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b) elevação da pressão arterial acima de 140 x 90 mmHg 60 - Com relação à sepse, é CORRETO afirmar que: a) a ausência de febre pode ocorrer na sepse grave e no choque séptico, podendo inclusive ocorrer hipotermia nestas situações 61 - No choque, é CORRETO afirmar sobre o lactato: d) é biomarcador prognóstico de gravidade e mortalidade 62 - Qual o principal fator preditivo para predizer a anafilaxia? d) história prévia de reações alérgicas 63 - Qual a principal causa de óbito em pacientes em estado de choque? c) insuficiência respiratória 64 - Um homem de 58 anos vem apresentando, nos últimos 5 dias, quadro de erisipela no MIE, febre e anorexia, bem como evoluindo com redução do volume urinário. Ao exame físico, está orientado, desidratado (++/4), hipocorado (++/4), com FR = 32irpm, Tax = 38,2°C, FC = 108bpm, PA = 90x60mmHg, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, e estes são os resultados dos exames complementares: Ht = 26% Hb = 10g/dL, leucócitos = 14.000/mm3 (15% bastões), glicose = 120mmHg/dL, ureia = 86mg/dL, creatinina = 1,4mg/dL, Na = 134mEq/L, K = 5,2mmHg, BE = -8,3 e HCO3 = 14mEq/L. A medida clínica inicial mais apropriada compreende: b) hidratação venosa vigorosa, com base na pressão venosa central e nos sinais vitais Correta, com ressalvas. O paciente apresenta um quadro se sepse com sinais de SIRS (febre, taquipneia, taquicardia e leucicitose), assim como presença de 2 pontos no escore de quick SOFA (que consiste em PA ≤ 100 mhHg, FR ≥ 22 e Glasgow ≤ 14), além de disfunção orgânica com hipotensão, oligúria e piora da função renal. A conduta inicial é a hidratação volêmica vigorosa guiada preferencialmente por parâmteros dinâmicos. Recomenda-se que a ressuscitação inicial do fluido comece com 30 ml/kg de cristaloide nas primeiras 3 horas. Esse volume fixo de fluido permite que os clínicos iniciem ressuscitação ao obter informações mais específicas sobre o paciente e enquanto aguardam medidas mais precisas do estado hemodinâmico. O uso de pressão venosa central isolada para guiar a ressuscitação do fluido não pode mais ser justificado porque a capacidade de prever uma resposta a um desafio de fluido quando a pressão venosa central está dentro de um intervalo relativamente normal (8- 12 mm Hg) é limitada. O mesmo vale para outras medidas estáticas de pressões ou volumes cardíacos direito ou esquerdo. As medidas dinâmicas para avaliar se um paciente necessita de fluido adicional demonstraram melhor precisão diagnóstica na predição dos pacientes que provavelmente responderão a um desafio de fluido. Essas técnicas englobam a elevação passiva das pernas, os desafios de fluidos contra medidas de volume sistólico ou as variações na pressão sistólica, pressão de pulso ou volume de curso para mudanças na pressão intratorácica induzida por ventilação mecânica.