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Questão 71/95 J.A.C.M., 43 anos, previamente hígido, iniciou quadro de dor abdominal intensa em epigástrio e hipocôndrio direito, associado a náuseas e vômitos há cerca de 2 dias. Ao exame de admissão no pronto-socorro, apresentava-se com fácies de dor, corado, desidratado, ictérico (+/4+), afebril, acianótico, sem edemas, eupneico, frequência cardíaca = 86bpm, pressão arterial = 130x90mmHg. Exames de entrada: hemoglobina = 14,1g/dL (valor de referência entre 12 a 16g/dL), hematócrito = 42% (valor de referência entre 40 a 50%), leucócitos = 10.500mm3 (valor de referência entre 4.000 a 11.000mm3, plaquetas = 305.000/mm3 (valor de referência entre 150.000 a 400.000mm3), amilase = 130U/L (valor de referência entre 50 a 150U/L), bilirrubina total = 2,3mg/dL (valor de referência <1mg/dL), bilirrubina direta = 1,8mg/dL, AST = 45U/L (valor de referência <35U/L), AST = 30U/L (valor de referência <35U/L), gama-GT = 150U/L (valor de referência entre 8 e 78U/L), fosfatase alcalina = 230U/L (valor de referência entre 36 a 92U/L). A ultrassonografia abdominal visualizou dilatação de colédoco, medindo 1,2cm, colelitíase, distensão da vesícula biliar e paredes finas, sem outras alterações. Qual é risco de coledocolitíase e qual é a propedêutica a seguir? Alto; colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) Questão 72/95 Paciente com múltiplos cálculos no colédoco e dilatação coledociana > 2cm, na qual existe a dificuldade ou impossibilidade de retirá-los pela Papiloesfincterotomia a melhor opção cirúrgica é: Coledocoduodenostomia Questão 73/95 Paciente de 42 anos, assintomática, comparece ao ambulatório de cirurgia geral em virtude de diagnóstico de colelitíase, evidenciado em USG que mostrava via biliar principal com calibre de 09 mm e múltiplos cálculos na vesícula com diâmetro médio de 1 cm. Na consulta, observou-se que a paciente apresentava-se ligeiramente ictérica, sendo, então, solicitada rotina laboratorial. No retorno, tinha bilirrubinas totais de 2,2 mg/dL, com bilirrubina indireta de 0,2 mg/dL e direta de 2 mg/dL, AST e ALT com valores próximos de 2x a normalidade e fosfatase alcalina e Gama GT acima do limite da normalidade. De modo a atender às melhores evidências de custo e efetividade, a investigação para o diagnóstico deve, então, prosseguir com: Imagem de ressonância magnética da via biliar (colangioRM) Questão 74/95
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