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Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 1/9
MARINETE DE JESUS
CORREA BORGES
COSTA
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 08/11/2023 18:11:55 (966531 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [862597] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos
[capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A170523 [92000]
Aluno(a):
91469956 - MARINETE DE JESUS CORREA BORGES COSTA - Respondeu 19 questões corretas, obtendo um total de 47,50 pontos como nota
[361286_1330
53]
Questão
001
(UNICENTRO-2019 -adaptado)
O lançamento da obra Quarto de despejo, em 1960, fez de Carolina de Jesus o maior
sucesso editorial da história da literatura brasileira, com cerca de um milhão de cópias
vendidas. A autora deixou registrado o seguinte depoimento:
“Enquanto escrevo vou pensando que resido num castelo cor de ouro que reluz na luz
do sol. Que as janelas são de prata e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula
no jardim e eu contemplo as flores de todas as qualidades.”(1976).
Tendo em vista que a obra de Quarto de despejo não se encaixa exatamente no s
chamados períodos literários, como o depoimento da autora de Jesus atesta o que
sobre a obra:
seu estilo é romântico, com tendência a idealizar a realidade e a enxergar o mundo
numa ótica maniqueísta, tanto na literatura como na vida
apesar de seu estilo ser realista e espelhar a realidade da vida na favela, a narradora
desta obra permite-se penetrar no mundo onírico com as digressões subjetivas.
 
a narrativa segue os princípios do Realismo Fantástico, em que realidade e sonho se
sobrepõem confundindo o leitor.
seu estilo é neossimbolista na literatura, mas tem uma tendência realista na relação
com a vida
X
a escritora vale-se do realismo, retratando a vida como ela é, inclusive com
personagens retirados do mundo real das favelas, permite-se sublimar tudo isso na
vida real, vendo assim o mundo idealizado em seu pensamento.
[361286_1321
09]
Questão
002
Para o New Historicism, a obra literária:
I. Não deve ser reflexo do contexto histórico social como preconizava o velho
historicismo.
II. Deve ser pretexto para a leitura politizada da obra como postulava a crítica marxista.
III. Não deve ser apenas um conjunto de estruturas linguísticas sem função social
como queriam os estruturalistas.
Está correta a assertiva I.
Estão corretas as assertivas I e II.
X Estão corretas as assertivas I e III.
Estão corretas as assertivas II e III.
Está correta a assertiva II.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 2/9
[361286_1330
19]
Questão
003
(Colégio Pedro II – 2016 - adaptado) – Então, tomemos dessas pluralidades a que
quiseres; a seguinte, por exemplo, se estiveres de acordo: leitos há muitos, e também
mesas. – Como não? – Porém para todos esses móveis só há duas ideias: a ideia do
leito e a ideia da mesa. – Certo. – Costumamos, também, dizer que os obreiros desses
móveis têm em mira a ideia segundo a qual um deles apronta leitos e outros as mesas
de que nos servimos, e assim para tudo o mais. Porém a ideia em si mesma, o obreiro
não fabrica. Como o poderia?
(PLATÃO. A República – livro X. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos
filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p. 553)
O trecho citado, retirado do Livro X da República de Platão, expressa 
Um elogio à imitação como forma exemplar de contemplação do real.
um caso tipificado de contemplação das formas pela experiência.
a crítica à imitação como afastamento da verdade em três graus.
X uma explicação do uno e do múltiplo pressupondo a teoria das ideias.
o reconhecimento da forma de leito e de cadeira por reminiscência.
[361286_1330
44]
Questão
004
(NC-UFPR - 2015 - COPEL) Comentários na Internet são “descarrego de ódio”, dizem
psicólogos:
Se você busca debates sadios, opiniões ponderadas e críticas construtivas, não entre
nos comentários de notícias e posts na Internet. Os itens acima são coisa rara no meio
do mais puro “ódio.com”.
“É um canal de escape emocional 24 horas no ar. Se a emoção é forte, eu descarrego
um caminhão de sentimentos nos comentários”, afirma Andréa Jotta, pesquisadora do
Núcleo de Pesquisa em Psicologia em Informática da PUC-SP. “O problema é que a
Internet deixa aquilo eterno. Você pode mudar de opinião, mas aquilo fica registrado e
pode te prejudicar no futuro”, completa.
Dez anos atrás se popularizou o conceito de “Web 2.0”, e os sites noticiosos abriram
espaço para os internautas opinarem sobre as reportagens. A ideia original era tornar
os portais de notícia “uma rua de mão dupla”. Na prática, o espaço virou um
congestionamento de palavrões, ameaças e preconceitos.
“A tecnologia da internet fez explodir a demanda social da catarse. As opiniões são
sempre radicais, explosivas”, opina o psicólogo Jacob Pinheiro Goldberg. “A lógica
binária da internet estimula a visão maniqueísta do mundo: ou você é contra ou a
favor. A sutileza não é o traço essencial da internet”, argumenta.
A interatividade acabou gerando duas crias indesejadas: os “trolls” e os “haters”. O
primeiro é um polemista que se diverte com a repercussão de suas “troladas”, gíria
para opiniões descabidas e zombeteiras só publicadas para gerar revolta nos outros
internautas.
Já os “haters” são acusadores que distribuem sua fúria contra times, partidos,
religiões, raças, gêneros, opções sexuais, gostos musicais e o que tiver em pauta.
Rodrigo Bertolotto, disponível em https://bit.ly/3x8DyZ7 , 13/08/2015
De acordo com o texto, podemos entender “demanda social da catarse" como:
a oportunidade dada aos comentaristas de internet de expressarem suas opiniões.
a importância se disponibilizar uma forma de as pessoas aprenderem a lidar com o
estresse.
a necessidade de um meio digital para as pessoas exercitarem a sensibilidade.
polêmicas geradas pelas crias da internet, os “trolls" e os “haters".
X
o extravasamento de sentimentos através de opiniões explosivas e radicais dos
leitores.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 3/9
[361286_1330
34]
Questão
005
A Barata
ABERTO O ENVELOPE, SUSTO: a barata dentro dele, imóvel, expectante, sobre o
cartão!
Quem foi que teve ideia dessa brincadeira repulsiva! E como conseguiu que passasse
pelo Correio sem esmagar a barata? Por que ela está viva, vivinha da silva & santos.
Não se mexe é de sabida.
-Joga fora essa imundice! Ou antes, não jogue...
Esta é uma barata de lei, com cerca de 150 anos de existência. Criação verista de
Debret, sua reprodução na capa do convite para a exposição de inéditos do artista é
de tal modo convincente que engana qualquer um.
[..]
Barata ao vivo é nojenta, chinele-se a bicha. Barata pintada é arte. Maçã na casa de
frutas, ferra-se o dente ou açucara-se em torta, vita brevis, re não se fala mais nisso! A
maça de Cézanne, mas para que a maça? As cebolas de Cézanne, e mais a garrafa
de rouge, o copo com vinho pela metade, a rolha, a faca, a toalha embolada, em
Nature morte aux Oignos, refutam o princípio de destruição inevitável das formas, pelo
menos enquanto o quadro existir.
Ideias velhas, barata nova. Debret foi mais documentarista do que criador, mas nem
por isso sua barata é menos criação. Porque Debret pegou do bicho imundo e disse:
-Agora vou te dar vida longa, maior que a minha, vou te representar. Representar é ser
outra vez, e mais. Tudo quanto posso fazer por mim, e por nós, é fazer-te e fazer-me.
Representando-me, e aos objetos e cenas a que assisto (coroação, fira, inseto),
asseguro a tudo a mais valia de uma vida suplementar, que se chama vida das figuras,
das aparências, que são mais do que as essências, pois estas se evolam, e a aquelas
persistem. Entendeste?
[...] -Pensando melhor, a essência está na aparência, que nos propicia o conhecimento
imediato do cosmo. O resto é imaginação ou confirmação. Ês habitante vil de um
planeta confuso, que adotou padrões declassificação baseados em nada. Vil por quê?
Por que assim te rotularam? Que achas das criaturas que te rotulam, ó barata minha?
[...] Sei que a representação é completa e fiel, tão fiel, tão vera, que a representação
de representação, no convite, fez uma senhorita jogas fora o papel e envelope, e
correr para lavar as mãos:
-Ui, que horror! Uma baratona.
-Calma, ela é pintada.
-E daí? Pareceu mais real que uma verdadeira!
O maior elogio a Debret, que já ouvi.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Barata. In: Poesia e Prosa. Rio de Janeiro. Ed. Nova Aguilar, 1983.
P. 1438-1439).
Aristóteles defende a mímeses não como uma cópia imperfeita do real como fizera
Paltão, mas como uma representação de uma realidade. Como o conto de Drummond
ratifica esta ideia?
Ao criticar a pintura realista de Debret de uma barata
Ao demonstrar que a essência estará sempre no real, nunca na representação.
X Ao mostrar que a representação feita pela arte pode suplantar o modelo real.
Ao questionar o princípio da verossimilhança na representação artística.
Ao mostrar que representação da barata não se assemelha ao real.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 4/9
[361286_1330
17]
Questão
006
(IF-RR – 2015) - Acaso não existem três formas de cama? Uma que é a forma natural,
e da qual diremos, segundo entendo, que Deus a confeccionou. Ou que outro Ser
poderia fazê-lo? - Nenhum outro, imagino. - Outra, a que executou o marceneiro. -
Outra, feita pelo pintor. Ou não? - Sim. - Logo, pintor, marceneiro, Deus, esses três
seres presidem aos tipos de cama.
PLATÃO. A república. São Paulo: Martin Claret, 2000: 295. (adaptado)
No diálogo do Livro X de “A República”, o autor discorre sobre o processo mimético, ou
seja, a relação imitativa entre as formas naturais e poéticas. A partir da reflexão do
fragmento platônico, música e músico estariam
igualados à função de imitadores da imitação como o pintor
posicionados como imitadores de 1ª categoria como o marceneiro.
próximos à forma natural e semelhantes a Deus.
X presentes nas três formas e, portanto, ocupando as três posições de criação.
excluídos do processo mimético.
[361286_1329
84]
Questão
007
Sobre a Teoria da Literatura é correto afirmar:
é uma disciplina que se ocupa da história da literatura.
é uma disciplina que remonta da Antiguidade Clássica.
é uma disciplina que se ocupa da crítica impressionista.
é uma disciplina que integra as artes literárias.
X é uma disciplina recente que se ocupa do estudo do literário.
[361286_1330
46]
Questão
008
(Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ -adaptado)
“(…) a imitação da realidade, ou melhor, sua representação (...) supõe a existência de
dois objetos – o modelo e o objeto criado –, que mantém entre si uma relação
complexa de similitude e de dessemelhança.”
No trecho acima, de Marie-Claude Hubert, a autora refere-se ao conceito de
Catarse.
Poética.
Verossimilhança.
Metafísica.
X Mímeses.
[361286_1320
75]
Questão
009
Para estudar a história literária brasileira, em vez de um critério político, deve-se adotar
uma filosofia estética compreendendo-a como um valor literário. Para tal, a
periodização correspondente é de natureza estilística, isto é, em lugar da divisão em
períodos cronológicos ou políticos, a ordenação por estilos. COUTINHO, A. (Org.)
Literatura brasileira: (introdução). (In:. A literatura no Brasil: introdução geral. 6. ed.
São Paulo: Global, 2003, v.1, p. 132.)
No trecho acima, Afrânio Coutinho defende
Uma periodização literária que reúna textos e autores de estilos individuais diversos,
mas do mesmo país.
Uma periodização literária que reúna textos e autores de um determinado espaço-
tempo.
X
Uma periodização literária que se paute pelo estilo literário comum entre textos e
autores de um determinado espaço-tempo.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 5/9
Uma periodização literária que se paute pelos acontecimentos políticos retratados em
textos e autores de um determinado espaço-tempo.
Uma periodização literária que se ordene pela cronologia e pela política.
[361286_1329
94]
Questão
010
(Enade 2011) Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as
palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma
outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de
palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso
literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se
fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o
sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade,
produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário.
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 5.
Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e
as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem
usual em linguagem literária.
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979, p.58
(com adaptações).
Tomando como referência os textos acima, avalie as afirmações que se seguem.
I. A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos
que vão além da significação das palavras que o compõem.
II. A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de
palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas.
III. A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação
de palavras.
IV. O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação,
mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras.
É correto apenas o que se afirma em 
II, III e IV.
I e II.
II e IV.
X I e III.
I, III e IV.
[361287_1320
79]
Questão
011
No caso da cultura brasileira, quando se fala em história literária nas escolas, parece
que a referências básica são os chamados “períodos literários” (ou melhor, “estilos de
época”, como se costuma designá-los). Estes são mostrados com frequência como
entidades autoevidentes, evitando-se na maior parte das vezes todos os problemas
teóricos que a sua construção conceitual abriga (JOBIM, 2003, p. 126)
Que crítica é tecida neste trecho de José Luís Jobim?
Na escola geralmente não se estudam os períodos literários ou estilos de época,
apenas textos literários soltos.
X
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerar as implicações
teóricas desta construção.
Na escola as obras literárias são abordadas sem conexão com os períodos literários a
que estão atreladas.
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que obras e autores são apresentados a partir da problematização desta
construção de “estilo de época”.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 6/9
A de que a periodização literária é apresentada na escola como uma linha do tempo
em que se catalogam obras e autores sequencialmente sem considerando as
implicações teóricas desta construção.
[361287_1319
40]
Questão
012
Gadmer reconhece que a fundamentação, por Kant, da estética no juízo de gosto faz
justiça a ambos os aspectos do fenômeno: (a) “a sua não universalidade empírica” e
(b) “sua reivindicação apriorística de universalidade”, e retruca: “Mas o preço que ele
paga por essa justificação da crítica no campo do gosto consiste em que nega ao
gosto qualquer significado cognitivo [...]” (GADAMER, 1999, p. 48-49). O gosto, nessa
perspectiva, não passa de um princípio subjetivo”, lamenta Gadamer [...]. (Nabil
Araújo. In: Teoria da Literatura e História da Crítica: Momentos decisivos. Rio de
Janeiro: Eduerj, 2020, p. 41 e 42)
O juízo de gosto, segundo o filósofo Immanuel Kant é
uma intuição regular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual
podemos conferir um valor relativo.
X
uma intuição singular que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo,a qual
podemos conferir um valor positivo ou negativo
uma intuição coletiva que se refere prazer que sentimos ao contemplar algo, a qual
podemos conferir um valor social.
uma intuição particular que se refere desprazer que sentimos ao contemplar algo, a
qual podemos conferir um valor positivo ou negativo
uma intuição compartilhada por várias pessoas que se refere prazer que sentem ao
contemplar algo, a qual conferem um valor positivo
[361287_1319
49]
Questão
013
“[...] inventamos horrores para nos ajudar a suportar horrores verdadeiros. Contando
com a infinita criatividade do ser humano, nos apoderamos dos elementos mais
polêmicos e destrutivos e tentamos transformá-los em ferramentas – para desmantelar
estes mesmos elementos.” (KING, Stephen. Dança macabra: o fenômeno do horror no
cinema, na literatura e na televisão dissecado pelo mestre do gênero. Tradução de
Louisa Ibañez. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, p. 24)
Considerando o trecho acima do ficcionista Stephen King assinale a alternativa correta.
O comentário do ficcionista lembra-nos que os horrores da literatura são apenas uma
forma de entretenimento que nos ajuda a expurgar sentimentos e emoções.
O comentário do ficcionista critica a Literatura que trabalha temas polêmicos e
destrutivos porque pode influenciar negativamente os leitores.
X
O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através
das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos permitir
desconstruir no real os problemas nela postos.
O comentário do ficcionista lembra-nos que das funções da literatura é permitir através
das experiências negativas expurgar sentimentos e emoções e assim nos ajudam a
enfrentar nossos problemas pessoais.
O comentário do ficcionista rememora a função educativa da literatura que ao trabalhar
temas polêmicos, nos ensina a evitar discussões.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 7/9
[361287_1321
06]
Questão
014
O interesse pela pragmática não apresenta um simples interesse por nova vertente. Ao
invés, reside no fato de a Teoria do efeito dizer que as significações produzíveis a
partir de um enunciado verbal devem ser investigadas em função basicamente das
repercussões, respostas ou reações de quem dela se aproxima. Fica então relegada a
um plano menor qualquer metodologia pronta para o exame do texto, pautada na
distância temporal que separa a escrita da crítica do ato de leitura, para se dar lugar a
um tipo de preocupação teórica que quer entender o próprio processo de leitura no
tempo em que ela se faz. Dessa diferença de perspectiva, justifica-se ainda a
nomenclatura teoria do efeito, adequada a uma reflexão que quer dar conta da obra na
relação intersubjetiva que esta estabelece com o leitor, ou seja, nos atos de
comunicação ocorridos neste processo. (BORBA, Maria Antonieta Jordão de Oliveira.
In: Tópicos de Teoria para a investigação do discurso literário. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2004, p.138
Segundo o trecho de Borba, a Teoria do Efeito estético preocupa-se com
em como o texto repercute nos leitores.
em como o texto repercute no mercado literário.
com a recepção do texto no mercado literário.
com a estrutura dos textos literários.
X a recepção dos textos literários pelos leitores.
[361287_1319
67]
Questão
015
PARADIGMAS E CÓPIAS
O mundo está cheio de girafas particulares individuais que “pertencem” ao Universal
ou à classe chamada “a girafa”. O que exatamente esses universais são constitui um
dos quebra-cabeças que a maior parte das pessoas sensatas ignora, mas que sempre
preocuparam os filósofos. Platão foi o primeiro filósofo a ver que os universais são
problemáticos. É assim que sabemos que, em primeiro lugar, o que são essas
criaturas do pescoço comprido, quando vemos os seus exemplares individuais. De que
forma exatamente essa “girafa perfeita” existe, que tipo de realidade ela possui, e
quem pode realmente experienciá-la são questões que Platão tentou responder, mas
nem sempre de maneira muito bem sucedida. Ele desenvolve uma epistemologia com
um sistema de dois mundos – formas perfeitas e cópias imperfeitas. (Dave Robison &
Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013, p. 64)
Sobre a noção de cópia em Platão é correto afirmar:
X Que tudo que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de segundo grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de terceiro grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é fruto da imaginação humana.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é criado por Deus.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é a forma primeira.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 8/9
[361287_1320
35]
Questão
016
Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geraram a poesia. O imitar é congénito
no homem (e nisso difere dos outros viventes, pois, de todos, é ele o mais imitador e,
por imitação, apreende as primeiras noções), e os homens se comprazem no imitado.
Sinal disto é o que acontece na experiência: nós contemplamos com prazer as
imagens mais exactas daquelas mesmas coisas que olhamos com repugnância, por
exemplo, [as representações de] animais ferozes e [de] cadáveres. (...) Efectivamente,
tal é o motivo por que se deleitam perante as imagens: olhando as, aprendem e
discorrem sobre o que seja cada uma delas [e dirão], por exemplo, ‘este é tal’. Porque,
se suceder que alguém não tenha visto o original, nenhum prazer lhe advirá da
imagem, como imitada, mas tão-somente da execução, da cor ou qualquer outra causa
da mesma espécie. (Aristóteles. A poética. Cap. IV – 1448b)
Segundo Aristóteles porque o homem se deleita pela representação de coisas
repugnantes nas artes?
Porque arte tudo é menos repugnante que na realidade.
X
Porque por meio delas pode expurgar suas emoções e passar pelo fado e pela morte
sem que corra riscos reais.
Porque a representação literária nunca é verossímil.
Porque por meio delas pode sentir medo e correr riscos reais.
Porque como o leitor sabe que a arte não representa a verdade.
[361286_1319
72]
Questão
017
Sobre a mímeses em Platão é correto afirmar:
I- É uma imitação afastada três graus do mundo das formas.
II- Não devia ter lugar na cidade ideal.
III- A arte mimética é boa porque é educativa.
IV- O poeta, diferente do artesão, produz uma imitação não utilitária.
Apenas I e VI são corretas.
X Apenas I, II e VI são corretas
Apenas II e III são corretas.
Apenas I e III são corretas.
Apenas II e IV são corretas.
[361288_1320
87]
Questão
018
Sobre a historiografia literária, é correto afirmar:
I - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a
literatura em perspectiva histórica.
II - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar a
cronologia das narrativas.
III - Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa em estudar
apenas obras contemporâneas de acordo com o seu engajamento social.
IV – Trata-se de uma corrente dos estudos literários que se preocupa com a
contextualização político-social das obras.
Somente as assertivas II e III estão corretas.
X Somente as assertivas I e IV estão corretas.
Somente as assertivas II e IV estão corretas.
Somente as assertivas I e II estão corretas.
Somente as assertivas I e III estão corretas.
Pincel Atômico - 13/11/2023 15:21:12 9/9
[361288_1319
69]
Questão
019
Os seres humanos são como prisioneiros. Quando olham para o mundo material, tudo
o que veem é uma disposição enganosa de sombras e cópias. Os poucos que
“escaparam” dessa visão ingênua o fizeram devido ao seu conhecimento e matemática
pura e geometria. E as formas perfeitas só podem ser “vistas” mentalmente porque são
iluminadas pela Forma primária da “Bondade em si” – tão brilhante quanto o sol.
(Dave Robison & Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo,
Leya, 2013)
Sobre o mito da caverna é correto afirmar:
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham podia ser recuperado,sem perdas, pelas sombras projetadas na parece.
As sombras representam a silhueta dos objetos de acordo com a posição e projeção
da luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens era correspondente ao
real fora da caverna.
X
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era distorcido assim
como as sombras projetadas na parece.
As sombras não distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da
luz. Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era o das sombras
projetadas na parece.
As sombras distorcem a forma dos objetos de acordo com a posição e projeção da luz.
Portanto, o conhecimento do mundo que esses homens tinham era como as sombras
projetadas na parece.
[361288_1321
10]
Questão
020
O conceito leitor implícito formulado por Wolfgang Iser diz respeito a
um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
um leitor empírico delineado na estrutura do texto.
X um leitor idealizado delineado na estrutura do texto.
um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
um leitor real delineado na estrutura do texto.

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