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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA MEDICINA TIC’S CLÍNICA INTERGRADA I RAVEL GUERREIRO SANTANA LUCAS TIC’S SEMANA 16: Em quais situações as pessoas podem estar expostas à sílica? Quais as doenças associadas à exposição à sílica? Porto Velho-RO 2023.2 RAVEL GUERREIRO SANTANA LUCAS TIC’S SEMANA 16: Em quais situações as pessoas podem estar expostas à sílica? Quais as doenças associadas à exposição à sílica? Atividade apresentada a Clínica Integrada I do curso de Medicina do Centro Universitário São Lucas como requisito parcial a obtenção de nota para compor a modalidade de TIC’S conforme a semana vigente. Docente: Profª. MsC. Gabriella Sgorlon Oliveira Porto Velho-RO 2023.2 As pessoas ficam expostas à sílica em diversas situações, especialmente em ambientes de trabalho onde há manipulação de materiais contendo sílica cristalina. A sílica cristalina é a forma mais comum e perigosa da sílica em termos de riscos à saúde respiratória. Algumas das situações comuns de exposição à sílica incluem: Indústria de Construção Civil: Trabalhadores envolvidos em atividades como corte, perfuração, moagem ou moagem de materiais que contenham sílica, como concreto, tijolos, azulejos e pedras. Mineração e Extração Mineral: Mineradores e trabalhadores em pedreiras podem ficar expostos à sílica durante a extração e processamento de minerais, como areia, quartzo e granito. Indústria de Fundição: Trabalhadores em fundições, onde são utilizados processos de jateamento de areia para preparação de moldes. Indústria Vidreira: Trabalhadores envolvidos na fabricação de vidro, onde a sílica é um componente comum. Fabricação de Cerâmica e Louça: Processos de fabricação que envolvem o manuseio de materiais cerâmicos contendo sílica. A exposição à sílica, especialmente à forma cristalina conhecida como a sílica cristalina livre (SCL), pode estar associada a diversas doenças pulmonares graves. As principais doenças relacionadas à exposição à sílica incluem: Silicose: A silicose é uma doença pulmonar crônica causada pela inalação prolongada de poeira contendo sílica cristalina. Isso leva à formação de cicatrizes nos pulmões, prejudicando sua função respiratória. A silicose pode se manifestar como uma forma crônica, acelerada ou progressiva, dependendo do nível e da duração da exposição. Câncer de Pulmão: A exposição crônica à sílica tem sido associada a um aumento no risco de desenvolver câncer de pulmão. Essa associação é mais pronunciada em pessoas que também têm silicose. Tuberculose (TB): A sílica pode aumentar o risco de contrair tuberculose, uma infecção pulmonar causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. A relação entre a sílica e a tuberculose é uma preocupação significativa em ambientes de trabalho com exposição à poeira de sílica. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC): A exposição crônica à sílica pode contribuir para o desenvolvimento da DPOC, uma condição pulmonar projetada por obstrução do fluxo de ar. Mesotelioma: Embora o mesotelioma seja mais comumente associado à exposição ao amianto, algumas evidências sugerem uma possível ligação entre a exposição à sílica e o desenvolvimento dessa forma rara de câncer que afeta a membrana que reveste os pulmões, o abdômen e outros órgãos. Referências CARNEIRO, A. P. S., SANTOS, M. A. M. D., MAIA, P. V., & BARRETO, S. M.. (2002). Câncer de pulmão em trabalhadores expostos à sílica. Jornal De Pneumologia, 28(4), 233–236. https://doi.org/10.1590/S0102-35862002000400008 Azevedo, R. G., & Schütz, G. E.. (2021). Silicose nas pedreiras: a sutil diferença entre conhecer e adoecer. Intervenções em Saúde do Trabalhador na explotação de rochas ornamentais. Cadernos Saúde Coletiva, 29(1), 67–76. https://doi.org/10.1590/1414-462X202129010081
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