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Faculdade de Ciências
Departamento de Ciências Biológicas
Biologia Aplicada
Fisiologia de Desenvolvimento Vegetal
Tema: Propagação vegetativa
Discentes: Docentes:
Mangraça, Rainel José Prof. Dr. Orlando Quilambo
Profª. Dr.ª Célia Martins
dr.ª Sónia Ventura Guilundo
drª. Irís Victorino
Monitor:
Amaral Zitha
Maputo, Junho de 2021
Introdução: Propagação vegetativa
Para o SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL (Senar, 2018). A propagação é
um dos processos mais importantes e determinantes do sucesso em um cultivo de flores,
folhagens ou mudas para jardim. As plantas podem ser propagadas por meio de sementes
(propagação sexuada) ou por partes vegetativas (propagação assexuada), em ambientes abertos
ou totalmente protegidos.
A propagação vegetativa, assexuada ou clonal, consiste na multiplicação de indivíduos a partir
de porções vegetativas das plantas em razão da capacidade de regeneração dos órgãos
vegetativos (HARTMANN et al., 2002 citado por FRANZON et al., 2010). Ou seja, É uma
Técnica que consiste em reproduzir indivíduos sem modificações em sua composição genotípica,
a partir de partes vegetativas bem diferenciadas, o que não acontece na propagação sexuada,
devido a recombinação gênica. Não há fusão de gametas reprodução fiel da planta-mãe.
A propagação assexuada ocorre independentemente da sexualidade da planta, requerendo apenas
partes vegetativas (ramos, folhas, raízes e divisão de touceiras) com boa capacidade de brotar e
regenerar um novo indivíduo. Esse método pode ocorrer de forma natural ou induzida pelo
homem. A grande demanda por mudas de plantas de interesse econômico, quer sejam
ornamentais, olerícolas, frutíferas ou florestais, tem incentivado o surgimento de viveiros
especializados na propagação de plantas em larga escala (SENAR, 2018).
Na produção comercial de mudas de fruteiras, a propagação vegetativa uma serie de vantagens
em relação a propagação por sementes. Entre as principais vantagens podem serem citadas
(FACHINELLO et al., 2005 citado por FRANZON et al., 2010).
 Manter o valor agronómico da planta matriz
 Reduzir a fase juvenil, e consequentemente, o período improdutivo
 Obter áreas de produção uniforme, o que permite uma melhor definição e execução das
práticas de manejo no pomar
 Permite fixação de características desejáveis ao longo das gerações
 Permitir a combinação de diferentes plantas em uma única nova planta, principalmente
quando se utiliza a enxertia.
A propagação vegetativa pode ser realizada por meio de diversos métodos. Ao contrário da
propagação vegetativa natural, a propagação artificial se dá pela ação direta do homem na planta.
Pode ser feita de diversas formas, entre elas a estaquia, a enxertia, a mergulhia ou a alporquia
outra técnica importante de propagação artificial é a micropropagação (cultura de tecidos)
(PEIXOTO, 2017).
Técnicas de propagação vegetativa artificial
A estaquia é um dos processos mais utilizados na propagação de plantas, especialmente em
arbustos e árvores. As estacas são retiradas, preferencialmente, após a fase de florescimento da
planta ou durante o período de repouso vegetativo. Os tipos de estaca variam de acordo com o
órgão de origem (caule, folha ou raiz), a posição da planta (basal, intermediária ou apical) e a
consistência do tecido (lenhosa, semilenhosa e herbácea) (FRANZON et al., 2010).
A enxertia é o método de propagação assexuada que consiste na união de duas ou mais plantas,
normalmente da mesma espécie ou de espécies com grande afinidade. É feita com um porta-
enxerto (cavalo) e um enxerto (cavaleiro) (FRANZON et al., 2010; SENAR, 2018).
A mergulhia trata-se de um processo limitado a arbustos de ramificações baixas e flexíveis ou
trepadeiras. É utilizado geralmente naquelas espécies que apresentam dificuldades de
enraizamento quando propagadas por outro método, como a glicínia, a jade azul e a jade
vermelha. Poder ser feita de forma simples ou serpenteada (FRANZON et al., 2010).
A alporquia esse método consiste basicamente em ferir a superfície de um ramo selecionado,
retirando-se uma porção da casca, na forma de anel ou meio anel. Em seguida, cobre-se a parte
anelada com um substrato húmido (esfagno, palha ou barro), envolvendo-o com plástico e
amarrando as extremidades (FRANZON et al., 2010; SENAR, 2018).
A micropropagação ou cultivo in vitro de plantas essa técnica tem por objetivo a clonagem de
plantas em larga escala e a multiplicação de um grande número de indivíduos, para as mais
diversas finalidades, em curto intervalo de tempo. Consiste no isolamento de pequenas porções
de uma planta matriz (folhas, raízes, sementes, brotos laterais e apicais ou mesmo células), que
são submetidas às condições favoráveis que propiciem a formação de brotos e a regeneração de
novas plantas (FRANZON et al., 2010; SENAR, 2018).
Tabela demostrativa das técnicas de propagação vegetativa artificial
Informações obtidas através de (FRANZON et al., 2010; PEIXOTO, 2017; SENAR, 2018).
Tipo de propagação
vegetal
Vantagens e importância Exemplos de plantas
A estaquia Vantagens:
 Propagação de plantas em curto
espaço e tempo.
 Baixo custo e fácil execução.
 Melhoramento genético.
Possui maior importância económica e
possibilita o reflorestamento
Especialmente em
arbustos e árvores.
Bougainvillea, hortência
e rosa são exemplos
A enxertia Vantagens:
 Manutenção das características
genéticas das plantas.
 Permite a combinação de diferentes
cultivares.
Possui importância agrícola e económica.
Espécies de fruiteiras
como: o pessegueiro, a
ameixeira, a macieira, a
pereira, videira, citrinos
no geral.
A mergulhia
Vantagens:
 Alta percentagem de enraizamento.
Consequentemente maior número de
mudas e mais fruteiras (importância
económica)
Produção de porta-
enxerto de:
Macieira, pereira e
marmeleiro. E plantas
com problemas de
propagação por outros
métodos.
A micropropagação Vantagens:
 Muitas mudas
 Mudas livre de doenças
Maior importância agrícola, reflorestamento e
económico no caso de plantas ornamentais.
Plantas ornamentais
Principalmente, mudas
de orquídea, bromélia,
lisianto, crisântemo e de
copo-de-leite.
Lista de material empregue na propagação vegetativa
Recipiente com substrato; Hormônio enraizador; Tesoura de poda; Canivete; e Fita plástica;
Furador (tipo espeto); Fita adesiva; Hormônio enraizador em pó; Pincel; Saco plástico; Barbante;
e Esfagno (tipo de musgo seco utilizado como substrato para enraizamento) (SENAR, 2018).
Referências bibliográficas
 SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL. Plantas ornamentais:
Propagação e produção de mudas. 2 ed. Brasília: Senar, 2018.
 PEIXOTO, PAULO HENRIQUE PEREIRA. Propagação de Plantas: Princípios e
Práticas Departamento de Botânica/ICB. 2017. Disciplina Propagação de Plantas e
Conservação da Biodiversidade Vegetal apresentada no Curso de Pós-Graduação em
Ecologia (PGECOL) da UFJF 2017.
 FRAZON, RODRIGO CESAR; CARPENEDO, SÍLVIA E SILVA, JOSÉ CARLOS
SOUSA. Produção de mudas: Principais técnicas utilizadas na propagação de fruteiras.
Planaltina DF: Embrapa cerrados 2010.
Anexo
A estaquilha A enxertia
A mergulhia Alporquia A micropropagação
Porções de uma planta matriz Informações obtidas através de (SENAR, 2018).

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