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A2- carine vitoria

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Aluna: Carine vitória jugnatico da Silva 
Matrícula: 1200102745
Disciplina: Teorias e saberes do currículo 
Professora: Maria das Graças 
 Jogo de menina ou jogo de menino?
 O modelo heteronormativo dentro da escola serve para pautar as suas condutas com alunos e com o corpo docente. Fazer com que alunos sigam padrões sociais é um dos papéis que ainda permanece no ambiente escolar. A imposição heteronormativa é vista normalmente nas escolas, já que ela se naturalizou na sociedade.
Carvalhar (2009, p. 17), em seu estudo sobre a produção de identidades de gênero, diz : os currículos investigados investem repetidamente sobre as identidades infantis por meio da apresentação dos modelos padrão de feminilidades e masculinidades, reiterando marcas amplamente divulgadas e aceitas em nossa sociedade, dentro dos processos de normalização de condutas.
 Durante aulas de língua portuguesa, nota-se que os livros e textos usados que contam relações afetivas e emocionais usam personagens heterossexuais como casais, não é comum ver histórias que aborde outros tipos de gêneros. Nas aulas de Educação Física, muitas atividades separam meninos e meninas. Este sexismo deixa totalmente transparente papéis e características que são denominadas ao público masculino ou feminino, sendo que os alunos que não se encaixam dentro dessas atividades, logo são repreendidos, ou até mesmo deixam de fazer tal atividade por não gostar do esporte que é direcionado ao seu grupo, seja ele masculino ou feminino.
(CARVALHAR, 2009, p. 16).
A escola por muito tempo ensinou desde as séries iniciais um padrão que a sociedade impôs, que o pai vai trabalhar, e a mamãe é a responsável da cozinha e cuida dos filhos, a brincadeira de bonecas é coisa de menina e os meninos brincam de carrinho. Porém nos dias atuais esse paradigma precisa ser de quebrado para que todos estejam inclusos socialmente entre colegas e familiares.
 É preciso que haja no âmbito escolar uma formação na qual nos leve a pensar criticamente a condição de uma sociedade inclusiva, desnaturalizando as desigualdades sociais, que foram criadas historicamente pelo patriarcado, descartando os fatores e condições biológica ou física.
Desse modo, é importante falar sobre essa temática dentro do ambiente escolar, para que haja condições de vida entre homens/mulheres livres, estabelecendo relações iguais, para que ambos desenvolvam suas potencialidades, dentro de uma sociedade.
A possibilidade de normalização dentro do ambiente escolar e, consequentemente a docilização dos alunos, está presente no currículo.
Referências 
. CARVALHAR, Danielle Lameirinhas. Relações de gênero no currículo da educação infantil: a produção das identidades de princesas, heróis e sapos. 2009.170 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
MISKOLCI, Richard. Não ao sexo rei: da estética da existência foucaultiana à política queer. In: SOUZA, L. A. F. de; SABATINE, T. T.; MAGALHÃES, B. R. de (Org.). Michel Foucault: sexualidade, corpo e direito. Marília: Oficina Universitária; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. p. 47-68.

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