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decorre do §2º do mesmo artigo mencionado. Esses deveres não constituem um objetivo em si, mas sim 
meios para garantir a efetivação do pagamento da obrigação principal. 
 
Além disso, em relação à segunda indagação levantada, entendo que a multa decorrente do não 
pagamento também é considerada uma obrigação tributária, porém, não se classifica como um tributo, 
pois constitui uma penalidade por infração legal. Essa interpretação está embasada no §3º do 
mencionado artigo. 
 
Vale ressaltar uma observação crítica em relação ao artigo 113, §3º do CTN, que iguala o pagamento 
de tributo e a penalidade pecuniária no que diz respeito à determinação da obrigação principal. Essa 
equiparação é questionável, uma vez que o "art. 3º do CTN estabelece como um dos requisitos que a 
prestação pecuniária não seja uma sanção por ato ilícito" ao definir tributo. 
 
4. Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de: (i) sujeito passivo; (ii) contribuinte; (iii) 
responsável tributário; e (iv) substituto tributário – distinguindo: substituição tributária para trás, 
para frente e convencional (concomitante); agente de retenção e substituição para frente. O 
responsável (art. 121, II, do CTN) é: (i) sujeito passivo da relação jurídica tributária; (ii) de 
relação de dever instrumental; ou (iii) de relação jurídica sancionatória? 
 
A respeito da sujeição passiva, que é abordada no âmbito do critério pessoal do consequente da regra-
matriz de incidência tributária (RMIT), é possível conceituá-la como a condição de estar vinculado ao 
pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
 
1 - O sujeito passivo é o participante da relação tributária que é encarregado de cumprir a obrigação 
tributária principal e os deveres instrumentais; 
 
2 - O contribuinte corresponde ao sujeito passivo que possui uma relação pessoal e direta com a 
situação que originou a concretização da hipótese de incidência tributária do referido tributo; 
 
3 - O responsável tributário é o sujeito passivo indicado pela lei para cumprir a obrigação tributária, 
mesmo que não seja o contribuinte real. 
 
4 - A partir da explicação anterior, entende-se que o substituto tributário é uma das categorias possíveis 
de responsáveis tributários. O substituto pode ser enquadrado em uma das seguintes modalidades de 
substituição: substituição para trás, que ocorre quando o pagamento do tributo é adiado pelo fisco e, 
consequentemente, recai sobre o próximo participante da cadeia de produção do bem tributado; 
substituição para frente, que ocorre com a tributação antecipada, antes mesmo da ocorrência da 
hipótese de incidência tributária; além disso, a substituição pode ser concomitante, ocorrendo no 
mesmo momento da hipótese de incidência tributária, mas com a obrigação atribuída ao responsável 
tributário.

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