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Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� Drenagem torácica e Toracocentese Revisando Anatomia ▪O espaço pleural é constituído por 3 camadas de músculos: - músculo intercostal interno, externo e íntimo, que são inseridos no periósteo das costelas, em suas bordas superior e inferior. ▪ está situado entre as Pleuras parietal e visceral em condições normais, é virtual. ▪Pleura parietal recobre a parede torácica interna, o diafragma e o mediastino, ▪a Pleura visceral encontra-se sobre superfície pulmonar ▪A pressão > interior é negativa > variações no ciclo respiratório normal> principalmente durante a inspiração > os alvéolos pulmonares abertos na inspiração> diferença de pressão > faz Passar ar pelas vias aéreas > entrar para o interior dos pulmões ▪O feixe vasculonervoso encontra-se localizado na ranhura da borda inferior de cada costela, com a distribuição das estruturas no sentido infero-superior é nervo, artéria e veia ▪ os procedimentos de acesso por Punção ou drenagem da cavidade pleural devem ser realizados> acima da borda superior de cada costela. ▪ a disposição das reflexões pleurais na transição toracoabdominal, visto quc o diafragma tem um formato em cúpula e sua inserção no gradil costal está assim distribuída: >região anterior - 6" ElC, >região lateral - 8 EIC >região posterior -10" EIC. ▪Este conhecimento na prática evita traumatismos, durante a drenagem ou toracocentese, de órgãos intra-abdominais ▪Nas doenças > comprometimento do espaço pleural >as pressões serão alteradas >colapso pulmonar > diminuição da ventilação ▪a toracocentese e a drenagem pleural >é restabelecer o espaço virtual e a drenagem > restabelece >negatividade >pleura >completa expansão pulmonar. K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� Conceitos ▪Procedimento cirúrgico que visa restaurar ou manter a negatividade do espaço pleural, por meio da eliminação de qualquer conteúdo anômalo. ▪O dreno é introduzido através da parede torácica, promovendo a drenagem do espaço pleural ▪Objetivo da manutenção ou restabelecimento da pressão negativa do espaço pleural. Com isso, é possível a remoção de ar, líquidos e sólidos (fibrina) do espaço pleural e mediastino. ▪Drenagem por gravitação > por sistema fechado > por meio passivo ▪Uma tira radiopaca( azul) percorre o comprimento do dreno e se interrompe no orifício de drenagem mais proximal> usada para confirmar o posicionamento correto do dreno no espaço pleural na radiografia de tórax ▪ A escolha do dreno de depende das indicações : 1. Em pacientes com pneumotórax volumoso e clinicamente instáveis> 16 a 22 french>mas se tiver doença de base/ indicações de ventilação mecânica/ esperado grandes escapes de ar >tubos maiores, de tamanho 22 a 28 French, são recomendados 2. No caso de pneumotórax volumoso em paciente clinicamente estável e ventilando espontaneamente > drenos com diâmetro interno de 16 a 22 French podem ser usados. 3. O uso de drenos menores, de 10 a 14 French, ou drenos " pigtail">para a drenagem de pneumotórax em pacientes clinicamente estáveis e derrames pleurais associados a neoplasia. Por técnica percutânea com auxílio de fio guia K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� 4. Para drenar fluido viscoso, como hemotórax ou empiema para drenar um pneumotórax em paciente submetido a ventilação mecânica> Tubos com diâmetro maior, de tamanho 28 a 32 French, são mais comumente utilizados Indicações 1. Emergencial ▪DERRAME PLEURAL ▪PNEUMOTÓRAX ▪HEMOTORAX ▪Hemopneumotórax ▪ Lesão esofagiana com extravasamento de conteúdo gástrico para espaço pleural 2. não-emergenciais -▪Derrame pleural secundário a doença maligna ▪ Derrame pleural recorrente ▪ Empiema ou derrame parapneumônico (exsudato pleural inflamatório) ▪ Quilotórax Contraindicado ▪Não existe contraindicação absoluta Contraindicações relativas: coagulopatias, pacientes em uso de anticoagulantes. Técnica 1. Preparo do material -Antisséptico, gazes e pinça para antissepsia -Campo estéril -Porta-agulhas e fio de sutura grosso não absorvível (nylon 1.0, por exemplo) -Anestésico local (por exemplo, Lidocaína 1-2%), seringa e agulhas para aplicação da anestesia -02 pinças hemostáticas longas (por exemplo, Kelly, Rochester, Schmidt…) -Tesoura , lâmina de bisturi 22/23/24 -Sistema coletor em selo d’água -Dreno torácico de tamanho adequado (geralmente, 28-32 Fr para adultos) K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� ●Verificar o sistema de drenagem - dreno + conexão + tubo que une o dreno ao frasco e do frasco de drenagem; ●Observar se conexão disponível e compatível com o tamanho do dreno e do tubo; ●Analisar se o sistema de drenagem estå totalmente hermético; ●Observar se o orifício do suspiro do frasco de drenagem está pérvio; 2. Paciente em decúbito dorsal, com braço ipsilateral, estendido acima e flexionado no cotovelo; -Posicionamento: 45°, MMSS atrás da cabeça 3. Antissepsia e campos estéreis -clorexidina alcoólica -Macrodegermação + antissepsia de todo o hemitórax, incluindo a região lateral e axila. -Realizar a antissepsia em toda a parede lateral do tórax, incluindo o mamilo, e colocar os campos estéreis. 4. Identificar o local de inserção do dreno : quinto espaço intercostal, entre as linhas axilar anterior e média; ▪ Limites de segurança: “Triângulo de Safety” delimitado pela borda anterior do latíssimo do dorso, borda inferior do peitoral maior e o centro (apex) da axila. - O sítio de punção deve se localizar no 5°/6° EI, entre a linha axilar média e anterior. -O objetivo desta localização é evitar lesões diafragmáticas, dos órgãos abdominais e do tecido mamário em mulheres. 5. Anestesia local, incluindo periósteo da costela: bordo superior da costela inferior -Por bloqueio local com lidocaína a 2% -Anestesiar primeiro a pele e depois profundamente -Anestesia dos 3 “Ps”: pele, periósteo e pleura. -Com uma seringa de 10-20 ml, faça um botão superficial para anestesia da pele + profundo. - Anestesie generosamente os tecidos subcutâneos e prossiga com a agulha até sentir “bater a costela”. K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� 6. Medir o dreno ▪várias formas de medí-lo, mas o ATLS preconiza a colocação da extremidade fenestrada sobre a clavícula, fazendo uma pequena curva sobre o tórax em direção ao local da incisão> colocar uma pinça hemostática na medida> para marcar. ▪Medir o tudo desde o local da inserção ate o ápice pulmonar e colocar uma pinça para marcar • Lembrar que o último furo do dreno esteja 3 cm dentro do espaço pleural 7. Toracocentese de localização ▪antes de realizar-se a incisão deve-se proceder a punção do local onde o dreno sera inserido, isso é chamado de toracocentese de localização. ▪ pneumotórax> a punção seria positiva para ar ▪ hemotórax > sangue ▪se a toracocentese de localização for negativa >reavalie a indicação da drenagem ou a posição do paciente 8. Incisão -com bisturi 2 a 3cm , paralela às costelas no local pré determinado; -O tamanho da incisão deve ser compatível com a polpa digital do cirurgião, pois na drenagem é necessária a introdução do dedo indicador para dilatação do orifício e para facilitar posicionamento do dreno. - O sentido da incisão deve ser sempre transverso para seguir as linhas de força da pele. 9. Divulsão dos tecidos moles até chegar a pleura parietal ▪Após a abertura da pele e subcutâneo deve-se proceder a dissecção com pinça Kelly da aponeurose, músculos e espaço intercostal, sendo que a pinça deve sempre passar na borda superior da costela, evitando-se, assim, a lesão do feixe vasculonervoso. ▪A dissecção deve ser feita na borda superior da costela inferior. ▪ A dissecçãoromba com a pinça hemostática, direcionando para a margem K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� superior da costela (fugindo do feixe vásculo-nervoso, que passa na margem inferior), até atingirmos a pleura parietal. Perfuramos a pleura parietal com nossa pinça e sentimos uma perda de resistência – muito 10. Perfurar a pleura parietal com a ponta da pinça hemostática e fazer a digitalização do orifício ▪Perfuração da pleura parietal na borda superior da costela inferior ▪Após a perfuração com a pinça Kelly, abrir bem a pinça para criar um espaço onde se possa introduzir o dreno ▪Introduza seu dedo indicador, para verificar a presença de aderências 11. Avançar a colocação do dreno, direcionando-o posterior e ao ápice pulmonar ▪Introduza o dreno no orifício com a Kelly ▪ Após ultrapassar a pleura, retirar a Kelly e introduzir o restante no sentido posterior e superior até o local marcado previamente. ▪ Conectar o dreno no tubo coletor ▪colocação do dreno com auxílio de pinça hemostática, direcionando-o posterior e superiormente, até atingirmos a marca que fizemos lá atrás com a medida com a pinça hemostática, e conectar no selo d’água. ▪Para confirmar a localização do dreno, podemos observar a condensação no interior do dreno, ver o fluxo de saída de ar ou secreção, pedir para o paciente tossir pra ver se forma bolha no selo d’água, entre outros. ▪Se o dreno for para drenar um pneumotórax>direcione-o apicalmente> para o topo do pulmão ▪Se for para drenar fluido>direcione-o caudaumente> em direção à base do pulmão. 12. Fixação do dreno à parede torácica ▪Fixar o dreno em bailarina ▪ Fazer um ponto em U ao redor do dreno ▪O dreno deve ser fixado à pele por meio de um ponto com fio nylon 0, com o ponto tipo Donate, para que, na retirada do dreno, ele seja utilizado para o fechamento da pele. ▪deve ser trançado no dreno torácico, em semelhança com sapatilha de bailarina e amarrado nas extremidades dos fios> o dreno não se mobilize > a colocação de K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� um ponto de seda 2-0> na região próxima da pele> fixando o nylon no tubo torácico 13. Conectar o dreno a um conector em “selo dágua” -Conferir se está oscilando -Abra o tubo coletor e coloque +_ 500 ml de AD ou SF. • Regra: capacidade do frasco/4 • Ex: frasco de 1000 ml= 250ml de SF 14. Curativo estéril 15. Raio x tórax para confirmar posicionamento Enfisemapulmonar Retirada do dreno ▪Drenagem < 200 ml nas últimas 24h ▪Aspecto claro/seroso do líquido ▪Re-expansão pulmonar em RX de tórax ▪Melhora clínica do paciente Complicações ▪Hemorragia e hemotórax (lesão de artérias intercostais) ▪Lesão de estruturas torácicas (pulmão, coração, diafragma, aorta, veia cava) ▪Neuralgia por lesão dos nervos intercostais ▪Enfisema subcutâneo ▪Edema pulmonar de reexpansão (drenagens súbitas de volumes maiores que 1.000ml) ▪Complicações infecciosas (infecção do sítio de inserção do tubo empiema e pneumonia). K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� Punção torácica • 2º EIC, linha hemiclavicular. • Jelco 14 Toracocentese: Conceitos ▪ é uma técnica cirúrgica que dá acesso à cavidade pleural por punção a partir da parede torácica, por onde é possível obter amostras do líquido pleural. ▪ utilizado para drenagem de derrames pleurais. ▪derrame pleural >Dispneia, tosse e dor torácica são os sintomas mais comum, mas também> apresentar astenia, sudorese noturna ou até mesmo febre. Ao exame físico>expansibilidade ipsilateral diminuída no lado acometido ou frêmito toracovocal diminuído ou abolido. Exames >radiografia de tórax, ultrassonografia ou tomografia computadorizada. ▪utilizado para o diagnóstico de um derrame pleural de etiologia indeterminada, como pode ser para o tratamento de um pneumotórax de pequeno volume ou de toracocentese, via de regra, precede a um derrame de pequeno volume. ▪Rx tórax deve ser realizado antes e após o procedimento • Pode ser realizada a beira do leito K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� ▪Pleurograma : o líquido obtido é enviado para análise laboratorial Indicações ✓ Diagnóstica ( 1°parte) ou terapêutica (2° parte) ✓ Drenagem de grandes volumes de derrame => toracocentese de alívio ✓ Hidrotórax hepático> Até 1500ml no máximo em uma drenagem Técnica 1. Preparar os materiais utilizados K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� 2. Higienização e paramentação ▪ higienizar as mãos e antebraços, preferencialmente com esponja/escova de gluconato de clorexidina (princípio ativo) solução degermante a 2%, seguido por secagem com compressa estéril; ou, na ausência desses materiais, higienizar as mãos com água e sabão neutro, seguido por secagem rigorosa com folha de papel e uso de álcool gel; • calçar luvas estéreis utilizando técnica cirúrgica; 3. Posição do paciente/ Delimitar local da punção -paciente deve estar sentado com as mãos apoiadas nos joelhos ou em um suporte para soro que ficará posicionado à sua frente. -Nos pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva, sob ventilação mecânica, a posição do paciente deve ser semi sentada no ângulo de 45°e o local da punção da linha axilar média ▪durante a toracocentese pedir ao paciente que mantenha uma expiração forçada todas as vezes em que formos manipular extremidade distal do cateter para evitar a entrada de ar no espaço pleural. -local de maior declive da cavidade torácica a região correspondente a parede torácica posterior, onde o diafragma se insere entre o 10° e 12° arco costal. - utilizar a linha escapular, abaixo cerca de 4 cm da ponta da escápula. -o cateter a ser inserido > para esvaziar o conteúdo líquido da cavidade torácica -Determinar o nível do derrame por percussão (macicez) 4. Realiza-se a antissepsia do hemitórax ser puncionado -Povidine -clorexidina -aplicar o antisséptico em uma área ampla, utilizando uma pinça com gaze(montada) estéril embebida em solução de clorexidina alcoólica a 0,5%; a antissepsia é feita em sentido centrífugo (do centro para a borda) em relação à área de punção; 5. Anestesia K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� •A infiltração da Pele com xylocaina a 2% > epiderme assumir aspecto de casca de laranja •posicionar o campo fenestrado estéril para delimitar a área a ser puncionada; • aspirar o anestésico local com agulha 40 x 1,2 conectada à seringa de 5 mL; • trocar a agulha 40 x 1,2 (18G) pela agulha 13 x 0,45 (26G); • fazer o botão anestésico; • trocar a agulha 13 x 0,45 (26G) pela agulha 30 x 0,7 (22G); • anestesiar com todos os planos: pele, tecido subcutâneo, periósteo e pleura parietal. Efetua-se a anestesia por planos com injeção de lidocaína em pequenas quantidades até se atingir o espaço pleural, com o cuidado de sempre aspirar a seringa antes da próxima injeção do anestésico, evitando deste modo a possibilidade de injeção endovenosa 6. PUNÇÃO ▪O sítio de punção deve ser na linha escapular, um espaço intercostal abaixo do nível do derrame (geralmente no 7°EIC). ▪Puncionar com agulha um espaço intercostal abaixo do nível do derrame, na porção superior da costela inferior e ao puncionar o líquido, retirar a agulha e manter o cateter, que poderá ser aspirado ou conectado ao tubo de drenagem. ▪aprofunda-se a agulha até os tecidos mais profundos até alcançar a musculatura intercostal. ▪a agulha esteja posicionada na borda superior da costela> evitar a lesão dos elementos do paquete vasculonervoso do espaço intercostal. ▪introduz-se lentamente um cateter abocath 14 ou 16acoplado a uma seringa de 20 ml, sentindo a resistência dos tecidos até a diminuição dela, sensação indicativa do alcance ao espaço pleural. K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. Vittalle – Revista de Ciências da Saúde v. 33, n. 1 (2021) 132-146 Clíni�� ci�úr�i�� I | Isa���l� Afo��� ▪retira-se a Parte metálica do cateter abocath e deixa-se somente o cateter plastico para evitar a perfuração do parênquima pulmonar. ▪Realiza-se a retirada de 20 ml de líquido pleural para a análise bioquímica e celular, ▪Observar se essa parte do derrame pleural> obtida logo no início do procedimento> é ideal para essa análise> pois se encontra sem a contaminação de sangue ou bactérias, ▪ acopla-se o abocath a uma torneira de très vias, uma das extremidades distais fique com uma seringa e a outra acoplada a um equipo de soro, este a um recipiente colocado num nivel abaixo do paciente> o líquido drene por este equipo espontaneamente. • Evitar a remoção superior a 1500 ml de líquido, pois pode ocorrer edema pulmonar de reexpansão; ▪Se o paciente começar a tossir > parar a toracocentese > expansão pulmonar 7. Após o término do procedimento, remover o cateter e fazer curativo oclusivo. ▪quando o procedimento for concluído, remova o cateter enquanto o paciente segura a respiração ao final da expiração. ▪ Deve-se cobrir o local da punção com um curativo oclusivo e remover qualquer solução antisséptica remanescente da pele. 8. Monitorar oximetria de pulso e suplementar O2, se necessário -obtenha após uma radiografia de tórax ou USG para afastar a possibilidade de um pneumotórax e de líquido residual Contraindicações ▪Coagulopatias ▪Ventilação mecânica com pressão ventilatória final positiva (PEEP) elevada ▪ Pequenos derrames ▪infecções de pele na área de punção (p. ex., herpes zoster, tumoração cutânea); ▪ queimadura por radioterapia (a punção deve ser evitada pelo risco de infecção secundária e sangramento cutâneo). Complicações •Dor torácica • Tosse • Pneumotórax • Hemotórax • Sangramento local K. C. Ghiggi et al. Toracocentese. 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