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Direito Tributário - Curso de aprimoramento OAB

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Curso PreparatórioCurso PreparatórioCurso Preparatório
1ª fase da OAB1ª fase da OAB1ª fase da OAB
Direito Tributário 
Aula 01 - 26/03Aula 01 - 26/03Aula 01 - 26/03
 Vamos aproveitar esse sábado de sol
para relembrar os principais temas do
Direito Tributário para arrasar na 1º fase
do exama de ordem?
Professor Rubens Kindlmann
@rubenskindlmann
rubens@kindlmann.com.br
Rubens Kindlmann
Contatos
Em caso de dúvidas não deixe de entrar em contatoEm caso de dúvidas não deixe de entrar em contato
É ramo do Direito Público e, tendo natureza obrigacional,
refere-se à relação de crédito e débito entre os sujeitos da
relação jurídica.
UNIÃOUNIÃOUNIÃO
ESTADOSESTADOSESTADOS
DFDFDF 
MUNICÍPIOSMUNICÍPIOSMUNICÍPIOS
PESSOASPESSOASPESSOAS
JURÍDICASJURÍDICASJURÍDICAS
DE DIREITODE DIREITODE DIREITO
PÚBLICOPÚBLICOPÚBLICO 
INTERNOINTERNOINTERNO
Paulo de Barros Carvalho:
"O Direito Tributário é o ramo didaticamente autônomo do Direito, integrado
pelo conjunto de poprosições jurídico-normativas, que correspondam, direta ou
indiretamente, à instituiço, a arrecação e fiscalização de tributos".
 (CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário, 16 ed, p.15)
Luciano Amaro:
"É a disciplina jurídica dos tributos, com o que abrange todo o conjunto de
princípios e normas reguladores da criação, fiscalização e arrecadação das
prestações de natureza tributária".
 (AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro, 14 ed., São Paulo: Saraiva, 2008, p. 2)
Hugo de Brito Machado:
"O Direito Tributário é o ramo do direito que se ocupa das relações entre Fisco e
pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de
tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder".
(Machado. Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário, 29 ed., São Paulo: Malheiros, 2008, p. 49/50)
Rubens Gomes de Sousa:
"É o ramo do direito público que rege as relações jurídicas entre o Estado e os
particulares, decorrentes da atividade financeira do Estado no que se refere à
obtenção de receitas que correspondam ao conceito de tributo".
(SOUSA, Rubens Gomes de. Compêndio de Legislação Tributária, 2 ed, Rio de Janeiro: Edições
Financeiras)
RECEITA PÚBLICA: são os ingressos/entradas definitivas de dinheiro nos cofres
públicos para que o Estado cumpra suas funções típicas e possa gerir a economia
em geral. 
Exemplo: tributos, multas, resultados de execuções fiscais, exploração de bens
próprios do Estado, etc.
Lembre-se: para se caracterizar como RECEITA, o ingresso deve gerar acréscimo
permanente as patrimônio público, não estando sujeito a devolução. 
TRIBUTO é uma espécie do gênero RECEITA PÚBLICA.
Derivadas: são extraídas do patrimônio dos particulares pelo
Estado, no exercício do seu poder de império (reflexo da
soberania estatal). São compulsórias, a exemplo dos tributos, das
multas e do confisco decorrente do tráfico de entorpecentes.
Originárias: decorrentes da exploração de uma atividade
econômica pelo próprio Estado, das rendas decorrentes
do patrimônio público imobiliário, das tarifas, dos
ingressos comerciais. 
Transferidas: são repassadas de um ente político a
outro, a exemplo da repartição de impostos previstas
nos arts. 157 a 159 da Constituição Federal 
Artigo 3º, a
TRIBUTO é uma espécie de RECEITA PÚBLICA DERIVADA e se destaca
como a principal fonte de receitas públicas, voltadas ao atingimento
dos objetivos fundamentais insertos no art. 3º da CF/88, tais como a
construção de uma sociedade livre, justa e solidária, a garantia do
desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da
marginalização, tendente à redução das desigualdades sociais e
regionais, bem como a promoção do bem estar da coletividade. 
Artigo 3º, a
Não obstante o conceito de tributo ser assunto de suma importância para a
própria aplicação da Constituição Federal dentro do Direito Tributário, nossa
Carta Magna não prescreve expressamente o que é um tributo, deixando a
cargo da legislação infraconstitucional tal tarefa (art. 146, III, “a”, CF). 
 Vejamos:
At. 146 CF. Cabe à lei complementar: (...)
III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta
Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes; (...)
 
Assim, a definição de tributo é dada pelo nosso Código Tributário Nacional
(CTN), em seu artigo 3º CTN.
Artigo 3º,
CTN
Artigo 3º,
CTN
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Prestação Compulsória
Exigido mediante ato administrativo vinculado
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Prestação Compulsória
Instituída por LEI
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Prestação Compulsória
Instituída por LEI
Que não seja resultado de Sanção
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Prestação Compulsória
Instituída por LEI
Que não seja resultado de Sanção
Exigido mediante ato administrativo vinculado
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Prestação Compulsória
Instituída por LEI
Que não seja resultado de Sanção
Exigido mediante ato administrativo vinculado
DEVE SER RECEITA PÚBLICA
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Seu pagamento deve ser em dinheiro.
"Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir".
Vedado o pagamento em bens/serviços.
LC 104/01: Permitiu sua quitação por Dação em
Pagamento de bens imóveis, na forma e condições da
lei.
 (in natura ou in labore)
Artigo 3º,
CTN
Prestação Pecuniária
Seu pagamento não é facultativo, mas OBRIGATÓRIO
ao contribuinte.
Ocorrido o fato gerador o sujeito tem o dever de pagar
o tributo, independentemente de sua vontade.
Por não depender da vontade do contribuinte, os
civilmente incapazes também são obrigados ao
pagamento dos tributos.
É uma receita derivada.
Artigo 3º,
CTN
Prestação Compulsória
Prestação Compulsória
Instituída por LEI
Tributo é obrigação ex lege, ou seja, para que seja
exigido legitimamente, torna-se necessário que a lei o
estabeleça com antecedência.
 Reflexo do Princípio da Legalidade.
Instituição de tributos só por LEI ORIDINÁRIA
 LEI COMPLEMENTAR
 MEDIDA PROVISÓRIA
Artigo 3º,
CTN
Instituída por LEI
NÃO HÁEXCEÇÃO
A prestação que origina o tributo não constitui sanção
de ato ilícito, já que o tributo é cobradas em
decorrência de um FATO GERADOR. 
TRIBUTO MULTAS (caráter sancionatório = decorre de
um ilícito que pode ser penal, administrativo, tributário)
Artigo 3º,
CTN
Que não seja resultado de Sanção
Artigo 3º,
CTN
ATO ADMINISTRATIVO VINCULADO é aquele exercido por
autoridade administrativa em observância à estrita lei.
Assim, no advento do fato gerador deve ser o crédito
tributário devidamente constituído e cobrado.
A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA não pode decidir pela
conveniência e oportunidade da exação fiscal. Reflexo
do Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público. 
Exigido mediante ato administrativo vinculado
Artigo 145,
CF/88
 Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
 I - impostos;
 II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
 III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
 § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão
graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à
administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses
objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da
lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do
contribuinte.
 § 2º As taxas não poderãoter base de cálculo própria de impostos.
IMPOSTOS
TAXAS
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
T
R 
R
 I
P
A
R
T
 I
D
A
P
E
N
T
A 
P
A
R
T
 I 
D
A
TEORIA TRIPARTIDA
 
Também conhecida como Teoria
TRIPARTITE ou TRICOTÔMICA.
 
Tal corrente, se lastreia na redação da
CF (art. 145) e do CTN (art.5)
 
Existem 3 espécies tributárias 
 
 
O STF adotou a TEORIA
PENTAPARTIDA (ou 
 PENTAPARTITE)
das espécies tributárias. 
 
Existem 5 espécies tributárias 
 
Corrente
Pentapartida
(STF)
IMPOSTOS
IMPOSTOS
TAXASCorrente
Pentapartida
(STF)
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Corrente
Pentapartida
(STF)
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Corrente
Pentapartida
(STF)
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
Corrente
Pentapartida
(STF)
IMPOSTOS
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS
tributosfinalísticos
Corrente
Pentapartida
(STF)
 Disciplinada pela Constituição Federal;
 Delimita os poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
(entes políticos/entes com poderes legislativos) na instituição das leis que instituem
tributos. Ou seja, é poder que detem os entes federativos de criar tributos por meio
de leis.
 Ao analisar a figura da COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA, podemos dividi-la em 2 grandes
figuras:
 a) COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR
 b) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
 É CONCORRENTE (art. 24 da CF)
A Constituição Federal não cria tributos, ela dá competência tributária para os entes
federativos (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) criarem seus tributos (art.
153 a 156 da CF). Logo, os entes de federativos se valendo da competência dada
pela Carta Magna criam tributos por meio de lei. 
 Assim, recebido o poder de tributar (competência tributária para instituir tributos),
deve o ente federativo, para exercê-la, legislar.
 A) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA LEGISLAR
 Logo, no âmbito da legislação concorrente, a competência da União limita-se a
estabelecer normas gerais em direito tributário, o que não exclui nem a
competência suplementar dos Estados e do Distrito Federal nem a competência dos
Municípios para legislar sobre assuntos de interesse local. Isto é, os Estados, o Distrito
Federal, os Municípios e a própria União não podem ferir as competências
constitucionais, os princípios constitucionais em matéria tributária.
 A) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PARA LEGISLAR
 A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA possui 4 grandes características dos tributos:
1) LEGISLAR indelegável
2) INSTITUIR 
3) FISCALIZAR delegável
4) ARRECADAR
 B) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
 A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA possui 4 grandes características dos tributos:
1) LEGISLAR indelegável
2) INSTITUIR 
3) FISCALIZAR delegável
4) ARRECADAR
 B) COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
F A L I
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1) INDELEGABILIDADE: os entes federativos não podem delegar as características de
legislar e instituir tributos, podendo tão somente delegar as características de fiscaliza-
los e arrecadá-los. A principal função de legislar que encabeça a competência
tributária não pode ser repassa pelo ente nem mesmo por força de lei, bem como a
função de instituir que é poder atribuído pela própria CF, e sendo assim, somente o
próprio texto constitucional, se alterado, poderia provocar eventual alterações da
competência.
2) IRRENUNCIABILIDADE: os entes federativos não podem renunciar a competência
tributária de instituir tributos por meio de lei.
CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
3) INCADUCABILIDADE: não há prazo determinado para que a competência tributária
seja exercida. Tem-se, portanto, que o exercício da competência tributária, ainda que
por prolongado tempo, não tem a possibilidade de impedir que a pessoa política
venha ao final criar o tributo que lhe foi constitucionalmente atribuído. 
4) FACULTATIVIDADE: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são livres
para exercitar sua competência tributária, podendo assim criar ou não os tributos que a 
constituição os outorgou. O não exercício da competência tributária não tem o
condão de transferi-lá a outras pessoas políticas. Isso porque, ligada à característica da
facultatividade da competência tributária temos a sua indelegabilidade.
CARACTERÍSTICAS DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
1) COMPETÊNCIA COMUM: é a competência para instituir Taxas e Contribuições de
Melhoria, cuja a instituição qualquer dos entes federativos pode concretizar. Isto é, as
taxas e contribuições de melhoria podem ser instituídas pela União, Estados, Distrito
Federal e Municípios.
Exemplo: A União pode cobrar uma taxa para conservação de um parque nacional, o
Estado, uma taxa semelhante para a conservação de um parque estadual e o
Município para a conservação de um parque municipal.
TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
2) COMPETÊNCIA PRIVATIVA: É a atribuição, com exclusividade, dada pela Constituição Federal aos
entes federativos, para criar um determinado tributo. 
 
Diante disso, conclui-se que a competência privativa ocorre nos casos em que um ente federativo
é o único com possibilidade de instituir determinado tributo, não compartilhando essa faculdade
com outros entes federativos.
A competência para instituir impostos é privativa/exclusiva do ente federativo, de acordo com o
art. 153 da CF. 
Exemplo: Compete privativamente a União instituir : II, IE, IPI, IOR, IR, ITR, IGF, bem como os Impostos
Residuais e o Imposto Extraordinário de Guerra. Além dos impostos compete privaticamente a
União institui Empréstimos Compulsórios, Contribuições Sociais, CIDE, Contribuições Cooperativas.
TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
3) COMPETÊNCIA CUMULATIVA: é o acúmulo de competências em único ente em razão de
determinado contexto previsto constitucionalmente. 
A competência cumulativa se refere à aptidão da União, de criar tributos em Territórios
Federais, e à aptidão do Distrito Federal, de instituir os impostos atribuídos à competência dos
Estados e Municípios. Este tipo de competência encontra-se previsto no art. 147 da CF,
vejamos:
“CF: Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território
não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal
cabem os impostos municipais.”
TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
4) COMPETÊNCIA RESIDUAL: é o aquela prevista no art. 154, I, CF, outorgada a UNIÃO, por meio da qual esta
poderá, mediante LEI COMPLEMENTAR, criar impostos novos, que não tenham sido previstos pelo texto
constitucional. 
Todavia, para que possam ser realmente considerados residuais, é indispensável que sejam respeitados os
seguintes itens: (i) possuam base de cálculo e fato gerador distintos dos impostos já existentes, (ii) seja
respeitado o Princípio Constitucional Tributário da Não Cumulatividade, (iii) criação por lei complementar. 
Por força do art. 195,§ 4º da CF, a competência residual também poderá ser utilizada pela União para
instituição de novas fontes detinadas a garantir a manutenção da expansão da seguridade social. 
Assim, a competência residual não abarca somente a criação de novos impostos como também de novas
contribuições e da mesma forma , com contribuições novas, é necessário que possuam base de cálculo e
fato gerador diferentes das demais contribuições existentes.
TIPOS DE COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
Não se confunde com competência tributária. 
É a capacidade de figurar no polo ativo da da relação jurídica obrigacional tributária ou o
poder de COBRAR, EXIGIR e FISCALIZAR o tributo. 
Exemplo: O INSS é uma autarquia federal com o poder de arrecadar e fiscalizar algumas
contribuições sociais, mas isso nã significa que possui "competência" relativa a tais tributos,que
continua sendo exclusiva da União.
Tem como características: (i) DELEGABILIDADE, (ii) ATRIBUIÇÃO NÃO LEGISLATIVA, (iii)
PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS, (iv) ATRIBUIÇÃO REVOGÁVEL, (v) ATRIBUIÇÃO A PESSOA JURÍDICA DE
DIREITO PRIVADO.
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVACAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA 
TAXAS
DIFERENÇA ENTRE
Poder para INSTITUIR TRIBUTO;
ATRIBUIÇÃO LEGISLATIVA;
INDELEGABILIDADE.
Titularidade: União, Estados, DF,
 Municípios;
Poder para COBRAR, EXIGIR, FISCALIZAR,
ARRECADAR;
ATRIBUIÇÃO EXECUTIVA ou ADMINISTRATIVA;
DELEGABILIDADE;
Titularidade: Qualquer pessoa jurídica de
direito público que receba DELEGAÇÃO
 ente competente.
IPTU
Impostos Nominados 
(Art. 145, I, CF + 153, CF +
155, CF + 156, CF)
IPTU
Impostos Nominados 
(Art. 145, I, CF + 153, CF +
155, CF + 156, CF)
Impostos
Residuais
(Art. 154, I, CF)
IPTU
Impostos Nominados 
(Art. 145, I, CF + 153, CF +
155, CF + 156, CF)
Impostos
Residuais
(Art. 154, I, CF)
Imposto Extraordinário de
Guerra 
(Art. 154,II, CF)
 IMPOSTOS 
Somente a UNIÃO FEDERAL tem competência para instituir novos
impostos (e contribuições) não especificamente previstos na
Constituição. Vejamos:
Art. 154. A União poderá instituir:
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior,
desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base
de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; (....)".
IMPOSTOS RESIDUAIS
 REQUISITOS para sua instituição:
 1) Sejam NÃO CUMULATIVOS;
 2) Por meio de LEI COMPLEMENTAR;
 3) Não tenham FATO GERADOR ou BASE DE CÁLCULO próprios dos
dicriminados na CF;
IMPOSTOS RESIDUAIS
 A UNIÃO, na iminência ou no caso de guerra externa, possui competência tributária
para instituir este imposto extraordinário, compreendidos ou não em sua competência
tributária. Vejamos:
“ Art. 154. A União poderá instituir:
(...)
II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários,
compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos,
gradativamente, cessadas as causas de sua criação. (...)”
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA
COMPETÊNCIA PRIVATIVA/EXCLUSIVA da UNIÃO FEDERAL.
 É um imposto tão extraordinário que está vinculado à figura da guerra, ou seja, ele é vinculado
a uma finalidade. Ora, o dinheiro arrecadado a título de Imposto Extraordinário de Guerra deve
ser destinado a custear as despesas com a guerra.
 O inciso II do art. 154 da CF autoriza a bitributação, ou seja, a União poderá cobrar um Imposto
Extraordinário de Guerra com o mesmo fato gerador e a mesma base de cálculo de outros
impostos que já existem. Em outras palavras pode haver um segundo IR, um segundo ICMS, um
segundo IPTU, um segundo IPVA.
 A bitributação ou bis in idem é uma figura vedada na nossa ordem vigente, todavia, nessas
situações extraordinárias tais fenômenos acabam sendo admitidos, de acordo com
interpretação que deflui da própria leitura do artigo supracitado. 
 
IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA
TaxasTaxas
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
Decorrente
do poder de
polícia
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
Decorrente
do poder de
polícia
Utilização
efetiva ou
potencial
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
Decorrente
do poder de
polícia
Não pode ter
BC igual a de
impostoUtilização
efetiva ou
potencial
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
Decorrente
do poder de
polícia
Não pode ser
calculada com
base no valor
da empresa
Utilização
efetiva ou
potencial
Não pode ter
BC igual a de
imposto
TaxasTaxas
Art. 145, II + §2º, CF e
Arts. 77 a 79 do CTN
Vinculado a
uma
atividade
estatal
Específico e
Divisível
Decorrente
do poder de
polícia
Não pode ser
calculada com
base no valor
da empresa
Utilização
efetiva ou
potencial
Não pode ter
Fato Gerador
igual de
imposto
Não pode ter
BC igual a de
imposto
“Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
poderão instituir os seguintes tributos:
(...)
II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela
utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;
(...)
§ 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de
impostos.”
“Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito
Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas
atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder
de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público
específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.
Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato
gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser
calculada em função do capital das empresas. (Vide Ato
Complementar nº 34, de 1967)”
 
TAXA é a remuneração pela contraprestação de
um serviço público, específico e divisível,
prestado de forma efetiva ou colocado à
disposição do contribuinte (uso potencial) ou em
razão do poder de polícia e que não tenha fato
gerador ou base de cálculo própria de
quaisquer dos impostos.
Quem pode criar as taxas?Quem pode criar as taxas?
Segundo o art. 145, II, CF, todos os entes da Federação:
União, Estados, DF e Municípios têm competência para
criação das taxas, por isso esse tributo é classificado
como de COMPETÊNCIA COMUM.
 
O que se deve observar é a necessidade de os entes
instituírem de acordo com a competência
administrativa que tiverem e obedecendo à
necessidade dos serviços públicos criados/mantidos.
 Ou seja, a taxa é um tipo de tributo que REMUNERA A
CONTRAPRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS, específicos e divisíveis, ou
que decorram de poder de polícia, que sejam prestados de forma
efetiva ou colocados à disposição do contribuinte e que não possuam
nem fato gerador nem base de cálculo próprios de quaisquer dos
impostos.
Assim, conclui-se que a taxa é uma espécie de tributo que depende de
atividade específica do Estado para existir, por ser um tributo
IMEDIATAMENTE VINCULADO À AÇÃO ESTATAL.
Logo, sem o exercício regular do poder de polícia ou a uma prestação de
serviços públicos não há o que se falar em incidência de taxa. 
CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS
As taxas têm por característica a RETRIBUIÇÃO. Seja em
razão do Poder de Polícia, seja pelo serviço público
(prestado ou potencial)
 
Justamente por isso precisam ser específicas e divisíveis.
Não é correto que alguém pague por um serviço sem
que seja usuário/destinatário dele
Taxa de Poder de Polícia Taxa de Serviço
O Fato Gerador é o
exercício regular do
poder de polícia
(FISCALIZAÇÃO)
Serviços Públicos Específicos e Divisíveis
Específicos = sei pelo que estou pagando
Divisíveis = é possível determinar os
usuários daquele serviço financiado pela
taxa.
Art. 78, CTN Art. 79, CTN
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
As taxas devidas em razão do exercício do Poder de Polícia também
são chamadas de taxa de licença ou de licenciamento, tendo em
vista que geralmente são devidas em razão de um pedido de licença
(autorização) para o exercício de um direito ou atividade.
Para melhor compreendermos as taxas de polícia, primeiramente
precisamos aprender o conceito de Poder de Polícia, dada a sua
importância, para compreensão da hipótese de incidência da
espécie tributária em foco. 
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
Art. 78,CTN: “Considera-se poder de polícia atividade da
administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse
ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão
de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem,
aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito
à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (...)”
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
”Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia
quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei
aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de
atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de
poder."
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
 Segundo a doutrinadora Regina Helena Costa:
 
“A atividade de polícia administrativa pode ser singelamente definida como a
aplicação, pela Administração Pública, das limitações constitucionais e legais
impostas ao exercício de direitos individuais, em benefício do interesse público,
Cuida-se, portanto, de atividade de fiscalização, de controle do comportamento de
particulares, visando a prevenção da ocorrência de danos ao interesse público. A
taxa instituída com esse fundamento, objetiva remunerar o custo desta atividade
estatal. 
 (COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário,1ºed. São Paulo: Saraiva, 2009, p. 116)
 
 
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
 
 Conforme o conceito trazido por Hely Lopes Meireles:
 
“Poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração
Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades
e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio
Estado”. 
 (Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo brasileiro.)
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE POLÍCIA 
 Assim, conclui-se que o poder de polícia, nada
tem a ver com policiamento, mas sim com o
PODER DE POLÍCIA no que tange à FISCALIZAÇÃO. 
 Cuidado para não fazer esta confusão em seu
estudo.
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE SERVIÇO 
 “CTN: Art. 79. Os serviços públicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:
I - utilizados pelo contribuinte:
a) efetivamente, quando por ele usufruídos a qualquer título;
b) potencialmente, quando, sendo de utilização compulsória, sejam postos à sua disposição
mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;
II - específicos, quando possam ser destacados em unidades autônomas de intervenção, de utilidade,
ou de necessidades públicas;
III - divisíveis, quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos seus
usuários.”
 TAXA
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE SERVIÇO 
 O art. 79 do CTN prevê a possibilidade de cobrança de taxa de serviços pela utilização
efetiva ou potencial, de serviço público específico, divisível e compulsório, prestado ao
contribuinte ou colocado a sua disposição.
 Assim, para ensejar a cobrança da taxa de serviço, os serviços públicos precisam existir
sendo ESPECÍFICOS e DIVISÍVEIS. 
Já a utilização pode ser EFETIVA ou POTENCIAL, mas o serviço precisa existir e ser
mantido pelo Poder Público e colocado à disposição do contribuinte.
Não pode ser instituída a taxa se não existir o serviço ou se não for prestado ou
colocado à disposição do contribuinte.
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE SERVIÇO 
 
 
 
Nas palavras do doutrinador Ricardo Alexandre:
 
“A criação das taxas de serviço só é possível mediante a disponibilização de serviços
públicos que se caracterizem pela divisibilidade e especificidade. Segundo o Código
Tributário Nacional, os serviços são específicos quando possam ser destacados em
unidades autônomas de intervenção, de utilidade ou de necessidade públicas; são
divisíveis quando suscetíveis de utilização, separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários (art: 79, II e III).”
 (ALEXANDRE. Ricardo. Direito Tributário. 11. ed. Juspodivm: 2017, p. 65)
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
TAXA DE SERVIÇO 
Portanto, a taxa precisa de especificidade e de
divisibilidade (são requisitos cumulativos, em
razão do vocábulo “E”, determinados pelo
dispositivo legal, e não “ou”, de modo que não
se tratam de requisitos alternativos). 
 
 A TAXA, é um tributo que tem por hipótese de incidência uma atuação estatal diretamente
relacionada com UM CONTRIBUINTE ou COM UM GRUPO DE CONTRIBUINTES (UTI SINGULI).
Assim, os serviços remunerados mediante taxa são denominados pela doutrina de serviços UTI
SINGULI em contraponto aos serviços remunerados mediante impostos que são conhecidos como
serviços uti universi.
 Sobre serviços públicos universais (uti universi), não se pode incidir taxas de serviço, como
exemplos temos:
 (i) segurança pública; 
 (ii) limpeza pública;
 (iii) iluminação pública; 
 (iv) asfaltamento.
TAXA DE SERVIÇO 
Súmula Vinculante 19: “A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços
públicos de coleta, remoção e tratamento ou. destinação de lixo ou resíduos
provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal”
Súmula Vinculante 41: "O serviço de iluminação pública não
pode ser remunerado mediante taxa".
Súmula Vinculante 29: "É constitucional a adoção no cálculo do valor de taxa
de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado
imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra"
PEDÁGIO É TAXAPEDÁGIO É TAXA??
 “1. O pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas
pelo Poder Público, cuja cobrança está autorizada pelo inciso V, parte
final, do art. 150 da Constituição de 1988, não tem natureza jurídica de
taxa, mas sim de preço público, não estando a sua substituição,
consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. 2. Ação
direta de inconstitucionalidade julgada improcedente”
 (STF, Pleno, ADI800, Rel. Min. Teori Zavascki, 06/2014)
TAXA X PREÇO PÚBLICOTAXA X PREÇO PÚBLICO
Os serviços públicos também podem ser remunerados por
preços públicos (tarifas), mas não deve gerar uma
confusão conceitual entre as taxas de serviço e os preços
públicos. 
 
Ambos possuem caráter contraprestacional,
remunerando uma atividade prestada pelo Estado. Em
ambos os casos há a exigência de referibilidade, ou seja,
há de ser possível a perfeita identificação do beneficiário
do serviço, que é devedor da taxa ou do preço público.
TAXA X PREÇO PÚBLICOTAXA X PREÇO PÚBLICO
SÚMULA 545, STF
Preços de serviços públicos e taxas não se confundem,
porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias
e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização
orçamentária, em relação à lei que as instituiu.
 
CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVATARIFA ou PREÇO PÚBLICO TAXAS 
TAXAS
DIFERENÇA ENTRE
Enquadra-se no REGIME JURÍDICO DE DIREITO PÚBLICO;
Éspécie de TRIBUTO (natureza tributária);
Sujeição Ativa: ente público.
Observa os Princípios Tributários, como é o caso do
Princípio da Legalidade.
Independe da vontade.
COMPULSÓRIA;
Exemplo: Taxa de Coleta de Esgosto. 
Enquadra-se no REGIME JURÍDICO DE DIREITO PRIVADO;
NÃO é TRIBUTO (natureza contratual).
Sujeição Ativa: ente público ou privado.
Não necessita respeita os Princípios Tributários.
Depende de vontade.
FACULTATIVA (não compulsória);
Exemplo: Tarifa de Telefonia. 
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Para fazer face ao custo
da obra Pública que
resultou na valorização
imobiliária
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoriaPara fazer face ao custo
da obra Pública que
resultou na valorização
imobiliária
Só pode ser
cobrado em caso
de valorização
imobiliária
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Para fazer face ao custo
da obra Pública que
resultou na valorização
imobiliária
Só pode ser
cobrado em caso
de valorização
imobiliária
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Limite total:
o gasto na
obra
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Para fazer face ao custo
da obra Pública que
resultou na valorização
imobiliária
Só pode ser
cobrado em caso
de valorização
imobiliária
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Limite
individual: o
acréscimo no
valor do
imóvel
Limite total:
o gasto na
obra
Contribuição deContribuição de
MelhoriaMelhoria
Para fazer face ao custo
da obra Pública que
resultou na valorização
imobiliária
Só pode ser
cobrado em caso
de valorização
imobiliária
Art. 145, III, CF + 81 e
82, CTN
Decorre de
Obras
Públicas
 
Limite
individual: o
acréscimo no
valor do
imóvel
União, Estados, DF
e Municípios
podem instituir
Limite total:
o gasto na
obra
Quem pode criar as Contribuições de Melhoria?Quem pode criar as Contribuições de Melhoria?
Segundo o art. 145, III, CF, todos os entes da
Federação: União, Estados, DF e Municípios têm
competência para criação das contribuições de
melhoria, por isso esse tributo é classificado como
de COMPETÊNCIA COMUM.
 
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes
tributos:
(...)
III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. (...)
 
 
 
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou
pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao
custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a
despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para
cada imóvel beneficiado.
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I - publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para
cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de
qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que
se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da
obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função
dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante
da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o
respectivo cálculo.
Art. 2º Será devida a Contribuição de Melhoria, no caso de valorização de imóveis de propriedade privada,
em virtude de qualquer das seguintes obras públicas:
I - abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais e outros melhoramentos
de praças e vias públicas;
II - construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;
III - construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido inclusive tôdas as obras e edificações
necessárias ao funcionamento do sistema;
IV - serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas,
transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de
comodidade pública;
V - proteção contra sêcas, inundações, erosão, ressacas, e de saneamento de drenagem em geral, diques,
cais, desobstrução de barras, portos e canais, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;
VI - construção de estradas de ferro e construção, pavimentação e melhoramento de estradas de
rodagem;
VII - construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;
VIII - aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de
plano de aspecto paisagístico.
Depende de ATUAÇÃO ESTATATAL ESPECÍFICA (obra
pública que acarrete valorização imobiliária) para ser
cobrada, sendo um tributo classificado como tributo
vinculado, justamente por depender de uma atuação
Estatal específica para sua instituição (diferente dos
impostos)
 Nesse sentido, Regina Helena Costa ensina:
O ENTE FEDERATIVO que realizou a obra visa recuperar, ao menos em parte, os
gastos que efetuou junto àqueles que se beneficiaram (contribuintes) do
resultado dessa atuação (valorização imobiliária).
“constituindo, tal como a taxa, tributo vinculado a uma atuação estatal, por meio de
contribuição de melhoria, a pessoa jurídica que realizou a obra visa recuperar, ao
menos em parte, junto àqueles que se beneficiaram especialmente do resultado dessa
atuação, o gasto que se efetuou.”
 
(COSTA, Regina Helena. Direito Tributário Brasileiro. 1 ed., São Paulo: Saraiva, 2009, p. 124)
 
O Código Tributário Nacional (CTN) em sua atribuição de instituir
normas gerais em direito tributário, apresenta em seu art. 81,
dois limites para o valor da cobrança da contribuição de
melhoria: 
(i) LIMITE TOTAL: limita a cobrança do tributo ao valor da
despesa realizada com a obra, vedando que o Estado
arrecade valor superior ao seu custo.
(ii) LIMITE INDIVIDUAL: limita a cobrança ao acréscimo do valor
no imóvel do contribuinte beneficiado pela obra pública.
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Art. 148,
CF
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Só pode ser criado
por LEI COMPLEMENTAR
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Só pode ser criado
por LEI COMPLEMENTAR
Para despesas
extraordinárias
(guerras /
calamidades)
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
NÃO Obedece àAnterioridade
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Só pode ser criado
por LEI COMPLEMENTAR
Para despesas
extraordinárias
(guerras /
calamidades)
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
Investimentos
Públicos de caráter
urgente e de
relevante interesse
nacionalNÃO Obedece àAnterioridade
 Obed
ece à
Anter
iorida
de
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Só pode ser criado
por LEI COMPLEMENTAR
Para despesas
extraordinárias
(guerras /
calamidades)
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
Investimentos
Públicos de caráter
urgente e de
relevante interesse
nacional
Empréstimo,
pressupõe
devolução
NÃO Obedece àAnterioridade
 Obed
ece à
Anter
iorida
de
EmpréstimosEmpréstimos
CompulsóriosCompulsórios
Só pode ser criado
por LEI COMPLEMENTAR
Para despesas
extraordinárias
(guerras /
calamidades)
Art. 148,
CFCompetência
exclusiva da
União
A aplicação dos
recursos é
vinculada à
despesa
Investimentos
Públicos de caráter
urgente e de
relevante interesse
nacional
Empréstimo,
pressupõe
devolução
 Obed
ece à
Anter
iorida
de
NÃO Obedece àAnterioridade
EMPRÉSTIMOS
COMPULSÓRIOS
De investimento 
(art. 148, II)
Extraordinários de
calamidade publica ou
guerra (art. 148, I)
ART. 148, CF
 ART. 15, CTN
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir
empréstimos compulsórios:
I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;II - no caso de investimento público de caráter urgente e de
relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de
empréstimo compulsório será vinculada à despesa que
fundamentou sua instituição.
ART. 148, CF
 ART. 15, CTN
EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS
 A LEI COMPLEMENTAR é requisito e nela DEVERÁ constar:
◦A FINALIDADE;
◦PREVISÃO DE RESTITUIÇÃO.
CONTRIBUIÇÕES
Sociais
Seguridade
Social
CIDE's
De interesse das
categorias
profissionais ou
economicas
Iluminação
Pública
Gerais
Nominadas
Residuais
Funcionalismo
Público
art. 149, primeira
parte, e §§ 2º, 3º
e 4º, CF
art. 149, primeira
parte, e §§ 2º, 3º e 4º
c/c art. 195, I, II, III, CF
art. 149, primeira parte,
c/c art. 195, § 4º, CF
Federal: arts. 40 e 149
Estadual, Municipal,
Distrital: arts. 40 e 149, CF
art. 149, segunda
parte, e §§ 2º, 3º e
4º, CF
art. 149, terceira
parte, CF
art. 149-A, CF
“Art. 149 CF:
Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de
intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias
profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III,
e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às
contribuições a que alude o dispositivo. (...)"
 SÃO 3 TIPOS DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS:
 1) Contribuições Sociais; 
 2) Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE);
 3) Contribuições de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas; 
“Art. 149 CF:
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão
contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em
benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40,
cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores
titulares de cargos efetivos da União.
(...) "
“Art. 149 CF:
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que
trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da
operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
§ 3º A pessoa natural destinatária das operações de importação poderá ser
equiparada a pessoa jurídica, na forma da lei. 
§ 4º A lei definirá as hipóteses em que as contribuições incidirão uma única
vez."
Diferentemente dos impostos (tributos não vinculados), as contribuições
especiais POSSUEM VINCULAÇÃO, ou seja, elas existem para financiar algo
específico que motivou sua criação.
 Assim, ao estudarmos as contribuições especiais, devemos sempre lembrar
que elas possuem como principal característica: a finalidade para a qual
são criadas. 
 Por exemplo, a finalidade das contribuições sociais é o financiamento de
atividades relacionadas à ordem social, que tem como objetivo o bem-
estar e a justiça social (conforme previsão do art. 193 da CF)
As CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS, salvo algumas exceções,
são tributos de competência exclusiva da UNIÃO e
possuem como principal característica a FINALIDADE
PARA QUE FORAM CRIADAS. 
 "Art. 195 CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta
e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes
sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título,
à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro;
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo ser adotadas
alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de contribuição, não incidindo
contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo Regime Geral de Previdência
Social; 
 III - sobre a receita de concursos de prognósticos.
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. 
(...) 
Devida por pessoas
jurídicas e
empregadores
É destinada a fundo
específico
Incide sobre Folha de
Salários, Receita ou
faturamento e Lucro
Do Empregador e da
Empresa: 
Art. 149, CF + Art. 195, I, CF
Devida por
Trabalhadores,
Autônomos, Profissionais
Liberais
Incide sobre os salários
e rendimentos
Devida por pessoas
jurídicas e
empregadores
É destinada a fundo
específico
Incide sobre Folha de
Salários, Receita ou
faturamento e Lucro
Do Empregador e da
Empresa: 
Art. 149, CF + Art. 195, I, CF
Do Trabalhador e
demais segurados: 
Art. 149, CF + Art. 195, II
Devida por
Trabalhadores,
Autônomos, Profissionais
Liberais
Incide sobre os salários
e rendimentos
Incidente sobre
concursos de
prognósticos (loteria)
Devida por pessoas
jurídicas e
empregadores
É destinada a fundo
específico
Incide sobre Folha de
Salários, Receita ou
faturamento e Lucro
Do Empregador e da
Empresa: 
Art. 149, CF + Art. 195, I, CF
Do Trabalhador e
demais segurados: 
Art. 149, CF + Art. 195, II
Sobre Concursos de
prognósticos: 
Art. 149, CF + Art. 195, III
Devida por
Trabalhadores,
Autônomos, Profissionais
Liberais
Incide sobre os salários
e rendimentos
Incidente sobre
concursos de
prognósticos (loteria)
Incidente sobre
importação de
serviços e bens
Devida por pessoas
jurídicas e
empregadores
É destinada a fundo
específico
Incide sobre Folha de
Salários, Receita ou
faturamento e Lucro
Do Empregador e da
Empresa: 
Art. 149, CF + Art. 195, I, CF
Do Trabalhador e
demais segurados: 
Art. 149, CF + Art. 195, II
Sobre Concursos de
prognósticos: 
Art. 149, CF + Art. 195, III
Sobre Importação: 
Art. 149, CF + Art. 195, IV
Art. 149
, CF
Art. 149
, CF
Competência
exclusiva da
União
Art. 149
, CF
Cobrança atrelada
à atividades
vinculadas à
ordem econômica
(art. 170, CF)
Competência
exclusiva da
União
Art. 149
, CF
Cobrança atrelada
à atividades
vinculadas à
ordem econômica
(art. 170, CF)
Competência
exclusiva da
União
Não tem FG
previsto na CF,
exceto CIDE-
Combustíveis (art.
177, CF)
Art. 149
, CF
Cobrança atrelada
à atividades
vinculadas à
ordem econômica
(art. 170, CF)
Competência
exclusiva da
União
Busca intervir
na ordem
econômica
Não tem FG
previsto na CF,
exceto CIDE-
Combustíveis (art.
177, CF)
Art. 149
, CF
Cobrança atrelada
à atividades
vinculadas à
ordem econômica
(art. 170, CF)
Competência
exclusiva da
União
Busca intervir
na ordem
econômica
Não tem FG
previsto na CF,
exceto CIDE-
Combustíveis (art.
177, CF)
Não in
cide na
s
receit
as dec
orrent
es
de exp
ortaçã
o (149, 
I,
CF)
Art. 149
, CF
Cobrança atrelada
à atividades
vinculadas à
ordem econômica
(art. 170, CF)
Competência
exclusiva da
União
Busca intervir
na ordem
econômica
Não tem FG
previsto na CF,
exceto CIDE-
Combustíveis (art.
177, CF)
Não in
cide na
s
receit
as dec
orrent
es
de exp
ortaçã
o (149, 
I,
CF)
Incide na
importação d
e
produtos
estrangeiros 
(149, II, CF)
Contribuição de iluminação pública - cosip
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Competência exclusiva dos Municípios e do DF
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Competência exclusiva dos Municípios e do DF
Deve ser criada por lei
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Competência exclusiva dos Municípios e do DF
Deve ser criada por lei
Destinado ao custeio da iluminação pública
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Competência exclusiva dos Municípios e do DF
Deve ser criada por lei
Destinado ao custeio da iluminaçãopública
Obedece as anterioridades
Contribuição de iluminação pública - cosip
Art. 149-A
Competência exclusiva dos Municípios e do DF
Deve ser criada por lei
Destinado ao custeio da iluminação pública
Obedece as anterioridades
Pode ser cobrada na conta de energia
elétrica
Fato Gerador: É o fato da vida
que a norma prevê como
sendo um fato tributável!
É a situação prevista em lei
que, quando ocorre, faz nascer
a obrigação
Fato Gerador: É o fato da vida
que a norma prevê como
sendo um fato tributável!
É a situação prevista em lei
que, quando ocorre, faz nascer
a obrigação
Base de cálculo: Grandeza
definida em lei que permite a
aferir o montante a ser
recolhido a título de tributol
Fato Gerador: É o fato da vida
que a norma prevê como
sendo um fato tributável!
É a situação prevista em lei
que, quando ocorre, faz nascer
a obrigação
Base de cálculo: Grandeza
definida em lei que permite a
aferir o montante a ser
recolhido a título de tributol
A Base de cálculo deve
sempre refletir o Fato
Gerador
Fato Gerador: É o fato da vida
que a norma prevê como
sendo um fato tributável!
É a situação prevista em lei
que, quando ocorre, faz nascer
a obrigação
Base de cálculo: Grandeza
definida em lei que permite a
aferir o montante a ser
recolhido a título de tributol
A Base de cálculo deve
sempre refletir o Fato
Gerador
Alíquota: Valor Fixo ou [%] que, aplicada sobre a base de cálculo (R$) permite chegar no valor financeiro do
tributo (moeda)
Natureza
Fiscal
Natureza
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Professor Rubens Kindlmann
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