Módulo I - Natureza e função da literatura (transcrição)

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Natureza e função da literatura - parte 1
Geruza Graebin
Qual a origem do termo literatura? O que são gêneros literários?
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Video Transcript:
Olá pessoal vamos à explicação dessa primeira série de slides sobre a natureza e a função da
literatura como são muitos slides provavelmente vai dar mais de um vídeo tá então Fique atento aí
à continuação também as atividades propostas no meio do vídeo elas são importantes aí para ver
se você está acompanhando o conteúdo esses slides já foram lidos então não há nada novo para
vocês não é aqui tem um
Erinho literários depois eu vou arrumar gêneros literários Então nós vamos ver a origem do termo
literatura O que são os gêneros literários e a linguagem utilizada na literatura então sobre a origem
desse termo bom a origem desse termo literatura que hoje é amplamente difundida aí na nossa
língua principalmente aí não é no curso de letras fala muito sobre Literatura e hoje estudamos
literaturas específicas como a literatura grega a literatura
Natureza e função da literatura - parte 1
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Inglesa a literatura norte--americana temos os períodos dentro da literatura então é um campo de
estudo muito vasto tudo começou com os gregos como muita coisa nessa nossa área aqui das
Letras também da filosofia o termo gramatique que é dividido aqui a em duas partes o a primeira
parte é grama que está aqui embaixo que significa letra em Greg foi traduzido aí para o latim como
litera que vai dar o nosso letra muito
Mais parecido em o latim não é com o português por isso português é uma língua aí românica
Então vem de lá essa palavra do grego e ela foi incorporada nas línguas europeias por via erudita O
que quer dizer isso ela não entrou via a fala não pelo latim vulgar mas ela entrou pela escrita tá
bem então por isso mesmo né porque entrou viia a escrita a seguiu o latim clássico literatura com
dois Ts então nós temos aí formas muito parecidas a vai mudar um
Pouquinho na pronúncia Não é dessa palavra mas a forma escrita é muito parecida em todas as
línguas aí eh pelo menos as que estão aqui não é em outras também essa forma é muito parecida
de acordo com a aguar Silva na língua portuguesa quando que ocorre pela primeira vez essa
palavra já em 1510 então na nossa história da língua é muito recente né se a gente pensar aqui em
1500 o supostamente né o Cabral estava chegando aqui no Brasil estava o
Brasil estava sendo descoberto então a literatura em Portugal e na Europa em geral ela já era uma
ciência estudada e documentada então em 1510 vai ocorrer pela primeira vez em língua
portuguesa ela foi incorporada a língua justamente porque que era algo que já existia na ciência né
já era algo estudado como nós vamos ver pelos gregos pelos latinos era uma disciplina muito
importante no campo dos estudos e Justamente por isso vai estar aqui nas
Atas da Universidade não é a Universidade de Lisboa juntamente com a de Coimbra elas ficaram
mudando aí de cidade por uns tempos elas surgiram eh muito cedo em Portugal então Portugal né
se vamos lembrar aí Camões vai estar vivendo nesse nessa época aí de 1500 é o Período Clássico aí
da nossa língua e da nossa literatura portuguesa já havia Então essa palavra lá vamos continuar
Então o que significa
Essa palavra literatura como a gente já viu não é Vem lá do latim litera que era a princípio letra ou
caráter alfabético e o que que significado esse essa palavra recebeu tudo aquilo que ela que era
relativo à arte de escrever e ler que era uma arte muito cultivada por gregos e por Romanos porque
eles precisavam não é aprender a gramática muitos deles se tornavam oradores
Advogados pessoas eruditas na sociedade para ser um erudito para ser um advogado um senador
para progredir na carreira política ou na carreira de sofista que era que eram aí os professores os
oradores era preciso saber ler escrever e ler e escrever bem então isso era uma arte a palavra arte
ela é ã parente da palavra técnica isso também tem uma relação aí do latim com o grego em grego
essa palavra é tecne não vou conseguir escrever agora talvez depois eu consigo
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Colocar que vai dar nossa palavra técnica não é na gente tem essa palavra em português e no latim
o correspondente é ARS Artes que são aí parentes então a arte é uma técnica então a ler e escrever
é algo que a gente não aprende sozinho não é a gente aprende a falar a oralidade é um aprender
uma língua né Todos Nós aprendemos uma língua materna de maneira espontânea vocês aí que
estão fazendo literatura vão ver muito sobre isso a gente não precisa ser forçado a
Aprender uma língua as línguas naturais não é agora a leitura e a escrita não aprende sozinho são
técnicas então o liter literatos né do latim que vai dar a nossa palavra aí letrado que veio do por via
Popular ou seja né por via oral e a via e a via escrita né Por Vera via erudita vai dar o literato era o
quem o homem que conhecia a gramática né que dominava essas regras gramaticais as regras do
português padrão ou da língua em questão
Padrão né fosse o latim fosse o italiano da língua enfim que ele estava aprendendo logo essa
pessoa ela tinha status privilegiado dentro da sociedade porque não era todo mundo que sabia ler
escrever lembremos né que estamos aqui falando de 1500 né quando essa palavra entra nas
línguas modernas e as pessoas não tinham acesso à educação não é não era a escola pública não
existia por isso a importância dos professores
Né os professores eram muito renomados e eles ensinavam nas casas eles eram contratados para
ensinar nas casas das pessoas das pessoas que de famílias renomadas certo que tinham dinheiro
condições de pagar não era todo mundo né que estudava eram os meninos e de famílias influentes
às vezes né famílias influentes contratavam também professores para as meninas mas não era lá
muito comum vamos fazer aqui uma diferença importante ó entre Literatura
E escritura que foi adotada logo lá nos primeiros séculos pelos filósofos cristãos porque literatura
vai dizer respeito a todos os textos que são aí eh romances cartas que poderiam entrar aqui não é
ah que tem algum valor literário e todos os outros escritos poemas Ah que T valor secular já aquilo
que era considerado um texto sagrado né textos bíblicos seja do Antigo Testamento do novo
testamento eram chamados de escritura então aqui há
Duas palavras distintas do latim e é importante a gente perceber essa diferença essa diferença
permaneceu por muito tempo aí no campo dos estudos em que sentido ah tudo que era aí
correspondente a um texto denominado sagrado não era muitas vezes considerado Literatura e
não só texto sagrado mas às vezes textos mais marginais como os que eu acabei de comentar não
é cartas ou eh coisas escritas em muros ou coisas escritas que não tinham tanto valor nós
Vamos ver mais para frente né aí comédias ou outros tipos de de textos mais irônicos sarcásticos
que não faziam parte daquele Corpus clássico da literatura não eram muito considerados literatura
Isso mudou dos anos 70 para cá então Há muitas novas muitos novos estudos dentro do campo
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literário principalmente aí na literatura clássica considerando agora como literatura aquilo que não
era considerado literatura Então essa distinção aqui
Ultimamente ela tem eh ficado para trás tá tem ficado aí ah ultrapassada mas ela vigorou por muito
tempo até o século XVI nós vamos falar mais né sobre o que aconteceu depois depois desse século
nas próximas aulas a literatura permaneceu com esse conceito ou seja né o saber e a ciência em
geral por quê Porque como eu falei não é para uma criança ou para um um jovem se tornar um
advogado se tornar alguém
Influente na sociedade ou Obrigatoriamente ele tinha que estudar a literatura a literatura não era
separada das outras áreas do conhecimentocomo matemática como história como filosofia os
filósofos para ser um bom filósofo tinha que estudar a literatura tinha que ler os clássicos da
literatura para ser um Historiador você precisava ler os clássicos da literatura era algo obrigatório
um pré-requisito então não havia essa separação entre Ah eu só vou
Estudar literatura eu não gosto de matemática eu só vou estudar Isso não não havia né para ser
inclusive um matemático era necessário ler os clássicos da literatura então isso vai acontecer aí até
a virada não é cientificista do século XVI com as propostas francesas vamos ver mais para frente
mas Mas até então fica com esse significado tá bem vamos falar um pouquinho sobre os gêneros
literários e vou introduzir E aí vamos continuar no
Próximo vídeo para não ficar muito comprido esses três vídeos acredito que vocês Já assistiram
Espero que tenham conseguido assistir cada um deles vai mostrar um tipo de gênero literário
proposto inicialmente pelo grego Aristóteles então eu não vou passar para vocês toda a a obra né
de Aristóteles eu vou deixar disponível lá na na plataforma mas não não vou cobrar né como leitura
obrigatória vou deixar aqui nos slides como vocês já viram alguns
Trechos importantes para também vocês não lerem nada não é mas eu vou comentar e quem
quiser ler a obra toda que faz bem não é mal não faz pode acessar lá na plataforma Tá bom então
nós vamos conhecer alguns princípios elementares do pensamento de Aristóteles e por que que é
importante antes de falar sobre isso porque Eles continuam sendo basilares paraa literatura até
hoje então vamos falar sobre eles Ah o Aristóteles lá na antigidade
Clássica ele vai dividir a literatura em três gêneros de acordo com os tipos de textos e os propósitos
desses textos então ele vai fazer a distinção entre gênero épico lírico e dramático o que que entra
no gênero épico a epopeia aqui principalmente né para o Aristóteles não tem ainda o império
romano então para o Aristóteles vão entrar a eliada e a odisseia do Homero que são as duas
grandes obras obrigatórias aí para todo bom gremo
Ah na poesia melhor né no gênero lírico Aí sim né entram o que hoje a gente conhecia conhece
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como poesia então ele vai distinguir aqui os de tiros que são poemas curtos hinos era muito
comum aqui os poetas fazerem hinos aos Deuses ou as deusas né era muito comum isso outros
tipos de hinos que são os epitalâmios que são hinos nupciais então quando alguém ia se casar
havia um hino então esses são tipos aí de textos líricos e também há o dramático
Dramático tem a ver com o teatro e aí na literatura grega havia dois tipos a tragédia e a comédia
então é a partir daqui que vai se fazer a distinção entre esses três gêneros e Eles continuam sendo
muito utilizados até hoje tanto que nós temos aqui alguns exemplos aí dos do que temos hoje
atualmente né aí da dos gêneros atuais então a o gênero épico é que vai dar origem a todos os as
narrativas e aí em narrativas nós temos fábula conto novela
Romance daqui no gênero lírico vamos ter tudo que entra aí em poesia odes sonetos quadrinhas
parlendas tudo que entra em poesia e o dramático continuam sendo as peças de teatro né que
temos aí e são muito difundidas também a hoje né Muito comuns é importante lembrar fazer aqui
uma distinção né que na época do Homero embora e do do Aristóteles embora houvesse já texto
escrito era muito mais comum
Eh haver Primeiramente um planejamento oral ou seja esses textos deram muitas vezes não escritos
primeiramente mas oralizados dramatizados e depois é que vinha o texto escrito isso acontece com
o os textos do Homero a Elia da odisseia e vários outros né porque era uma cultura muito mais oral
a escrita era algo muito mais difícil né Tanto que não havia livros não havia Ah o papel né como
conhecemos hoje então
O recurso aí para se escrever o material para se escrever era muito mais difícil e muitas das coisas
eram aprendidas de memória então é importante a gente lembrar isso e Aqui nós temos um
quadro não é que vai mostrar a caracterização desses gêneros e é importante lembrar né Eu quero
só destacar aqui na no no dramático que cada um desses no gênero dramático que cada um desses
gêneros Aí segundo Aristóteles tinha uma função social isso todos os filósofos V vão vão
Comentar não é que a literatura ela tem uma função na sociedade muito importante eu quero
comentar me detalhar um pouquinho mais aqui no gênero dramático porque é inclusive o que o
Aristóteles vai comentar muito né ele vai falar muito sobre o gênero épico e o dramático o lírico ele
quase não comenta lá na poética o que ele mais dá ênfase aí né é o gênero dramático na para na
tragédia porque eh segundo o Aristóteles
A tragédia tem aí a capacidade de provocar uma Catarse na pessoa que está assistindo ou seja né
ela vai mexer com os nossos com os nossos sentimentos ela vai nos a trajédia vai nos levar a sentir
a dor a compaixão e a muitas vezes né as tragédias como elas têm um final muitas vezes não né
todas as tragédias TM um final drástico né tem um final triste tem um final eh que a gente não
espera a esperava que fosse feita justiça que a pessoa fosse
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Liberta da Morte né fosse livre fosse acontecesse alguma reviravolta mas a reviravolta não acontece
então isso nos causa uma certa indignação e essa indignação é importante pra gente mais ou
menos jogar sobre aquele personagem a indignação que nós temos aí de alguma ah relacionada a
alguma atitude social seja ela eh relacionada com um comportamento de um juiz dentro da
sociedade de um político ou de um determinado grupo que está fazendo mal pra sociedade então
a
Gente consegue com a a tragédia extravazar esse nosso sentimento isso de certa maneira nos
liberta nos faz bem Ah por outro lado né A Comédia também vai ter essa função só que não por
meio da indignação né por meio da raiva da da tristeza mas pelo riso e pela Gal né que é aí a
comédia é a a literatura né aí do teatro e todas essas peças eram representadas inclusive com
concursos eram feitos muito concursos né que seja da tragédia e da
Comédia elas eram apresentadas principalmente em Atenas aí no século 5 aantes de Cristo e as e
as comédias por sua vez né elas tinham também uma função social que por meio do riso e não
mais agora pela ind ação ou pelo sofrimento pela comoção mas por meio do Riso a gente rir das
bobagens que nós como pessoas como seres humanos cometemos E aí é importante que que a
gente perceba não é que a comédia que a o riso né a piada ela também possui uma função
Social relevante não é então não podemos dizer assim que todas as piadas devem ser proibidas ah
inclusive né se a gente vai ler aí as comédias nós vamos perceber muitas piadas politicamente
incorretas porque se fosse Politicamente correto não ia mexer com as pessoas que eram aí a as o
alvo né não ia mexer com os políticos porque ela vai mexer com o sistema político de Atenas por
exemplo a assembleia das mulheres né na Assembleia das mulheres que está comentada aqui do
Aristófanes vai mostrar as mulheres entrando numa Assembleia as mulheres não eram permitidas
entrar o Senado era um ambiente rigorosamente masculino então na Assembleia das mulheres as
mulheres se trajam de homens e entram lá e vira tudo uma piada não é então não é para criticar
apenas os homens né ou para criticar as mulheres não é essa a finalidade da comédia ou da piada
jogar rotular não é a outra pessoa
Rotular o outro criar um estereótipo desde o início não foi essa a intenção da piada mas é
justamente trazer um olhar crítico porque os poetas né ou os artistas de maneira geral eles são
Como já disse alguém né que agora não me recordo quem foi mas eles são como uma antena que
vai captar o que a sociedade está passando e eles vão por meio da arte também a arte literária eles
vão mostrar para o mundo sejam as coisas boas sejam as coisas ruins né mostrar
Para nós e nos fazer atentar para aquiloque está errado para aquilo que precisa ser melhorado o
artista tem essa percepção essa sensibilidade e a comédia tem essa função também então devemos
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cuidar muito não é aí eu sei que existe muito essa tendência do Politicamente correto Mas temos
que cuidar muito para não acabar censurando tudo não é e e acabar confundindo achar que tudo
que é piada é algo pessoal Ah porque a pessoa fazendo uma piada ela tá tá falando mal
De mim não é essa a intenção da piada né a intenção do comediante do humorista sempre foi fazer
um retrato da sociedade ou de uma parcela da sociedade para questionar não é para fazer uma
crítica antes de passar para o próximo a próxima série de slides eu quero ainda comentar que para
Aristóteles a literatura é a arte da imitação a gente já viu não é que a escrita é uma espécie de arte
e para o Aristóteles é a imitação da realidade tá observem esse
Ponto aqui é importante e eu tirei aqui um trechinho lá da poética parece ter havido para a poesia
em geral duas causas causas essas naturais uma é que imitar é natural nos homens desde a infância
a gente faz isso né desde sempre o Aristóteles percebeu e nisto diferem dos outros animais pois o
homem é o que tem mais capacidade de imitar e é pela imitação que adquire os seus primeiros
conhecimentos a outra é que todos sentem prazer nas imitações então
Aqui ele vai falar da arte da imitação na literatura Mas isso acontece também nas outras Artes não é
na escultura na pintura então para a literatura antiga né ou para os clássicos uma boa imitação aí
com grau de beleza era aquela que imitava de maneira adequada que parecia Inclusive a realidade
né Então pensa aí numa estátua se a gente vê uma estátua dessa época imitava procurava imitar na
perfeição as proporções das pessoas né com detalhes no nariz dos músculos se
Você vê a algumas estátuas né Depois do período aí do renascimento que vai voltar para essa ideia
clássica aqui você consegue perceber inclusive os os nervos dentro da pele né com muitos detalhes
então a a imitação da realidade é segundo Aristóteles aí uma característica da arte mesmo a
acontecer com a pintura né uma boa pintura é aquela que você olha e parece que está dentro do
do Jardim né você tá vendo a flor na sua frente então
É muito real O que é diferente já da arte moderna né a arte moderna ela não tem esse pressuposto
e na literatura né se a gente vai levar isso pra literatura também acontece pela imitação Então a
gente vai observar o que acontece na realidade como as pessoas vivem como as pessoas se
comportam como elas o que elas sentem quando elas sentem isso E é isso que nós vamos imitar e
aqui vamos entrar também não é essa regra da imitação entra também para como formamos
As nossas narrativas também pela imitação Então como aprendemos a fazer uma fábula olha
aprendemos a fazer uma fábula olhando uma fábula que já existe lendo uma fábula Ouvindo uma
fábula então isso também faz parte da imitação Como diz aqui é pela imitação que a gente adquire
os nossos primeiros conhecimentos como eu aprendo a ler e escrever eu Primeiro vou imitando né
eu vejo alguém fazendo uma letra a e eu aprendo copiando ou imitando aquela
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Forma de escrita e assim por diante e ainda a último slide quanto a isso aí sobre a imitação o
Aristóteles diz o seguinte uma vez que o poeta é um imitador E aí ele vai mencionar como um pitor
ou qualquer outro criador de imagens que eu já mencionei aqui imita sempre uma e
necessariamente uma de três coisas possíveis ou as coisas como eram ou são realmente ou como
dizem e parecem ou como deviam ser isso aqui é o fantástico da literatura porque nós
Podemos nas obras literárias falar de coisas que existem e de coisas que não existem não é que
deviam ser o que parecem ser verdade que é um outro princípio aí que vamos ver na próxima série
de slides vamos comentar já já então a literatura ela tem essa capacidade de nos levar a um mundo
real ou um mundo completamente inventado Vamos pensar aí numa literatura de ficção né de
ficção científica são coisas que Harry Potter ou qualquer
Outra coisa do tipo né Matrix aí que são coisas que também estão no cinema ah são mundo
completamente inventados não é São coisas que não são possíveis se pensarmos também nos
contos de fada são coisas impossíveis mas são coisas possíveis na literatura então a o poeta é um
imitador ele pega algo que existe no mundo real e a partir de então ele cria algo novo vamos
continuar aí na próxima série de slides espero que você esteja acompanhando tudo até aqui
Não esqueça de responder as coisinhas que estão aparecendo e já já voltamos
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