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Banco de Questões - Clínica Médica-490

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172. Escolar de 8 anos com anemia leve /moderada, crônica, sem resposta a 
terapêutica com ferro, pesquisa de drepanócitos negativo, contagem de reticulócitos 
aumentada, pai com esferócitos em hematoscopia, tem suspeita de esferócitose 
levantada por seu pediatra. O exame que deverá estar alterado, corroborando essa 
hipótese diagnóstica é: 
a. curva de fragilidade osmótica. 
173. Em crianças com diagnóstico confirmado de deficiência de G6PD, a medida 
terapêutica mais importante é: 
a. prevenção da hemólise 
A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma das eritroenzimopatias mais 
conhecidas, em que a enzima G6PD tem sua atividade diminuída no eritrócito. Essa deficiência 
pode resultar em anemia hemolítica, particularmente após a administração de certas drogas, 
durante infecções, acidose diabética, no período neonatal, e se acha, também, associada à 
ingestão de alguns alimentos, como o feijão fava. Na ausência de hemólise, a morfologia das 
células vermelhas deficientes de G6PD frequentemente se apresenta normal. Ante episódios 
de hemólise, a morfologia é modificada, e, quando são administradas drogas hemolíticas, são 
observados corpúsculos de Heinz, precedendo a hemólise propriamente dita. Se a hemólise for 
muito intensa, poderão ser vistos esferócitos e fragmentos de células. Vários graus de 
hiperbilirrubinemia podem ser encontrados. Como a hemoglobina mostra queda de seus 
níveis, podem ser achados reticulócitos e policromasia. Não ocorrem alterações nas plaquetas 
e glóbulos brancos. O diagnóstico de deficiência de G6PD é demonstrado pela diminuição da 
atividade da enzima ou de sua quantidade, o que pode ser detectado por testes de triagem. 
Assim, pode-se observar, por método de espectrofotometria ultravioleta, a redução de NADP+ 
para NADPH. O melhor tratamento para deficiência de G6PD é a prevenção, procurando-se 
evitar infecções e/ou contato com substâncias que possam causar anemia hemolítica, como 
medicamentos à base de sulfas, nitrofurantoína, dimercaprol, azul de metileno, nitrofurazona, 
cloranfenicol etc. 
174. Um menino de 7 anos, portador de anemia falciforme, chega ao pronto-
socorro com quadro de crise vaso-oclusiva em membro inferior, há 4 horas. Ao exame 
físico, regular estado geral, descorado (++/4+), eupneico, hidratado e anictérico. FC = 
120bpm, PA = 120x70mmHg, afebril, com fácies de dor. Ausculta: murmúrio vesicular 
presente sem ruídos adventícios, bulhas rítmicas normofonéticas, com sopro sistólico 
(++/4+). Abdome plano, flácido, fígado palpável a 2cm do rebordo costal direito e baço 
não palpável. Extremidade sem edema e sem cianose, com boa perfusão periférica. 
Oximetria de pulso 96%. Sem sinais inflamatórios no membro inferior direito. Foi 
administrada 1 dose de morfina com melhora parcial. Durante a internação hospitalar, 
além da manutenção da analgesia, qual das alternativas a seguir deve ser sempre 
realizada? 
a. fisioterapia respiratória com espirometria de incentivo

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