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Os bens são o objeto de uma relação jurídica, constituindo-se em valores materiais ou imate-dos bens riais. Toda relação jurídica travada entre sujeitos terá seu objeto. Bens considerados em si mesmos: Móvel- são bens de movimento próprio, ou de remoção por força alheia; as energias que tenham valor econômico; os direitos reais sobre móveis e as ações correspondentes; os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações; os materiais destinados a algu- ma construção, enquanto não forem empregados. Fungível- podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Consumíveis- cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Divisíveis- aqueles que podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição consi- derável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam; os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Imóvel- o solo e tudo que se incorporar natural ou artificialmente, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; o direto à sucessão aberta; as edificações que, sepa- radas do solo, mas conservando a sua unidade, foram removidas para outro local e os ma- teriais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Infungível- não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade. Bens reciprocamente considerados Tem início no Art. 92 e desse artigo podemos extrair o princípio da gravitação jurídica, “acessório que segue a principal”. Art. 93 CC – Pertenças Art. 94 CC – às pertenças via de regra, não será aplicado a princípio da gravitação jurídica, Salvo disposição em contrário pelas partes. relações de obrigações sejam entendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. §1° Para fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização dolosa da pessoa ju- rídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer natu- reza. §2° Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os patri- mônios, caracterizada por: I- cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou vice-versa; II- transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto o de valor proporcionalmente insignificante; e III- outros atos de descumprimentos da autonomia patrimonial. Desconsideração reversa Ainda é possível o instituto de Desconsideração Reversa da Personalidade Jurídica, ou seja, quando a pessoa física esconde seu patrimônio pessoal no patrimônio da pessoa jurídica para se livrar de obrigações pessoas, dessa forma o patrimônio da pessoa jurídica será atingido ao invés da pessoa natural. §3° O dispositivo no caput e nos §1° e §2° também se aplica à extensão das obrigações de sócios ou de administradoras à pessoa jurídica. Restrições no código Atenção as duas “restrições” elencadas pelo Código. §4° A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o caput não autoriza a desconsideração da personalidade jurídica. §5° Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. Desconsideração x Despersonificação Desconsideração: ignorar a distinção patrimonial, porém a pessoa jurídica ainda continua a existir. Despersonificação: dissolução, cancelamento da pessoa jurídica. potência · No exemplo 72=49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência. · A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7x7 =49 · Todo o número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo: Ex: (-4)1=-4 (+2)1=2 · Todo o número inteiro elevado a zero é igual a 1. Ex: (-8)0=1 (+5)0=1 regra de sinais · Expoente par com parênteses: a potência é sempre positiva. Exemplos: (-2)4=16, porque (-2)x(-2)x(-2)x(-2)=+16 (+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32 · Expoente ímpar com parênteses: a potência terá o mesmo sinal de base. Exemplos: (-2)3=-8, porque (-2)x(-2)x(-2)=-8 (+2)5=+32, porque (+2)x(+2)x(+2)x(+2)x(+2)=+32 · Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expo- ente. Exemplos: -22=-4 +32=9 -23=-8 +53=+125 exercícios a) 32 = b) -32= c) (-3)2= d) (-5)0= e) -50= f) (+5)3= g) -82= propriedades da potenciação · Produto de potência de mesma base: Conserva-se a base e somam-se os expoentes Exemplos: a) a3xa4xa2= a3+4+2=a9 b) (-5)2x(-5)=(-5)2+1=(-5)3=-125 c) 3-2x3x35=3-2+1+5=34=81 · Divisão de potências de mesma base: Conserva-se a base e subtraem-se os expo- entes Exemplos: a) b5/b2=b5-2=b3 b) (-2)6/(-2)4=(-2)6-4=(-2)2=+4 c) (-19)15/(-19)5=(-19)15-5=(-19)10 · Potência de potência: Conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes Exemplos: a) (a2)3=a2x3=a6 b) [(-2)5]2=(-2)5x2=(-2)10=1024 · Potência de um produto ou de um quociente: Multiplica-se o expoente de cada um dos elementos da operação da multiplicação ou divisão pela potência indicada. Exemplos: a) [(-5)2x(+3)4]3=(-5)2x3x(+3)4x3=(-5)6x(+3)12 b) [(-2)/(-3)4]2=(-2)1x2/(-3)4x2=(-2)2/(-3)8 Radicais Já sabemos que 62=36. O estudo agora é a operação que nos permite determinar qual o número que elevado ao quadrado equivale a 36. 236=36, pois 6 elevado ao quadrado é 36. Essa operação é a inversa da potenciação e de- nomina-se radiciação. principais regras · Regra do sol e da sombra Exemplo 8=23=23/2 381=334=34/3 e no caminho inverso também funciona já que 71/4=471 =47 propriedades de radicais · Produto de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz nesse índice e multipli- cam-se os redicandos. a) 7x5=7x5=35 b) 34x36=34x6=324 · Divisão de radicais de mesmo índice: conserva-se uma raiz índice e dividem-se os radicandos. expressões numéricas Para resolver expressões numéricas é preciso obedecer à seguinte ordem: 1º resolvemos as potenciações e radiciações na ordem em que aparecem; 2º resolvemos as multiplicações e divisões na ordem em que aparecem; 3º resolvemos as adições e subtrações na ordem em que aparecem. Caso contenha sinais de associação: 1º resolvemos os parênteses ( ) 2º resolvemos os colchetes [ ] 3º resolvemos as chaves { } Exercícios: 1) 62/32+102/50 2) 20+23x10-42/2 3) 3+416-15+49 frações Definição Fração é um modo de expressar uma quantidade partir de uma razão de dois números intei- ros. A palavra vem do latim fractus e significa “partido”, dividindo ou “quebrado” (do verbo frangere: “quebrar”). Também é considerada parte de um inteiro, que dividido em partes exatamente iguais. As frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. 2 numerador 5 denominador Observe alguns exemplos: 1 O inteiro foi divido em 3 partes, 3 onde 1 delas está pintada Exemplo: Dudan comprou uma barra de chocolate e comeu 3/5 dela.Sendo assim, ele dividiu a barra em 5 pedaços e comeu 3 delas. Observe que também devemos nos tentar à quantidade que restou, o chamado complemen- to. O complemento de 3/5 é 2/5 porque Dudan comeu 3 das 5 partes, sobrando 2 outros pedaços dessa divisão. Relação entre frações decimais e os números decimais · Para transformar uma fração decimal em número decimal, escrevemos o numera- dor da fração e o separamos com uma vírgula, deixando tantas casas decimais quanto fo- rem os zeros do denominador. Exemplo: a) 48 = 4,8 b) 365 =3,65 c) 98 =0,098 d) 678=67,8 10 100 1000 10 · Para transformar um número decimal em uma fração decimal, colocamos no deno- minador tantos zeros quantos forem os números depois da vírgula do número decimal Exemplo: a) 43,7=437 b) 96,45=9.465 c) 0,04= 4 d)4,876=4.876 10 100 100 1000 simplificação de fração · Simplificar uma fração, como o próprio termo diz, é torna-lo mais simples facilitan- do o uso das operações básicas. · Para simplificar uma fração, divide-se o numerador e o denominador da fração por um mesmo número. Exemplo: 32/6 dividindo ambos por 2, teremos 16/3 27/12 dividindo ambos por 3, teremos 9/4 35/15 dividindo ambos por 5, teremos 7/3 · Quando o numerador é divisível pelo denominador, efetua-se a divisão e se obtém um número inteiro. Exemplo: 100 = -4 -25 299=13 23 comparação entre frações Para comprarmos duas frações, há opções: 1. Se duas frações possuem denominadores iguais, a maior fração é a que possui maior numerador. Por exemplo: 3 < 4 5 5 Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denomi- nador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum. Nesse caso como ambas já estão escritas com o mesmo denominador fica fácil perceber que a fração 4/5 é maior que 3/5 pois foram divididas em 5 partes o que torna a compa- ração simples. Se as duas frações possuem mesmo numerador, mas denominadores diferentes, basta en- tender a lógica envolvida na fração. Exemplo: 2/5 < 2/3 pois 2/5 significa dividir a pizza em 5 fatias e comer 2; já 2/3 representa a divisão em 3 fatias das quais comemos 2 também, mas como no segundo caso, a divisão foi em menos partes, as fatias são maiores. Se as frações não tem nem o numerador nem o denominador igual, é preciso reescreve-las no mesmo denominador. Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum. Exemplo: 2 ? 3 5 7 Usaremos frações equivalentes (proporcionais) escritas no mesmo denominador para, assim, compará-los. O MMC entre 5 e 7 é 35 logo: 2 =2x7=14 e 3=3x5=15 5 5x7 35 7 7x5 35 Logo pela comparação dos numeradores, temo que: 2 < 3 5 7 adição Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o deno- minador. Para efetuar as operações de soma ou subtração com frações temos duas opções: 1. Podemos usar o clássico M.M.C e transformar as frações dadas em suas frações equivalentes (proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum entre 3 e 5 é 15, logo: 2 - 4 3 5 Assim divide-se o M.M.C pelo denominador original de cada fração e multiplica-se o resultado pelo numerador, obtendo assim, uma fração equivalente. 2=10 e 4=12 3 15 5 15 E com isso: 10-15=-2 15 15 15 multiplicação Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os denominadores, independentemente de serem iguais ou não. divisão Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração. Exemplo: Potenciação e radiação de frações Para elevarmos uma fração a determinada potência, basta aplicarmos a potência no nume- rador e também no denominador, respeitando as regras dos sinais da potencialização. Exemplo: Radiação Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a fração das raízes.” Exemplos: Expoente negativo Todo o número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mes- mo número com expoente positivo. Exemplo: M.M.C e M.D.C M.M.C
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