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ANESTÉSICOS GERAIS

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ANESTÉSICOS GERAIS
Estudo ativo
● Anestesia é definida como a
perda da função sensitiva;
● Os anestésicos são fármacos
capazes de bloquear as
capacidades sensitivas do
organismo (usados no alívio da
dor e bloqueio de outras
funções sensitivas para a
realização de procedimentos
médicos invasivos – cirurgias e
exames de endoscopia);
● Os anestésicos gerais são
utilizados quando se deseja
provocar depressão global do
sistema nervoso central (SNC)
- levando perda da percepção e
resposta aos estímulos
externos; Pode ser feita por via
venosa ou inalatória
Histórico da anestesiologia
● Cirurgia antes dos anestésicos -
● 1842 – Crawford long (médico
da geórgia): empregou pela
primeira vez a anestesia por
éter;
● 1846 – William Morton
(dentista): 1° demonstração
pública de anestesia geral
usando dietil éter, cujo o
paciente ficou inconsciente por
10 minutos;
● 1868
● 1929 – Propriedades
anestésicos do ciclopropano;
● 1935 – Lundy demonstrou a
utilidade clínica do tiopental;
● 1956 - Introdução de halotano,
rapidamente tornou-se o
anestésico predominante;
●
Conceito e função de um anestésico geral
● Os anestésicos vieram para
reduzir a dor e o choque –
limitantes das intervenções
cirúrgicas;
● A anestesiologia é uma
especialidade médica separada
– controlando a profundidade
da anestesia;
● Tipos de anestesia – Local
(nervos localizados em uma
pequena região), regional (age
numa quantidade maior de
nervos), geral (age no SNC,
bloqueando várias regiões -
gerando uma perda de
consciência);
Anestésico geral
● Induz depressão generalizada e
reversível do SNC;
● Provoca perda da percepção de
todas as sensações;
● Perda da consciência, amnésia
e imobilidade (ausência de
resposta à estímulos nocivos);
● Relaxamento muscular;
● Perda dos reflexos autônomos;
● Analgesia (dor) e ansiólise
(ansiedade);
Características de um anestésico geral
ideal
● Atenuar as respostas autônomas
e hemodinâmicas decorrentes
da estimulação cirúrgica (FC,
PA);
● Indução e recuperação rápida
da anestesia;
● Exibir boa margem terapêutica;
● Não Reações adversas
Locais de ação dos anestésicos gerais
● Tálamo e córtex cerebral;
Hipocampo; Tronco cerebral;
Neurônios sensoriais
periféricos; Medula espinhal;
●
Profundidade da anestesia
● Estágio 1 – Analgesia:
Analgesia (depende do agente);
amnésia; euforia;
● Estágio 2 - Excitação:
Excitação do SNC; delirium e
comportamento combativo;
pode ocorrer reflexo de tosse;
● Estágio 3 – Anestesia cirúrgica:
Inconsciência; respiração
regular; diminuição do
movimento ocular;
● Estágio 4 - Depressão bulbar:
Parada respiratória; depressão e
parada cardíaca; ausência de
movimento ocular; Este estágio
deve ser evitado, já para chegar
neste estágio depende de uma
sobredosagem do anestésico
geral;
Estágios da anestesia
● Indução - início da
administração do anestésico:
Desenvolvimento de anestesia
cirúrgica (depende da rapidez
com que concentrações eficazes
do anestésico atinge o SNC);
Anestésicos venosos;
● Manutenção - Tempo durante o
qual o paciente se mantém
anestesiado em plano cirúrgico
(anestésico em concentrações
suficientes no SNC);
Anestésicos inalatórios;
● Recuperação -
Indução
● Evitar a fase excitatória
(estágio 2) - lento início de
ação de alguns anestésicos;
● Geralmente induzida com um
anestésico intravenoso
(tiopental) - 25s para a
inconsciência;
● Após a inconsciência são
administrados anestésicos
inalatórios ou intravenosos +
coadjuvantes (estágio 3 -
manutenção);
Manutenção
● Monitorar os sinais vitais e
respostas a estímulos;
● Ajusta cuidadosamente a
quantidade de anestésico
inalado ou infundido –
respostas nociceptivas x
redução dos sinais vitais;
● Anestesia é mantida pela
administração de anestésicos
gasosos – permitem bom
controle da profundidade
anestésica (pressão do gás);
Recuperação
● Monitorar o imediato retorno
do paciente a consciência;
● Monitorar as reações tóxicas
tardias - hipóxia de difusão (
Classificação dos anestésicos gerais
● Anestésicos inalatórios - usados
para a manutenção da anestesia
(óxido nitroso,
● Anestésico intravenoso -
Relação estrutura-atividade nos éteres
halogenados
● Adição de átomos de halogênio
- maior potência anestésica;
● Adição de F – baixa
inflamabilidade; baixa arritmias
(quando substitui outro
halogênio);
Anestésicos inalatórios
Vantagens
● Rápida indução e recuperação
dos estados de anestesia –
depende da sua solubilidade no
sangue (coeficiente de partição
sangue/gás) e solubilidade em
gordura;
● Coeficiente de partição (vai
prever a capacidade de indução
e a recuperação) - altos
(holotano – mais solúvel no
sangue, tendo mais ligações nas
proteínas plasmáticas) exibem
indução e recuperação mais
lentas, enquanto coeficientes
baixos produzem indução e
recuperação rápidas (óxido
nitroso – consegue ultrapassar a
barreira hematoencefálica,
apresenta uma rápida indução e
recuperação);
Mecanismos de ação - Líquidos voláteis
● Potencialização da ativação dos
receptores GABAa (resulta em
maior entrada de íons cloreto,
hiperpolarizando a célula,
tornando mais difícil a
despolarização e, assim,
reduzindo a excitabilidade
neuronal);
● Bloqueio de receptores
nicotínicos;
● Hiperpolarização das
membranas através da ativação
de canais de K+;
● Ativação dos receptores da
glicina;
● Inibição do rearranjo de
proteínas envolvidas na
liberação de
neurotransmissores na
membrana pré-sináptica
(sinaptobravina, sintaxina);
● Agentes voláteis são
administrados através de
aparelhos vaporizadores
(pulmão - corrente sanguínea -
SNC);
● Anestesia completo – Atividade
hipnótica
● Efeito cardiovascular -
Vasodilatação (diminuição da
pressão arterial), depressão
miocardica direita
● Efeito respiratório - depressão
ventilatória (aumento da
concentração de gás
carbônico), gerando respiração
rápida e superficial (podendo
então ser necessário a
ventilação assistida);
● Efeito muscular – relaxa o
músculo esquelético, relaxa o
músculo liso uterino (retarda o
trabalho de parto - contrações
uterinas, maior risco de
hemorragias);
● Potencializa
● Efeito renal -
● Efeito SNC – promove a
vasodilatação cerebral,
consequente aumento do fluxo
sanguíneo e volume sanguíneo;
● Efeito hepático - halotano
(hepatotóxico) efeitos
colaterias: necrose hepática
fulminante
Hipertermia maligna
● Sintomas: taquicardia,
hipertensão
● Susceptibilidade genética:
alteração do receptor de
liberação do cálcio do retículo
sarcoplasmático (contrações
musculares, aumento do
metabolismo e aumento da
temperatura corporal);
● Tratamento: interromper a
administração de anestésico
volátil, diminuição da
temperatura corpórea;
● Dantrolene: inibidor dos canais
de cálcio;
Bloqueio de receptores NMDA -
Anestésicos inalatórios do tipo gases
● Óxido nitroso (N2O) - não
irrita as vias aereas; anestésico
pouco potente; promove
estabilidade cardiovascular;
indução e recuperação rápidas
(coeficientes de partição
sangue/ gás baixo);
Anestésicos intravenosos (
● Estrutura química - compostos
heterocíclicos, aromáticos e
hidrofóbicos substituídos;
● Relação estrutura-atividade nos
barbitúricos
● Características - indução rápida
da anestesia, com recuperação
mais lenta
● Barbituricos, propofol,
etomidato – aumentam a
atividade dos receptores
GABAa;barbitúricos,
proporfol: aumentam a
atividade dos receptores de
glicina;
● Cetamina: antagonista dos
receptores NMDA;
Barbitúrico: Tiopental
● Molécula pequena de caráter
lipofilico (acumula nos tecidos
adiposos);
● Dor e necrose tecidual
(administração extravascular);
● Produz rápida indução (em
segundos);
Propofol
● Utilidade para cirurgias simples
(alta no mesmo dia);
● Causa dor à injeção e risco
Etomidato
● Pouco solúvel em água;
● Causa dor na injeção;
● Indicação: indução anestésica
para pacientes
Fármacos coadjuvantes da anestesia
● Procedimentos cirúrgicos
simples
● Indução e recuperação rápidas;
● Evitando longos e perigosos
períodos de inconsciência;
● Cirurgia realizada sem
depressão cardiorrespiratória
indesejada;

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