Buscar

PROVA 2 MÉDIO Sociologia


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Nome:________________________________________ Data:____
Sociologia
1. Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga". A insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas escravos, mas também homens brancos.
(CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L.
História do Brasil para ocupados.
Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. Adaptado.)
A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto representava um(a)
a) expressão do valor das festividades da população pobre.
b) ferramenta para submeter os cativos ao trabalho forçado.
c) estratégia de subversão do poder da monarquia portuguesa.
d) elemento de conversão dos escravos ao catolicismo romano.
e) instrumento para minimizar o sentimento de desamparo social.
2. Leia.
Egito tem 1º canal de TV com mulheres totalmente cobertas
O Egito ganhou seu primeiro canal de TV no qual todas as mulheres que aparecem se vestem com o véu muçulmano completo, ou niqab. O canal chamado Maria leva o nome de uma das mulheres do profeta Maomé. Uma das diretoras da emissora diz que mulheres que usam o niqab são discriminadas na imprensa, mas que no canal podem encontrar emprego e falar de seus problemas e realidades. O canal é um sinal da maior liberdade religiosa que os egípcios experimentam desde a queda de Hosni Mubarak.
(Fonte: Folha On-line. Disponível em: http://folha.com/no1124483.
Acesso em: 04 set. 2012.)
Sobre a liberdade religiosa, assinale a alternativa correta.
a) Mulheres muçulmanas que usam o niqab não sofrem preconceito no Egito, mas sim na França.
b) As mulheres que usam niqab não percebem, mas estão sendo vítimas de violência.
c) A percepção de liberdade varia conforme o meio ambiente de cada lugar.
d) A liberdade religiosa pressupõe o respeito às manifestações culturais de cada religião.
e) A liberdade religiosa pressupõe que o Estado seja laico e que todos os símbolos religiosos deixem de ser utilizados pelas pessoas.
3. A respeito dos estudos sociológicos sobre religiões, é correto afirmar:
a) Quatro características são importantes para conceituar religião: ser monoteísta, identificar preceitos morais, explicar as modificações do mundo e estar relacionada com o sobrenatural.
b) As religiões envolvem um conjunto de símbolos, que invocam sentimentos de reverência ou temor, e estão ligadas a rituais ou cerimônias.
c) A religião, na modernidade, deixou de desempenhar um papel importante, o que refletiu a diminuição do número das igrejas, templos e santuários.
d) A crença no sobrenatural não é universal, existindo grupos sociais que não apresentam nenhuma manifestação de espiritualidade.
e) A religião é chamada magia quando pratica um cerimonial coletivo.
4.As religiões são manifestações sociais que atuam na organização social. Suas origens remetem às primeiras comunidades humanas, nas quais, por meio de rituais e expressões, os homens daquela época procuravam manifestar o culto a uma ou mais divindades, portanto, o fenômeno religioso ajuda no entendimento das sociedades humanas.
Levando-se em consideração as visões de Karl Marx, Max Weber e Emile Durkheim sobre religião, é incorreto afirma que
a) Durkheim, ao analisar os fenômenos religiosos, percebeu que uma religião é um sistema solidário de crenças e práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, interditas, crenças e práticas que unem em uma mesma comunidade moral, chamada igreja, todos aqueles que a ela aderem.
b) Para Durkheim, a grande característica da religião é o seu poder de unir um determinado grupo social em função de um sistema de crenças comuns. Dessa forma, para ele, a religião não deixa de ser uma manifestação da própria organização social, pois ela reflete no convívio das pessoas as crenças que elas possuem.
c) Max Weber, ao estudar o espírito do capitalismo, percebeu que parte do comportamento social típico que ajudou no desenvolvimento daquele sistema tinha suas origens nas práticas puritanas dos burgueses protestantes.
d) Para Max Weber, os burgueses protestantes acreditavam que o trabalho duro, a economia do dinheiro e uma conduta severa diante da sociedade eram importantes formas de servir a Deus. Essa ética protestante possibilitou o desenvolvimento do espírito do capitalismo ou seus valores básicos.
e) Karl Marx, ao escrever sobre o fenômeno da religião, percebe que o Estado e a Igreja colocavam-se em polos opostos. O clero não concordava com as ações do Estado e manifestava-se em favor dos explorados e Marx entendeu que a Igreja servia para emancipar as pessoas.
5.O Estado Islâmico demoliu três tumbas na cidade histórica síria de Palmira, disse ontem, 4 de setembro de 2015, o diretor de antiguidades do país, Maamoun Abdulkarim. A informação é divulgada dias após o grupo radical destruir templos que eram dois dos mais antigos e venerados locais religiosos do Oriente Médio.
Nesta semana, o grupo detonou explosivos no Templo de Bel, que tinha 2 mil anos de idade, em sua campanha para destruir monumentos antigos e artefatos considerados por eles contrários ao Islã.
(EI destrói três tumbas históricas em Palmira. Estadão Conteúdo, in
A TARDE. Salvador: ATARDE, 5 set. 2015, Caderno B-9. Adaptado.)
A violência cultural executada pelo Estado Islâmico pode ser identificada, também, no Brasil,
a) na violência urbana, em que o cidadão é continuamente assaltado por marginais que agem fora do controle dos órgãos responsáveis pela segurança da sociedade.
b) na ação de milícias e grupos de extermínio que perseguem, sem descanso, os traficantes e usuários de drogas. 
c) nos conflitos de terras que atingem povos indígenas, populações quilombolas e posseiros contra fazendeiros e grandes proprietários de terras.
d) nas lutas religiosas entre católicos e protestantes pela conquista de maior número de adeptos nas grandes cidades contemporâneas.
e) nos ataques de extremistas e fundamentalistas religiosos a terreiros e símbolos religiosos do candomblé, expressão da religiosidade afro-brasileira.
6.A respeito do conceito de Estado religioso, avalie as alternativas a seguir.
I. Em alguns casos, as instituições religiosas participam formalmente do governo, com autoridade para aprovar ou rejeitar leis que desrespeitem o credo.
II. O governo Talibã, no Afeganistão, promoveu a criação e manutenção de um Estado religioso de modalidade subjetiva.
III. É aquele em que a religião interfere em alguma medida na administração, legislação ou gestão pública e é também chamado de Estado confessional.
Avalie as afirmações anteriores e marque a opção que corresponda, na devida ordem, ao acerto ou ao erro de cada uma.
a) F, V, V 
b) V, V, V 
c) F, V, F
d) V, F, V 
e) V, F, V
7.A maior parte das agressões e manifestações discriminatórias contra as religiões de matrizes africanas ocorrem em locais públicos (57%). É na rua, na via pública, que tiveram lugar mais de 2/3 das agressões, geralmente em locais próximos às casas de culto dessas religiões. O transporte público também é apontado como um local em que os adeptos das religiões de matrizes africanas são discriminados, geralmente quando se encontram paramentados por conta dos preceitos religiosos.
(L. F. Rego; D. P. R. Fonseca; S. M. Giacomini.
Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2014.)
As práticas descritas no texto são incompatíveis com a dinâmica de uma sociedade laica e democrática porque
a) asseguram as expressões multiculturais.
b) promovem a diversidade de etnias.
c) falseiam os dogmas teológicos.
d) estimulam os rituais sincréticos.
e) restringem a liberdade de credo.
8.O cristianismo incorporou antigas práticas relativas ao fogo para criar uma festa sincrética. A igreja retomou a distância de seis meses entre os nascimentos deJesus Cristo e João Batista e instituiu a data de comemoração a este último de tal maneira que as festas do solstício de verão europeu com suas tradicionais fogueiras se tornaram “fogueiras de São João". A festa do fogo e da luz no entanto não foi imediatamente associada a São João Batista. Na Baixa Idade Média, algumas práticas tradicionais da festa (como banhos, danças e cantos) foram perseguidas por monges e bispos. A partir do Concílio de Trento (1545-1563), a Igreja resolveu adotar celebrações em torno do fogo e associá-las à doutrina cristã.
(L. Chianca. Devoção e diversão:
expressões contemporâneas de festas e santos católicos.
Revista Anthropológicas, n. 18, 2007. Adaptado.)
Com o objetivo de se fortalecer, a instituição mencionada no texto adotou as práticas descritas, que consistem em
a) promoção de atos ecumênicos.
b) fomento de orientações bíblicas.
c) apropriação de cerimônias seculares.
d) retomada de ensinamentos apostólicos.
e) ressignificação de rituais fundamentalistas.
9.(ENADE-Teologia) – A teologia da libertação nos propõe, talvez, não tanto um novo tema para a reflexão quanto uma nova maneira de fazer teologia. A teologia como reflexão crítica da práxis histórica é, assim, uma teologia libertadora, uma teologia da transformação libertadora da história da humanidade e, portanto, libertadora, também, da porção dela – reunida em ecclesia – que confessa abertamente Cristo. Uma teologia que não se limita a pensar o mundo, mas procura situar-se como um momento do processo por meio do qual o mundo é transformado, abrindo-se – no protesto ante a dignidade humana pisoteada, na luta contra a espoliação da imensa maioria da humanidade, no amor que liberta, na construção de nova sociedade, justa e fraterna – ao dom do reino de Deus.
(GUTIÉRREZ, G. Teologia da Libertação: Perspectivas.
São Paulo: Loyola, 2000 [trad. 6ª ed. 1996]. Adaptado.)
No texto, o autor propõe que a teologia da libertação seja
a) uma teologia mais vertical, que leve a massa de homens e mulheres massacrados a reatar sua relação com Deus em um processo de libertação.
b) uma nova maneira de fazer teologia, que leve a maioria da população a superar a condição de dependência e aumentar seus recursos materiais e financeiros.
c) uma teologia crítica, que leve em conta o drama espiritual de tantas pessoas ainda presas ao pecado, que será superado por meio da cura e da libertação.
d) um novo modo de fazer teologia na América Latina, que rompa com dogmas e conceitos elaborados em outras épocas e pensados fora do continente latino-americano.
e) uma nova maneira de fazer teologia, que reflita a práxis histórica a partir das multidões excluídas, em vista da construção da nova sociedade, aberta ao dom do reino de Deus
10.(ENADE) – O meio ambiente, os direitos humanos e a ética são problemas urgentes do mundo contemporâneo. Eles deram origem a uma série de reflexões que procuram seu lugar na academia por meio dos temas da ecologia, dos direitos humanos e da bioética, sem que se devam constituir em disciplinas do conhecimento, mas, mantendo sua dimensão problemática, permitam ser abordados de maneira interdisciplinar. Hoje, a fundamentação argumentativa dos direitos humanos não pode, nem deve, dar passagem à nova racionalidade ideológica e socioeconômica que centra sua absolutez no mercado e não na vida, às custas dos fracos argumentos políticos, das fracas democracias contemporâneas, pois o mercado parece estar tirando-lhes espaço. Para esta nova lógica da oferta e da procura, o valor se enraíza na intercambialidade, na possibilidade de atribuir um valor, que não radica na essência, nem em sua finalidade ou uso. Esta contingência da realidade exige, pelos direitos humanos, uma volta ao sujeito. A pretensão de propor uma fundamentação teológica dos direitos humanos não é uma intromissão no mundo jurídico nem no mundo da política internacional. Os direitos humanos reclamam por si mesmos a compreensão do horizonte teológico, não porque eles tenham de teologizar-se ou converter-se em categorias teológicas, mas porque se convertem em locus teológico, ou seja, lugar de onde podem ser compreendidos perante o sujeito que está em constante busca de concretizar a proposta do reino de Deus. 
(CORREDOR, D. E. Fundamentação teológica dos direitos humanos.
Cadernos de Teologia Pública. Ano 2. N. 15. 2005. Adaptado.)
Com base no texto, no que diz respeito à inserção do teólogo em espaços públicos e privados de discussão interdisciplinar, assinale a opção correta.
a) O teólogo, cujo discurso se pauta no sobrenatural, não deve extrapolar o horizonte do seu discurso em discussão sobre direitos humanos.
b) O fato de não ser veiculado nos meios de telecomunicação, em razão dos altos custos de transmissão, leva o discurso teológico dos direitos humanos a ser desconsiderado.
c) A participação do teólogo em discussões sobre direitos humanos, entre outras que são fundamentais, atualmente, não pode ser vista como uma ingerência, devendo, ao contrário, ser considerada colaboração.
d) A grande maioria da população é controlada pelo que dizem os meios de comunicação de massa, razão pela qual a teologia e os direitos humanos perdem cada vez mais espaço na sociedade atual.
e) O fato de não ser possível comprovar os argumentos teológicos torna um contrassenso considerar a participação de teólogos em discussões sobre direitos humanos.