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O envolvimento da biotecnologia através do dióxido de carbono durante o processo de eutanásia 
Equipe/curso: Alan José dos Santos- Enfermagem/ Unit SE
Laiza Santos Lima- Fisioterapia/ Unit SE
Maria Rinalda Souza de Oliveira- Enfermagem/ Unit SE
Mariana Magalhães Smith Albuquerque Melo- Enfermagem/ Unit SE
Sindy Luelle Soares Saturnino- Enfermagem/ Unit SE
Aracaju – SE, Brasil
1. Introdução
 	Em 2015, a temática da morte assistida foi amplamente divulgada pela mídia após o primeiro caso legal de eutanásia ter sido realizado na Colômbia. Atualmente, a morte assistida é permitida em quatro países da Europa Ocidental, em dois países norte-americanos, nos estados de Oregon, Washington, Montana, Vermont e Califórnia, e na Colômbia, único representante da América do Sul. A palavra “eutanásia” significa “boa morte“, ou seja, morte sem dor, sem sofrimento. No século XX, por ocasião do Terceiro Reich, ganhou conotação negativa, quando foi indevidamente usada em políticas nazistas. (CASTRO et al., 2016)
A eutanásia pode ser diferenciada em dois tipos a ativa é a morte negociada entre o paciente e o profissional e a eutanásia passiva que ocorre quando existe a interrupção de cuidados médicos. Além disso, pode ocorrer por dois meios um de forma voluntária, quando é exercido pelo próprio paciente ou a pedido do mesmo outro involuntário, que acontece sem o consentimento do paciente, ou seja, alguém que decide o momento do fim da vida de outra pessoa. Alguns dos critérios para utilização da eutanásia são, vontade do paciente, idade mínima de 18 anos, doença incurável, inexistência de qualquer medida que possa curar o paciente. (RIBEIRO et al., 2011)
Baseado nas teorias do jurista alemão Carlos Binding e do psiquiatra de origem germânica Alfredo Hoche, os quais se tornaram os profetas da eugenia, em outras palavras, da eliminação da vida por razões médicas ligadas principalmente à purificação da raça humana, ao publicarem um folheto intitulado: “A autorização para exterminar as vidas sem valor vital”. A eugenia foi o termo criado por Francis Galton (1822-1911), que a definiu como sendo o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou metal. 
Alguns cientistas recomendam maior controle administrativo sobre as substâncias eutanásicas que podem ser utilizadas nas tentativas de suicídio. Para a biotecnologia que tem como objetivo desenvolver produtos, utilizando agentes biológicos geneticamente modificados, envolvendo a ciência e a tecnologia, o dióxido de carbono (CO2) é o agente mais comumente usado para a eutanásia, usado em cerca de milhões de pessoas e animais por ano em todo o mundo, mas há um crescente corpo de evidências indicando que a exposição ao CO2 causa dor e angústia nestes. (LAWSON et al., 2003)
O CO2 causa uma série de respostas neuroquímicas, respiratórias e vasculares em humanos, concentrações baixas a moderadas de CO2 causam alterações na frequência respiratória, cardíaca e pressão arterial. Altas concentrações de CO2 inicialmente causam respostas semelhantes e podem induzir hiperventilação antes da depressão respiratória e cardíaca e subsequente falência. A existência de terminações nervosas e receptores olfativos indicam a capacidade de sentir qualquer dor que possa estar associada a aplicação de CO2. (MARTOFT, et al., 2003)
2. Justificativa 
O uso do CO2 como um agente de eutanásia, bem como a sua forma de administração ainda está em debate. A eutanásia pode ser entendida como uma ação ou omissão que impulsiona a morte de um paciente, com o intuito de evitar o seu sofrimento principalmente com o desenvolvimento da biotecnologia envolvendo o dióxido de carbono que age de forma rápida. (MARTÍNEZ, 2019). A eutanásia traz à tona as discussões ocorridas em todas as esferas da sociedade com questionamentos sobre princípios, tais como, a ética e a moral. O presente projeto visa descrever e minimizar os preconceitos em torno da eutanásia pela utilização de CO2 nesse processo, encurtando o sofrimento dos pacientes.
3. Objetivos 
3.1 Objetivos Geral 
Descrever o uso de dióxido de carbono com possível ou certo efeito de encurtamento de vida.
3.2 Objetivos Específicos 
- Identificar como o agente químico CO2 age no corpo no momento da eutanásia.
- Descrever como o dióxido de carbono está envolvido com a biotecnologia.
- Analisar os possíveis efeitos controversos ao utilizar CO2 na eutanásia.
- Verificar como o dióxido de carbono deve ser aplicado nos pacientes em fim de vida
- Estudar possíveis alterações biotecnológicas no efeito de aceleramento da morte.
4. Metodologia
 O método utilizado para a realização do projeto é um método exploratório e qualitativo, durante o período de outubro a dezembro de 2022, com pesquisas realizadas nas bases eletrônica de pesquisa cientifica, PubMed, Scielo, Lilacs, Bieme e Scopus. O trabalho foi executado primeiramente com a busca de artigos relacionados ao tema escolhido com o intuito de obter informações teóricas. Como critérios de inclusão, estão textos que incluem em sua maioria a biotecnologia como assunto principal, artigos com idioma em português, inglês ou espanhol, artigos que possuam palavras chaves como eutanásia e morte assistida, já os critérios de exclusão são artigos com idioma francês ou italiano e artigos que possuírem o mesmo titulo.
5. Cronograma 
	Atividades
ou etapas
	Sem. 1
	Sem.
 2
	Sem.
3
	Sem.
 4
	Sem.
 5
	Sem.
 6
	Sem.
 7
	Sem.
 8
	Revisão bibliográfica
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Seleção de artigos
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Introdução
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Fundamentação teórica
	
	
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	Discussão de resultados
	
	
	
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	Produção final do texto
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Revisão do trabalho
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Entrega final
	
	
	
	
	
	
	
	X
6. Fundamentação teórica
	
	6.1- Como o agente químico CO2 age no corpo no momento da eutanásia
	Dióxido de carbono (CO2) é conhecido por exercer sua influência no sistema nervoso central (SNC) ao cruzar as membranas celulares, causando um aumento nos íons bicarbonato e hidrogênio intracelular, e o aumento nos íons hidrogênio intracelular diminui o pH intracelular. Logo após, o CO2 suprime a função das células nervosas e a atividade elétrica cerebral causando anestesia. O CO2 de alta concentração, normalmente cerca de 90% em ar ambiente, é usado para promover anestesia, bem como anestesia cirúrgica de curta duração a eutanásia em animais. (LEEEt et. al., 1996; KRNJEVICET et. al., 1965)
	Alterações nos valores de gases sanguíneos arteriais e venosos, bem como alterações na atividade eletroencefalográfica, foram descritos durante a indução de CO2. A partir disso, sabe-se que a pressão parcial arterial de CO2 muda rapidamente e que a supressão neuronal começa logo depois. No entanto, a velocidade e a extensão em que a inalação de CO2 em altas concentrações sobrecarrega os sistemas tampão do tecido cerebral em comparação com o sangue arterial e, assim, promove acidose respiratória, é pouco descrita. (RAJET et. al., 1997; MARTOFTET et. al., 2001)
O pH nas células cerebrais tornou-se um assunto de interesse entre os pesquisadores, pois a maioria das técnicas invasivas cria danos nos tecidos e, assim, causa alterações no pH do tecido. A medida de pH é baseada na determinação do deslocamento químico do ortofosfato inorgânico. Isso é possível na faixa de pH de 6 a 8, pois é muito sensível a mudanças de pH nessa faixa específica. O Ph pode ser regulado para valores quase normais se o CO2 está acima do normal causada, por exemplo, por doença pulmonar. É concebível que essa regulação seja baseada na profunda regulação do pH metabólico e respiratório intracelular, bem como na capacidade das células cerebrais de estender a regulação das mudanças de Ph. (ILESET et al., 1982; PETROFF et al., 1985).
	6.2- O dióxido de carbono e seu envolvimento com a biotecnologia.
	6.3- Possíveis efeitos controversos do CO2 na eutanásia
	6.4- Como o dióxido de carbono deve ser aplicado nos pacientes em fim de vida
PROTOCOLODE EUTANÁSIA MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2 )
Como todo método aceito com restrição somente poderá ser utilizado quando comprovada a interferência da utilização de anestésicos nos resultados da pesquisa e desde que devidamente justificado e aprovado pela CEUA/UNIFESP. O tempo até a inconsciência com o uso de CO2 é inversamente proporcional à concentração utilizada, tendo o potencial de causar distresse por três diferentes mecanismos: 
-As concentrações acima de 40% causa dor devido a formação de ácido carbônico nas mucosas ocular e respiratória; 
-Pode induzir à sensação de sufocamento, “falta de ar”; 
-Causa estimulação direta de canais de íons na amígdala associados a resposta ao medo. -Quando utilizado, o CO2 deve ser disponibilizado, exclusivamente, por meio de câmara específica que permita a mensuração da concentração, de modo que o volume de preenchimento esteja na ordem de 20% do volume da câmara por minuto, mantendo o fluxo por pelo menos 1 minuto após confirmação da morte clínica. 
-Quando do uso de CO2 , o excesso de gás deve ser eliminado na porção superior da câmara, paralelamente ao aumento gradual da concentração de CO2 , de forma que não ocorra pressurização interna, nem entrada de ar ambiente na câmara. 
-Câmaras grandes podem requerer múltiplas entradas de CO2 para garantir a distribuição homogênea.
O CO2 não é inflamável nem explosivo e por isso se torna mais seguro, desde que aplicado com equipamento apropriado; é de baixo custo e deve ser utilizado preferencialmente com a adição de 30% de oxigênio (O2 ) para reduzir a ansiedade decorrente do desconforto da hipoxia, durante a fase de indução da eutanásia 
-A utilização de máscaras, com a entrada do gás localizada na parte superior, facilita o sacrifício, principalmente porque o CO2 é uma vez e meia mais pesado do que o ar e se concentra na parte inferior do ambiente. 
-A ação do CO2 é rápida e tem ação letal por provocar depressão no sistema nervoso central. 
	6.5- Possíveis alterações biotecnológicas no efeito de aceleramento da morte
7- Referências Bibliográficas 
1- Mariana Parreiras Reis de Castro, Guilherme Cafure Antunes, Lívia Maria Pacelli Marcon, Lucas Silva Andrade, Sarah Ruck, Vera Lúcia Ângelo Andrade. Eutanásia e suicídio assistido em países ocidentais: revisão sistemática. Rev. Bioeth. 2016; 24 (2): 355-67.
2- Cereceda Martínez, MDP. As estratégias prudenciais de cuidado e respeito na teoria de Alfonso Gómez-Lobo: relações entre normas afirmativas e negativas, ação e omissão, princípios de beneficência e não maleficência. Philosophical Praxis. 2019; (49), 129-150.
3- Evandro Correa de Menezes. Direito de Matar. Rio de Janeiro: Freitas bastos, 1977
4- BORÉM, A et al. A história da biotecnologia. Biotecnologia Ciência & Desenvolvimento 2005; 34:10-12. 4. 
5- Ribeiro KV, Soares MCS, Gonçalves CC, Medeiros IRN, Silva G. Eutanásia em enfermo terminal: concepções de médicos e enfermeiros intensivistas. Rev Cofen. 2011;2(1).
6- Lawson DM, Sharp JL, Azar TA. A comparison of carbon dioxide, argon and nitrogen for euthanasia. Contemporary Topics in Laboratory Animal Science (2003); 42, 82.
7- Martoft L, Stødkilde-Jørgensen H, Forslid A, Pedersen HD, Jørgensen PF. CO2 acidose respiratória aguda induzida e pH intracelular do tecido cerebral. Animais de laboratório (2003) ;37, 241–8.
8- McArdle L. Estudos eletrocardiográficos durante a inalação de 30 por cento de dióxido de carbono no homem.Jornal Britânico de Anestesiologia (1959) 31,142-51.
9- Kamal AH, Maguire JM, Wheeler JL, Currow DC, Abernethy AP. Dyspnea review for the palliative care professional: treatment goals and therapeutic options. J Palliat Med 2012;15:106-114 related:https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3304253/

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