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PARTO 
 
1) Perto do final da gravidez, o útero torna-se progressivamente mais 
excitável, até que desenvolve contrações rítmicas tão fortes que o bebê é 
expelido. 
 
2) Duas categorias principais de eventos levam às contrações intensas, 
responsáveis pelo parto: 
 
(1) mudanças hormonais que aumentam a excitabilidade da musculatura 
uterina; 
(2) mudanças mecânicas progressivas. 
 
 
FATORES HORMONAIS 
 
1) Maior proporção de estrogênios em relação à progesterona: A 
progesterona inibe a contratilidade uterina durante a gravidez, ajudando, 
assim, a evitar a expulsão do feto. 
 
a) Os estrogênios tendem a aumentar o grau de contratilidade uterina. 
 
c) A partir do sétimo mês, a secreção de estrogênio continua a aumentar, 
enquanto a secreção de progesterona permanece constante ou até 
mesmo diminui um pouco. 
 
2) A ocitocina causa contração do útero: A ocitocina é um hormônio 
secretado pela neuro-hipófise. A ocitocina é importante para aumentar a 
contratilidade do útero, pois: 
 
a) A musculatura uterina aumenta seus receptores de ocitocina e nos 
últimos meses da gravidez. 
 
b) A secreção de ocitocina pela neuro-hipófise é maior no momento do 
parto. 
 
c) A dilatação do colo uterino causa um reflexo neurogênico, através dos 
núcleos paraventricular e supraóptico do hipotálamo, o que faz com 
que a neuro-hipófise aumente sua secreção de ocitocina. 
 
3) Efeito dos hormônios fetais no útero: A hipófise do feto secreta 
ocitocina, auxilia na excitação uterina. As glândulas adrenais do feto 
secretam cortisol, outro estimulante uterino. As membranas fetais liberam 
prostaglandinas na hora do parto. Essas prostaglandinas também 
aumentam a intensidade das contrações uterinas. 
 
 
FATORES MECÂNICOS 
 
1) Distensão da musculatura uterina: A distensão de órgãos de musculatura 
lisa geralmente aumenta sua contratilidade. A distensão intermitente, como 
ocorre repetidamente no útero, por causa dos movimentos fetais, também 
pode provocar a contração dos músculos lisos. 
 
2) Distensão ou irritação do colo uterino: A distensão e a irritação do 
colo uterino desencadeiam contrações uterinas. O mecanismo não é 
conhecido, mas sugere-se que a distensão ou a irritação de terminais 
sensoriais no colo uterino provoque contrações uterinas reflexas. 
 
 
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTO - O FEEDBACK POSITIVO 
 
1) Durante a gravidez, o útero sofre episódios periódicos de contrações 
rítmicas fracas e lentas (contrações de Braxton Hicks). Essas contrações 
não são sentidas até o segundo ou terceiro trimestre e tornam-se mais 
fortes no final da gravidez. 
 
2) No fim da gravidez as contrações mudam repentinamente e, em poucas 
horas, ficam fortes, distendendo o colo uterino e, posteriormente, 
forçando o bebê pelo do canal do parto, levando ao parto. 
 
3) A teoria do feedback positivo sugere que a distensão do colo uterino 
pela cabeça do feto provoca um reflexo no aumento da contratilidade do 
corpo uterino. Isso empurra o bebê para a frente, o que distende mais o 
colo e desencadeia mais feedback positivo ao corpo uterino. O processo se 
repete até o bebê ser expelido. 
 
4) As contrações do trabalho de parto obedecem aos princípios de 
feedback positivo. Uma vez que a força da contração uterina ultrapassa 
certo valor crítico, cada contração leva a contrações subsequentes, que se 
tornam cada vez mais fortes até que o efeito máximo seja alcançado. 
 
5) Dois tipos de feedback positivo aumentam as contrações uterinas durante 
o trabalho de parto: 
 
(1) A distensão do colo do útero faz com que o corpo do útero se contraia, 
e essa contração distende ainda mais o colo do útero devido à força da 
cabeça do bebê para baixo 
 
(2) A distensão cervical do útero também faz com que a hipófise secrete 
ocitocina, que é outro meio para aumentar a contratilidade uterina. 
 
6) Quando as contrações se tornam fortes o suficiente para causar esse tipo 
de feedback, com cada contração sucessiva mais forte do que a anterior, o 
processo prossegue até a conclusão. 
 
7) Para o feedback positivo persistir, cada novo ciclo deve ser mais forte do 
que o anterior, devido ao próprio processo de feedback positivo. 
 
MUSCULATURA ABDOMINAL NO TRABALHO DE PARTO 
 
1) Uma vez que as contrações uterinas se tornam fortes durante o trabalho 
de parto, sinais de dor originam-se tanto do útero quanto do canal de parto. 
 
2) Esses sinais, provocam reflexos neurogênicos na medula espinhal para 
os músculos abdominais, causando contrações intensas desses 
músculos. As contrações abdominais acrescentam muito à força que 
provoca a expulsão do bebê. 
 
 
 
 
 
MECANISMO DO PARTO 
 
1) As contrações uterinas durante o trabalho de parto começam no topo do 
fundo uterino e se espalham para baixo, por todo o corpo do útero. 
Portanto, cada contração uterina tende a forçar o bebê para baixo, na 
direção do colo do útero. 
 
2) Conforme o trabalho de parto progride, as contrações acontecem em 
intervalos de tempo menores, e a intensidade das contrações aumenta. 
Existe apenas um curto período de relaxamento entre as contrações. 
 
3) A cabeça do bebê age abrindo as estruturas do canal de parto enquanto o 
feto é forçado para baixo. Ao final da gravidez, o colo do útero fica mole, 
permitindo-lhe que se distenda quando as contrações do trabalho de parto 
começam no útero. 
 
4) O chamado primeiro estágio do trabalho de parto é o período de 
dilatação do colo do útero, que dura até a abertura estar tão grande quanto 
a cabeça do feto. Esse estágio dura de 8 a 24 horas na primeira gestação, 
mas pode durar alguns minutos após muitas gestações. 
 
5) Quando o colo do útero se dilata totalmente, as membranas fetais se 
rompem, e o líquido amniótico é perdido repentinamente pela vagina. 
 
- A cabeça do feto se move para o canal de parto, e, com a força da 
contração, ele continua abrindo caminho através do canal até a expulsão 
final. 
 
- Isso é chamado de segundo estágio do trabalho de parto, e pode durar 
até 1 minuto em mulheres que já tiveram várias gestações, e 30 minutos ou 
mais na primeira gestação. 
 
6) Imediatamente após o nascimento do bebê, o útero continua a se 
contrair, diminuindo cada vez mais de tamanho, causando o efeito de 
cisalhamento entre as paredes uterinas e placentárias, separando a 
placenta de sua implantação local. 
 
7) O deslocamento da placenta abre os sinusoides placentários e causa 
sangramento. 
 
8) Durante as primeiras 4 a 5 semanas após o parto, o útero involui. 
 
9) Se a mãe amamentar, o útero pode se tornar tão pequeno quanto era antes 
da gravidez. Esse efeito da lactação resulta da supressão da secreção de 
gonadotrofina hipofisária e dos hormônios ovarianos durante os 
primeiros meses de lactação. 
 
10) Durante a involução inicial do útero, o local placentário na superfície 
endometrial sofre autólise, causando um corrimento vaginal conhecido 
como lóquio. Corrimento persiste por 10 dias 
 
11) Após esse tempo, a superfície endometrial torna-se reepitelizada e pronta 
novamente para uma vida sexual normal. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1) Hall JE, Hall ME. Guyton & Hall – Tratado de Fisiologia Médica. 14ª edição. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2021.

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