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Entrevista Psiquiátrica 
 
Entrevista Psiquiátrica 
 
-A entrevista psiquiátrica é o principal recurso para 
avaliação do paciente em psiquiatria. 
-A boa entrevista: 
 Estabelece uma relação profissional com o 
paciente. 
 Gera confiança, vínculo afetivo. 
 Dissipa os medos. 
Forma: 
 Inteiramente estruturada ou padronizada: 
o Entrevistador diretivo. 
o Questionário padronizado. 
 Semi-estruturada. 
 Minimamente estruturada ( estrutura: tempo 
e objetivo). 
Objetivos: 
1. Recurso terapêutico (psicoterapia). 
2. Realização de perícias. 
3. Obtenção de dados para pesquisa. 
4. Ensino. 
5. Avaliação psiquiátrica do paciente. 
Recurso Terapêutico 
-Entrevista: principal recurso terapêutico das 
diferentes formas de psicoterapias. 
-Psicanálise: 
 Praticamente sem estruturação (livre 
associação). 
 Compreensão psicológica de conflitos 
inconscientes, através da livre associação 
(Psicanálise). 
-Terapia cognitivo-comportamental: 
 Estruturada. 
 Correção de pensamentos disfuncionais, 
psicoeducação ou proposição de tarefas a 
serem cumpridas a domicílio, revisão da 
medicação em uso... 
Realização de Perícias 
-Verificar se o paciente está apto á: 
 Exercer uma determinada atividade 
profissional. 
 Dirigir automóveis. 
 Administrar seus bens, etc. 
-Pode requerer várias entrevistas, além da realização 
de exames complementares. 
Obtenção de Dados para Pesquisa 
-Consultar o paciente sobre sua concordância em 
compor uma determinada amostra. 
-Solicitar seu consentimento informado. 
-Geralmente, a entrevista de pesquisa é estruturada, 
com roteiros e questionários: 
 SADS- Schedule for affective disorders and 
schizophrenia. 
 M.I.N.I- Mini International Neuropsychiatric 
Interview. 
Ensino 
Realização de entrevistas diantes de grupo de 
alunos. 
 Informar ao paciente a finalidade da 
entrevista, assim que o entrevistara. 
 O paciente deve concordar explicitamente 
com esse tipo de colaboraçãonão se pode 
constrangê-lo à participar. 
 É importante que não exista abuso de tais 
exposições. 
 Alunos devem ter clara noção de que 
participam de um ato médico e que estão 
obrigados à guarda do sigilo profissional. 
Avaliação Psiquiátrica do Paciente 
 
-Entrevista mais aberta no início e mais dirigida no 
final. 
-Permite a compreensão de: 
 Forças genéticas, ambientais e psicodinâmicas. 
 
“Saber entrevistar é uma habilidade essencial 
para a prática da medicina em geral e da 
psiquiatria em particular. ” 
 
Entrevista Psiquiátrica 
 Crenças disfuncionais. 
 Estressores atuais. 
 Suportes sociais disponíveis. 
 
Ao fim da entrevista, devemos: 
 Estabelecer um diagnóstico e definir a 
necessidade ou não de tratamento; 
 Saber se o paciente oferece risco para si ou 
para seus familiares, se tem ou não risco de 
suicídio; 
 Decidir sobre a necessidade de internação 
hospitalar ou não; 
 Informar sobre a natureza do problema e do 
tratamento. 
A ENTREVISTA INICIAL 
-É importante não demonstrar pressa e permitir que o 
paciente comece espontaneamente a falar; 
-Caso isso não ocorra: 
 “Porque motivo veio à consulta...” 
 “Por onde vamos começar...” 
-Ouvir com atenção e o mínimo de interrupções nos 
minutos iniciais. 
AMBIENTE 
-A entrevista deve ocorrer num ambiente que 
proporcione total privacidade. 
-Numa enfermaria, procurar uma sala onde possa estar 
à sós com o paciente. 
-Á beira leito, isolar o ambiente com cortinas 
(entrevista mais curta). 
ANOTAÇÕES 
-Impedem o entrevistador de observar as expressões 
do paciente (choro, alegria ou irritação). 
-Quebram o contato visual. 
Inibem o fluxo de ideias entre o paciente e o 
entrevistador. 
-Ideal: tomar notas imediatamente depois da 
entrevista. 
-Vida real: 
 Fazer algumas anotações. 
 Manter contato visual a maior parte do tempo. 
TEMPO 
Usual: 45-90 minutos. 
Paciente à beira leito, agitados, psicóticos, 
deprimidos graves, não cooperativos ou em serviços de 
emergência: 10-20 minutos. 
DICAS 
-Deixar o paciente expressar as emoções sem 
demonstrar. 
-Preferir perguntas abertas: 
 Como foi isso? 
 Quando? Onde? Porque? 
 Me fale/conte mais sobre isso? 
-Evite interromper bruscamente o relato do paciente. 
 
 
-Não por em dúvida os sintomas ou fatos relatados. 
-Não expor de forma direta as contradições. 
-Evitar fazer julgamentos morais ou opinar sobre 
convicções religiosas morais ou políticas. 
-Evitar explicações, interpretações ou conclusões 
apressadas. 
-Evitar discussões, mostrar-se ansioso, impaciente ou 
irritado. 
-Ser sincero e discreto esclarecendo dúvidas. 
-Evitar firmar diagnósticos ou propor condutas sem ter 
os elementos necessários. 
-Evitar perguntas que envolvam mais de um tema 
simultaneamente. 
-Começar por áreas positivas, indo para as neutras e 
finalmente para as mais carregadas emocionalmente: 
 Ex.: Perguntar se já teve namorado (a), se tem 
no momento, para depois perguntar como são 
Se o relato está confuso, solicite detalhes: "Fale-me 
mais sobre isso...". 
 
Entrevista Psiquiátrica 
as relações sexuais, e finalmente se consegue 
ter orgasmo. 
-Se o paciente interromper o discurso: 
 “Está indo bem, continue, por favor...” 
-Procurar ampliar os temas abordados usando, as 
próprias palavras do paciente. 
 “Você disse que...” 
Identificação. 
Motivo do Atendimento. 
História da doença atual. 
História da Patologia pregressa. 
Hábitos. 
Antecedentes pessoais: 
 Gestação, parto, amamentação, 
desenvolvimento neuropsicomotor, 
puberdade, história ginecológica, história 
patológica pregressa (traumas, cirurgias, 
convulsões, doenças clínicas, medicamentos), 
uso de substâncias psicoativas. 
Antecedentes familiares: 
 Doenças, temperamento, causa de morte, 
número de irmãos, podição na prole. 
Antecedentes psicossociais/ curva de vida 
(relacionamentos e eventos de impacto: perdas, 
abuso). 
 Pais (ocupação, condições financeiras, religião, 
situação conjugal, atitude) 
 Infância e adolescência (relações, brincadeiras, 
comportamentos) 
 Vida escolar (rendimento, adaptação, histórico 
e desempenho acadêmico) 
 Vida profissional (idade de início, tipo de 
trabalho, relacionamento com colegas e 
chefes, mudanças de emprego, progressões, 
aposentadoria) 
 Vida afetiva e sexual (envolvimentos afetivos, 
sexualidade, disfunções) 
Traços da Personalidade/ Personalidade Pré-
mórbida: 
 Aptidões, limitações, formas predominantes 
de se relacionar com familiares, colegas, 
amigos; lazer 
Semelhanças com a anamnese médica em geral: 
 Obtenção de informações do paciente. 
 Levantamento dos sintomas atuais (descrição 
objetiva e detalhada). 
o Quais são e como se manifestam 
(início e curso) 
o Grau de interferência na vida pessoal e 
profissional. 
o Relação com eventos desencadeantes 
(p.ex: interrupção de medicamento, 
presença de estressores). 
 Levantamento de sintomas passados 
o Existência de episódios semelhantes 
em outros períodos da vida. 
o Tratamentos realizados e resultados 
obtidos. 
Diferenças da anamnese médica em geral: 
 Estabelecimento de clima favorável à 
comunicação de emoções perturbadoras. 
 Interesse preferencial pelas emoções e 
sentimentos. 
 Antecedentes psicossociais: 
o Compreensão do paciente em sua 
relação com o ambiente (família). 
o Identificação de períodos críticos, 
vivências, vulnerabilidade que possa 
ter contribuído para a saúde/doença. 
 Antecedentes familiares: identificação de 
vulnerabilidades biológicas. 
o Há membros da família com 
problemas semelhantes ou outros 
transtornos mentais? 
 Traços de personalidade: definição de 
características pessoais do paciente, 
temperamento, formas de reagir diante de 
dificuldades ou períodos críticos. 
O paciente deprimido 
-Baixa capacidade de concentração, falta de energia, 
prostração, informando pouco à seu respeito. 
-Entrevista curta.-Perguntas específicas e diretas. 
 
Entrevista Psiquiátrica 
-Avaliação do risco de suicídio. 
 Perguntas diretas sobre ideação, tentativas 
prévias e eventuais planos para tal fim. 
O paciente Violento 
-Sala de entrevista sem objetos que possam ser 
removidos 
-Acesso direto para a porta de saída 
-Se há risco de agressão, fazer-se acompanhar de 
pessoas da equipe, mantendo a porta aberta 
-Evitar confrontos diretos e reação emocional a 
provocações ou desafios. 
-Entrevista curta 
-Não entrevistar pacientes armados, que devem passar 
pelo pessoal da segurança ou pela polícia. 
O paciente sobre contenção mecânica 
-Procurar fazer contato, avaliando as possibilidades de 
remover a contenção; 
-Caso ainda não seja seguro, avisar que a contenção 
será mantida: risco de agitar-se; 
-Nessas circunstancias, fazer a entrevista mesmo com 
o paciente contido. 
O paciente Delirante 
Primeiro passo: conquistar a confiança do paciente 
-Não pôr em dúvida suas convicções por mais 
irracionais e absurdas que possam parecer; 
-Evitar fazer confrontações com base em argumentos 
lógicos; 
-Evitar fitá-lo diretamente nos olhos por períodos 
prolongados, o que pode aumentar a desconfiança. 
O paciente com queixas somáticas 
- Ouvir queixas físicas com atenção: 
 Características, circunstâncias em que 
surgem/desaparecem 
 Relação com estressores, conflitos emocionais, 
ganho secundário 
 Pacientes com transtornos somatoformes (ou 
de sintomas somáticos) também podem ter 
problemas físicos. 
-Descartada a existência de problema físico: 
 Não é adequado afirmar que “não tem nada”. 
 Informar que é portador de um transtorno que 
lhe faz perceber de forma exagerada ou 
distorcida, sintomas físicos. 
 Indicar tratamentos disponíveis (p. ex. terapia 
cognitivo- comportamental). 
- Observações realizadas durante a entrevista. 
-Início antes de obter os dados da identificação. 
-Descrição dos fenômenos observados, sem termos 
técnicos. 
-Descrição das condições em que se realizou o exame. 
-Descrição de todas as funções mentais (incluindo as 
preservadas). 
ENTREVISTA COM FAMILIARES 
-Em várias situações, a entrevista com os familiares é 
necessária: 
 Pacientes psicóticos 
 Agitados 
 Deficientes mentais 
 Em mutismo 
 Criança ou eventualmente um adolescente na 
fase inicial da adolescência 
 Paciente com sintomas demenciais 
-Procura-se entrevistar primeiro o paciente e informá-
lo de que ouvirá também os familiares. 
 Pacientes psicóticos ou agitados: usual que a 
entrevista seja feita em separado. 
 Pacientes portadores de outros transtornos: 
entrevista pode ser assistida pelo familiarse ele 
assim o desejar. 
 
 
Entrevista Psiquiátrica 
-Fazer síntese do que observou, se são ou não 
necessários exames complementares ou entrevistas 
adicionais; 
-Se há dados suficientes para um diagnóstico: informá-
lo ao próprio paciente (se tem condições de receber tal 
informação); 
-Dependendo das circunstâncias, a informação deverá 
ser transmitida aos familiares, e mais tarde, ao 
paciente, se demonstrar algum insight; 
-Expor as alternativas terapêuticas disponíveis, custos, 
necessidade ou não de internação, uso de 
medicamentos, efeitos colaterais, prognóstico; 
-Reservar os minutos finais para que o paciente possa 
dirimir dúvidas, expressar sua concordância ou não 
com as medidas propostas, seu desejo de voltar e de 
seguir o tratamento proposto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame mental 
Avaliação Psiquiátrica 
Anamnese: 
-Rememoração (do grego, ana=novo, mnesis= 
memória). 
-Roteiro da anamnese médica. 
-Ausência de uniformidade quanto à estrutura. 
-Divisão arbitrária, convencional, etc. 
Exame do estado mental: 
 Exame do estado mental, psíquico, 
psicopatológico, psiquiátrico. 
 
Súmula Psicopatológica 
 Aspecto geral (aparência, atitude) 
 Consciência/ Consciência do eu 
 Atenção 
 Sensopercepção 
 Memória 
 Linguagem 
 Pensamento 
 Inteligência 
 Vontade e psicomotricidade 
 Humor e afetividade 
 Orientação 
 Consciência da doença (insight) 
Aparência: 
 Cuidado pessoal. 
 Higiene. 
 Trajes. 
Atitude: 
 P.ex: hostil, querelante (reclamam muito), 
inibida, esquiva, teatral, jocosa. 
-Integração de todos os processos mentais em um 
momento. 
-Palco onde ocorrem as outras funções mentais. 
 
Alterações Quantitativas 
Vigilância: Intensidade da clareza das vivências 
psíquicas. 
Alterações Fisiológicas: 
Vigília (estar desperto)> sonolência> sono 
 
Alterações Patológicas: 
 Hipervigilância. 
 Rebaixamento do nível de consciência. 
 
Alterações Qualitativas 
“Consciência é todo o momentâneo da vida 
psíquica” 
 
Exame mental 
Alterações Fisiológicas: 
 Sonolência, relaxamento, repouso, etc. 
Alterações Patológicas: 
 
-Direcionamento da consciência para determinado 
estímulo (exerno ou interno). 
 
Alterações Quantitativas: 
 Hiperprosexia 
 Hipoprosexia 
o Diminuição global da atenção 
o Causas: fadiga, tédio, sonolência, 
esquizofrenia, depressão, demência, 
rebaixamento de consciência 
Alterações Qualitativas: 
 Hipertenacidade + hipovigilância: rigidez, 
estreitamento da atenção 
 Hipotenacidade + hipervigilância da atenção: 
labilidade da atenção 
 
Alterações Quantitativas: agnosia, 
hipo/hiperestesia. 
Alterações Qualitativas: 
 
-Aquisição, armazenamento e recuperação de 
informações. 
-Cada evocação é uma construção. 
 
Alterações Quantitativas: 
 Amnésia, hipomnésia, hiperminésia. 
Alterações Qualitativas: 
 
 
Exame mental 
Sistema arbitrário de signos que funciona como 
processo intermediário entre pensamento e mundo 
externo. 
Alterações Quantitativas: 
 
Alterações Qualitativas: 
 
 
 Atributos 
o Compreensão intelectual, ideação, 
imaginação, associação de 
representações e ideias. 
 Atividades 
o Conceito 
 Identifica atributos essenciais 
de objeto/ fenômenos. 
Exemplo: céu e azul. 
o Juízo 
 Relação entre dois ou mais 
conceitos. 
 Afirmação ou negação de 
atributos. 
Ex.: o céu está nublado. 
o Raciocínio: 
 Relaciona juízos, formando 
novos juízos (conclusões). 
Ex.: O céu está nublado, logo 
vai chover. 
 Aspectos: 
o Curso: velocidade, ritmo, etc. 
o Forma: estrutura. 
o Conteúdo: temática. 
Alterações Quantitativas: 
 Curso: aceleração, alentecimento, 
interrupção. 
Alterações Qualitativas: 
 Fuga de ideias: variação rápida e incessante de 
tema, coerência e lógica preservadas 
(consequência do taquipsiquismo) 
 Desagregação do pensamento (associações 
frouxas): perda do sentido lógico das 
associações de ideias 
 Prolixidade: discurso repleto de detalhes 
irrelevantes 
 Circunstancialidade: ideia-alvo atingida 
 Tangencialidade: ideia-alvo não atingida 
 Perseveração: recorrência inadequada do 
mesmo tema, perda da flexibilidade 
 Concretismo (pensamento empobrecido): 
pobreza em pensamentos abstratos, 
metáforas e analogias 
 Delírio: falsa crença incorrigível 
Delírio 
 Juízo patologicamente falso 
 Falsa crença irremovível 
 Vivência individual idiossincrática (≠ das 
crenças culturais) 
 É mais “saber” do que “acreditar” 
 Incoerência entre crenças e evidências 
-Nem todo juízo falso é patológico! 
ERRO (juízo falso) 
 Ignorância, julgamento apressado, premissas 
falsas 
 O erro é passível de correção pelos dados da 
realidade 
TEMAS 
 
Exame mental 
 Persecutório, de influência 
 De grandeza 
 De ciúmes 
 Erotomaníaco 
 De ruína 
 Somático 
 De culpa 
 Fantástico 
 De identificação (Fregoli: pessoa familiar com 
aparência diferente, Capgras: crença de o 
familiar é impostor) 
Delírio Sistematizado: > coerência interna entre as 
ideias. 
Delírio Não sistematizado: fragmentário, caótico, 
desarticulado,sem concatenação. 
-Medida de rendimento do pensamento. 
 
 
Expressão do psiquismo. 
Alterações Quantitativas: 
Alterações Qualitativas: 
-Processo psíquico de escolha entre várias 
possibilidades de ação. 
 
“Especificar um objetivo, avaliar a situação 
vigente para saber como ela difere do objetivo e 
pôr em prática operações para reduzir a 
diferença” 
 
Exame mental 
Alterações Quantitativas: 
 
Alterações Qualitativas: 
 
AFETOS: estados psíquicos subjetivos agradáveis ou 
desagradáveis. 
 Emoção: Estado afetivo súbito, de curta 
duração 
 Sentimento: Estado afetivo menos intenso e 
mais prolongado que as emoções 
 processamento cogni-tivo maior. 
 Paixão: Intensidade das emoções, duração 
maior. 
HUMOR: estado de ânimo, tônus afetivo, estado 
afetivo basal 
 Síntese dos afetos presentes na consciência 
em um dado momento 
 CATATIMIA: influência do humor nas demais 
funções psíquicas. 
Alterações Quantitativas 
 Distimia (inibição ou exaltação do humor) 
o HIPERTIMIA: aumento da intensidade/ 
duração dos afetos (alegria, 
irritabilidade, tristeza, ansiedade). 
 Euforia ou alegria patológica 
 Elação: alegria patológica + 
expansão do eu. 
o HIPOTIMIA: diminuição da intensidade 
dos afetos 
 APATIA: incapacidade de 
experimentar emoções e 
sentimentos (subjetiva). 
 EMBOTAMENTO AFETIVO: 
diminuição da intensidade dos 
afetos (observável) 
 ANEDONIA: perda da 
capacidade de sentir prazer 
 PUERILIDADE: humor infantil, 
simplório, regredido 
 MÓRIA: alegria vazia, tola, 
pueril, sem conteúdo afetivo 
 Disforia: distimia + tonalidade afetiva 
desagradável 
Alterações Qualitativas 
 
-Capacidade de se orientar em relação a si no 
ambiente. 
 Orientação autopsíquica: elemento da consciência 
do eu. 
Orientação Alopsíquica: Temporal, espacial, quanto 
às outras pessoas, situação, etc. 
Alterações Quantitativas 
Desorientações confusionais, amnésticas, apáticas, 
delirantes, por déficit intelectivo, por estreitamento da 
consciência (alteração primária). 
Alterações Qualitativas 
 
Exame mental 
Falsas orientações confuso-delirantes, 
paramnésticas, delirantes, por estreitamento da 
consciência. 
-Propriedade psíquica através da qual o eu se faz 
consciente de si mesmo. 
-Características: 
 ATIVIDADE DO EU (execução do eu) 
 UNIDADE DO EU 
 IDENTIDADE DO EU: consciência de ser o 
mesmo na sucessão do tempo 
 CONSCIÊNCIA DOS LIMITES DO EU: distinção 
entre o eu e o não eu 
Alterações Quantitativas 
Consciência da existência do eu: diminuída, abolida 
(síndrome de Cotard), aumentada 
DESORIENTAÇÃO AUTOPSÍQUICA 
 Diminuição parcial ou total da consciência da 
identidade do eu 
Exemplos: amnésia psicogênica, demência, 
delirium, retardo mental 
Alterações Qualitativas 
 
-Entendimento do próprio estado de saúde 
 Determinadas vivências ou comportamentos 
são anormais 
 Uma doença está acontecendo 
 A doença é mental, não física 
-Pode ser parcial