1664160360925Resolução

Prévia do material em texto

O presente artigo, que tem escopo de ser artigo científico realizado por dois alunos e um discente, forma seu tema com base no sistema prisional, o seu surgimento e uma ótica formada a partir do sistema financeiro do capitalismo. Os autores partem da presunção de que o sistema prisional é uma ferramenta da burguesia e desejam analisar a influência do capitalismo no controle das pessoas que estão à margem da lei.
A problematização situa-se no sistema predominante oprimindo sistemas menores como uma forma de limitação dos direitos, principalmente o de liberdade, para controlar e excluir determinada classe subalterna.
O artigo inicia com uma breve contextualização do sistema carcerário, mostrando como surgiu tal prática e seus fundamentos legais, datando e formando um arcabouço teórico com buscas ao objetivo do artigo. Por adiante, os autores traçam a linha macabra das punições ao longo do tempo. Como a classe burguesa tratava seus dissidentes e quais eram os objetivos.
Após armar toda essa estrutura, aprofunda o ponto do sistema carcerário com foco na burguesia como classe controladora desse poder e adiante, no capítulo próximo, destaca as falhas desse sistema e mostra sua ruína, o quanto ofende os Direitos Humanos com vistas principalmente à dignidade da pessoa humana.
Como sua conclusão, os autores entendem que o sistema de punição aos egressos estava inicialmente na flagelação ou suplícios corporais, logo abandonando esse modelo na história e hoje voltando para tal, mesmo que sem intenção, mas identificada na omissão Estatal quando deixa a pessoa a mingua, a toda sorte de maldades, sem comida, água potável e outras coisas. 
Fica evidente que a hipótese é justamente a dominação de uma classe sob outra com vias de controle e dominância para não crescimento dessa em bem daquela.
Por fim, o autor utiliza como referencial teórico grandes clássicos da literatura penalista assim como autores mais contemporâneos e a lei, seja a Constituição, Código Penal. Dos clássicos, Michel Foucault, em dois livros (Vigiar e Punir; A sociedade punitiva) e dos atuais, publicações pertinentes em revistas como o artigo “Sistema penitenciário brasileiro–origem, atualidade e exemplos funcionais” na Revista do Curso de Direito da Faculdade de Humanidades e Direito, dentre outras.