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Aplicação de tratos culturais em viveiro florestal GEF 105 VIVEIROS FLORESTAIS Principais finalidades: Proteção durante a semeadura. Para o início do processo de produção de espécies que demandam sombra. Proteção após a repicagem (adaptação). Proteção de mudas que são transferidas de estruturas climatizadas (clonagem). Sombreamento Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) • Duas a quatro vezes por dia (10-12 mm/dia). • Manualmente ou por sistema de irrigação, automáticos ou não. Irrigação Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral • Dependente da espécie • Fase do crescimento (o que se deseja?) • Nutrientes utilizados • Hora do dia • Forma de adubação • Cuidados após a adubação Adubações de cobertura Arranque Crescimento Rustificação Expedição Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) • Remoção das plântulas excedentes: • Irrigar bem os canteiros; • Escolher a muda mais vigorosa e central; • Proteger a muda selecionada, firmando o substrato ao seu redor, com o auxílio dos dedos; • Arrancar as demais mudas ou cortá-las com tesoura, abaixo do primeiro par de folhas. Desbaste ou Raleio Semeadura direta, duas ou mais sementes por recipiente Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Redução do número de plântulas por m2 Desbaste ou Raleio Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Transplantio das mudas do desbaste ou raleio (a partir de recipientes). Repicagem Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Transplantio das mudas a partir de sementeiras. Repicagem Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Redução da densidade (nº de mudas/m2). Competição por luz. Evitar o estiolamento das mudas. Maior ventilação (reduz doenças). Melhora a distribuição da irrigação. Alternagem 100% 50% 25% Redução do número de células preenchidas com mudas Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Alternagem PRODUÇÃO DE MUDAS DE AROEIRA (Schinus terebinthifolius Raddi) PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS PELA MINERAÇÃO DE BAUXITA JOSÉ, A.C. et al. Cerne, Lavras, v. 11, n. 2, p. 187-196, abr./jun. 2005 T50 = 50 mL T150 = 150 mL D = densidade de mudas por m2 Operação de eliminação das plantas indesejáveis que crescem junto com as mudas, em qualquer fase da produção. É feita manualmente. Pode haver reposição de substrato. Deve ser precedida de irrigação para facilitar a remoção dessas plantas, ocasionando menor dano ao sistema radicular. É uma operação cara e demorada. Mondas ou Capinas Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Evitar a competição o Água o Luz o Nutrientes Mondas ou Capinas Completar a quantidade de substrato. Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Finalidade de efetuar a poda das raízes que atravessaram as embalagens e penetraram no solo. Auxilia a rustificação das mudas. Sacos plásticos. Tubetes, quando estes são mantidos próximos ao solo. No caso de sacos plásticos, deve-se aproveitar para realizar a classificação das mudas por tamanhos. Movimentação ou Dança Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Seleções visando separar as mudas por classes de tamanho. Em viveiros de eucalipto, normalmente são realizadas duas seleções: 1º - atingem 10 cm de altura 2º - atingem 20 cm de altura Pode-se encanteirá-las separadamente em bandeja (blocos homogêneos) ou na mesma bandeja. Mudas menores podem ser RECONDUZIDAS com adubações de crescimento, até atingirem o padrão de qualidade desejado. Arranjo e classificação (seleção) Pequena Média Grande Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Igualar as condições de luminosidade possibilitando um crescimento uniforme das mudas. Arranjo e classificação (seleção) Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Dar melhores condições de crescimento e manejo às plantas menores. Arranjo e classificação Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Rustificação – alterações morfofisiológicas Rustificação de mudas é o emprego de técnicas que visam regular os processos morfofisiológicos das mudas antes do plantio, resultando em plantas mais resistentes e, portanto, com maior potencial de sobrevivência sob condições de estresse no campo. Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Rustificação – alterações morfofisiológicas • Aplicação de NaCl (estimula absorção de água) • Aplicação de KCl (controle estomático) • Aplicação de antitranspirante (Ex. Mobileaf) • Poda da parte aérea • Redução da área foliar • Estímulo mecânico • Saturação hídrica • Movimentação das mudas • Redução da irrigação Métodos Araujo et al. (2018); Brancalion et al. (2015); Gomes e Paiva (2013) Rustificação – alterações morfofisiológicas Favorecer resistência das mudas em relação as condições adversas no plantio. Luminosidade Água Aplicação de 150 g de KCl para 100 litros de solução Adubação 14 a 21 dias antes da expedição Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Expedição Transporte das mudas do viveiro para a área do plantio. Em torno de 20 dias antes da expedição, suspender a fertilização nitrogenada e concentrar na potássica e fosfatada. Uma terceira seleção pode ser realizada durante a expedição, tal como em altura, diâmetro, conformação do caule (bifurcação e tortuosidade), número de folhas, sanidade, dentre outros. Aumentar a sobrevivência no campo Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Expedição ROCAMBOLE Redução do volume. Dispensa a viagem de retorno dos tubetes vazios ao viveiro. Para pequenos plantios. Não recomendado para grandes distâncias Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral Expedição Climatizado Empilhamento Fotos cedidas pelo prof. Lucas Amaral
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