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espirometria. Com base no grau de intervenção para o controle dos sintomas, como poderia ser classificado, em relação à gravidade, o quadro do paciente? c) asma moderada 7 - Um paciente de 28 anos, asmático, procurou atendimento na Emergência, queixando-se de rinorreia, tosse seca e dispneia há 1 dia. Relatou ter esquecido medicação de resgate em casa e querer apenas "fazer uma inalação". No momento do exame, queixava-se de dispneia leve, mas se apresentava dispneico, taquicárdico, com FR = 28 irpm, sibilos difusos e SatO2 = 90% em ar ambiente. Considerando essa situação hipotética, assinale a alternativa correta. a) o paciente apresenta alto risco para evolução desfavorável Correto. Avaliando a classificação de gravidade o paciente apresenta dispneia ao repouso, taquicardia, taquipneia, sibilos difuso e sat 02p menor que 91%, apresenta gravidade moderadoa grave, dessa forma, alto risco de evolução desfavorável. 8 - Todas as substâncias a seguir podem desencadear episódios de broncoespasmo, exceto: b) agonistas beta-adrenérgicos a) Incorreta. Esta é uma excelente oportunidade para discutirmos medicações que são fatores desencadeantes de broncoespasmo. Cerca de 10% dos asmáticos apresentam sensibilidade a ácido acetilsalicílico (AAS®) e Anti-inflamatórios Não Hormonais (AINHs), que podem desencadear crises se usados por via sistêmica ou mesmo tópica. Alguns pacientes evoluem com asma grave, primariamente não alérgica, associada à rinossinusite e polipose nasal (atualmente chamada doença respiratória exacerbada pela Aspirina®, ou síndrome de Samter). O bloqueio das cicloxigenases (principalmente COX-1), pela ação de AAS® ou AINHs, com consequente aumento da produção de cisteinil-leucotrienos pela via da lipoxigenase, além de maior expressão de receptores para leucotrienos em células-alvo e redução dos efeitos moduladores da inflamação pela prostaglandina E2 e lipoxinas, são os principais mecanismos responsáveis pelo desenvolvimento da doença respiratória. Caracteristicamente, a asma tende a ter evolução grave, com crises igualmente graves e necessidade eventual de tratamento intensivo. A doença das vias aéreas, nesses casos, evolui mesmo após a suspensão do uso de AAS® ou AINHs. Os betabloqueadores podem desencadear broncoespasmo em pacientes com hiper-responsividade brônquica subclínica ou agravar a asma preexistente, por isso são contraindicados a eles. b) Correta. Não há sentido pensar na possibilidade, já que a medicação beta-2-agonista é broncodilatadora e uma das opções terapêuticas aos pacientes com asma. c) e d) Incorretas. Os anti-inflamatórios não esteroides desencadeiam broncoespasmo, assim como a Aspirina®. e) Incorreta. A ativação dos receptores HR1 pela histamina é responsável por diversos sintomas, entre eles broncoespasmo. 9 - Um homem de 75 anos, com demência avançada e DPOC, é trazido à Emergência por estar sonolento e com tosse produtiva. Acompanhantes não observaram febre, mas disseram que a urina está fétida e concentrada. Há 45 dias, realizou tratamento de infecção respiratória com levofloxacino. Ao exame físico, o paciente está torporoso, o enchimento capilar é de 5 segundos, com PA = 90x60mmHg, FC = 110bpm, FR = 28irpm e oximetria = 78%. Dentre as opções a seguir, o esquema antimicrobiano mais apropriado para o quadro é:
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