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Resumo - Psicofarmacologia

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PSICOFARMACOLOGIA
P R O F. T H A L E S T H A U M AT U R G O
J U N H O D E 2 0 2 1
Estratégia
MED
Prof. Thales Thaumaturgo | PsicofarmacologiaPSIQUIATRIA 2
PROF. THALES
THAUMATURGO
APRESENTAÇÃO:
@estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
t.me/estrategiamed
@thales.thaumaturgo
Seja bem-vindo, Estrategista!
Falaremos, neste resumo, sobre os principais tópicos em 
psicofarmacologia, tema muito cobrado nas provas de Residência 
e de fundamental importância para sua prática clínica.
Atente-se para as indicações e contraindicações das 
drogas, especialmente em pacientes idosos. Também fique 
ligado nos principais efeitos colaterais dos antidepressivos 
e antipsicóticos! Não se preocupe em decorar doses de 
medicações, pois isso virá naturalmente com sua prática clínica!
Bons estudos!
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Estratégia
MED
PSIQUIATRIA Psicofarmacologia
Prof. Thales Thaumaturgo | Resumo Estratégico | Junho 2021 3
SUMÁRIO
1.0 ANTIDEPRESSIVO 5
1.1 INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA - ISRS 5
1.2 ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA E NORADRENALINA (IRSN) 6
1.3 ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS 7
1.4 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS: 8
1.5 ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS 8
2.0 EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDEPRESSIVOS 10
2.1 DIABETES E GANHO DE PESO 10
2.2 SÍNDROME SEROTONINÉRGICA (SN) 10
3.0 ESTABILIZADORES DO HUMOR 11
3.1 LÍTIO – O PADRÃO-OURO! 11
3.1.1 FAIXAS SÉRICAS DO LÍTIO – DOSE TERAPÊUTICA E DOSE TÓXICA 11
3.1.2 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DO LÍTIO 11
3.2 ÁCIDO VALPROICO (AVP) 12
3.2.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DO AVP 12
3.3 CARBAMAZEPINA 12
3.3.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DA CARBAMAZEPINA 13
3.4 LAMOTRIGINA 13
3.4.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DA LAMOTRIGINA 13
3.5 RESUMO DOS FÁRMACOS ESTABILIZADORES DO HUMOR 14
4.0 DROGAS ANTIPSICÓTICAS 15
4.1 MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS 15
4.1.1 ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS - FORTE BLOQUEIO D2 16
4.1.2 ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS - MENOR BLOQUEIO D2 16
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5.0 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIPSICÓTICOS 18
5.1 SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL (SEP) 18
5.2 DISCINESIA TARDIA (DT) 19
5.3 SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA (SNM) – UMA EMERGÊNCIA MÉDICA 19
6.0 PSICOFÁRMACOS NAS EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS 20
6.1 RESUMÃO DA ABORDAGEM FARMACOLÓGICA EM EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS 21
7.0 LISTA DE QUESTÕES 22
8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
9.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
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Prof. Thales Thaumaturgo | Resumo Estratégico | Junho 2021 5
1.0 ANTIDEPRESSIVO
CAPÍTULO
Os antidepressivos são drogas utilizadas no tratamento de 
diversos transtornos psiquiátricos e condições orgânicas. Eles são 
divididos em classes, de acordo com seus perfis de ação:
ISRS
 Citalopram 10 – 40 mg 
Escitalopram 5 – 20 mg 
Fluoxetina 20 – 80 mg
Fluvoxamina 50 – 300 mg
Paroxetina 10 – 60 mg
Sertralina 25 – 200 mg
1.1 INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA - ISRS 
Os antidepressivos Inibidores da Recaptação da Serotonina 
(ISRS) atuam inibindo a recaptação do neurotransmissor serotonina, 
que se acumula na fenda sináptica. 
Em linhas gerais, os Inibidores da Recaptação da Serotonina 
(ISRS) são as medicações de primeira linha para os quadros 
depressivos e ansiosos, devido ao seu perfil com poucos efeitos 
colaterais, alta tolerabilidade e baixa interação farmacológica. Por 
isso, também é a classe de escolha para a maioria dos pacientes 
idosos, pacientes com multimorbidades, gestantes (exceto a 
paroxetina), lactantes, ou pacientes em uso de polifarmácia.
Os ISRS não costumam ter ações relevantes sobre outros neurotransmissores, exceto a paroxetina, que 
exerce efeito anticolinérgico considerável e que também é o ISRS com maior potencial sedativo.
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Apesar disso, os ISRS podem causar discreto aumento do apetite, alterações no sono, sedação leve e uma 
pequena redução na libido. Contudo, geralmente esses efeitos são brandos e passam depois de algumas semanas 
de uso, de maneira espontânea, sem que seja necessária a descontinuação do tratamento.
Apesar de ser um evento raro, em doses elevadas, o escitalopram e o citalopram podem provocar alargamento 
do QT.
1.2 ANTIDEPRESSIVOS INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA E NORADRENALINA 
(IRSN)
Os antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina 
e noradrenalina (IRSN), também conhecidos como “duais”, 
agem inibindo a recaptação desses neurotransmissores na fenda 
sináptica. Têm as mesmas indicações dos ISRS, sendo considerados 
medicamentos de primeira linha para o tratamento dos transtornos 
depressivos. 
Polifarmácia
ISRS Gestantes e LactantesDoenças crônicas
Idosos
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Apesar disso, para sua prova, sempre que houver a opção de utilizar um ISRS, essa será a opção mais 
adequada. Isso se deve ao fato de os ISRS serem mais acessíveis, mais antigos no mercado e, consequentemente, 
existirem mais estudos a seu respeito. Além disso, os ISRS são amplamente distribuídos no SUS por todo o Brasil.
• Venlafaxina: tem propriedades antidepressivas e 
ansiolíticas. Interage pouco com outras drogas, o que é útil para 
pacientes que fazem uso de diversas medicações. Sua dose 
terapêutica é de 75 mg até 225 mg ao dia. Em doses elevadas, pode 
causar aumento da pressão arterial. Pode ser utilizada durante a 
gestação, contudo, deve ser evitada durante a amamentação.
• Desvenlafaxina: nada mais é do que uma forma já 
metabolizada da venlafaxina. Sua dose terapêutica varia de 50 mg 
até 200 mg ao dia. Pode ser utilizada durante a gestação, contudo, 
deve ser evitada durante a amamentação.
• Duloxetina: tem propriedades antidepressivas, ansiolíticas 
e analgésicas. Sua dose terapêutica varia de 30 mg até 120 mg 
ao dia. Pode ser utilizada durante a gestação, contudo, deve ser 
evitada durante a amamentação.
Durante a gestação, dê preferência para o uso de um ISRS. Sempre que possível, escolha entre a fluoxetina ou a 
sertralina, pois são moléculas mais antigas e com mais estudos sobre sua segurança nessa população. 
1.3 ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Essa classe de antidepressivos age através do bloqueio da 
recaptação de serotonina e da noradrenalina, que se acumulam 
progressivamente na fenda sináptica, promovendo seus efeitos 
terapêuticos. Também possuem um importante efeito analgésico, 
causado através do bloqueio de canais de sódio, e, por isso, podem 
ser úteis em pacientes com quadros depressivos ou ansiosos 
associados a dores crônicas ou cefaleias. 
Tricíclicos
Amitriptilina 25 - 300 mg
Clomipramina 25 - 300 mg
Doxepina 25 - 300 mg
Imipramina 25 - 300 mg
Nortriptilina 50 - 200 mg
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1.4 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS:
Quais são os psicofármacos contraindicados para pacientes com glaucoma?
Psicofármacos com ação anticolinérgica, que bloqueiam receptores muscarínicos, causam uma 
redução da atividade do músculo esfincteriano da pupila e do músculo ciliar. Esse efeito gera midríase, 
o que prejudica o escoamento do humor aquoso e eleva a pressão intraocular. Portanto, medicamentos 
com efeitos anticolinérgicos, como os tricíclicos, a paroxetina e a mirtazapina, são contraindicados em 
pacientes com essa condição. Além disso, antipsicóticos como a clorpromazina, olanzapina e clozapina 
também devem ser evitados.
•Ação anticolinérgica: piora cognitiva, risco de delirium, 
boca seca, constipação intestinal, retenção urinária, risco de 
arritmias cardíacas, visão turva, glaucoma, dentre outros.
• Ação anti-histaminérgica: sedação, risco de quedas, 
aumento do apetite, ganho de peso, piora metabólica.
• Bloqueio alfa 1 e 2 adrenérgico: risco de hipotensão, 
quedas e síncope. 
• Bloqueio dos canais de sódio: arritmias cardíacas, como 
alargamento do PR ou QT.
Alguns antidepressivos tricíclicos podem ser utilizados na gestação e amamentação. Sempre que possível, 
deve-se dar preferência aos ISRS.
1.5 ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS
Os “antidepressivos atípicos” são moléculas que não 
possuem como seus principais mecanismos de ação a recaptação 
de serotonina. Essas medicações têm como característica marcante 
não prejudicarem a libido.
• Bupropiona – inibe a recaptação de dopamina e 
noradrenalina, que se acumulam na fenda sináptica. Tem um 
perfil estimulante, sendo útil para tratar pacientes com queixas 
de “baixa energia” e promover perda de peso, o que pode ser 
útil no tratamento de pacientes obesos. Sua dose diária varia 
entre 150 mg até 450 mg. Pode ser utilizada durante a gestação, 
contudo, deve ser evitada durante a amamentação.
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Atenção, aluno Estratégia MED, esta é uma questão clássica de prova: a bupropiona, que também é considerada 
uma medicação de primeira linha no tabagismo, deve ser evitada em pacientes com história de anorexia nervosa, 
epilepsia e traumatismo craniano. 
• Mirtazapina - é um antidepressivo com ações sobre 
serotonina e noradrenalina, contudo, do ponto de vista 
farmacodinâmico, seu efeito terapêutico é principalmente devido 
ao aumento da liberação desses neurotransmissores. Também 
exerce efeito anticolinérgico e anti-histaminérgico, o que causa 
um aumento no apetite e sedação intensa. Apresenta efeito 
antiemético, o que pode ser útil para pacientes em tratamentos 
quimioterápicos. Sua dose diária varia entre 15 mg até 60 mg. 
Pode ser utilizada durante a gestação, contudo, deve ser evitada 
durante a amamentação.
• Trazodona - é um antidepressivo extremamente sedativo, 
o que o torna boa opção para pacientes insones. Suas ações 
terapêuticas são causadas por um antagonismo de receptores 
serotoninérgicos. Sua dose terapêutica varia entre 50 mg até 
600 mg por dia. Um efeito colateral raro, mas característico, é o 
priapismo. Pode ser utilizado durante a gestação, contudo, deve 
ser evitado durante a amamentação.
A mirtazapina e a trazodona são boas opções terapêuticas para aqueles pacientes com depressão e 
que apresentam queixas de insônia, pois são drogas muito sedativas. A mirtazapina também pode 
ser prescrita para pacientes deprimidos que sofrem com a redução do apetite e perda de peso.
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2.0 EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIDEPRESSIVOS
CAPÍTULO
2.1 DIABETES E GANHO DE PESO
Especialmente os tricíclicos, a mirtazapina e a paroxetina estão relacionados, a longo prazo, a uma piora 
importante do perfil metabólico, resistência insulínica e aumento do peso corporal. Provavelmente esses 
efeitos decorrem da ação anti-histaminérgica e anticolinérgica. A bupropiona pode ser uma opção nesses 
casos.
2.2 SÍNDROME SEROTONINÉRGICA (SN) 
A síndrome serotoninérgica é uma reação potencialmente 
grave, causada por hiperestimulação do tônus serotoninérgico 
no sistema nervoso central. Os principais sinais e sintomas são 
mioclonias, tremores, rigidez muscular, sudorese, hipertermia, 
agitação psicomotora, midríase, rebaixamento do nível 
de consciência e coma. Toda medicação que age direta ou 
indiretamente em receptores serotoninérgicos ou no metabolismo 
da serotonina pode causar essa síndrome. Por isso, quanto maior 
a dose e maior a combinação de medicamentos serotoninérgicos, 
maior a chance do desenvolvimento da síndrome serotoninérgica. 
Não há antídoto específico e o tratamento é de suporte.
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3.0 ESTABILIZADORES DO HUMOR
CAPÍTULO
As medicações classificadas como estabilizadoras do humor são aquelas que tratam e 
previnem tanto episódios de depressão quanto episódios de mania ou hipomania, mantendo o 
paciente na chamada “eutimia”, ou seja, em uma faixa normal do humor.
3.1 LÍTIO – O PADRÃO-OURO!
É uma medicação de primeira linha para o transtorno 
bipolar, por possuir propriedades antimaníacas, antidepressivas 
e antissuicidas. Sua meia-vida fica entre 18 e 24 horas, sendo 
excretada de forma inalterada pela urina, já que não sofre qualquer 
tipo de metabolização.
3.1.1 FAIXAS SÉRICAS DO LÍTIO – DOSE TERAPÊUTICA E DOSE TÓXICA
Sua concentração sérica deve situar-se entre 0,6 e 1,2 mEq/L para alcançar seu pleno efeito terapêutico. 
Concentrações séricas superiores podem causar uma intoxicação; por sua vez, concentrações sanguíneas inferiores 
são normalmente ineficazes para estabilização do humor. 
3.1.2 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DO LÍTIO
• Seus principais efeitos colaterais são acne, náuseas, vômitos, diarreia, retenção hídrica, queda de cabelo, aumento do apetite, 
ganho de peso e tremores finos. Todos esses sintomas podem ser minimizados, ou mesmo neutralizados, com a introdução lenta 
da droga, iniciando-se com baixas doses e realizando aumentos progressivos. 
• O uso associado a drogas que alterem a taxa de filtração glomerular pode causar uma intoxicação aguda. 
• Seus principais possíveis efeitos colaterais a longo prazo são: hipotiroidismo, diabete insípido e insuficiência renal.
• O lítio é contraindicado durante a amamentação, em pacientes com doença renal crônica e em cardiopatas graves. É 
relativamente contraindicado na gestação e em pacientes com hipotiroidismo.
Fonte: Shutterstock
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Tradicionalmente, o uso do lítio na gravidez tem sido associado à anomalia cardíaca de 
Ebstein no feto. Porém, estudos mais recentes demonstraram que essa associação não é 
tão forte quanto se pensava antigamente. Por isso, se o uso do lítio for considerado indis-
pensável para o tratamento da bipolaridade durante a gestação, doses inferiores a 900 mg 
por dia deverão ser usadas. 
3.2 ÁCIDO VALPROICO (AVP)
O ácido valproico é considerado uma medicação de primeira linha para o tratamento de fase aguda ou na manutenção do transtorno 
do humor bipolar. Sua dosagem deve ser controlada com medições da valproatemia, que deve se situar dentro de sua faixa terapêutica, entre 
50 e 100 μg/mL.
3.2.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DO AVP
• Seus principais efeitos colaterais são sedação, ganho de peso, tremores, queda de cabelo e elevação temporária e benigna 
das transaminases.
• É contraindicado para pacientes hepatopatas graves e a gestantes. É considerado seguro durante a amamentação.
3.3 CARBAMAZEPINA 
A carbamazepina é outro anticonvulsivante com propriedades 
estabilizadoras do humor. Por ser mais hepatotóxica e por envolver-
se em um enorme número de interações medicamentosas, pode 
ser encarada como uma medicação de segunda linha no tratamento 
do transtorno do humor bipolar.
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3.3.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DA CARBAMAZEPINA
• Seus principais efeitos colaterais são náuseas, vômitos, sedação e ataxia. Em casos graves, pode haver anemia aplástica, 
hepatite medicamentosa e síndrome de Stevens-Johnson. 
• É contraindicada em hepatopatas, portadores de doenças hematológicas graves e durante a gravidez. É considerada 
segura durante a amamentação.
3.4 LAMOTRIGINA 
A lamotrigina é um fármaco estabilizador do humor e 
anticonvulsivante, com açõesproeminentes antidepressivas e ação 
discreta sobre o tratamento e prevenção de episódios maníacos. 
Suas doses terapêuticas variam de 100 mg até 500 mg ao dia.
3.4.1 EFEITOS COLATERAIS E CONTRAINDICAÇÕES DA LAMOTRIGINA
Esse fármaco normalmente é bem tolerado e apresenta poucos efeitos colaterais. Contudo, sua introdução deve ser lenta, 
ao longo de várias semanas, devido ao (pequeno) risco do surgimento da síndrome de Stevens-Johnson. Quando presentes, seus 
principais efeitos colaterais são: sedação, náuseas e rash cutâneo. Sua principal contraindicação é insuficiência hepática. Dentre 
todos os fármacos estabilizadores do humor, a lamotrigina é a droga de escolha para o período gestacional. Apesar disso, é 
relativamente contraindicada durante a amamentação. Se usada durante esse período, a amamentação deve acontecer após 4 
horas de sua ingesta.
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3.5 RESUMO DOS FÁRMACOS ESTABILIZADORES DO HUMOR
Principais Estabilizadores do Humor
• Lítio – medicação de primeira linha!
• Apresentações: comprimidos de 300 mg ou 450 mg 
• Dosagem terapêutica: 600 mg – 1800 mg 
• Ácido Valproico – medicação de primeira linha! 
• Apresentações: comprimidos de 125 mg, 250 mg, 300 mg e 500 mg. Solução oral. 
• Dosagem terapêutica: 750 mg – 2500 mg 
• Carbamazepina – medicação de segunda linha!
• Apresentações: comprimidos de 200 mg ou 400 mg. Solução oral
• Dosagem terapêutica: 600 mg – 1800 mg
• Lamotrigina - Medicação de segunda linha
• Apresentações: comprimidos de 25 mg, 50 mg ou 100 mg 
• Dosagem terapêutica: 100 mg – 500 mg 
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4.0 DROGAS ANTIPSICÓTICAS
CAPÍTULO
Os antipsicóticos são medicamentos úteis para o tratamento de transtornos psicóticos, agitação e agressividade. 
4.1 MECANISMO DE AÇÃO DOS ANTIPSICÓTICOS
A principal característica comum entre esses medicamentos é a capacidade de bloquear os receptores dopaminérgicos do tipo D2 nas 
vias mesolímbica e mesocortical, regiões que provavelmente são as principais fontes dos sintomas psicóticos. 
Contudo, as vias tuberoinfundibular e nigroestriatal, que não estão relacionadas com a 
gênese psicótica, também são afetadas pela ação desses medicamentos. O bloqueio dopa-
minérgico gerado nessas vias é o responsável por grande parte de seus efeitos colaterais.
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4.1.1 ANTIPSICÓTICOS TÍPICOS - FORTE BLOQUEIO D2
Os chamados antipsicóticos típicos, ou antipsicóticos de 
primeira geração, são assim denominados por serem os mais 
antigos e principalmente por atuarem de maneira “típica”, ou seja, 
atuam como bloqueadores dopaminérgicos dos receptores D2.
Principais Antipsicóticos típicos e
 as suas dosagens terapêuticas
Antipsicóticos Típicos
Clorpromazina 300 - 1000 mg
Haloperidol 5 - 20 mg
Levomepromazina 300 - 1000 mg
Dentre os antipsicóticos típicos, o haloperidol e a 
clorpromazina são os de escolha para o período gestacional. 
Já para a amamentação, o haloperidol é considerado 
seguro.
4.1.2 ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS - MENOR BLOQUEIO D2
Principais antipsicóticos atípicos e suas dosagens terapêuticas
Antipsicóticos atípicos
Aripiprazol 5 mg – 30 mg
Clozapina 100 mg – 900 mg
Lurasidona 20 mg – 160 mg
Olanzapina 5 mg – 30 mg
Paliperidona 3 mg – 12 mg
Quetiapina 200 mg – 800 mg
Risperidona 2mg – 16 mg
Ziprasidona 40 mg – 160 mg
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Os antipsicóticos atípicos, ou antipsicóticos de segunda 
geração, têm um perfil de ação variado. A maioria dos 
representantes dessa classe realiza ações como antagonistas 
da dopamina e da serotonina, e alguns agem como agonistas 
dopaminérgicos parciais, modulando o tônus dopaminérgico. Os 
antipsicóticos atípicos causam menos sintomas extrapiramidais, 
que surgem, geralmente, apenas em altas doses, quando o 
bloqueio dopaminérgico em D2 passa a ser considerável. Apesar 
dessa vantagem, os antipsicóticos atípicos podem causar uma 
piora no perfil metabólico, dislipidemia, aumento dos triglicérides, 
resistência insulínica, aumento do apetite, compulsão por doces, 
o que pode gerar ganho de peso e aumento do risco de morte por 
eventos cardiovasculares.
Os antipsicóticos atípicos aripiprazol, lurasidona e ziprasidona causam menos esses efeitos. Por outro lado, a 
clozapina e a olanzapina são os antipsicóticos mais envolvidos com tais achados.
Dentre os antipsicóticos atípicos, a quetiapina é a droga de escolha para o período gestacional e amamentação. 
Pode ser utilizada como primeira linha no tratamento de transtornos psicóticos e transtorno do humor bipolar.
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5.0 PRINCIPAIS EFEITOS COLATERAIS DOS ANTIPSICÓTICOS 
5.1 SÍNDROME EXTRAPIRAMIDAL (SEP)
Os antipsicóticos típicos (ou atípicos em altas doses) podem 
causar sintomas conhecidos como extrapiramidais (SEP), ou ainda 
sintomas parkinsonianos, como discinesias, tremores, distonias 
e acatisia, uma sensação de inquietação, descrita por alguns 
pacientes como uma “ansiedade nas pernas”. 
Esses efeitos colaterais acontecem porque os antipsicóticos 
não atuam apenas nas vias dopaminérgicas cerebrais que são 
consideradas “alvo terapêutico” para o tratamento dos sintomas 
psicóticos, como a via mesolímbica e a via mesocortical. Os 
antipsicóticos atingem, como efeito colateral, os outros tratos 
cerebrais dopaminérgicos, como a via tuberoinfundibular, onde 
a ação do antipsicótico causa o aumento da prolactina, e a via 
nigroestriatal, causando a SEP. 
Hiperprolactinemia
A dopamina exerce um efeito inibitório sobre a secreção de prolactina, contudo, com a ação de 
antipsicóticos na via dopaminérgica tuberoinfundibular, o efeito inibitório da dopamina sobre a prolactina deixa 
de ser exercido, o que provoca a elevação dos níveis de prolactina. 
O tratamento para a SEP baseia-se 
na redução da dose do antipsicótico, já que 
o bloqueio dos receptores D2 é excessivo 
e não traz benefícios adicionais. Caso o 
com propriedades anticolinérgicas, como o biperideno ou a 
prometazina também podem aliviar temporariamente os sintomas 
da SEP, mas não previnem a discinesia tardia (DT). A acatisia, 
especificamente, responde melhor com uso de benzodiazepínicos 
ou betabloqueadores.paciente esteja utilizando um antipsicótico típico, ele poderá 
beneficiar-se da troca por um antipsicótico atípico. Medicações 
CAPÍTULO
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5.2 DISCINESIA TARDIA (DT)
O bloqueio prolongado e crônico dos receptores D2 causado 
por antipsicóticos indu-los a uma “hipersensibilidade compensatória”, 
para tentar superar o bloqueio dopaminérgico. Em virtude disso, alguns 
pacientes desenvolvem a discinesia tardia (DT), que tem como principal 
característica os movimentos bucomastigatórios involuntários e é 
normalmente irreversível. A conduta ideal é a redução da dose do 
antipsicótico já aos primeiros indícios de sintomas extrapiramidais, 
ou realizar a troca por outro antipsicótico que não cause a mesma 
intensidade de bloqueio dos receptores D2, como a quetiapina e a 
clozapina. O uso de medicamentos anticolinérgicos pode aliviar os 
sintomas extrapiramidais, contudo, não previne o surgimento da DT e 
nem impede sua progressão.
5.3 SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA (SNM) – UMA EMERGÊNCIA MÉDICA
A síndrome neuroléptica maligna (SNM) é uma reação 
grave e potencialmente fatal, causada como efeito colateral do uso 
de antipsicóticos, principalmente se administrados repetidamente 
e por via intramuscular. Seus principais sintomas são hipertermia 
e rigidez intensa. Outrossinais e sintomas possíveis são tremores, 
alterações da consciência, pressão arterial flutuante, incontinência 
esfincteriana, dispneia, elevação de fosfocreatinoquinase (CPK) e 
leucocitose sem desvio à esquerda. 
Sua ocorrência é uma emergência médica, com alta taxa de mortalidade, entre 10% e 20%. Seu tratamento é baseado no suporte 
clínico, medidas de resfriamento corporal e o uso de agonistas dopaminérgicos, como bromocriptina, ou relaxantes musculares, como o 
dantrolene.
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6.0 PSICOFÁRMACOS NAS EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
CAPÍTULO
No Brasil, os psicofármacos mais utilizados nesse contexto 
são:
• Haloperidol: antipsicótico típico de alta potência, pode 
ser administrado pela via oral ou intramuscular, na dose de 5 
mg. Promove redução da agitação psicomotora e dos sintomas 
psicóticos, além de sedação moderada, após 30 minutos de sua 
administração pela via IM, ou 60 minutos pela via oral. É considerado 
seguro do ponto de vista cardiovascular. Se necessário, pode ser 
administrado, com cautela, a cada 30 minutos, até a dose somada 
de 30 mg.
• Clorpromazina: é um antipsicótico típico de baixa potência, 
da classe das fenotiazinas, com efeitos sedativos proeminentes 
• Prometazina: é um fármaco com propriedades 
anticolinérgicas e anti-histamínicas, que produz sedação intensa. 
Pertence à classe das fenotiazinas, assim como a clorpromazina; 
apesar disso, não tem efeitos antipsicóticos relevantes. É utilizado 
em associação com o haloperidol, para potencializar seus efeitos 
sedativos e calmantes. Pode ser administrado pela via oral ou 
IM. Sua dose usual é 25 mg e pode ser repetida após 30 minutos. 
Sua administração pode produzir sedação excessiva e efeitos 
anticolinérgicos proeminentes, que podem prevenir o aparecimento 
de sintomas extrapiramidais causados pelo haloperidol.
• Midazolam: um benzodiazepínico de meia-vida curta 
(entre 1 e 3 horas), e início rápido de ação, com efeitos surgindo em 
menos de 15 minutos. Por ser hidrossolúvel, pode ser administrado 
com segurança pela via oral ou intramuscular. Sua dose inicial 
varia entre 7,5 mg e 15 mg, e normalmente é associado ao 
haloperidol. Pode ser repetido após 30 minutos se necessário. Em 
caso de intoxicação, pode ocorrer sedação excessiva e depressão 
respiratória. O antídoto específico flumazenil poderá ser utilizado 
para reverter seus efeitos.
• Diazepam: é um benzodiazepínico de meia-vida longa 
(24 a 72 horas). Por ser lipossolúvel, deve ser administrado 
preferencialmente pela via oral, pois é absorvido de forma errática 
pela via IM. Caso seja necessário, sua administração IM deve 
ocorrer no músculo deltoide para maximizar sua absorção. Sua dose 
inicial fica entre 5 e 10 mg, e seu início de ação ocorre após 15 e 60 
minutos. Em caso de intoxicação, pode ocorrer sedação excessiva 
e depressão respiratória. O antídoto específico flumazenil poderá 
ser utilizado para reverter seus efeitos.
após 30 minutos da administração. É tão eficaz quanto o haloperidol para o controle da agitação na emergência, contudo, seu uso traz 
mais riscos de delirium, hipotensão grave e arritmias cardíacas. Por isso, não é uma medicação de primeira linha para essa finalidade, 
especialmente em pacientes idosos. Pode ser utilizado pela via oral ou intramuscular, com dose inicial de 25 mg, e não deve ser associado a 
outra droga sedativa.
Fonte: Shutterstock
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6.1 RESUMÃO DA ABORDAGEM FARMACOLÓGICA EM EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
]A contenção mecânica é uma medida terapêutica prescrita pelo médico e ocorrerá apenas se as demais 
medidas não forem eficazes no controle do quadro, e quando os sintomas representarem uma ameaça grave 
à integridade física do próprio paciente ou de terceiros. A contenção mecânica deve ser supervisionada e 
o paciente deve ser claramente orientado sobre qual é sua finalidade, recebendo reavaliações a cada 15 
minutos. Essa medida deve cessar assim que seu objetivo tiver sido alcançado, normalmente após 30 
minutos, quando as medicações administradas já surtiram seu efeito.
Por via IM:
Haloperidol +-
Midazolam ou
Prometazina
Por via oral:
Haloperidol +-
Midazolam ou
Prometazina
Contenção MecânicaAgitação Psicomotora
na emergência
• Manejo ambiental
• Medidas não
farmacológicas
Paciente não
colaborativo
Paciente
colaborativo
• Risco à integridade física da equipe
• Sintomas psicóticos
• Violência
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8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAPÍTULO
1. CLASSIFICAÇÃO DE TRANSTORNOS MENTAIS E DE COMPORTAMENTOS DA CID- 10: Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas. Porto 
Alegre: Artes Médicas, 1993.
2. Manual de toxicologia clínica [recurso eletrônico] / Organizador, Kent R. Olson ; [Organizadores associados, Ilene B. Anderson ... et al.]; 
tradução: Denise Costa Rodrigues, Maria Elisabete Costa Moreira; revisão técnica: Rafael Linden. – 6. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: 
AMGH, 2014.
3. Cipriani A, Pretty H, Hawton K, Geddes JR. Lithium in the prevention of suicidal behavior and allcause mortality in patients with mood 
disorders: a systematic review of randomized trials. Am JPsychiatry. 2005;162(10):1805-19.
4. Kaplan, Sadock BJ, Sadock VA et al. Contribuições das ciências socioculturais In: Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Compêndio de Psiquiatria: 
ciência do comportamento e Psiquiatria clínica. 1 1. ed. Porto Alegre: Artmed; 2017. p. 139-45.
5. Kennedy S, Lam RW, McIntyre RS et al. Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments CANMAT 2016 Clinical Guidelines for the 
Management of Adults with Major Depressive
6. Manic-depressive illness: bipolar disorders and recurrent depression / FrederickK. Goodwin, Kay Redfield Jamison; with Nassir Ghaemi . . 
. [et al.]. —2nd ed.
7. Stahl, Stephen M. Fundamentos de psicofarmacologia de Stahl: guia de prescrição [recurso eletrônico] / Stephen M. Stahl ; tradução: 
Sandra Maria Mallmann da Rosa; revisão técnica: Gustavo Schestatsky. – 6. ed. – Porto Alegre: Artmed, 2019.
8. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [recurso eletrônico]: DSM-5 / [American Psychiatric Association; tradução: Maria 
Inês Corrêa Nascimento ... et al.]; revisão técnica: Aristides Volpato Cordioli ... [et al.]. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre: Artmed, 
2014.
9. Psiquiatria: estudos fundamentais / Alexandrina Maria Augusto da Silva Meleiro. - 1. ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.
10. Transtorno bipolar: teoria e clínica [recurso eletrônico] / Organizadores, Flávio Kapczinski, João Quevedo. – 2. ed. – Porto Alegre: Artmed, 
2016. e-PUB.
11. The Maudsley prescribing guidelines in psychiatry/ David M. Taylor, Thomas R. E. Barnes, Allan H. Young, 13h edition| Hoboken, NJ: Wiley, 
2019
12. Yatham LN, Kennedy SH, Parikh SV et al. Canadian Network for Mood and Anxiety Treatments CANMAT and International Society for 
Bipolar Disorders (ISBD) 2018 guidelines for the management of patients with bipolar disorder. Bipolar Disord.2018; 20(2):97-170
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9.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Chegamos ao fim deste resumo, Estrategista.
Espero que os tópicos tenham ficados claros e que o ajudem na hora da prova. O conteúdo completo você encontra no nosso livro 
digital, além de centenas de questões respondidas no nosso banco de questões!
Pode contar comigo!
Professor Thales
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https://med.estrategiaeducacional.com.br/
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	1.0 Antidepressivo
	1.1 Inibidores da Recaptação de Serotonina - ISRS 
	1.2 Antidepressivos Inibidores da Recaptação da Serotonina e Noradrenalina (IRSN)
	1.3 Antidepressivos tricíclicos
	1.4 Principais efeitos colaterais dos antidepressivos tricíclicos:
	1.5 Antidepressivos atípicos
	2.0 Efeitos colaterais dos antidepressivos
	2.1 Diabetes e ganho de peso
	2.2 Síndrome serotoninérgica (SN) 
	3.0 Estabilizadores do humor
	3.1 Lítio – o padrão-ouro!
	3.1.1 Faixas séricas do lítio – dose terapêutica e dose tóxica
	3.1.2 Efeitos colaterais e contraindicações do lítio
	3.2 Ácido Valproico (AVP)
	3.2.1 Efeitos colaterais e contraindicações do AVP
	3.3 Carbamazepina 
	3.3.1 Efeitos colaterais e contraindicações da carbamazepina
	3.4 Lamotrigina 
	3.4.1 Efeitos colaterais e contraindicações da lamotrigina
	3.5 Resumo dos fármacos estabilizadores do humor
	4.0 Drogas antipsicóticas
	4.1 Mecanismo de ação dos antipsicóticos
	4.1.1 Antipsicóticos típicos - forte bloqueio D2
	4.1.2 Antipsicóticos atípicos - menor bloqueio D2
	5.0 Principais efeitos colaterais dos antipsicóticos 
	5.1 Síndrome extrapiramidal (SEP)
	5.2 Discinesia tardia (DT)
	5.3 Síndrome neuroléptica maligna (SNM) – uma emergência médica
	6.0 Psicofármacos nas emergências psiquiátricas
	6.1 Resumão da Abordagem Farmacológica em Emergências Psiquiátricas
	7.0 LISTA DE QUESTÕES
	8.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	9.0 Considerações Finais

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