Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 1/9 MARINETE DE JESUS CORREA BORGES COSTA Avaliação Online (Curso Online - Automático) Atividade finalizada em 08/11/2023 18:11:55 (966531 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [862597] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - Todos] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A170523 [92000] Aluno(a): 91469956 - MARINETE DE JESUS CORREA BORGES COSTA - Respondeu 19 questões corretas, obtendo um total de 47,50 pontos como nota [361286_1330 53] Questão 001 (UNICENTRO-2019 -adaptado) O lançamento da obra Quarto de despejo, em 1960, fez de Carolina de Jesus o maior sucesso editorial da história da literatura brasileira, com cerca de um milhão de cópias vendidas. A autora deixou registrado o seguinte depoimento: “Enquanto escrevo vou pensando que resido num castelo cor de ouro que reluz na luz do sol. Que as janelas são de prata e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula no jardim e eu contemplo as flores de todas as qualidades.”(1976). Tendo em vista que a obra de Quarto de despejo não se encaixa exatamente no s chamados períodos literários, como o depoimento da autora de Jesus atesta o que sobre a obra: seu estilo é romântico, com tendência a idealizar a realidade e a enxergar o mundo numa ótica maniqueísta, tanto na literatura como na vida apesar de seu estilo ser realista e espelhar a realidade da vida na favela, a narradora desta obra permite-se penetrar no mundo onírico com as digressões subjetivas. a narrativa segue os princípios do Realismo Fantástico, em que realidade e sonho se sobrepõem confundindo o leitor. seu estilo é neossimbolista na literatura, mas tem uma tendência realista na relação com a vida X a escritora vale-se do realismo, retratando a vida como ela é, inclusive com personagens retirados do mundo real das favelas, permite-se sublimar tudo isso na vida real, vendo assim o mundo idealizado em seu pensamento. [361286_1321 09] Questão 002 Para o New Historicism, a obra literária: I. Não deve ser reflexo do contexto histórico social como preconizava o velho historicismo. II. Deve ser pretexto para a leitura politizada da obra como postulava a crítica marxista. III. Não deve ser apenas um conjunto de estruturas linguísticas sem função social como queriam os estruturalistas. Está correta a assertiva I. Estão corretas as assertivas I e II. X Estão corretas as assertivas I e III. Estão corretas as assertivas II e III. Está correta a assertiva II. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 2/9 [361286_1330 19] Questão 003 (Colégio Pedro II – 2016 - adaptado) – Então, tomemos dessas pluralidades a que quiseres; a seguinte, por exemplo, se estiveres de acordo: leitos há muitos, e também mesas. – Como não? – Porém para todos esses móveis só há duas ideias: a ideia do leito e a ideia da mesa. – Certo. – Costumamos, também, dizer que os obreiros desses móveis têm em mira a ideia segundo a qual um deles apronta leitos e outros as mesas de que nos servimos, e assim para tudo o mais. Porém a ideia em si mesma, o obreiro não fabrica. Como o poderia? (PLATÃO. A República – livro X. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 553) O trecho citado, retirado do Livro X da República de Platão, expressa Um elogio à imitação como forma exemplar de contemplação do real. um caso tipificado de contemplação das formas pela experiência. a crítica à imitação como afastamento da verdade em três graus. X uma explicação do uno e do múltiplo pressupondo a teoria das ideias. o reconhecimento da forma de leito e de cadeira por reminiscência. [361286_1330 44] Questão 004 (NC-UFPR - 2015 - COPEL) Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem psicólogos: Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio do mais puro “ódio.com”. “É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e pode te prejudicar no futuro”, completa. Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos. “A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta. A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros internautas. Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos, religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta. Rodrigo Bertolotto, disponível em https://bit.ly/3x8DyZ7 , 13/08/2015 De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse" como: a oportunidade dada aos comentaristas de internet de expressarem suas opiniões. a importância se disponibilizar uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com o estresse. a necessidade de um meio digital para as pessoas exercitarem a sensibilidade. polêmicas geradas pelas crias da internet, os “trolls" e os “haters". X o extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos leitores. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 3/9 [361286_1330 34] Questão 005 A Barata ABERTO O ENVELOPE, SUSTO: a barata dentro dele, imóvel, expectante, sobre o cartão! Quem foi que teve ideia dessa brincadeira repulsiva! E como conseguiu que passasse pelo Correio sem esmagar a barata? Por que ela está viva, vivinha da silva & santos. Não se mexe é de sabida. -Joga fora essa imundice! Ou antes, não jogue... Esta é uma barata de lei, com cerca de 150 anos de existência. Criação verista de Debret, sua reprodução na capa do convite para a exposição de inéditos do artista é de tal modo convincente que engana qualquer um. [..] Barata ao vivo é nojenta, chinele-se a bicha. Barata pintada é arte. Maçã na casa de frutas, ferra-se o dente ou açucara-se em torta, vita brevis, re não se fala mais nisso! A maça de Cézanne, mas para que a maça? As cebolas de Cézanne, e mais a garrafa de rouge, o copo com vinho pela metade, a rolha, a faca, a toalha embolada, em Nature morte aux Oignos, refutam o princípio de destruição inevitável das formas, pelo menos enquanto o quadro existir. Ideias velhas, barata nova. Debret foi mais documentarista do que criador, mas nem por isso sua barata é menos criação. Porque Debret pegou do bicho imundo e disse: -Agora vou te dar vida longa, maior que a minha, vou te representar. Representar é ser outra vez, e mais. Tudo quanto posso fazer por mim, e por nós, é fazer-te e fazer-me. Representando-me, e aos objetos e cenas a que assisto (coroação, fira, inseto), asseguro a tudo a mais valia de uma vida suplementar, que se chama vida das figuras, das aparências, que são mais do que as essências, pois estas se evolam, e a aquelas persistem. Entendeste? [...] -Pensando melhor, a essência está na aparência, que nos propicia o conhecimento imediato do cosmo. O resto é imaginação ou confirmação. Ês habitante vil de um planeta confuso, que adotou padrões declassificação baseados em nada. Vil por quê? Por que assim te rotularam? Que achas das criaturas que te rotulam, ó barata minha? [...] Sei que a representação é completa e fiel, tão fiel, tão vera, que a representação de representação, no convite, fez uma senhorita jogas fora o papel e envelope, e correr para lavar as mãos: -Ui, que horror! Uma baratona. -Calma, ela é pintada. -E daí? Pareceu mais real que uma verdadeira! O maior elogio a Debret, que já ouvi. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Barata. In: Poesia e Prosa. Rio de Janeiro. Ed. Nova Aguilar, 1983. P. 1438-1439). Aristóteles defende a mímeses não como uma cópia imperfeita do real como fizera Paltão, mas como uma representação de uma realidade. Como o conto de Drummond ratifica esta ideia? Ao criticar a pintura realista de Debret de uma barata Ao demonstrar que a essência estará sempre no real, nunca na representação. X Ao mostrar que a representação feita pela arte pode suplantar o modelo real. Ao questionar o princípio da verossimilhança na representação artística. Ao mostrar que representação da barata não se assemelha ao real. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 4/9 [361286_1330 17] Questão 006 (IF-RR – 2015) - Acaso não existem três formas de cama? Uma que é a forma natural, e da qual diremos, segundo entendo, que Deus a confeccionou. Ou que outro Ser poderia fazê-lo? - Nenhum outro, imagino. - Outra, a que executou o marceneiro. - Outra, feita pelo pintor. Ou não? - Sim. - Logo, pintor, marceneiro, Deus, esses três seres presidem aos tipos de cama. PLATÃO. A república. São Paulo: Martin Claret, 2000: 295. (adaptado) No diálogo do Livro X de “A República”, o autor discorre sobre o processo mimético, ou seja, a relação imitativa entre as formas naturais e poéticas. A partir da reflexão do fragmento platônico, música e músico estariam igualados à função de imitadores da imitação como o pintor posicionados como imitadores de 1ª categoria como o marceneiro. próximos à forma natural e semelhantes a Deus. X presentes nas três formas e, portanto, ocupando as três posições de criação. excluídos do processo mimético. [361286_1329 84] Questão 007 Sobre a Teoria da Literatura é correto afirmar: é uma disciplina que se ocupa da história da literatura. é uma disciplina que remonta da Antiguidade Clássica. é uma disciplina que se ocupa da crítica impressionista. é uma disciplina que integra as artes literárias. X é uma disciplina recente que se ocupa do estudo do literário. [361286_1330 46] Questão 008 (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ -adaptado) “(…) a imitação da realidade, ou melhor, sua representação (...) supõe a existência de dois objetos – o modelo e o objeto criado –, que mantém entre si uma relação complexa de similitude e de dessemelhança.” No trecho acima, de Marie-Claude Hubert, a autora refere-se ao conceito de Catarse. Poética. Verossimilhança. Metafísica. X Mímeses. [361286_1320 75] Questão 009 Para estudar a história literária brasileira, em vez de um critério político, deve-se adotar uma filosofia estética compreendendo-a como um valor literário. Para tal, a periodização correspondente é de natureza estilística, isto é, em lugar da divisão em períodos cronológicos ou políticos, a ordenação por estilos. COUTINHO, A. (Org.) Literatura brasileira: (introdução). (In:. A literatura no Brasil: introdução geral. 6. ed. São Paulo: Global, 2003, v.1, p. 132.) No trecho acima, Afrânio Coutinho defende Uma periodização literária que reúna textos e autores de estilos individuais diversos, mas do mesmo país. Uma periodização literária que reúna textos e autores de um determinado espaço- tempo. X Uma periodização literária que se paute pelo estilo literário comum entre textos e autores de um determinado espaço-tempo. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 5/9 Uma periodização literária que se paute pelos acontecimentos políticos retratados em textos e autores de um determinado espaço-tempo. Uma periodização literária que se ordene pela cronologia e pela política. [361286_1329 94] Questão 010 (Enade 2011) Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade, produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário. GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 5. Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem usual em linguagem literária. AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979, p.58 (com adaptações). Tomando como referência os textos acima, avalie as afirmações que se seguem. I. A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos que vão além da significação das palavras que o compõem. II. A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas. III. A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação de palavras. IV. O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação, mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras. É correto apenas o que se afirma em II, III e IV. I e II. II e IV. X I e III. I, III e IV. [361287_1320 79] Questão 011 No caso da cultura brasileira, quando se fala em história literária nas escolas, parece que a referências básica são os chamados “períodos literários” (ou melhor, “estilos de época”, como se costuma designá-los). Estes são mostrados com frequência como entidades autoevidentes, evitando-se na maior parte das vezes todos os problemas teóricos que a sua construção conceitual abriga (JOBIM, 2003, p. 126) Que crítica é tecida neste trecho de José Luís Jobim? Na escola geralmente não se estudam os períodos literários ou estilos de época, apenas textos literários soltos. X A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerar as implicações teóricas desta construção. Na escola as obras literárias são abordadas sem conexão com os períodos literários a que estão atreladas. A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo em que obras e autores são apresentados a partir da problematização desta construção de “estilo de época”. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 6/9 A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerando as implicações teóricas desta construção. [361287_1319 40] Questão 012 Gadmer reconhece que a fundamentação, por Kant, da estética no juízo de gosto faz justiça a ambos os aspectos do fenômeno: (a) “a sua não universalidade empírica” e (b) “sua reivindicação apriorística de universalidade”, e retruca: “Mas o preço que ele paga por essa justificação da crítica no campo do gosto consiste em que nega ao gosto qualquer significado cognitivo [...]” (GADAMER, 1999, p. 48-49). O gosto, nessa perspectiva, não passa de um princípio subjetivo”, lamenta Gadamer [...]. (Nabil Araújo. In: Teoria da Literatura e História da Crítica: Momentos decisivos. Rio de Janeiro: Eduerj, 2020, p. 41 e 42) O juízo de gosto, segundo o filósofo Immanuel Kant é uma intuição regular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual podemos conferir um valor relativo. X uma intuição singular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo,a qual podemos conferir um valor positivo ou negativo uma intuição coletiva que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual podemos conferir um valor social. uma intuição particular que se refere desprazer que sentimos ao contemplar algo, a qual podemos conferir um valor positivo ou negativo uma intuição compartilhada por várias pessoas que se refere prazer que sentem ao contemplar algo, a qual conferem um valor positivo [361287_1319 49] Questão 013 “[...] inventamos horrores para nos ajudar a suportar horrores verdadeiros. Contando com a infinita criatividade do ser humano, nos apoderamos dos elementos mais polêmicos e destrutivos e tentamos transformá-los em ferramentas – para desmantelar estes mesmos elementos.” (KING, Stephen. Dança macabra: o fenômeno do horror no cinema, na literatura e na televisão dissecado pelo mestre do gênero. Tradução de Louisa Ibañez. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 24) Considerando o trecho acima do ficcionista Stephen King assinale a alternativa correta. O comentário do ficcionista lembra-nos que os horrores da literatura são apenas uma forma de entretenimento que nos ajuda a expurgar sentimentos e emoções. O comentário do ficcionista critica a Literatura que trabalha temas polêmicos e destrutivos porque pode influenciar negativamente os leitores. X O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos permitir desconstruir no real os problemas nela postos. O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos ajudam a enfrentar nossos problemas pessoais. O comentário do ficcionista rememora a função educativa da literatura que ao trabalhar temas polêmicos, nos ensina a evitar discussões. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 7/9 [361287_1321 06] Questão 014 O interesse pela pragmática não apresenta um simples interesse por nova vertente. Ao invés, reside no fato de a Teoria do efeito dizer que as significações produzíveis a partir de um enunciado verbal devem ser investigadas em função basicamente das repercussões, respostas ou reações de quem dela se aproxima. Fica então relegada a um plano menor qualquer metodologia pronta para o exame do texto, pautada na distância temporal que separa a escrita da crítica do ato de leitura, para se dar lugar a um tipo de preocupação teórica que quer entender o próprio processo de leitura no tempo em que ela se faz. Dessa diferença de perspectiva, justifica-se ainda a nomenclatura teoria do efeito, adequada a uma reflexão que quer dar conta da obra na relação intersubjetiva que esta estabelece com o leitor, ou seja, nos atos de comunicação ocorridos neste processo. (BORBA, Maria Antonieta Jordão de Oliveira. In: Tópicos de Teoria para a investigação do discurso literário. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2004, p.138 Segundo o trecho de Borba, a Teoria do Efeito estético preocupa-se com em como o texto repercute nos leitores. em como o texto repercute no mercado literário. com a recepção do texto no mercado literário. com a estrutura dos textos literários. X a recepção dos textos literários pelos leitores. [361287_1319 67] Questão 015 PARADIGMAS E CÓPIAS O mundo está cheio de girafas particulares individuais que “pertencem” ao Universal ou à classe chamada “a girafa”. O que exatamente esses universais são constitui um dos quebra-cabeças que a maior parte das pessoas sensatas ignora, mas que sempre preocuparam os filósofos. Platão foi o primeiro filósofo a ver que os universais são problemáticos. É assim que sabemos que, em primeiro lugar, o que são essas criaturas do pescoço comprido, quando vemos os seus exemplares individuais. De que forma exatamente essa “girafa perfeita” existe, que tipo de realidade ela possui, e quem pode realmente experienciá-la são questões que Platão tentou responder, mas nem sempre de maneira muito bem sucedida. Ele desenvolve uma epistemologia com um sistema de dois mundos – formas perfeitas e cópias imperfeitas. (Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013, p. 64) Sobre a noção de cópia em Platão é correto afirmar: X Que tudo que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de segundo grau. Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de terceiro grau. Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é fruto da imaginação humana. Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é criado por Deus. Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é a forma primeira. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 8/9 [361287_1320 35] Questão 016 Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geraram a poesia. O imitar é congénito no homem (e nisso difere dos outros viventes, pois, de todos, é ele o mais imitador e, por imitação, apreende as primeiras noções), e os homens se comprazem no imitado. Sinal disto é o que acontece na experiência: nós contemplamos com prazer as imagens mais exactas daquelas mesmas coisas que olhamos com repugnância, por exemplo, [as representações de] animais ferozes e [de] cadáveres. (...) Efectivamente, tal é o motivo por que se deleitam perante as imagens: olhando as, aprendem e discorrem sobre o que seja cada uma delas [e dirão], por exemplo, ‘este é tal’. Porque, se suceder que alguém não tenha visto o original, nenhum prazer lhe advirá da imagem, como imitada, mas tão-somente da execução, da cor ou qualquer outra causa da mesma espécie. (Aristóteles. A poética. Cap. IV – 1448b) Segundo Aristóteles porque o homem se deleita pela representação de coisas repugnantes nas artes? Porque arte tudo é menos repugnante que na realidade. X Porque por meio delas pode expurgar suas emoções e passar pelo fado e pela morte sem que corra riscos reais. Porque a representação literária nunca é verossímil. Porque por meio delas pode sentir medo e correr riscos reais. Porque como o leitor sabe que a arte não representa a verdade. [361286_1319 72] Questão 017 Sobre a mímeses em Platão é correto afirmar: I- É uma imitação afastada três graus do mundo das formas. II- Não devia ter lugar na cidade ideal. III- A arte mimética é boa porque é educativa. IV- O poeta, diferente do artesão, produz uma imitação não utilitária. Apenas I e VI são corretas. X Apenas I, II e VI são corretas Apenas II e III são corretas. Apenas I e III são corretas. Apenas II e IV são corretas. [361288_1320 87] Questão 018 Sobre a historiografia literária, é correto afirmar: I - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a literatura em perspectiva histórica. II - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a cronologia das narrativas. III - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar apenas obras contemporâneas de acordo com o seu engajamento social. IV – Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa com a contextualização político-social das obras. Somente as assertivas II e III estão corretas. X Somente as assertivas I e IV estão corretas. Somente as assertivas II e IV estão corretas. Somente as assertivas I e II estão corretas. Somente as assertivas I e III estão corretas. Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 9/9 [361288_1319 69] Questão 019 Os seres humanos são como prisioneiros. Quando olham para o mundo material, tudo o que veem é uma disposição enganosa de sombras e cópias. Os poucos que “escaparam” dessa visão ingênua o fizeram devido ao seu conhecimento e matemática pura e geometria. E as formas perfeitas só podem ser “vistas” mentalmente porque são iluminadas pela Forma primária da “Bondade em si” – tão brilhante quanto o sol. (Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013) Sobre o mito da caverna é correto afirmar: As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham podia ser recuperado,sem perdas, pelas sombras projetadas na parece. As sombras representam a silhueta dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens era correspondente ao real fora da caverna. X As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era distorcido assim como as sombras projetadas na parece. As sombras não distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era o das sombras projetadas na parece. As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era como as sombras projetadas na parece. [361288_1321 10] Questão 020 O conceito leitor implícito formulado por Wolfgang Iser diz respeito a um leitor idealizado delineado pelo autor do texto. um leitor empírico delineado na estrutura do texto. X um leitor idealizado delineado na estrutura do texto. um leitor idealizado delineado pelo autor do texto. um leitor real delineado na estrutura do texto.
Compartilhar