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tics 11 ISTS na gestação

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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 
4° Período - 2023.1 Turma 28 
Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
SOI IV - TICS 
SEMANA 11 – TRIAGEM DE IST’S NA GESTAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros – MG 
Abril/2023 
 
Encaminhe uma resenha contendo as patologias que devem ser 
rotineiramente consideradas na avaliação de uma gestante. 
 As infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas como ISTs, 
podem surgir antes ou durante a gestação, podendo gerar complicações e prejuízos 
à saúde da mãe e do bebê, como parto prematuro, aborto, baixo peso ao nascer e 
atraso no desenvolvimento. A medida mais efetiva para a prevenção de IST no 
recém-nascido (RN) é o diagnóstico e tratamento da gestante e de sua parceria. 
Nesse sentido, é de suma importância a realização do pré-natal e dos exames 
recomendados para o devido acompanhamento da gestante e, em caso de doença, 
para o devido diagnóstico e tratamento, a fim de evitar complicações. 
Historicamente, tanto o planejamento reprodutivo quanto as ações em saúde 
voltadas a gestação, parto e puerpério foram pensadas e direcionadas às mulheres 
e às gestantes, enfocando o binômio mãe-criança. Como estratégia para 
contextualizar a importância do envolvimento ativo de homens/parceiros em ações 
voltadas ao planejamento reprodutivo e, ao mesmo tempo, contribuir para a 
ampliação e a melhoria do acesso e acolhimento dessa população aos serviços de 
saúde, com enfoque na Atenção Básica, foi instituído o Pré-Natal do Parceiro. Na 
primeira consulta do homem, recomenda-se ofertar testagem para HIV, sífilis, 
hepatite B e hepatite C e vacinar o pai/parceiro conforme a situação vacinal 
encontrada. 
Durante o pré-natal, ainda na primeira consulta, a equipe de saúde deve 
conversar com a gestante e suas parcerias sexuais (inclusive na estratégia do pré-
natal do parceiro) sobre a importância da testagem para infecções sexualmente 
transmissíveis e os benefícios do diagnóstico precoce de uma IST, tanto para o 
controle da infecção materna quanto para a prevenção da transmissão vertical. Os 
testes a serem realizados pela gestante para prevenir a transmissão vertical de 
infecções e outros agravos são: 
Sífilis: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre da 
gestação), no início do terceiro trimestre (28ª semana) e no momento do parto ou 
aborto, independente de exames anteriores. 
 
Hepatite B: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre). 
Se o resultado for não reagente e se não houver história de vacinação prévia, 
recomenda-se a vacinação. Caso a gestante se apresente no momento do parto 
sem ter realizado todas as doses da vacina, deve-se proceder à testagem da 
usuária para hepatite B na maternidade. 
HIV: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre da 
gestação), no início do terceiro trimestre e no momento do parto, 
independentemente de exames anteriores. 
Hepatite C: na primeira consulta do pré-natal (idealmente, no primeiro trimestre da 
gestação). 
Gonorreia e infecção por clamídia: na primeira consulta do pré-natal em 
gestantes com idade menor ou igual a 30 anos, quando disponível. 
Vaginose bacteriana: na primeira consulta do pré-natal em mulheres com alto 
risco de trabalho de parto pré-termo. 
Estreptococo do grupo B: da 35ª à 37ª semana gestacional. Realizar coleta de 
amostra por swab vaginal e endoanal, quando disponível. 
Cabe destacar que em até 50% das gestações em mulheres com sífilis não 
tratada ocorrerem desfechos gestacionais adversos, entre deles morte in utero, 
parto pré-termo, baixo peso ao nascer ou morte neonatal. A transmissibilidade da 
sífilis é maior nos estágios iniciais (sífilis primária e secundária), diminuindo 
gradualmente com o passar do tempo (sífilis latente recente/ tardia). Em gestantes, 
a taxa de transmissão vertical de sífilis para o feto é de até 80% intraútero. Essa 
forma de transmissão pode ocorrer, ainda, durante o parto vaginal, se a mãe 
apresentar alguma lesão sifilítica. A infecção fetal é influenciada pelo estágio da 
doença na mãe (sendo maior nos estágios primário e secundário) e pelo tempo 
durante o qual o feto foi exposto. 
Além disso, cabe mencionar a infecção pelos vírus do herpes simples (HSV) 
tipos 1 e 2, normalmente causadores de úlceras genitais. Gestantes portadoras de 
herpes simples possuem risco acrescido de complicações fetais e neonatais, 
sobretudo quando a infecção ocorre no final da gestação. O maior risco de 
 
transmissão do vírus acontece no momento da passagem do feto pelo canal de 
parto. Assim, recomenda-se a realização de cesariana sempre que houver lesões 
herpéticas ativas nesse canal. 
 
 
 
 
 
 
 
Referencial teórico: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e 
Insumos Estratégicos em Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo 
Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical do 
HIV, Sífilis e Hepatites Virais [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria 
de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Secretaria de 
Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2022.

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