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e) deve-se ofertar oxigênio ao paciente para manter saturação >94%, iniciar ataque com beta- 2-agonista inalatório a cada 20 minutos por 3 vezes e avaliar a necessidade de corticoide oral 12 - Um homem de 68 anos consulta-se por apresentar dispneia aos esforços há 5 anos e tosse produtiva matinal, especialmente nos meses de inverno, algumas vezes acompanhada por sibilância. Tabagista há 50 anos, com média de 30 cigarros por dia, nega asma na infância ou necessidade de uso prévio de antibióticos ou corticosteroides. Radiografia de tórax não mostra anormalidades significativas. A espirometria revela VEF1 = 2,5L/min (52% do previsto), CVF = 5L (85% do previsto) e VEF1/CVF = 0,5. Após teste com broncodilatador, observaram-se VEF1 = 2,85/min (14% de resposta), CVF = 5L e VEF1/CVF = 0,57. Com relação ao caso descrito, o diagnóstico mais provável é de: a doença pulmonar obstrutiva crônica, em função da história clínica e da espirometria Correta. O paciente apresenta fator de risco (tabagismo) importante e sintomas típicos de doença pulmonar obstrutiva crônica (dispneia, tosse crônica co sibilos recorrentes e secreção). O diagnóstico é confirmado pela espirometria e tem como critério a persistência da relação VEF1/CVF < 0,70 após broncodilatador. A avaliação do grau de reversibilidade da obstrução da via aérea (por exemplo, com a medida de VEF1 antes e após o broncodilatador) para a decisão terapêutica não é mais recomendada e não demonstrou aumentar o diagnóstico de DPOC, diferenciá-la de asma ou predizer resposta em longo prazo do tratamento com broncodilatador ou corticoide. 13 - Com relação ao tratamento da crise de asma grave aguda, assinale a alternativa correta: c) em pacientes muito graves, podem-se administrar beta-2-agonistas adrenérgicos na forma intravenosa 14 - "Doutor, vim aqui hoje porque não aguento mais tossir!" A tosse constitui um sintoma de grande variedade de patologias, pulmonares e extrapulmonares, por isso mesmo é muito comum, sendo, com certeza, uma das maiores causas de procura por atendimento médico. Uma boa história clínica e um exame físico detalhados são capazes de nos dar pistas da etiologia e guiar a solicitação de exames complementares para início precoce do tratamento. Logo, quando o paciente apresenta: c) tosse produtiva, por mais de 2 semanas, com qualquer idade, deve-se pensar em tuberculose, mesmo com a pesquisa de BAAR no escarro negativa em 2 amostras, devendo-se prosseguir a investigação com a cultura do escarro e exames de imagem 15 - Um menino de 9 anos, com história de tratamento inadequado de asma, dá entrada no pronto atendimento. Estava agitado, consciente, hidratado, acianótico e com fala entrecortada. Ao exame, mostrou P = 28kg, FR = 46irpm, FC = 130bpm, SatO2 = 90%, tiragem intercostal e sibilos difusos. Apresenta cerca de 1 crise/mês, de duração superior a 5 dias. A última internação foi há 2 meses. Qual é a classificação da crise em questão e as condutas a serem tomadas: