Trabalho a partir do fechamento com esfíncter máximo Trabalhe a partir do fechamento com esfíncter mínimo Exercícios Imagens: Arias, 1994 CASO 3 AVA Anamnese I.H.T 17/12/03 Fonte: 22/05/1967 Professor de Ensino Fundamental Mãe de 3 filhos Fumante A tireoidectomia foi operada 12 horas depois devido à presença de disfonia. Diagnóstico foniátrico: DCV paralisia de cordas Sensações subjetivas do paciente: disfagia em líquidos, fadiga vocal e baixo volume. EquilíbrioVocal Mulher de 65 anos Você vem ao nosso serviço por iniciativa própria, desconhecendo seu diagnóstico vocal e possibilidades de recuperação Cirurgia de tireoidectomia Como resultado da intervenção, o paciente sofre de: Rotas Falsas em Líquidos Voz muito tensa e fadiga vocal Antecedentes pessoais: sem antecedentes vocais a destacar. Nunca tive problemas de voz Voz Profissional: Faxineira Cuidadora do neto, que começa a imitar a voz da avó Gostava de cantar e costumava cantar Mulher de 67 anos Cirurgia de tireoidectomia em 12/06/03 Como resultado da intervenção: Paralisia laríngea da DCV em abdução Rotas Falsas em Líquidos Voz diflofônica e muito fraca História pessoal: tabagista ocasional, faringite de repetição, hipertensão arterial em tratamento com hipercolesterolemia e tonsilectomia Voz Profissional: Professor de Alfabetização em Pequenos Grupos Membro do coral municipal (gosta muito de cantar) Cuidadora do neto e da mãe (com deficiência auditiva) Participa esporadicamente de um programa de rádio municipal Objectivos Aumentar a pressão supraglótica com abertura do ressonador, para eliminar o abuso de ressonadores faringo-laríngeos Promover o uso de ressonadores craniofaciais, peitorais e ariepiglóticos, ao invés de abusar das ressonadoras faringo-laríngeas Flexionar os músculos do pescoço Trabalhar a projeção vocal, promovendo o uso de ressonadores ariepiglóticos e ancoragem cervical e dorsal Leitura de poemas com um pronunciamento um pouco exagerado da última palavra de cada verso. Leitura de frases curtas normalizando a entonação Leitura de poemas intercalados com sirenes no final do verso Leitura de poesia, prosa Leitura indireta de enigmas com entonação e prendendo a respiração enquanto dizemos a frase. Leituras que trabalham mudanças de intensidade (voz baixa, média, alta --- inicial projetada) Leituras que trabalham as mudanças de altura (início do mecanismo I e do mecanismo II). Transmissão de séries de 4 números, os pares em um tom mais baixo do que os ímpares 2 4 6 8 10 12 1 3 5 7 9 11 Transmissão de série de 6 números, em três tons 3 6 9 12 2 5 8 11 1 4 7 10 Escalas ascendentes contadas de 3 e 5 números *Estruturas trabalhadas: Músculo cricotireoideo, Suporte diafragmático abdominal Imitar o som de um pato, uma buzina de carro, um bebê chorando Projete a voz jogando bolas, etc. * Estruturas trabalhadas: esfíncter ariepiglótico, músculos cervicais e dorsais Melhorar o MSD e FMT, incoordenação fonorespiratória e respiração torácica superior na fonação (para reduzir a fadiga vocal) Equilíbrio Vocal 14/10/03 Fonte: 02/04/1987 Professor de Educação Infantil Sem história de disfonia Pratique esportes regularmente. Não fumantes. Cirurgia de tireoidectomia Diagnóstico foniátrico: paralisia de cordas tendíneas por IVC. Sensações subjetivas do paciente: fadiga vocal, incompetência verbal e repercussões psicológicas. Voz arejada, fraca, sem timbrura, cansada; incompetente Subsidência esternal por incoordenação fonorrespiratória Dificuldade de inflexão vocal e prosódia Voz projetada insuficiente, com grande constrição e diplofônica Redução de lesões músculo-esqueléticas e FMTs Esforço excessivo perilaríngeo Queda na voz e timbre vocal no final da transmissão Sua voz nos faz sofrer; O paciente tenta compensar a fadiga vocal fazendo uma voz sussurrada ineficaz (fase de tentativa compensatória) CASO 3 CASO 2 Reabilitação vocal na paralisia unilateral em abdução É essencial dar INFORMAÇÕES DETALHADAS ao paciente, uma vez que: A ineficácia vocal é abrupta e traumática. Geralmente não há história de disfonia, que é demonstrada no IHV em todos os três domínios (físico, emocional e funcional). Obter um fechamento glótico compensado que permita ao paciente uma voz efetiva para sua incorporação na vida social e profissional Suprimir falsas rotas de alimentos e Engasgo Processo de reabilitação Na paralisia de abdução unilateral há risco de penetração e aspiração, uma vez que a função esfincteriana do VCVCC está comprometida. Reduzir o excesso de pressão subglótica estabelecido na fase de tentativa compensatória (suprimir o esforço excessivo perilaríngeo e a voz em banda ventricular) Emitir um /v/ sustentado, /vibração labial/, /vibração da língua/ variando e regulando o sopro (maior intensidade, menor...) Soprar através de uma palheta regularmente e fechar parcialmente o diâmetro de saída, percebendo como a pressão na boca aumenta (conseguindo equilibrar a pressão subglótica e supraglótica). Som /u/ mantendo o molde articulatório da palheta. Faça bolhas de água com uma palheta dentro de um copo. Em seguida, adicione fonação ao golpe em forma de /u/ (faça sirenes ascendentes, sirenes descendentes, interruptores de dimmer, melodias de zumbido, etc.) Distensão dos três anéis de tensão (contorno da boca, junção boca-faringe, junção pescoço- tórax); associar a imagens sensoriais (respiração na forma de /o/, copo de ar, sorriso interior, início do bocejo, etc.) k n u ........ t: K: Energia de Ataque N: Posicionamento de som U: Sutiã regular T: Fim do Som Faça sons peitorais batendo suavemente no peito com as mãos Usando material fonético nasal /m, n, ñ, ng/, observe a vibração nos ossos da face e crânio Fazendo Mudanças Abruptas do Mecanismo I, II * Estruturas que são trabalhadas: cavidades supraglótico e laringe Exercícios Re-reinervação do nervo recorrente CV paralisado torna-se móvel Rotação completa da cabeça suavemente, primeiro para um lado e depois para o outro. Imagens: Arias, 1994 Diante da evidente falta de informações diagnósticas, encaminhamos o paciente para exame otorrinolaringológico (Dr. Duran) Equilíbrio Vocal Pré. Reabilitação Equilíbrio Vocal Voz muito fraca, fatigada, astênica, supercontraída (voz de banda) Incoordenação fonorrespiratória; MSDs e FMTs muito pequenas Superior, respiração forçada. Pausas muito frequentes para recuperar o fôlego devido à exaustão Extensão vocal muito reduzida Aumento significativo nos comportamentos de esforço (constrição) na voz projetada e no registro mais alto Diminuição da Faixa de Intensidade Esforço excessivo da musculatura perilaríngea Voz muito monótona, sem possibilidade de prosódia ou inflexão Fonação angustiante Informações ao Paciente (infiltração de gordura autóloga, tireoplastia,...) Evitar que o paciente permaneça na fase de intenção compensatória e realize REAÇÕES DE ESFORÇO INADEQUADO Subglótica: diminuição da pressão expiratória Glossic: aumento da resistência. Supraglótica: aumento da pressão com abertura do ressonador. Fase de Falha Compensatória Fase de Compensação Timbre glótico com menos ar Fim do processamento e conclusões Imagens: Arias, 1994 OUTROS CASOS Reabilitação Fonoaudiológica Deglutição Aumento Resistência glótica Aumento no volume Aumento Pressão supraglótica com abertura Ressonadores Objectivos Pós-operatório para trabalhar Utilizando o Método do Sotaque (Smith, Fex, Kotby e Bonet) trabalham a coordenação fonorespiratória, ritmo e respiração, ataque vocal com vocalizações suaves e onomatopeias. Voz falada. Leitura Observações gerais Atualizações em Reabilitação Vocal CASO 2 Duração da reabilitação Controles A patologia geral do paciente deve ser levada em conta e trabalhar com muito cuidado com quem apresenta doenças respiratórias crônicas, problemas de coluna cervical ou lombar e no pós-operatório, adaptando os exercícios na medida do possível. À medida que o paciente consegue um melhor fechamento glótico, os sons podem ser alongados e a projeção vocal pode ser gradualmente estimulada com muita cautela. O paciente deve saber que... OUTROS CASOS Muito obrigado pela atenção! 15/01/04 nuriarebullaran@gmail.com Nós nos concentramos na paralisia: Origem neurogênica: envolvimento recorrente, ramo do nervo vago (X par craniano). Extensão: Unilateral em abdução Otimizar a dinâmica respiratória, Hiperventilação fonatória e fadiga vocal Evitar a geração de mecanismos de compensação hiperfuncionais Fase de Intenção Compensatória Durante a reabilitação... Arias, C. (1994).Paralisia laríngea: Diagnóstico e tratamento foniátrico da paralisia corda tendínea unilateral em abdução. Barcelona: Masson. Bustos, I. (coord.). (2013). Intervenção logoédica nos distúrbios da voz. Barcelona: Paidotribo. Cornut, G., & Bouchayer, M. (2005). Atlas vidéo - stroboscopique: des principales pathologies laryngées bénignes [DVD]. Lyon: Solal. Gassull, C. (2008). Técnica postural. Técnica apresentada no Curso de Pós-Graduação em Intervenção Fonoaudiológica em Distúrbios da Voz, URL – FPCEE, Barcelona. Heuillet, G., Garzón, H., & Legré, A. (2003). Uma voz para todos. Volumes I e II. França: Solal. Jackson, M.C. (2002). A voz patológica. Buenos aires: Médica Panamericana. Le Huche, F., & Allali, A. (2004). A voz. Volume III. Barcelona: Masson. Mattioli, F., Menichetti, M., Bergamini, G., Molteni, G., Alberici, M.P., Luppi, M.P., ... Presutti, L. (2015). Resultados da Terapia Vocal Precoce versus Intermediária ou Tardia em Pacientes com Paralisia Unilateral de Prega Vocal: nossa experiência em 171 Pacientes. Jornal da Voz, 29(4), 455–458. McDonals, M., Obert, K., & Steinhauer, K. (2005). Figuras obrigatórias para controle de voz: nível um. Pense na Voice International. McFarland, D.H. (2008). Atlas de Anatomia em Ortofonia. Barcelona: Masson. Morrison, M., & Ramage, L. (1996). Tratamento dos distúrbios da voz. Barcelona: Masson. Naidich, S. (1981). Princípios da Foniatria: para alumons e profissionais do canto e da dicção. Buenos Aires: Panamerciana. Velasco, M., Arreoles, V., Clavé, P., & Puigrós, C. (2007). Abordagem clínica da disfagia orofaríngea: diagnóstico e tratamento. Revista de Nutrição Clínica em Medicina, 1(3), 174–202. Tipos de Paralisia do Cordão Secial Unilateral: apenas uma hemilaringe comprometida. Bilateral: ambas as pregas vocais afetadas, em abdução ou adução. Associada: compromete a mobilidade de outros órgãos (faringe, palato mole,...) uni ou bilateralmente. Empurre uma parede com o braço do CV afeta (direita) dizendo "tic-tuc", "cric-cruc", "pic-puc", ...
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