Propagação vegetativa - estaquia e miniestaquia

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Propagação vegetativa: estaquia e 
miniestaquia
GEF 105
VIVEIROS FLORESTAIS
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
PRINCIPAIS TÉCNICAS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA 
ESTAQUIA
Porções das hastes (caules ou ramos), folhas ou raízes são
colocadas sob condições propícias ao enraizamento, dando origem a uma
nova planta (Wendling et al., 2002).
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fatores importantes na propagação por estaquia
- Seleção da planta matriz;
- Tratamentos nos ramos a coletar e na planta matriz;
(a) detalhes da técnica de entalhe e (b) anelamento em ramos de plantas selecionadas
para o processo de estaquia. Fonte: Wendling et al. (2005).
Obter 
propágulos 
adequados 
para o 
enraizamento
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Alfenas et al. (2004).
Seleção de plantas matrizes e coleta de brotaçõesJardim clonal
Resgate pela 
decepa da 
árvore
BROTAÇÕES 
EPICÓRMICAS
TRANSPORTE DOS PROPÁGULOS
- Armazenar em caixas de isopor
contendo gelo;
- Isolar contra a desidratação dos tecidos;
- Transportar o mais rapidamente
possível ao local de preparo das estacas;
- Identificar corretamente cada matriz.
Sacos plásticos 
são adequados 
para essa etapa
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- Padronização do tipo de estaca
- Desinfestação das estacas
- Tratamentos com hormônios para o enraizamento
- Temperatura
- Umidade
- Luminosidade
- Substrato
- Adubação
Estrutura de enraizamento
ETAPAS DO PREPARO DAS ESTACAS
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- Tipo de estacas:
a) Caulinar
b) Radicular
c) Foliar
Material recomendado para confecção de estacas quando da
presença de ápice muito tenro e base muito lenhosa. Fonte:
Wendling et al. (2005).
Fonte: Alfenas et al. (2004).
ASSEPSIA
- Solução diluída de hipoclorito de sódio – 10-20 minutos
- Imersão da base em solução fúngica – 15 minutos
REGULADOR DE 
CRESCIMENTO
Região basal da estaca é imersa em solução
de regulador de crescimento, com tempo e
concentração variáveis de acordo com o tipo
de material.
AIB – ácido indolbutírico
4 a 8 g/L durante 15-30 s
Líquido
Pó
Gel
Líquido
SUBSTRATO
Mistura de 
componentes
Espumas
Macro e microporosidade, 
inerte, reter nutrientes, reter 
água.
 Enraizamento de estacas (adventício)
Composto orgânico Casca de arroz
Vermiculita
Diferentes 
proporções
ADUBAÇÃO Diferentes composições
Incorporação
Cobertura
Adubo é aplicado 
diretamente no 
substrato
Adubo é aplicado via 
solução nutritiva
Fertirrigação
NPK 10-10-10
+ micro
Após a 
saída da 
casa de 
vegetação
Composição da solução nutritiva básica para a fertirrigação na fase
de rustificação de Swietenia macrophylla.
TEMPERATURA, 
LUMINOSIDADE, UMIDADE 
RELATIVA DO AR
Temperatura = 25 a 35°C
Luminosidade = sombrite / luminette
Umidade relativa do ar >= 80%
Variável de 
acordo com a 
espécie e 
região.
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fatores que afetam o enraizamento
Endógenos Exógenos
Idade da planta matriz
Condições fisiológicas
Época de coleta da estaca
Potencial genético
Sanidade
Balanço hormonal
Oxidação de compostos fenólicos
Posição da estaca
Temperatura
Luz
Umidade
Substrato
Acondicionamento
Fotoperíodo
Aplic. Reg. crescimento
Konzen et al. (2018); Xavier et al. (2009)
Toxidez
MAIOR FORMAÇÃO DE RAÍZES
Formação de raízes adventícias e calos
MAIOR FORMAÇÃO DE CALOS
Formação de brotos
MAIOR FORMAÇÃO DE BROTOS
Toxidez
Auxinas X Citocininas
+ Auxinas
+ Citocininas
-
-
Konzen et al. (2018); Xavier et al. (2009)
Aspectos do Enraizamento
> idade > [inibidores] 
Presença de folhas na estaca
Auxina Citocinina Enraizamento
Auxina Citocinina Enraizamento
Brotação
Giberelinas Inibição do Enraizamento
Konzen et al. (2018); Xavier et al. (2009)
Raiz Adventícia
Toda a raiz que não 
possui origem 
embrionária
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Instalações necessárias para o processo da estaquia
- Casa de vegetação para o enraizamento
Estufa com elevada umidade (superior a 80%) e temperaturas entre
25 a 35ºC no seu interior (Wendling et al., 2005).
As estacas permanecem na casa de vegetação até a formação das
raízes.
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Modelos de casa de vegetação: (a) casa de vegetação simples com apenas
controle da aspersão e (b) casa de vegetação sofisticada com controle da
umidade e temperatura do ar. Foto: Brondani (2005).
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Modelos de casa de vegetação: (a) casa de vegetação simples com apenas
controle da aspersão e (b) casa de vegetação sofisticada com controle da
umidade e temperatura do ar. Foto: Brondani (2005).
VISTA INTERNA
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Momento da 
retirada da casa 
de vegetação
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- Casa de sombra para aclimatação.
Estrutura composta de postes de madeira, concreto ou metal com
sombreamento em tono de 50%, pelo uso de sombrite ou outro material
qualquer (folhas de palmeira, taquaras de bambu, etc.) (Wendling et al.,
2005).
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Casa de sombra para o processo da aclimatação das mudas produzidas.
(a) vista externa e (b) vista interna da estrutura. Foto: Brondani (2005).
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
- Área de pleno sol: 
Crescimento
Rustificação 
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Alfenas et al. (2004)
Indução de calo
Raízes pouco vigorosas
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Raízes pouco vigorosas
Indução de calo
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Falta de água
Fonte: Brondani (2007)
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Alfenas et al. (2004)
Substrato muito compactado
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Alfenas et al. (2004)
Formação do torrão
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Resgate e clonagem de matrizes
http://www.symbiosisinvestimentos.com/
Tratamentos na planta matriz 
para induzir brotações Sem necessidade 
da decepa
Anelamento parcial
Vinhático (Plathymenia foliolosa)
Alporquia
Brotos Epicórmicos
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
MINIESTAQUIA
Utilização de brotações a partir de plantas propagadas pelo método de
estaquia ou mudas produzidas por sementes.
A parte basal da brotação da muda podada constitui uma minicepa, que
fornecerá as brotações (miniestacas) para a formação das futuras mudas
clonais (Wendling et al., 2005).
MANEJO DO MATERIAL DE ORIGEM
(A) (B)
Sistema semi-hidropônico com
areia média.
Armazenamento da solução nutritiva.
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Sistema 
hidropônico
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Minijardim clonal em sistema seimihidropônico em canaletão com areia
média. Foto: Brondani (2005).
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Minijardim clonal ou seminal
- Tubetes
- Vasos
- Sacos plásticos
- Bandejas no viveiro
- Canaletão
- Campo
A coleta de miniestacas
das minicepas podadas
é realizada de forma
seletiva.
Minijardim clonal em vasos
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Enxerto
MINICEPAS
Jardim clonal de campo
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Coleta das brotações, acondicionamento e transporte
(A) (B)
- Hora da coleta
- Tesouras de poda 
- Armazenamento
CAIXA DE ISOPOR 
CONTENDO ÁGUA
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Antes da coleta Após a coleta
Poda de condução do minijardim clonal
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Confecção das miniestacas
Ponteira
Mediana
Minicepa
PRODUÇÃO DEMUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Espaçamento
10 x 10 cm
8 x 10 cm
8 x 8 cm
PRODUÇÃO DE MUDAS FLORESTAIS POR PROPAGAÇÃO VEGETATIVA
Fonte: Brondani (2007)
Para o enraizamento, se 
usam a mesmas 
estruturas da estaquia
CMPC
CMPC
CMPC