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Fórum Módulos 3 e 4
144144 respostas não lidas170170 respostas
“Nem todas as crianças vingam”, essas palavras fazem parte da última linha do conto Pai contra mãe, de Machado de Assis, história escrita no início do século XX, mas que retoma, no mundo ficcional, a vida ambientada no final do Segundo Império brasileiro, quando a escravidão legal ainda era uma prática permitida legalmente. A vida, de modo mais específico a que essas palavras se referem, é a de uma criança filha de uma escrava, Arminda, que havia fugido de seu dono, mas que foi recuperada por Cândido Neves, um caçador de escravos fujões, e entregue ao seu dono em troca de uma recompensa. Ao ser capturada, Arminda sofre um aborto, e a criança morre, fornecendo o contexto para essas palavras com as quais iniciamos este texto. Vale notar que essa criança é uma criança negra que, se tivesse vingado, seria escrava. No contexto da história do conto, trata-se de uma vida que muito pouco valia, por se tratar de uma mercadoria – a pessoa negra, escrava, era uma mercadoria, uma propriedade de uma pessoa branca, esta sim, considerada pessoa, gente, e não um animal selvagem. Hoje, passados cem anos da escrita desse conto por Machado de Assis, ainda é preciso perguntar: será que a vida de uma pessoa negra realmente importa – no sentido de valer o mesmo que a vida de uma pessoa branca? Essa pergunta se impõe na medida em que as palavras de George Floyd ainda fazem eco na nossa cabeça: “não consigo respirar”. Floyd morreu por ser negro, com seu pescoço sob a perna de um policial branco, que não via ali um ser humano, mas uma coisa, cuja vida não tinha a mínima importância.
Clique aqui para ler o conto de Machado de Assis Download Clique aqui para ler o conto de Machado de Assis 
Depois de ler o conto, assista ao vídeo a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=CEZh0C-pmawLinks to an external site.
Agora, participe das discussões do fórum, cujas questões orientadoras do debate inicial são:
1) No conto, tendo como referência principalmente Arminda e o ponto de vista de Cândido Neves, como era ser um negro àquela época, especialmente um escravo?
2) Como é ser um negro hoje, não somente no Brasil, mas no mundo que chega ao seu conhecimento?
3) O que poderia ser feito para que a vida de uma pessoa negra pudesse ter o mesmo valor que a de uma pessoa branca?
Lembre-se de que a atividade é construída a partir das interações entre os participantes da tarefa. Portanto, ao fazer sua participação no fórum, não se limite a somente responder as perguntas da tarefa, mas interaja com as postagens dos colegas. É importante que sua participação no fórum ocorra desde a abertura até o fechamento da atividade, ou seja, não deve ocorrer apenas próxima do período de encerramento.
Atenção! Não deixe de ler os critérios de correção da tarefa na rubrica abaixo, pois sua resposta será avaliada conforme os critérios informados.
_____________________________________________________________________________________________________________________
Critérios de avaliação 
Este assunto foi travado 23 out em 23:59.
1 - Os negros eram tratados como objeto, de forma fria e bastante cruel. Sua cultura não era respeitada, sua cor não era respeitada. Arminda foi caçada mesmo sem cometer crime nenhum, só porque nasceu negra. Ela até tenta fugir só que acaba não conseguindo, e isso demonstra mais a frieza de pessoas brancas naquela época, Arminda estava grávida e quase parindo, e mesmo assim foi arrastada pelas ruas até chegar a casa de seu dono.
2 - Ser negro hoje em dia pode variar amplamente dependendo do país, região e contexto sociocultural. A experiência de ser negro é influenciada por fatores como histórico colonial, estruturas sociais, políticas públicas, atitudes sociais e níveis de conscientização sobre questões raciais.
3 - Para garantir que a vida de uma pessoa negra tenha o mesmo valor que a de uma pessoa branca, é necessário um esforço coletivo e sistêmico para combater o racismo e suas ramificações. Essas ações, combinadas com uma mudança profunda nas atitudes e na cultura, podem contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, onde a vida de todos, independentemente de sua raça, é valorizada e respeitada de maneira equitativa.
A Relevância da Vida Negra em 'Pai Contra Mãe' de Machado de Assis:
O conto "Pai Contra Mãe" de Machado de Assis, ambientado no final do Segundo Império brasileiro, destaca a desumanização dos negros, especialmente dos escravos. A frase "Nem todas as crianças vingam" representa o pouco valor atribuído à vida de uma criança negra naquela época.
A obra suscita questões contemporâneas sobre o valor da vida negra, evidenciadas por eventos como a morte de George Floyd e suas palavras angustiantes - "não consigo respirar". A desigualdade persiste, requerendo esforços na desconstrução do racismo sistêmico e na promoção da igualdade, justiça e oportunidades para todos, independentemente da cor de pele.
A leitura do conto e a reflexão sobre o presente reforçam a importância de reconhecer a igualdade intrínseca de todas as vidas, com a esperança de que a vida de uma pessoa negra seja, um dia, verdadeiramente valorizada como a de uma pessoa branca.
Sua análise sobre a relevância da vida negra em "Pai Contra Mãe" de Machado de Assis é muito pertinente. Machado de Assis, através desse conto, expôs de forma contundente a desumanização sofrida pelos negros na época da escravidão no Brasil. Essa obra literária serve como um espelho para a desigualdade e racismo sistêmico que persistem até os dias de hoje.
Ao mencionar eventos contemporâneos como a morte de George Floyd, você conecta a narrativa de Machado de Assis com a realidade atual, mostrando como a desvalorização da vida negra ainda persiste em várias partes do mundo. É fundamental que a sociedade continue a lutar contra o racismo e a promover a igualdade, justiça e oportunidades para todas as pessoas, independentemente de sua cor de pele. A literatura, como "Pai Contra Mãe," desempenha um papel importante ao sensibilizar as pessoas para essas questões cruciais.
1) No conto, tendo como referência principalmente Arminda e o ponto de vista de Cândido Neves, como era ser um negro àquela época, especialmente um escravo?
R- Era ser uma mercadoria, ser como um animal que se submetia a ordens ou sofria concequências.
2) Como é ser um negro hoje, não somente no Brasil, mas no mundo que chega ao seu conhecimento?
R- Apesar de ainda sofre preconceitos pela sua indentidade de negro, nos tempos atuis os negros são de autorresponsabilidade própria. Ainda que comandam suas vidas, ainda vivem em luta connstante pela total liberdade no sentido de se igualar ao branco mesmo tendo uma tonlidade de cor diferente. 
3) O que poderia ser feito para que a vida de uma pessoa negra pudesse ter o mesmo valor que a de uma pessoa branca?
R- Eles passarem a serem vistos como seres homanos ao invés de animais, não levar em conta a cor e sim o coração e a alma como de pessoas que sentem, tem vidas e famílias. 
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Nem todas as crianças vingam”
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Pai contra mãe
, de Machado de Assis, história escrita no início do século 
XX, mas que retoma, no mundo ficcional, a vida ambientada no final do 
Segundo Império brasileiro, quando a escravidão legal ainda era uma prática 
permitida legalmente. A vida, de modo mais específ
ico a que essas palavras se 
referem, é a de uma criança filha de uma escrava, Arminda, que havia fugido 
de seu dono, mas que foi recuperada por Cândido Neves, um caçador de 
escravos fujões, e entregue ao seu dono em troca de uma recompensa. Ao ser 
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a, Arminda sofre um aborto, e a criança morre, fornecendo o contexto 
para essas palavras com as quais iniciamos este texto. Vale notar que essa 
criança é uma criança negra que, se tivesse vingado, seria escrava. No 
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uma propriedade de uma pessoa branca, esta sim, considerada pessoa, gente, 
e não um animal selvagem. Hoje, passados cem anos da escrita desse c
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por Machado de Assis, ainda é preciso perguntar: será que a vida de uma 
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uma pessoa branca? Essa pergunta se impõe na medida em que as palavras 
de George Floyd ainda fazem eco n
a nossa cabeça: “não consigo respirar”. 
Floyd morreu por ser negro, com seu pescoço sob a perna de um policial 
branco, que não via ali um ser humano, mas uma coisa, cuja vida não tinha a 
mínima importância.
 
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de
 
Machado
 
de
 
Assis
 
 
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seguir:
 
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debate inicial são:
 
1) No conto, tendo como referência principalmente Arminda e o ponto de vista 
de Cândido Neves, como era ser um negro àquela época, especialmente um 
escravo?
 
2) Como é 
ser um negro hoje, não somente no Brasil, mas no mundo que 
chega ao seu conhecimento?
 
3) O que poderia ser feito para que a vida de uma pessoa negra pudesse ter o 
mesmo valor que a de uma pessoa branca?
 
Lembre
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se de que a atividade é construída a partir da
s interações entre os 
participantes da tarefa. Portanto, ao fazer sua participação no fórum, não 
se limite a somente responder as perguntas da tarefa, mas interaja com 
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“Nem todas as crianças vingam”, essas palavras fazem parte da última linha do 
conto Pai contra mãe, de Machado de Assis, história escrita no início do século 
XX, mas que retoma, no mundo ficcional, a vida ambientada no final do 
Segundo Império brasileiro, quando a escravidão legal ainda era uma prática 
permitida legalmente. A vida, de modo mais específico a que essas palavras se 
referem, é a de uma criança filha de uma escrava, Arminda, que havia fugido 
de seu dono, mas que foi recuperada por Cândido Neves, um caçador de 
escravos fujões, e entregue ao seu dono em troca de uma recompensa. Ao ser 
capturada, Arminda sofre um aborto, e a criança morre, fornecendo o contexto 
para essas palavras com as quais iniciamos este texto. Vale notar que essa 
criança é uma criança negra que, se tivesse vingado, seria escrava. No 
contexto da história do conto, trata-se de uma vida que muito pouco valia, por 
se tratar de uma mercadoria – a pessoa negra, escrava, era uma mercadoria, 
uma propriedade de uma pessoa branca, esta sim, considerada pessoa, gente, 
e não um animal selvagem. Hoje, passados cem anos da escrita desse conto 
por Machado de Assis, ainda é preciso perguntar: será que a vida de uma 
pessoa negra realmente importa – no sentido de valer o mesmo que a vida de 
uma pessoa branca? Essa pergunta se impõe na medida em que as palavras 
de George Floyd ainda fazem eco na nossa cabeça: “não consigo respirar”. 
Floyd morreu por ser negro, com seu pescoço sob a perna de um policial 
branco, que não via ali um ser humano, mas uma coisa, cuja vida não tinha a 
mínima importância. 
Clique aqui para ler o conto de Machado de Assis Download Clique aqui para 
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1) No conto, tendo como referência principalmente Arminda e o ponto de vista 
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2) Como é ser um negro hoje, não somente no Brasil, mas no mundo que 
chega ao seu conhecimento? 
3) O que poderia ser feito para que a vida de uma pessoa negra pudesse ter o 
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