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Curso de Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária DISCIPLINA: DRENAGEM URBANA Aluno: Suylla Sandie RGM: 423.550 Data: 18/10/2023 EXERCÍCIOS AULAS 05 à 08 (ENTREGAR ATÉ DIA 03/11/2023) 1. (0,5) Definir o que é chuva efetiva, chuva de projeto e vazão de projeto. Chuva efetiva é a fração da chuva que participa do escoamento superficial. Enquanto que a chuva de projeto é uma chuva de distribuição temporal que produz maior escoamento superficial. As chuvas de projeto são metodologias de representação simplificada da distribuição temporal da precipitação, utilizadas basicamente como entrada em modelos de simulação chuva-vazão, para dimensionamento de estruturas hidráulicas. A vazão de projeto se refere ao pico dos deflúvios associado a uma precipitação crítica e a um determinado risco assumido. 2. (1,0) Quais são as grandezas essenciais do estudo da precipitação em função do sistema de drenagem urbana? As grandeza essenciais são a altura pluviométrica, duração, intensidade e frequência e recorrência. 3. (0,5) O que é Coeficiente de deflúvio ou de escoamento (Cm)? Comente sobre. O coeficiente de deflúvio ou de escoamento é uma parcela da chuva precipitada que efetivamente chega ao sistema de drenagem, excluindo as parcelas perdidas por infiltração, interceptação, armazenamento e evaporação. Assim, tem relação entre a vazão de enchente de certa frequência e a intensidade média da chuva de igual frequência. Os valores são tabelados de acordo com a declividade e permeabilidade do solo, visto que o coeficiente de deflúvio ou de escoamento é dependente da permeabilidade do solo, da cobertura vegetal, da umidade e textura do solo e da dimensão da bacia. 4. (1,0) As vazões de projeto são normalmente definidas a partir de modelos chuva-vazão, assim explique sobre o método racional. O método racional é de fácil aplicação e consiste em um método indireto que estabelece uma relação entre a chuva e o escoamento superficial. É utilizado para calcular a vazão de pico de uma determinada baia, considerando uma seção de estudo. É amplamente difundido para pequenas bacias (menores de 500 ha). 5. (0,5) O dimensionamento das galerias é realizado com base nas equações hidráulicas de movimento uniforme. No processo de dimensionamento das galerias de águas pluviais devemos considerar, exceto: a) Declividade do terreno no trecho (m/m). b) Cálculo da vazão. c) Coeficiente de declividade da área contribuinte, podendo ser uma média ponderada de coeficientes no trecho. d) Tempo de concentração do ponto a montante dos trechos. e) Diâmetro da galeria. 6. (0,5) O dimensionamento de uma rede pluvial é baseado em algumas etapas. Quais são? Subdivisão da área e traçado; Determinação das vazões que afluem à rede de condutos; Dimensionamento da rede de condutos; Dimensionamento das medidas de controle. 7. (1,0) Em relação a locação das bocas-de-lobo, cite 3 recomendações. Várias são as recomendações para a locação de bocas de lobo, algumas delas são: · Serão locadas em ambos os lados da rua, quando a saturação da sarjeta assim o exigir ou quando forem ultrapassadas as suas capacidades de engolimento; · Serão locadas nos pontos baixos da quadra; · Junto aos cruzamentos elas devem estar a montante do vértice de intersecção das sarjetas, para evitar enxurradas convergentes. 8. (1,0) O que são e qual a função dos dissipadores de energia? Os dissipadores de energia são estruturas utilizadas para dissipar o excesso de energia cinética do fluxo, reduzindo a velocidade de escoa. Os dissipadores de energia no amo da drenagem seguem a mesma deia no sentido de ocorrer a transição do regime supercrítico para o subcrítico. Em consequência do retardamento do escoamento esse processo causa turbulência, o que produz uma importante dissipação de energia. 9. (1,0) Sobre os reservatórios, analise as sentenças abaixo e marque a incorreta: a) Os reservatórios são considerados off-line quando estão alinhados à rede. b) Os reservatórios podem possuir as funções básicas de controle de vazão máxima, qualidade da água e sedimentos. c) Chamamos de dispositivos denominados de retenção os reservatórios com lâmina de água, projetados para melhorar a qualidade da água da drenagem afluente em função do tempo de residência do volume dentro do reservatório. d) O volume do reservatório é dimensionado de acordo com o tipo de controle desejado. e) Os reservatórios podem ser off-line e on-line. 10. (3,0) Considerando o exemplo apresentado na apostila (aula 08), demonstre a resolução do dimensionamento do trecho 2-3 (demonstrativo de cálculo, o passo-a-passo, mostrando além das apresentações das fórmulas, mas a resolução completa). NÃO ESQUEÇAM DAS UNIDADES DE MEDIDA. Repassando o exemplo, as informações são: Exemplo apresentado por Netto (2015). O dimensionamento hidráulico das galerias do esquema da figura abaixo, com os seguintes critérios: · Recobrimento mínimo = 1 m; · Profundidade máxima = 3 m; · Diâmetro mínimo = DN 300 mm; · Velocidade mínima = 0,75 m/s; · Velocidade máxima = 3,50 m/s; · Chuvas com recorrência de 10 anos e duração de 5 min. O exercício pede a demonstração da resolução do dimensionamento apenas do trecho 2-3. (Volte na apostila para acompanhar todo o passo a passo e também rever fórmulas). Abaixo, para auxiliar na execução do exercício, irei elencar os itens que devem ser dimensionados, no qual indicarei a fórmula, para guiar melhor vocês na execução do dimensionamento. (Todos os itens em negrito devem ser calculados para o trecho 2-3 da figura acima). NA PLATAFORMA, EM ARQUIVOS, TERÁ MATERIAL PARA AJUDAR EM CASOS DE DÚVIDAS NA RESOLUÇÃO DESTE DIMENSIONAMENTO! 1) Determinação da intensidade média de chuva Obs: Na resolução do dimensionamento pelo professor, foi constatado que na apostila, na aula 8, Planilha 1 – Planilha de cálculo: água pluvial e galerias, a coluna Intensidade (l/s. ha) não está apresentando os valores corretos, por isso quando aplicarem a fórmula de intensidade escolhida, neste caso a equação de São Paulo, com recorrência de 10 anos. (Figura 9. Chuvas críticas na cidade de São Paulo). A fórmula é apontada abaixo: 2) Determinação da vazão da Área 3) Determinação da Declividade Onde: CTM = cota terreno montante CTJ = cota terreno jusante Ltrecho = extensão trecho 4) Determinação da Qp 5) Determinação da Vp 6) Determinação te Obs: Com a relação Q/Qp, obtém-se em tabela ou gráfico a relação v/vp (Aula 6 – Tabela 3). 7) Determinação das cotas Onde: CCm = cota coletor montante CCj = cota coletor jusante CTM = cota terreno montante R = recobrimento d = diâmetro I = declividade Ltrecho = extensão trecho 8) Profundidades do coletor Onde: P – CCm – Profundidade coletor (coletor montante) P – CCj = Profundidade coletor (coletor jusante_ CTM = cota terreno montante CTJ = cota terreno jusante DÚVIDAS NA RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS PODEM ENTRAR EM CONTATO NO E-MAIL: jes_ferreira@yahoo.com.br
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