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DEFICIENCIA AUDITIVA_aluno

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AUDIÇÃO 
 
 
Sentido sensorial – “Som” 
 
 
 
Qualidades 
do Som 
 
 
Altura - graves e agudos. 
 Relaciona-se com a Frequência (F) – Hz 
 
A sensibilidade do ouvido humano é maior 
na faixa de frequências de 2.000 Hz a 
4.000 Hz. 
 
 
 
Qualidades 
do Som 
 
 
Intensidade – está relacionada com a amplitude da onda sonora, ou 
seja, com a quantidade de energia transportada por ela. Relaciona-se 
na distinção dos sons fortes dos sons fracos. (deciBels) 
 
 
Qualidades 
do Som 
 
 
Timbre – não é qualidade do som, mas sim 
da fonte sonora. 
 
Ex: a mesma nota musical produzida em 
diferentes instrumentos ou fontes sonoras. 
 
 
 
CAMPO DINÂMICO DA AUDIÇÃO 
 20 60 125 250 500 1000 2000 4000 8000 12.500 
Sons Desconfortáveis 
120 
110 
100 
90 
80 
70 
60 
50 
40 
30 
20 
10 
0 
-10 
Sons Audíveis 
Sons Inaudíveis 
0 dBNA 
Sons em diferentes freqüências e intensidades e inaudíveis para a maioria da população. A linha assinalada corresponde ao 0dB. Observa-se que, dependendo da 
freqüência, uma pressão sonora pode gerar ou não sensação auditiva. Davis, 1978. 
Zona de 
limiar 
Dor 
Intolerância 
Desconforto 
Área da Fala 
 
 
Limiar normal de audição 
DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
DEFINIÇÃO 
Deficiência auditiva é considerada 
genericamente como a diferença existente entre 
o desempenho do indivíduo e a habilidade 
normal para a detecção sonora de acordo com 
padrões estabelecidos pela American National 
Standards Institute (ANSI - 1989). 
 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA 
AUDITIVA 
 
PRÉ-NATAIS 
 
PERI-NATAIS 
 
PÓS-NATAIS 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA 
AUDITIVA 
PRÉ-NATAIS 
 
Hereditárias 
Consaguinidade 
 
 
Não hereditárias 
Rubéola Materna 
Drogas Ototóxicas e ilícitas 
Citomegalovírus, Sífilis, Herpes, Toxoplasmose 
Alcoolismo materno 
Irradiações por Raios X 
Diabetes e outras doenças maternas graves (Hipertensão Arterial). 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA 
AUDITIVA 
 
PERINATAIS 
 
Prematuridade ( < 36 semanas gestacional) 
Baixo peso ao nascimento ( < 1500 gramas) 
Anóxia (falta de oxigênio ao nascimento) 
Doenças Hemolíticas – Hiperbilirrubinemia (Icterícia) 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA 
AUDITIVA 
PÓS-NATAIS 
 
Infecções - Meningite, Encefalite, Parotidite 
 Epidêmica (caxumba), Sarampo, entre outras; 
Drogas Ototóxicas; 
Traumas físicos que afetam o osso temporal ; 
Otites e outras; 
CLASSIFICAÇÃO DA PERDA 
AUDITIVA 
Quanto ao tipo da perda auditiva 
Quanto ao grau da perda auditiva 
Quanto ao traçado da curva audiométrica 
Quanto a lateralidade da perda auditiva 
Tipo 
 
Perda Auditiva Condutiva 
 
 
Alteração na Orelha Externa e/ou Média 
 
 
 
 
(Lopes Filho 1994 apud Frota 1998) 
Qualquer interferência na transmissão do som, 
desde a orelha externa até a orelha média. 
Corrigidas com tratamento clínico 
Tipo 
 
Perda Auditiva Condutiva 
 
Sinais/Sintomas apresentados pelos indivíduos 
 
 
 
 
 
 Sensação de som abafado; 
 Otalgia; 
 Vermelhidão ou inchaço na orelha externa; 
 Sensação de ouvido tampado ou pressão; 
 Necessita que aumente o volume da voz para escutar o outro; 
 
Tipo 
 
Perda Auditiva Neurossensorial 
 
 
Alteração na Orelha Interna (Coclear / Retrococlear) 
 
 
 
 
(Lopes Filho 1994 apud Frota 1998) 
Ocorre quando há uma impossibilidade de 
recepção do som por lesão das células ciliadas 
da cóclea ou do nervo auditivo. 
Caráter irreversível 
Tipo 
 
Perda Auditiva Neurossensorial 
 
Sinais/Sintomas apresentados pelos indivíduos 
 
 
 
 
 
 Percebe a fala e outros sons de forma distorcidos, ou seja, os sons não 
são tão claros; 
 Apresenta dificuldade em ouvir alguns sons, mesmo aumentando a 
intensidade, principalmente os sons mais agudos; 
 Pode haver presença de zumbido constante ou periódico; 
 Apresenta dificuldade em compreender a fala, principalmente na 
presença de ruído competitivo. 
Tipo 
 
Perda Auditiva Mista 
 
 
Envolve lesões de Orelha Interna junto 
a lesões de Orelha Media e/ou Externa 
 
 
 
(Lopes Filho 1994 apud Frota 1998) 
Ocorre quando há uma alteração na condução 
do som até o órgão terminal sensorial 
associada à lesão do órgão sensorial ou do 
nervo auditivo. 
Trata-se apenas o problema de condução 
Tipo 
 
Perda Auditiva Mista 
 
Sinais/Sintomas apresentados pelos indivíduos 
 
 
 
 
 
 Associação entre os sinais/sintomas apresentados na perda auditiva 
condutiva e neurossensorial 
Tipo 
 
Perda Auditiva Central 
 
 
Não há lesão no sistema auditivo periférico 
 
 
(Lopes Filho 1994 apud Frota 1998) 
Ocorre quando há uma alteração nas vias 
auditivas centrais e córtex auditivo 
Tipo 
 
Perda Auditiva Central 
 
Sinais/Sintomas apresentados pelos indivíduos 
 
 
 
 
 
 Detecta o som, mas é incapaz de entender e processá-lo 
Grau 
Relacionado com a intensidade da lesão 
 
Intensidade  deciBel “dB” (0 a 120 dB); 
 
Baseada na média tritonal (500, 1000 e 2000 Hz) 
Normal 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Leve 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Moderado 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Moderadamente 
Severo 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Severo 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Profundo 
Lloyd e Kaplan (1978) apud CFFa (2013) 
Grau de perda auditiva 
 (Lloyd e Kaplan 1978 apud CFFa 2013) 
Média tritonal 
 
Grau de perda auditiva 
 (BIAP 1997 apud CFFa 2013) 
Média quadritonal 
 
Classificação segundo Northern & Downs 
(1984) para crianças 
Média tritonal 
Configuração - Traçado 
Está relacionado com a frequência acometida 
 
 
Deve ser usado em associação ao grau de perda auditiva 
 
Permite estimar as dificuldades auditivas do indivíduo 
 
 
 
 
 
 
Silman,Silverman, 1997; Carhart, 1945: Lloyd e Kaplan,1978 
 
Configuração - Traçado 
Plana 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Limiares alternando 
melhora ou piora de 
5dB por oitava em 
todas as frequências 
Configuração - Traçado 
Descendente 
leve 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Piora entre 5 a 10 
dB por oitava em 
direção às 
frequências altas 
Configuração - Traçado 
Descendente 
acentuada 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Piora entre 15 a 
20 dB por oitava 
em direção às 
frequências altas 
Configuração - Traçado 
Descendente 
em Rampa 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Curva horizontal ou 
descendente leve com 
piora ≥ 25 dB por oitava 
em direção às frequências 
altas 
Configuração - Traçado 
Ascendente 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Melhora igual ou maior 
do que 5 dB por oitava 
em direção às 
frequências altas 
Configuração - Traçado 
U - Côncava 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Limiares das frequências 
extremas melhores do que 
as frequências médias 
com diferença ≥ 20 dB 
Configuração - Traçado 
U Invertido / 
Convexa 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Limiares das 
frequências extremas 
piores do que as 
frequências médias 
com diferença ≥ 20 
dB 
Configuração - Traçado 
Entalhe 
Silman,Silverman, 1997; 
Carhart, 1945: 
Lloyd e Kaplan,1978 
Curva horizontal 
com descendência 
acentuada em uma 
frequência isolada, 
com recuperação na 
frequência imediata 
subsequente 
 
Lateralidade 
 
Unilateral ou bilateral 
 
Bilateral - simétrica ou assimétrica 
 
 
 
OD – 
 
OE - 
x x x x x x x x 
x x 
Descrição da perda auditiva 
(Stach,BA - 1998) 
Além do tipo de perda , o transtorno auditivo pode ser descrito em 
termos de: 
 
– Momento da instalação 
• Congênita: presente no nascimento 
• Adquirida : obtida após o nascimento 
 
– Tempo de instalação: 
• Aguda : de início súbito e curta duração 
• Crônica : de longa duração• Súbita : início rápido 
• Gradual: ocorrendo em graus pequenos 
• Temporária: de duração limitada 
• Permanente: irreversível 
• Progressiva: elevação do grau enquanto exposto ao agente nocivo 
• Flutuante: Mudanças periódicas do grau 
Descrição da Classificação da Perda Auditiva 
Perda Auditiva 
 
 
Tipo 
Grau 
Configuração 
Lateralidade 
Podendo ser especificadas 
as outras descrições 
Nomenclatura 
Hipoacusia 
Disacusia 
Hiperacusia Surdez 
Anacusia 
Nomenclatura 
 
 
Hipo – pouca 
Acusia – audição 
Hipoacusia – pouca audição 
 
Qualquer sensação de 
rebaixamento da acuidade 
auditiva 
HIPOACUSIA 
Nomenclatura 
 
Desordens auditivas por alterações nas 
células sensoriais e neurais. Refere-se a 
desordem neurossensorial ou mista 
 
Dis – distúrbio 
Acusia – audição 
Disacusia – distúrbio da audição 
DISACUSIA 
Nomenclatura 
 
 
Aumento exagerado da sensação de audição 
(intolerância a sons do dia a dia). 
Encontra-se em paciente com alterações 
nas vias auditivas centrais. Não está 
relacionada com perda auditiva 
 
Hiper – aumento 
Acusia – audição 
Hipercusia – aumento da sensação de 
audição 
HIPERACUSIA 
Nomenclatura 
 
Qualquer tipo ou grau de perda auditiva. 
Refere-se a qualquer alteração no 
aparelho auditivo periférico ou central 
 
 
SURDEZ 
Nomenclatura 
 
 
 
Ausência de audição no máximo de 
pesquisa do limiar permitido pelo 
equipamento. 
ANACUSIA

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