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68- Paciente, 68 anos de idade, em tratamento de insuficiência cardíaca com fraco de ejeção reduzida, porém sem melhora clínica, apresenta ao ecocardiograma, FE 29%, hipertrofia excêntrica com hipocinesia difusa. No momento, sintomático, classe funcional III, perfil A, estádio C e ECG com BRE (QRS > 150 ms), sinusal e FC 60 bpm, em tratamento clínico otimizado há 6 meses com ramipril 10 mg, uma vez ao dia, carvedilol em dose plena, aldactone 25 mg/dia e furosemida 80 mg pela manhã. Seguindo a última Diretriz Brasileira de Manejo da Insuficiência Cardíaca publicada, em 2018, assinale a alternativa correta. D ) Trocar IECA/BRA por sacrubitril/valsartana, se não houver melhora, poderia sugerir ressincronizador e até mesmo um cardiodesfibrilador devido ao elevado risco de morte súbita. 69- Leia o caso clínico a seguir. Um paciente portador de ICFEr, FE = 35% e NYHA II vai ao ambulatório para consulta de rotina. Ao exame, observam- se ritmo regular, FC = 70 bpm, PA 120x80 mmHg e um perfil quente e seco. Faz uso regular de Bisoprolol 10 mg/dia, Enalapril 20 mg/dia e Espironolactona 25 mg/dia. Nesse caso, a conduta mais apropriada é: C ) acrescentar Ivabradina 5 mg, duas vezes ao dia. 70- Mulher de 27 anos é admitida na emergência com quadro de edema agudo de pulmão de difícil controle. Há histórico de palpitações intermitentes, com ocorrência variável conforme a postura assumida, além de febre recorrente, emagrecimento e anemia. No exame clínico feito há duas semanas, observaram-se diversas efélides e um ruflar diastólico à ausculta, não precedido de estalido de abertura, em foco mitral. Auscultou-se ainda outro ruído protomesodiastólico, ambos os ruídos observados eram intermitentes sendo mais audíveis em ortostase. O ecocardiograma revela, no átrio esquerdo, uma massa de 4 cm de diâmetro, de brilho central heterogêneo, móvel, pedunculada, aderida ao septo interatrial. O diagnóstico mais provável, nesse caso, é: a endocardite de Libman-Sacks Incorreta. A endocardite de Libman-Sacks é a endocardite relacionada ao lúpus eritematoso sistêmico (LES). No entanto, não há dados no enunciado que sugiram que a paciente seja portadora de LES, como presença de rash malar (efélides é o equivalente a “sardas”)ou dor articular, artralgias intermitentes apoliartralgias agudas, que ocorrem em cerca de 90% dos pacientes.
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