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AULA 06
Materiais de Construção – CCE250 Professor: Érick Santana Amâncio
1
METAS DE HOJE
Alvenaria de vedação
Introdução;
Etapas de seleção de materiais;
Etapa de projeto;
Etapa de Execução;
2
INTRODUÇÃO
As alvenarias de vedação são aquelas destinadas a compartimentar espaços, preenchendo os vãos de estruturas de concreto armado, aço ou outras estruturas.
Devem suportar apenas o peso próprio e cargas de utilização como armários, rede de dormir e outros.
Devem apresentar adequada resistência às cargas laterais estáticas e dinâmicas advindas, por exemplo, pela atuação do vento.
INTRODUÇÃO
As alvenarias de vedação são executadas com blocos cerâmicos vazados assentados com argamassa, preenchendo os reticulados de estruturas.
Podem ser utilizadas tanto em fachadas de construções como em paredes internas, além de integrar platibandas, muros de divisa e outros elementos. 
INTRODUÇÃO
Pode-se executar alvenarias com ou sem revestimento.
As praticas de execução também podem ser aplicadas em tijolos cerâmicos maciços. 
LIMITAÇÕES DE USO
As técnicas aqui abordadas não irão abranger obras ou condições especiais como saunas, piscinas, fornos, câmaras frigoríficas, alvenarias submersas e outras do gênero.
TERMINOLOGIAS
A seguir serão apresentadas algumas terminologias que auxiliarão no entendimento do restante do assunto.
Alvenaria de vedação – parede construída pelo assentamento com argamassa de tijolos maciços ou blocos vazados. Possui função de suportar apenas o peso próprio e cargas de ocupação como armários, prateleiras, redes de dormir, etc.
Bisnaga de assentar – bolsa de couro ou tecido resistente, com formato cônico, tendo no vértice um orifício circular, utilizada na execução de alvenarias, para formar cordões para o assentamento e rejuntamento.
Bisnaga de assentar
TERMINOLOGIAS
Bloco cerâmico de vedação – componente vazado, com furos prismáticos perpendiculares às faces que os contêm, que integra alvenarias de vedação intercaladas com vãos de estruturas. Normalmente são empregados com os furos dispostos horizontalmente, devendo resistir apenas aos esforços devido ao peso próprio e a carga de ocupação.
Bloco cerâmico estrutural – componente vazado, com furos prismáticos perpendiculares às faces que os contém, que integra alvenarias que constituem o arcabouço resistente da construção, sendo normalmente aplicados a furos dispostos verticalmente.
TERMINOLOGIAS
Bloco cerâmico vazado – componente da alvenaria fabricado com bloco cerâmico, com furos vertical ou horizontal, com área útil do material cerâmico não excedendo 25% da correspondente área bruta da seção.
Bloco compensador – componente com medidas equivalentes a sub-módulo do comprimento do bloco padrão (exemplo 1/4 Me 1/8 M) utilizados para completar os vãos que não sejam múltiplos inteiros do módulo.
Bloco de amarração – blocos com dimensões que permitem a amarração das paredes entre si, sem interferir na modulação
Blocos compensadores
Detalhes de amarração utilizando bloco 14x19x29
TERMINOLOGIAS
Boneca – pequeno trecho saliente de alvenaria destinado ao alojamento de tubulações ou fixação de marcos de portas e janelas.
Canaleta J – componente cerâmico com seção em forma de J, sem paredes transversais que permite o apoio de lajes sem que se quebre a modulação vertical das fiadas das paredes de fachada.
Canaleta em U – componente cerâmico com seção em forma de U, sem paredes transversais, que permite a construção de cintas de amarração, vergas e contravergas. Aplicada no topo de paredes internas e permite o apoio de laje sem que quebre a modulação vertical das fiadas.
Canaleta em J
Canaleta em U
TERMINOLOGIAS
Cinta de amarração – reforço material resistente a tração e ao cisalhamento, introduzida e solidarizada às alvenarias para melhorar o desempenho das paredes e tensões.
Componentes complementares – blocos ou outros componentes complementares cerâmicos que integram as alvenarias com funções específicas.
Contraverga – Reforço material resistente à tração e ao cisalhamento, introduzida e solidarizada às alvenarias, localizada na parte inferior dos vãos, como janelas, com finalidade de absorver as tensões.
TERMINOLOGIAS
Escantilhão – régua graduada, com subdivisão correspondente à altura de cada fiada, utilizada para obediência à modulação vertical da alvenaria e também para orientar o prumo das paredes.
Escantilhão com tripé – escantilhão sustentado na vertical por três hastes articuladas, fixadas na base com pregos de aço, parafusos e buchas ou outros recursos, com sistema de regulagem que possibilita mantê-lo no prumo e alinhar a primeira marca com a cota da primeira fiada.
Escantilhão telescópico – possui regulagem de altura e sistema de molas que lhe oferece capacidade de encaixar-se e manter-se preso nos reticulados da estrutura, com possibilidade de manter-se aprumado e alinhado com a cota da primeira fiada.
Escantilhão
Escantilhão com tripé
Escantilhão telescópico
TERMINOLOGIAS
Esticador de linha – ferramenta normalmente de madeira, com o formado na base de “U”. Encaixa-se a ferramenta nos blocos extremos da fiada que se está executando com suas pernas enviesadas em relação ao eixo da parede, de forma que ao esticar a linha a ferramenta fica presa por atrito e permite manter a linha esticada. 
Finca-pinos – ferramenta semelhante a uma pistola, destinada a cravar pinos de aço no concreto, na alvenaria e em outros materiais, funcionando a base de explosivos. A ferramenta possui ajuste de pressão, para ser executável em diversos tipos de base.
Esticador de linha
Finca-pinos
TERMINOLOGIAS
Fio traçante – barbante ou fio de algodão que é impregnado com pó colorido destinado a marcação de paredes, eixos de referências, etc. Na exata posição que se quer demarcar o fio é distendido e suportado nas extremidades, sendo em seguida esticado intermediariamente para que forme uma catenária invertido, soltando repentinamente o fio tensionado, grava na base a linha desejada.
Graute – micro-concreto ou argamassa auto-adenssável, isto é, material que se acomoda no interior do molde sem necessidade de ser compactado com função de solidarizar a armadura à alvenaria.
Fio traçante
Graute
TERMINOLOGIAS
Junta a prumo – assentamento de blocos onde os componentes da fiada superior projetam-se sobre os componentes inferiores, isto é, as juntas verticais de assentamento alinhadas.
Junta de controle – junta introduzida em uma parede muito longa, em seção com mudança abrupta de direção ou mudança de espessura da parede, com a finalidade de evitar fissuração da alvenaria.
Junta em amarração – assentamento de blocos de forma defasada, isto é, o componente superior projeta-se simultaneamente sobre duas metades dos componentes inferiores, aceitando-se a sobreposição mínima de 1/4 do comprimento em trechos localizados nas paredes.
TERMINOLOGIAS
Junta seca – encontro entre dois blocos contíguos, sem argamassa na junta vertical de assentamento. 
Juntas a prumo
Juntas de controle
Juntas em amarração
TERMINOLOGIAS
Meia-cana – ferramenta côncava destinada à execução de alvenaria, destinada a pequenas larguras, com capacidade de recolher quantidades de argamassa compatível com a dimensão do cordão que se pretende constituir para o assentamento de blocos.
Módulo (M) – Unidade de medida padrão que representa a distância entre dois planos consecutivos do reticulado modular preferencial (em geral, assume-se para essa distância o valor em decímetro 1M = 10cm)
Meia-cana
TERMINOLOGIAS
Palete – plataforma de madeira sobre a qual se empilham os blocos afim de transportá-los em maior quantidade e de forma segura, possibilitando ainda o içamento através de gruas ou guinchos e facilitando o encaixe de garfos de carrinhos porta-paletes.
Palheta, meia-desempenadeira ou régua de assentar – régua com largura em torno de 4 ou 5cm, ligeiramente mais comprida que os blocos, com a qual se recolhe a argamassa da masseira e a depositasobre o bloco mediante pequenos movimentos de translação e rotação. 
Palheta para assentamento de bloco
TERMINOLOGIAS
Tijolo Cerâmico maciço – componente de alvenaria com forma de paralelepípedo, com todas as faces plenas de material cerâmico, podendo apresentar rebaixos de fabricação em uma das faces de maior área.
Vão em “osso” – dimensões de uma parede ou de um vão de esquadria, ou ainda medida linear entre as faces de componentes estruturais ou de paredes, sem que se tenha ocorrido aplicação de qualquer tipo de acabamento na obra bruta (estrutura e alvenaria).
TERMINOLOGIAS
Verga – reforço de material resistente à flexão e ao cisalhamento, introduzida e solidarizada às alvenarias sobre os vãos de portas ou janelas, com a finalidade de absorver tensões que se concentram em torno dos vãos.
Vida útil (VU) – período de tempo durante o qual o edifício ou seus sistemas mantém o desempenho esperado, quando submetidos às atividades de manutenção pré-definidas no respectivo manual de operação, uso e manutenção.
Vida útil de projeto (VUP) – período estimado de tempo em que o sistema é projetado para atender aos requisitos de desempenho estabelecidos na série de normas NBR 15575.
Verga e contraverga
SELEÇÃO DE MATERIAIS
BLOCOS CERÂMICOS
Os blocos cerâmicos utilizados na execução das alvenarias de vedação, com ou sem revestimento, devem atender a NBR 15270-1, a qual, além de definir termos fixa os requisitos dimensionais, físicos e mecânicos exigíveis no recebimento. Consideram-se dois tipos de blocos quanto ao dimensionamento de seus furos prismáticos:
As dimensões de fabricação devem corresponder os múltiplos e submúltiplos do módulo dimensional M = 10cm menos 1cm.
Além dos blocos e meio-blocos existem outros tipos de componentes cerâmicos complementares que as alvenarias de vedação, com funções específicas como:
Canaleta U - que permite a construção de cintas de amarração, vergas e contravergas;
Canaleta J – os blocos de amarração, os compensadores e outros que podem ser especificados em projetos, desde que atendam aos requisitos de desempenho exigidos. 
BLOCOS CERÂMICOS
Características dos blocos cerâmicos segundo a NBR 15270-1
As características da tabela anterior devem ser verificadas nos procedimentos descritos na NBR 15270-3.
Essa norma tem a finalidade de caracterização, aceitação ou rejeição dos blocos cerâmicos, essa norma descreve os métodos de ensaios para validação de conformidade dos mesmos, incluindo a determinação de suas características geométricas, físicas e mecânicas. 
BLOCOS CERÂMICOS
Para avaliação das conformidades dos blocos, além de uma inspeção geral (onde se verifica a correta identificação dos blocos, incluindo marca do fabricante em cada peça, e as característica visuais dos blocos), deve ser realizada inspeção por ensaios para determinação:
das características geométricas – dimensões das faces, espessura das nervuras que formam os septos e das paredes externas dos blocos, esquadro e planeza das faces);
das caracterizações físicas – índice de absorção de água;
das caracterizações mecânicas – resistência a compressão.
Um lote de bloco cerâmico deve ter no máximo 100.00 blocos ou frações. 
BLOCOS CERÂMICOS
SELEÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
Para avaliação das conformidades dos blocos, além de uma inspeção geral (onde se verifica a correta identificação dos blocos, incluindo marca do fabricante em cada peça, e as característica visuais dos blocos), deve ser realizada inspeção por ensaios para determinação:
das características geométricas – dimensões das faces, espessura das nervuras que formam os septos e das paredes externas dos blocos, esquadro e planeza das faces);
das caracterizações físicas – índice de absorção de água;
das caracterizações mecânicas – resistência a compressão.
Um lote de bloco cerâmico deve ter no máximo 100.00 blocos ou frações. 
SELEÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS
No caso na utilização de blocos maciços cerâmicas para alvenaria deve-se verificar as especificações constantes da norma NBR 7170 (características visuais, mecânicas e geométricas). E para a verificação da resistência a compressão deste tipo de bloco deve ser feita conforme o método de ensaio apresentado na norma NBR 6460.
Recomenda-se as argamassas mistas, compostas por cimento e cal hidratada, para assentamento. 
A argamassa utilizada para assentamento dos blocos pode ser industrializada ou preparada em obra e devem atender a NBR 13281
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
O cimento exerce função importante na aderência, resistência mecânica na parede e na estanqueidade à água das juntas.
Na preparação da argamassa não é recomendável a utilização de cimentos de alto-forno (CP III) ou pozolânico (CP IV), pois, devido a porcentagem de escória e pozolana, respectivamente, a argamassa poderá ter elevada retração, caso não haja adequada hidratação do aglomerante.
Porém, pode-se utilizar os cimentos supracitados para tentar prevenir reações de compostos do cimento com sulfatos presentes na cerâmica.
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
A cal, em função do seu poder de retenção de água, propicia menor módulo de deformação às paredes, com maior potencial de acomodação às movimentações resultantes de deformações impostas.
A cal hidratada pode ser utilizada seguindo a norma NBR 7175.
Deve-se evitar areia com elevado material silto-argiloso (saibro, caulim, areia de estrada, etc.).
A areia deve atender às especificações da norma NBR 7211
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO
Os ensaios recomendados para as argamassas de assentamento, conforme a NBR 13281, são o seguintes: 
Resistência compressão;
Densidade de massa aparente nos estados frescos e endurecidos;
Resistência à tração na flexão;
Coeficiente de capilaridade;
Retenção de água;
Resistência a tração
SELEÇÃO DE TELAS METÁLICAS
Recomenda-se que as telas utilizadas na ligação de alvenaria-pilar sejam telas metálicas eletrosoldadas, galvanizadas e dotadas de fios em torno de 1mm e malha quadrada de 15mm. A tela deve atender as especificações da norma NBR 10119.
ETAPAS DE PROJETO
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
Tais características influenciam significativamente no desempenho das alvenarias:
altura e espessura da parede;
características da argamassa de assentamento;
características de rigidez da estrutura;
presença de vãos de portas e janelas.
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
No caso das paredes, a resistência a compressão dos blocos, além indicador geral de qualidade, terá influência direta na resistência ao cisalhamento e à compressão de paredes solicitadas por deformações impostas a estrutura.
Os blocos que compõem a alvenaria devem possuir resistência mínima de 1,5 MPa com alturas apresentadas na tabela a seguir.
No caso de paredes que serão submetidas a deformações ou cargas de ocupações significativas pode-se optar pelos blocos com resistência mínima 3 MPa.
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
A argamassa de assentamento das alvearias devem possuir resistência compressão superior a 5MPa, para impactos de corpo mole (realizados conforme 11675) podem ser admitidos os valores de resistência indicados na tabela a seguir.
Para paredes com essa mesma condição construtiva, para capacidades de fixação de peças suspensas (ensaio descrito pela NBR 11678) podem ser admitidos valores iguais ao indicado também na tabela a seguir.
CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
Aplicar revestimentos de argamassa ou gesso pode melhorar substancialmente o desempenho das alvenarias frente a ação do fogo, aumento a isolação térmica e acústica.
ETAPAS DE EXECUÇÃO
ARMAZENAMENTO DOS BLOCOS CERÂMICOS
Os blocos cerâmicos devem ser estocados em pilhas máximas de 1,80m, apoiados sobre uma superfície plana (paletes) limpa e livre de umidade ou materiais que possam impregnar a superfície dos blocos.
É recomendado que os blocos sejam fornecidos em paletes, para facilitar a logística de distribuição dos blocos.
Para argamassas de assentamento industrializadas ou pré-dosadas, fornecidas a granel, sãoválidas todas a indicações ditas.
Algumas argamassas não está presente a cal hidratada, logo é necessária a introdução de aditivos plastificantes e incorporadores de ar para fornecer a trabalhabilidade necessária a argamassa.
ARMAZENAMENTO DOS BLOCOS CERÂMICOS
O projeto de estrutura deve definir a época e sequência de execução das vedações em cada pavimento.
No caso de estruturas convencionais de concreto armado, recomenda-se iniciar os serviços de alvenaria no mínimo após 28 dias de concretagem do respectivo pavimento, após a completa retirada das escoras desse pavimento e sem que sobre ele estejam atuando cargas do pavimento superior.
FIADA DE MARCAÇÃO
O assentamento da primeira fiada deve ser feita após a execução após rigorosa locação das alvenarias, feita com base nas transferências de cota e dos eixos de referência para o andar onde estão sendo assentados.
Relativamente à cota, deve ser observada a vista para o piso acabado, com tolerância menor ou igual a 5mm.
FIADA DE MARCAÇÃO
No plano vertical, após o nivelamento laser ou por nível de mangueira, deve ser considerado particularmente as cotas das soleiras de portas de elevador e de peitoris de janelas, sempre alinhadas em todas as fachadas, efetuando-se eventuais correções de nivelamento, como engrossamento da camada da primeira fiada.
A partir do eixo de referência, a posição das paredes devem ser marcadas inicialmente pelos eixos e depois pelas suas faces.
A marcação deve iniciar pelas paredes da fachada e pelas paredes internas principais, como geminação de apartamentos, paredes de elevadores, caixas de escada, separação de áreas comuns.
FIADA DE MARCAÇÃO
PRIMEIRA FIADA
O assentamento dos blocos da primeira fiada influencia na qualidade de todas as demais características da alvenaria.
Após a lavagem da base, devem ser inicialmente assentados os chamados “blocos-chave”, ou seja, aqueles localizados nas extremidades dos panos, nos encontros entre paredes, em shafts ou cantos de paredes, nas laterais de vãos de portas e outros que indiquem singularidades.
Antes do assentamento da primeira fiada deve ser conferida a presença e o posicionamento de eletrodutos, caixas de passagem, tubos de água, arranques de pilaretes grauteados, etc.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Para o início de serviço das alvenarias, todas as providências de segurança e logística devem sido tomadas:
Instalação de guarda-corpos;
Bandejas de proteção; 
Eventual fixação de plataforma que receberá os paletes de blocos cerâmicos;
Esquema de distribuição e empilhamento de blocos;
Forma de transporte e preparação de argamassa de assentamento (argamassadeiras, caixotes de argamassa sobre o suporte com altura regulável).
Para o início de serviço das alvenarias, todas as providências de segurança e logística devem sido tomadas:
Disponibilidade de gabarito para vãos de portas e janelas, disponibilidade de andaimes, prévio recorte de telas para as ligações com pilares ou ligações entre paredes com juntas de prumo e outras.
Dispositivo de ligação de pilares com alvenarias devem ter sido previamente providenciados, ou seja, fixação de telas com pinos, introdução de ferros-cabelo ou gancho nos pilares, etc. 
Lançamento de chapisco nos pilares, lajes e vigas deve ter sido executado há pelo menos três dias.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Recomenda-se que as paredes do mesmo pavimento sejam executadas simultaneamente, afim de não carregar a estrutura de forma desbalanceada.
É aconselhável promover o levantamento de meia-altura da parede num dia e complementá-la no dia seguinte, quando a primeira metade já ganhou resistência.
É aconselhável também iniciar-se a construção pelas paredes que compõem a fachada, trecho inicial com 1m de altura, afim de liberar bandejas, grades de proteção e outros equipamentos.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Para ligações das paredes de fachada com as respectivas paredes internas recomenda-se que estejam simultaneamente construídos os trechos das paredes internas na forma de escada, desaconselhando-se a manutenção de vazios para posterior amarração dos blocos de alvenarias internas.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Nos pavimentos muito elevados, nas paredes muito altas ou regiões com ventos fortes deve-se tomar cuidado para que as alvenarias em fase de elevação não sejam derrubadas pela ação do vento, providenciando-se escoramentos, fixações (encunhamento) provisórios ou outros dispositivos adequados.
Os blocos são assentados de maneira escalonada (juntas de amarração), nivelados e aprumados com blocos da primeira fiada, para a marcação da cota de cada fiada são utilizadas linhas bem esticadas, suportadas lateralmente por esticadores ou presas em escantilhões.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Na ligação entre alvenaria e pilares, deve-se verificar se o chapisco está bem aderido ao concreto. Deve-se encabeçar totalmente o bloco cerâmico, pressionando-o contra o pilar de modo que a argamassa em excesso reflua por toda periferia do bloco.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Após o assentamento do bloco cerâmico é necessária a conferência do nível e do prumo e a espessura das juntas. Isto deve ser feito antes do início da pega.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
No máximo a cada duas ou três fiadas deve-se conferir o nivelamento e o prumo da parede de face.
Deve-se ter cuidado especialmente nos vãos onde se localizarão portas, janelas.
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
ELEVAÇÃO DA ALVENARIA
Uma ótima noite!
Professor: Érick Santana Amâncio
E-mail: ericksantanaamancio@gmail.com
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