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Resumo - Alterações do Volume de Líquido Amniótico

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ALTERAÇÕES DO VOLUME DE 
LÍQUIDO AMNIÓTICO
P R O F. N ATÁ L I A C A R VA L H O
M A R Ç O D E 2 0 2 1
Estratégia
MED
Prof. Natália Carvalho | Alterações do Volume de Líquido AmnióticoOBSTETRÍCIA 2
PROF. NATÁLIA
CARVALHO
APRESENTAÇÃO:
@estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
t.me/estrategiamed
@natcarvalhogo
Olá, querido aluno!
Neste resumo você aprenderá sobre as alterações do 
volume do líquido amniótico!
Apesar de ser um assunto pouco abordado nas provas de 
Residência Médica, as alterações do volume de líquido amniótico 
foram temas cobrados em provas importantes nos últimos 5 
anos. Por isso, conseguir resolver essas questões será um grande 
diferencial!
Para ganhar tempo, selecionamos tudo o que você precisa 
saber sobre esse assunto, dando atenção especial aos tópicos 
mais cobrados que são: etiologia e diagnóstico. 
Vamos começar?
https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt
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https://www.instagram.com/natcarvalhogo/
https://www.instagram.com/prof.alexandremelitto/
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Aterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 3
SUMÁRIO
1.0 FISIOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO 4
2.0 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO 9
3.0 OLIGOÂMNIO 11
3.1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA 11
3.2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA 14
4.0 POLIDRÂMNIO 17
4.1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA 17
4.2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA 18
5.0 LISTA DE QUESTÕES 22
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 23
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 4
1.0 FISIOLOGIA DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
O líquido amniótico é um fluido que envolve o feto e preenche a cavidade amniótica desde as primeiras semanas de gestação. No 
início da gestação, ele é um ultrafiltrado do plasma materno que atravessa as membranas ovulares pela força osmótica e hidrostática. Após 
o desenvolvimento dos vasos fetais e placentários, a composição do líquido amniótico passa a ser semelhante ao plasma fetal.
A partir de 20 semanas de gestação, inicia-se a queratinização da pele fetal, parando a troca de água e solutos por essa superfície. Por 
isso, a partir do segundo trimestre, suas principais fontes de produção passam a ser a urina fetal e o fluido pulmonar, sendo as secreções oral 
e nasal responsáveis apenas por uma pequena porcentagem do líquido amniótico. Desse modo, a partir do segundo trimestre a composição 
do líquido amniótico fica semelhante à composição da urina fetal. 
Enquanto a urina fetal, o fluido pulmonar e a secreção oral e nasal são responsáveis pela produção de líquido amniótico a partir do 
segundo trimestre, sua reabsorção passa a ocorrer por meio da deglutição, seguida de absorção pelo trato gastrointestinal. A deglutição 
fetal aumenta com a evolução da gestação, o que contribui para a diminuição fisiológica do volume de líquido amniótico no fim do terceiro 
trimestre. 
Ademais, ocorre reabsorção pela via intramembranosa (superfície placentária e superfície do cordão umbilical) e transmembranosa 
(trocas entre a membrana fetal e a circulação materna), sendo esta última, praticamente desprezível a partir do segundo trimestre. A figura a 
seguir ilustra os mecanismos de produção e reabsorção do líquido amniótico a partir do segundo trimestre. 
CAPÍTULO
Urima fetal
Fluido Pulmonar
Secreção oral e nasal
Trato gastrointestinal
Via intramembranosa
Via transmembranosa
Inicio da gestação
Plasma
materno
Plasma
fetal Urina fetal
20 semanas
Estratégia
MED
OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 5
A via intramembranosa refere-se à troca de água e soluto 
entre o líquido amniótico e o sangue fetal que circunda os anexos 
fetais. Esse mecanismo ocorre, principalmente, por vasos fetais 
presentes na superfície fetal da placenta e do cordão umbilical, 
além da pele fetal quando ela ainda não se encontra queratinizada. 
Já a via transmembranosa relaciona-se com a troca de água e 
solutos entre o sangue materno e o líquido amniótico através 
da membrana fetal, decídua e miométrio. Ao contrário da via 
intramembranosa que ocorre entre dois compartimentos fetais, 
essa via ocorre entre um compartimento materno e outro fetal. 
As vias transmembranosa e intramembranosa atuam também 
como mecanismos compensatórios desse processo, permitindo o 
fluxo de água e soluto nas duas direções, ou seja, tanto no sentido 
de diminuir como no sentido de aumentar o líquido amniótico, por 
isso podem mudar o fluxo caso haja um desbalanço no volume dele. 
Porém, no caso de sua diminuição, esse mecanismo compensatório 
não é tão efetivo, como nos casos de aumento do volume.
Sabe-se que o volume de líquido amniótico varia conforme a idade gestacional, atingindo seu pico por volta de 32 semanas de gestação, 
a partir de então diminui gradualmente até o parto. No fim da gestação, esse volume gira em torno de 400 ml a 500 ml, como é possível ver 
no gráfico a seguir. 
Gráfico 1. Variação do volume de líquido amniótico ao longo da gestação. 
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 6
A produção e o consumo do líquido amniótico aumentam com a idade gestacional, ambos chegando a valores próximos de 1000 ml/dia 
no fim da gestação. A integração de todas essas entradas e saídas de fluidos determina seu volume final. Como ele é renovado a cada 24h, 
qualquer alteração nas vias de produção e absorção desses fluidos pode afetar rapidamente seu volume, levando à alteração tanto para mais 
(polidrâmnio) quanto para menos (oligoâmnio).
Podemos perceber que o balanço entre sua produção e sua reabsorção é um processo dinâmico, que depende da interação entre 
o feto, os anexos fetais e o organismo materno. Esses mecanismos de regulação são importantes para manter a estabilidade do líquido 
amniótico durante a gestação. 
Como vimos, sua composição a partir do segundo trimestre é basicamente urina e fluido 
pulmonar fetal, ambos diferentes da composição do plasma fetal e materno. Ele é 99% água e somente 
1% soluto, composto por proteínas, carboidratos, substâncias químicas, lipídeos, enzimas, hormônios, 
pigmentos e uma variedade de tipos de células fetais. Os principais solutos do líquido amniótico são 
sódio, potássio, ureia, bicarbonato e lactato. 
Qualquer doença, ou mesmo a idade gestacional, pode alterar a composição do líquido amniótico, por isso alterações de valores de 
seus diversos componentes são associadas às patologias fetais e ao bem-estar fetal. 
O líquido amniótico é transparente no início da gestação e turvo no final da gravidez, passando a conter substâncias de origem fetal 
(pele descamada e gordura) e amniótica, chamadas de grumos. Observa-se líquido amniótico na cor vermelho-escura ou acastanhada na 
presença de feto morto, em decorrência da degradação das partes moles fetais pelo líquido amniótico. Quando está amarelo, pode ser sinal 
de doença hemolítica perinatal, com o acúmulo de bilirrubina no líquido amniótico. Já, a cor esverdeada ocorre quando há mecônio, que 
pode estar relacionado à hipóxia fetal. 
O pH do líquido amniótico é neutro, ao redor de 7,0, sendo facilmente identificado na vagina que possui um pH normalmente ácido. 
A osmolaridade, no início da gestação, é semelhante à osmolaridade fetal e materna, mas vai diminuindo ao longo da gestação, conforme a 
concentração de urina fetal vai aumentando no líquido amniótico, chegando a 250 mOsm/kg de água. Já a osmolaridade sanguínea materna 
e fetal são semelhantes ao longo da gestação.
Além disso, a concentração de sódio e de cloro na urina fetal e no líquido amniótico são muito menores do que sua concentração 
no fluido pulmonar, no sangue fetal e no materno. Vale dizer ainda quea concentração de glicose no líquido amniótico também é menor 
do que a encontrada no sangue materno. Já a concentração de ureia, creatinina e ácido úrico são maiores no líquido amniótico do que as 
encontradas no plasma materno e fetal após 20 semanas de gestação. 
Estratégia
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Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 7
O líquido amniótico é de fundamental importância para o crescimento, 
desenvolvimento e bem-estar fetal. Suas funções estão listadas na tabela abaixo.
FUNÇÕES DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
Protege o feto de traumas externos
Evita compressão do cordão umbilical
Permite o crescimento simétrico do feto
Protege a cavidade amniótica de infecção por apresentar propriedades bacteriostáticas
Confere estabilidade térmica
Auxilia no desenvolvimento do sistema pulmonar, gastrointestinal e musculoesquelético
Apresenta função nutritiva para o feto
Plasma Materno
Plasma Fetal Líquido Amniótico
Osmolaridade
Sódio e potássio
Glicose
Proteínas
Estratégia
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LÍQUIDO
AMNIÓTICO
FUNÇÕES
ABSORÇÃO
CARACTERÍSTICAS
PRODUÇÃO
• Permitir a movimentação fetal;
• Proteger contra traumatismos;
• Evitar compressão do cordão umbilical;
• Manter a temperatura fetal;
• Ajudar n o desenvolvimento pulmonar, 
gastrointestinal, urinário e musuloesquelético; e
• Propriedades antibacterianas.
• Ph = 7,0;
• 10-20 semanas: e letrólitos semelhantes ao 
plasma materno e fetal;
• >20 semanas: m enor concentração de 
eletrólitos e m relação a o plasma materno e 
fetal, baixa osmolaridade, baixa concentração 
de glicose.
Intestino e 
anexos fetais
Urina fetal e 
fluído pulmonar
Vamos revisar o que aprendemos até aqui!
MAPA MENTAL
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 9
2.0 AVALIAÇÃO DO VOLUME DE LÍQUIDO AMNIÓTICO
A avaliação clínica da gestante pode levantar suspeitas acerca das alterações no volume do líquido amniótico, as quais são confirmadas 
com a ultrassonografia obstétrica, por meio da medida do maior bolsão ou do índice de líquido amniótico (ILA). 
A suspeita de alterações do volume do líquido amniótico dá-se quando o volume uterino está maior ou menor do que o esperado 
para a idade gestacional, medido pelo tamanho da altura uterina. Além disso, a palpação de partes fetais também ajuda nessa suspeição. 
A ultrassonografia é o método de escolha para o diagnóstico das alterações do volume de líquido amniótico, permitindo a avaliação 
indireta do volume desse fluido. Para isso, pode-se fazer a medida quantitativa pelo índice de líquido amniótico, semiquantitativa pela 
medida do maior bolsão ou ainda a avaliação qualitativa que depende da experiência do examinador. 
A medida do maior bolsão corresponde à maior medida do diâmetro vertical de líquido amniótico encontrada no ultrassom, quando 
o transdutor está perpendicular ao abdome materno. Esse método é preferível nas gestações múltiplas e quando o fundo uterino ainda não 
ultrapassou a cicatriz umbilical (gestações abaixo de 20 semanas). Considera-se que o volume de líquido amniótico está normal quando o 
maior bolsão mede entre 2 cm a 8 cm. 
Por sua vez, o ILA é a soma das medidas dos maiores bolsões de cada um dos quatro quadrantes do abdome materno, tendo como base 
a cicatriz umbilical (figura 8). O ILA é considerado normal quando está entre o percentil 5 e 95 para a idade gestacional. De maneira geral, 
valores abaixo de 5 cm ou acima de 25 cm são considerados alterados, independentemente da idade gestacional.
CAPÍTULO
Estratégia
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OBSTETRÍCIA Alterações do Volume de Líquido Amniótico
Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 10
POLIDRÂMNIO OLIGOÂMNIO
ILA > 25cm ILA < 5cmMaior bolsão > 8cm Maior bolsão < 2cm
Tanto a avaliação quantitativa como a semiquantitativa são uteis na prática clínica, não havendo superioridade de um método sobre 
outro a partir de 20 semanas. 
Por fim, a avaliação qualitativa é um método subjetivo e depende muito da experiência do examinador, assim, precisa sempre ser 
confirmada por uma avaliação quantitativa ou semiquantitativa. De maneira geral, quando há pouco líquido amniótico, observa-se as partes 
fetais muito aglomeradas e pouco líquido ao redor do feto. Já quando existe aumento do volume do líquido amniótico, observa-se muito 
líquido ao redor do feto e um distanciamento maior entre a parede abdominal materna e o feto. 
A avaliação do líquido amniótico durante a gestação é útil para identificar, monitorizar e conduzir gestações de alto risco. Suspeitamos 
de oligoâmnio quando a gestante apresenta altura uterina abaixo do normal e confirmamos com o maior bolsão vertical menor que 2 cm ou 
o ILA menor ou igual a 5 cm ou abaixo do percentil 5 para a idade gestacional. Já no polidrâmnio, a gestante apresenta altura uterina acima 
do normal e ultrassonografia com maior bolsão vertical maior que 8 cm ou ILA maior ou igual 25 cm ou acima do percentil 95 para a idade 
gestacional. 
Estratégia
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3.0 OLIGOÂMNIO
CAPÍTULO
Como vimos, oligoâmnio refere-se ao volume de líquido amniótico abaixo do esperado para a idade gestacional, geralmente quando há 
menos de 300 ml. A incidência de oligoâmnio é baixa, ocorrendo em 1% a 5 % das gestações, a depender dos critérios de classificação e das 
características da população estudada, sendo mais comum quanto maior for a idade gestacional. 
3.1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA
Atenção, Estrategista! Esse é o tópico que mais cai sobre esse tema nas 
provas de Residência Médica!
Os principais mecanismos para a ocorrência do oligoâmnio são a diminuição da urina fetal ou a perda de líquido amniótico pela 
rotura das membranas fetais, enquanto a redução do fluido pulmonar não influencia consideravelmente na redução do volume do líquido 
amniótico.
As causas do oligoâmnio podem ser maternas, fetais, placentárias ou, ainda, idiopáticas (5% dos casos), as quais estão listadas na tabela 
abaixo.
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Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 12
A ocorrência de oligoâmnio no primeiro trimestre é rara, uma vez que nessa fase o líquido amniótico se origina da passagem 
transmembranosa de água e soluto vindos da circulação materna. 
No segundo trimestre, as principais causas estão relacionadas à diminuição da urina fetal por malformações do sistema geniturinário, 
como nos casos de agenesia renal bilaterais, doença renal císticas bilateral e obstruções do trato urinário baixo (válvula de uretra posterior e 
atresia uretral). As desordens maternas e placentárias, assim como a rotura de membranas fetais, também podem ser causas de oligoâmnio 
no segundo trimestre, porém com menor incidência nessa época da gestação. Ademais, nas gestações monocoriônicas, quando há síndrome 
da transfusão feto-fetal, pode ocorrer oligoâmnio no feto doador por redução do fluxo sanguíneo para esse feto. 
MATERNAS
Condições maternas associadas à insuficiência uteroplacentária
Desidratação materna
PLACENTÁRIAS
Trombose ou infarto placentário
Síndrome da transfusão feto-fetal
Descolamento prematuro de placenta
FETAL
Malformações fetais- alterações renais biliterais, obstrução urinaria baixa e anomalias cromossômicas
Restrição de crescimento fetal
Pós-datismo
Rotura de membranas fetais
Infecções
IDIOPÁTICA
TABELA 2: CAUSAS DE OLIGOÂMNIO
Estratégia
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Quando o oligoâmnio é muito precoce e grave pode haver alterações importantes na formação fetal, como hipoplasia pulmonar, 
malformações musculoesqueléticas e cranianas. Chamamos esse conjunto de alteraçõesde síndrome ou sequência de Potter, sendo essa 
situação, na maioria das vezes, incompatível com a vida extrauterina. 
O oligoâmnio diagnosticado no terceiro trimestre, geralmente, está associado à rotura de membranas fetais ou diminuição da urina 
fetal em resposta à insuficiência placentária, sendo a rotura de membranas fetais a causa mais frequente de oligoâmnio. 
Na insuficiência placentária, acontece redução do fluxo sanguíneo para os rins, por redistribuição da circulação fetal, que em situação de 
hipóxia prioriza os órgãos mais importantes (coração, cérebro e adrenais). Com isso, ocorre redução da função renal e consequente diminuição 
da excreção de urina fetal e oligoâmnio. 
INSUFICIÊNCIA
PLANETÁRIA
Redistribuição
da circulação fetal
Preservação
dos orgãos vitais
Oligoâmnio
Estratégia
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Prof. Natália Carvalho | Resumo Estratégico | Março 2021 14
CLASSIFICAÇÃO ILA MAIOR BOLSÃO
Oligoâmnio ≤5 cm < 2 cm
Oligoâmnio grave ≤ 3 cm < 1 cm
Anidrâmnio Não é possível aferir Não é possível aferir
As principais causas de insuficiência placentária que levam ao oligoâmnio são: restrição de crescimento fetal, síndromes hipertensivas, 
diabetes com vasculopatias, colagenoses, trombofilias adquiridas (SAF- síndrome dos anticorpos antifosfolípides), pós-datismo e uso de 
inibidores da enzima conversora de angiotensina ou de inibidores da síntese de prostaglandinas. 
Por fim, as TORCHS também podem ser causa de oligoâmnio no segundo e terceiro trimestres e, na maioria das vezes, estão associadas 
com outras alterações que sugerem infecção fetal. 
Lembre-se, Estrategista, no geral, a principal causa de oligoâmnio é a 
rotura prematura de membranas!
3.2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Suspeita-se de oligoâmnio quando a altura uterina esperada para a idade gestacional se encontra abaixo do normal, percebendo-se a 
presença de menos líquido na palpação do abdome materno e mais facilidade em sentir as partes fetais. A suspeita diagnóstica também pode 
surgir durante um exame ultrassonográfico de rotina. 
À ultrassonografia, quando o maior bolsão é menor que 2 cm ou o índice de líquido amniótico menor ou igual a 5 cm ou 50 mm, 
estamos diante de um caso de oligoâmnio. No primeiro trimestre o diagnóstico de oligoâmnio é feito ao ser percebido que a diferença entre 
o diâmetro médio do saco gestacional e o comprimento cabeça-nádega é menor do que 5 mm. 
Oligoâmnio é considerado grave se o ILA for ≤ 3 cm ou o maior bolsão < 1cm. Denominamos de anidrâmnio sempre que o líquido 
amniótico estiver praticamente ausente à ultrassonografia e não for possível fazer sua medição. A classificação do oligoâmnio pode ser vista 
na tabela abaixo e é importante na decisão da conduta, como veremos a seguir. 
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A conduta frente a uma gestante com oligoâmnio depende de sua etiologia, da gravidade e da idade gestacional. Por isso, é importante 
realizar uma detalhada anamnese obstétrica, com exame físico para descartar rotura prematura de membranas e ultrassonografia obstétrica 
para avaliar biometria e anomalias fetais e placentárias, que podem levar à diminuição do volume de líquido amniótico. 
Não existe tratamento para o oligoâmnio que se mostrou efetivo a longo prazo. A hidratação oral materna e a aminioinfusão podem 
melhorar o oligoâmnio de forma transitória, por isso tem indicações especificas, não devendo ser usadas em todos os casos, pois não 
melhoram o prognóstico dessas gestações. 
A hidratação oral materna é útil em pacientes com hipovolemia, como nos casos de desidratação materna decorrente de diarreia aguda 
e vômitos. Já a hidratação endovenosa não se mostrou eficiente para aumentar esse fluido. Por sua vez, a amnioinfusão consiste na realização 
de amniocentese com infusão de soro fisiológico na cavidade amniótico, aumentando temporariamente o volume de líquido amniótico. Essa 
técnica é útil para melhorar a visualização da morfologia fetal pelo ultrassom e ajudar na detecção de anomalias fetais, devendo ser usada 
apenas para ajudar no esclarecimento da causa de oligoâmnio. 
Como não há tratamento efetivo, os fetos com oligoâmnio devem ser acompanhados semanalmente por meio da avaliação da 
vitalidade fetal (cardiotocografia, dopplervelocimentria ou perfil biofísico fetal). Quando o oligoâmnio for severo, o acompanhamento da 
vitalidade fetal deve ser diário em fetos viáveis e prematuros.
O momento ideal do parto deve ser decidido com base na causa do oligoâmnio, conforme o organograma a seguir. Não há contraindicação 
para indução do parto na presença de oligoâmnio, mas durante o trabalho de parto deve-se realizar monitorização eletrônica contínua pelo 
risco aumentado de compressão funicular. 
CONDUTA 
NO OLIGOÂMNIO
Idiopático
ILA entre 3 e 5cm ILA < 3cmSeguir a 
conduta da 
causa do oligoâmnio
Acompanhamento
semanal
Resolução
da gestação 
com 37 semanas
Acompanhamento
diário
Resolução
da gestação a 
partir de 34 semanas
O oligoâmnio está associado a resultados maternos e perinatais adversos. Quando há redução do líquido amniótico já no primeiro 
trimestre, as gestações geralmente evoluem para aborto. Oligoâmnio no segundo trimestre também tem grandes chances de terminar 
em morte fetal ou neonatal em decorrência de hipoplasia pulmonar, compressão do cordão umbilical e parto prematuro. No terceiro 
trimestre, as principais complicações estão relacionadas à compressão do cordão umbilical, à insuficiência uteroplacentária e à aspiração 
meconial, resultando em alteração da vitalidade fetal, com maior chance de cesárea e hipóxia perinatal. 
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OLIGOÂMNIO
Etiologia
Rotura prematura
de mebranas
Malformações do
sistema geniturinário
Idiopática
ILA entre
3 a 5cm
ILA < 3cm
Insuficiência placentária
Redução do fluxo sanguíneo
para os rins com a redução
da função renal e diminuição
da excreção de urina fetal
Acompanhamento
semanal e parto com
37 semanas
Acompanhamento
diárioe parto com
34 semanas
Complicações
Fisiopatologia
Diagnóstico
Rotura das
membranas fetais
Deficiência 
na produção
Maior bolsão vertical < 2cm
ILA < 5cm
Diminuição da
urina fetal
Rotura das
membranas fetais
• Morte fetal ou neonasal;
• Hipoplasia pulmonar;
• Compressão do cordão umbilical; 
• Parto prematuro;
• Deformidades esqueléticas;
• Aspiração meconial;
• Alteração da vitalidade fetal; 
• Hipóxia perinatal.
• Restrição de crescimento fetal;
• Síndromes hipertensivas;
• Diabetes com vasculopatias; 
• Colagenoses;
• Pós-datismo;
• Uso de IECA;
• Inibidores de síntese de prostaglandinas; 
• Síndrome da transfusão feto-fetal.
• Agenesia renal bilateral;
• Doenças renais císticas;
• Obstruções urinárias baixas
ou bilaterais. 
MAPA MENTAL
Estratégia
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4.0 Polidrâmnio
CAPÍTULO
Polidrâmnio refere-se ao excesso de volume de líquido amniótico durante a gestação, isto é, quando ele se encontra acima de 2000 ml. 
Como vimos, na prática consideramos polidrâmnio quando o maior bolsão está acima de 8 cm ou quando o ILA é ≥ 25 cm. Sua incidência é 
baixa, variando de 1% a 2 % das gestações. 
4.1 PATOGÊNESE E ETIOLOGIA
Atenção, Estrategista! Etiologia é o tópico que mais cai sobre esse 
tema nas provas de Residência Médica!
Os mecanismos que levam a um aumento no volume de líquido amniótico são: a diminuição da deglutição com consequente menor 
absorção intestinal de líquido amniótico e o aumento da micção fetal com maior produção desse fluido. 
Nessas situações, a absorção de líquido amniótico pela via intramembranosa funciona como um mecanismo compensatório, na 
tentativa de manter o volume do líquido amniótico dentro danormalidade. 
O aumento da produção urinária fetal pode ser consequência de diabetes materno ou de insuficiência cardíaca fetal. O diabetes 
materno é responsável por 25% dos casos de polidrâmnio e deve-se principalmente à hiperglicemia fetal seguida de poliúria. 
A insuficiência cardíaca fetal pode ser decorrente de anemia fetal, como nos casos de doenças hemolítica perinatal e infecções congênitas, 
sobretudo por parvovírus B19. Pode também ocorrer insuficiência cardíaca em fetos com malformações cardíacas fetais, principalmente por 
arritmias graves. Nas gestações gemelares monocoriônicas, a presença de polidrâmnio em um dos fetos e oligoâmnio no outro é um sinal 
diagnóstico de síndrome da transfusão feto-fetal. 
A diminuição na absorção do líquido amniótico pelo intestino corresponde a 15% das causas de polidrâmnio e pode ocorrer por 
malformações fetais no sistema gastrointestinal, no sistema nervoso central, malformações torácicas, displasias esqueléticas e tumores fetais 
obstrutivos. Essas anomalias impedem ou reduzem a deglutição do líquido amniótico, diminuindo, assim, a absorção pelo intestino, o que 
gera polidrâmnio severo.
As malformações gastrointestinais que mais levam ao polidrâmnio são as atresias de esôfago e duodeno. No sistema nervoso central, 
as principais anomalias que levam ao polidrâmnio são a anencefalia e a mielomeningocele. As hérnias diafragmáticas e as displasias 
esqueléticas com comprometimento torácico também são causas de polidrâmnio. 
DIABETES MATERNO POLIÚRIA POLIDRÂMNIOHIPERGLICEMIAFETAL
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Sabe-se, ainda, que aproximadamente 40% dos casos de polidrâmnio permanecem com causa desconhecida mesmo após o nascimento. 
As principais causas de polidrâmnio estão listadas na tabela abaixo. 
4.2 DIAGNÓSTICO E CONDUTA
Suspeita-se de polidrâmnio quando a altura uterina esperada para a idade gestacional se encontra acima do normal e a pele do abdome 
materno encontra-se distendida, lisa e brilhante. O aumento do líquido amniótico é inicialmente assintomático, mas em casos de polidrâmnio 
importante pode ocorrer dispneia, contrações uterinas e desconforto abdominal. 
MATERNAS
Diabetes mellitus
Aloimunização
PLACENTÁRIAS
Síndrome da transfusão feto-fetal
Corangioma
FETAL
Anomalias estruturais, cromossômicas e neoplasias- gastrointestinais, neurológicas 
Insuficiência cardíaca fetal- anemia fetal grave, arritmias fetais
Distúrbios neuromusculares que impedem a deglutição
Infecções fetais- parvovírus B19, citomegalovírus, toxoplasmose, sífilis
IDIOPÁTICA
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CLASSIFICAÇÃO ILA MAIOR BOLSÃO
Polidrâmnio leve entre 25 a 29 cm 8 cm a 12 cm
Polidrâmnio moderado entre 30 a 34 cm 12 cm a 16 cm
Polidrâmnio severo ≥35 cm ≥16 cm
Como vimos anteriormente, para o diagnóstico de polidrâmnio pode-se avaliar na ultrassonografia o maior bolsão de líquido amniótico 
ou o ILA. Sempre que o maior bolsão for maior ou igual a 8 cm ou o índice de líquido amniótico maior ou igual a 25cm ou 250 mm estaremos 
diante de um caso de polidrâmnio. 
O polidrâmnio pode ser classificado em leve, moderado e severo, o que ajuda na definição da conduta, como veremos a seguir:
Diante de uma gestante com polidrâmnio deve-se realizar uma anamnese obstétrica detalhada, incluindo os antecedentes familiares. 
A ultrassonografia obstétrica é imprescindível para avaliar biometria, dopplervelocimetria, anomalias fetais e placentárias que podem levar 
ao aumento do volume de líquido amniótico. Outrossim, deve-se investigar diabetes em todas as gestantes. 
Algumas causas de polidrâmnio podem ser tratadas e, com isso, reduzir o volume do líquido amniótico para níveis normais, como é 
o caso do diabetes, das arritmias e das anemias fetais. Já a maioria dos casos relacionados à diminuição da deglutição e absorção intestinal, 
geralmente, são causados por anomalias fetais que não têm tratamento efetivo intraútero. 
Pacientes com polidrâmnio severo (ILA ≥ 35 cm ou maior bolsão ≥16 cm) podem apresentar importante desconforto, tanto 
respiratório como abdominal, além de contrações uterinas. Nos casos de desconforto materno intenso, deve-se optar pela amnioredução ou 
amniodrenagem para aliviar temporariamente o referido desconforto e impedir o trabalho de parto prematuro. Esse procedimento consiste 
em realizar uma amniocentese e retirar de forma lenta e gradual 200 ml/h a 500 ml/h de líquido amniótico. 
Pode-se usar também os inibidores de prostaglandinas, como a indometacina, que atuam diminuindo a filtração glomerular fetal 
com consequente redução da produção de urina fetal. Seu uso pode ser indicado nos casos de polidrâmnio e trabalho de parto prematuro 
antes de trinta e duas semanas. A dose recomendada é de 25 mg a cada 6 horas. Apesar da indometacina ser eficaz na redução do líquido 
amniótico, essa medicação tem como efeito colateral o fechamento precoce do ducto arterioso fetal, dessa maneira, deve ser administrada 
com cautela e com acompanhamento diário da função cardíaca fetal.
A avaliação da vitalidade fetal deve ser semanal e o momento ideal do parto deve ser decidido com base na causa do polidrâmnio e em 
sua severidade. Pacientes com polidrâmnio severo devem induzir o parto com trinta e sete semanas em um centro terciário devido ao risco 
de complicações maternas e fetais, como descolamento prematuro de placenta, prolapso de cordão e atonia uterina.
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Muitos casos de polidrâmnio idiopático se resolvem espontaneamente ao longo da gestação, bem como muitas causas podem ser 
tratadas como resolução do polidrâmnio, como acabamos de aprender. Porém, quando o polidrâmnio se mantém, observa-se aumento de 
complicações fetais e maternas. Para as gestantes pode ocorrer dispneia e desconforto abdominal, hemorragia pós-parto por atonia e maior 
necessidade de parto cesárea. Para o feto pode acontecer rotura prematura de membranas, parto prematuro, apresentações anômalas, 
prolapso de cordão umbilical, maior necessidade de UTI neonatal e morte perinatal.
CONDUTA 
NO POLIDRÂMNIO
Polidrâmnio severo
< 37 semanas > 37 semanasSeguir a 
conduta da 
causa do polidrâmnio
Amniorredução Indometacina
< 32 semanas
Resolução 
de gestação
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MAPA MENTAL
POLIDRÂMNIO
Etiologia
Rotura prematura
de mebranas
Diabetes
materno
Conduta
Tratar a
causa
Polidrâmnio
severo ILA > 35cm
Insuficiência placentária
Redução do fluxo sanguíneo
para os rins com a redução
da função renal e diminuição
da excreção de urina fetal
Amniodrenagem
Indometacina
< 32 semanas
Resolução de
gestação > 37 semanas
Complicações
Fisiopatologia
Diagnóstico
Diminuição da
absorção no intestino
Aumento da
excreção de urina fetal
Maior bolsão vertical > 8cm
ILA > 25cm
• Dispneia e desconforto abdominal;
• Parto permaturo
• RPM; 
• Parto prematuro;
• Apresentações anômalas;
• Prolapso de cordão;
• Parto cesário; 
• Hematorragia pós-parto;
• UTI neonatal;
• Morte fetal e neonatal.
• Anemia fetal;
• Malfomações cardíacas fetais;
• Infecções congênitas; 
• STFF no feto receptor;
• Corangioma
• Sistema gastrointestinal;
• Sistema nervoso central;
• Tumores fetais obstrutivos;
• Malformações torácicas;
• Displasias esqueléticas.
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7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CAPÍTULO
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Natália Carvalho
6.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Moron AF. Obstetrícia 1 ed. Manole 2011.
2. Zugaib obstetrícia 4 ed. Manole 2020. 
3. FEBRASGO. Avaliação ecográfica do líquido amniótico: técnicas e valores de referência. Protocolos Febrasgo. Nº 82. 2018. 
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5. Ulkumen BA, Pala HG, Baytur YB, Koyuncu FM. Outcomes and management strategies in pregnancies with early onset oligohydramnios. 
Clin Exp Obstet Gynecol 2015; 42:355.
6. Rabie N, Magann E, Steelman S, Ounpraseuth S. Oligohydramnios in complicated and uncomplicated pregnancy: a systematic review and 
meta-analysis. Ultrasound Obstet Gynecol 2017; 49:442.
7. Krispin E, Netser T, Wertheimer A, et al. Induction of labor methods in isolated term oligohydramnios. Arch Gynecol Obstet 2019; 299:765.
8. Society for Maternal-Fetal Medicine (SMFM). Electronic address: pubs@smfm.org, Dashe JS, Pressman EK, Hibbard JU. SMFM Consult 
Series #46: Evaluation and management of polyhydramnios. Am J Obstet Gynecol 2018; 219:B2.
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Diagn 2016; 36:726.
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11. Wiegand SL, Beamon CJ, Chescheir NC, Stamilio D. Idiopathic Polyhydramnios: Severity and Perinatal Morbidity. Am J Perinatol 2016; 
33:658.
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	6.0 LISTA DE QUESTÕES

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