Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
CONCEITO 
 
Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ato 
administrativo é a declaração do Estado ou de quem o 
represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com 
observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e 
sujeita ao controle pelo Poder Público. 
 
Observação: elementos presentes no conceito: 
 
- Manifestação de vontade; 
- Praticada pela Administração Pública ou por quem lhe faça 
às vezes; 
- Sob o regime de direito público 
- Com prerrogativas em relação ao particular; 
- Submissão ao controle judicial. 
 
Diferenças: 
 
• Fato administrativo (para algumas bancas 
examinadoras é sinônimo de atos materiais): são atos praticados 
pela Administração desprovidos de manifestação de vontade 
cuja natureza é meramente executória. Ex. Demolição de uma 
casa, construção de uma parede na Administração, realização 
de um serviço etc. 
 
• Atos da Administração: são atos praticados pelo 
Poder Público sob o amparo do direito privado. Neste caso, a 
Administração é tratada igualitariamente com o particular. É o 
caso, por exemplo, da permuta, compra e venda, locação, 
doação etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATO 
 ADMINISTRATIVO 
FATO 
ADMINISTRATIVO 
Declarações- enunciados 
(oral, escrito, mímica, 
sinais) 
Não são declarações, não há 
pronunciamento algum 
Admite anulação e 
revogação 
Não são anuláveis, nem 
revogáveis 
Gozam de presunção de 
legitimidade 
Não gozam de presunção de 
legitimidade 
A vontade é relevante Vontade não é relevante 
 
 
 
E o silêncio administrativo é ato ou fato: 
 
Se o ato administrativo é exteriorizador da vontade da 
Administração, do silêncio não se poderia extrair as intenções 
comunicativas do Poder Público, não haveria como entende-lo 
como ato. 
Helly Lopes Meirelles: “O silêncio não é ato 
administrativo; é conduta omissiva da Administração que, 
quando ofende direito individual ou coletivo dos 
administrados ou de seus servidores, sujeita-se a correção 
judicial e a reparação decorrente de sua inércia”. 
 
ATOS ADMINISTRATIVOS 
Sentido amplo Sentido estrito 
É a declaração do Estado ou 
de quem lhe faça às vezes 
(concessionário, 
permissionário de serviço 
público), no exercício de 
prerrogativas públicas, 
manifestada mediante 
providências jurídicas 
complementares à lei para 
lhe dar cumprimento e se 
sujeita ao controle do poder 
judiciário. 
Ex: regulamentos, 
instruções, resoluções, 
contratos administrativos 
 
Esta definição engloba, além 
dos atos administrativos em 
sentido estrito, os atos 
normativos da administração 
Pública, que são gerais e 
abstratos (como 
regulamentos, instruções), 
além dos atos 
convencionais( contratos 
administrativos) 
É a declaração unilateral da 
Administração Pública no 
exercício de suas 
prerrogativas, manifestada 
mediante comandos 
concretos complementares 
da lei, expedidos a título de 
lhe dar cumprimento e 
sujeitos a controle pelo 
Poder judiciário. 
 
Leva em conta apenas os 
atos administrativos que 
apresentem as características 
de concreção e 
unilateralidade, excluindo-
se os atos normativos da 
Administração Pública 
(gerais e abstratos) e os atos 
convencionais (contratos 
administrativos). 
 
O atos administrativos são espécie do gênero “ato jurídico”. 
Fazendo uma rápida digressão, na seara do direito 
privado, podemos afirmar que tudo aquilo que interessa ao 
direito – isto é, todos os eventos, naturais ou humanos, a que o 
direito atribui significação, e aos quais vincula consequências 
jurídicas – integra os denominados fatos jurídicos em sentido 
amplo. Esses fatos jurídicos em sentido amplo subdividem-se 
em: 
a) fatos jurídicos em sentido estrito: são eventos da natureza- ou 
seja, acontecimentos que não decorrem diretamente de 
manifestação de vontade humana- dos quais resultam 
consequências jurídicas. Ex: o nascimento, a morte, uma 
inundação que ocasione destruição de bens. 
 
Diante desta última diferenciação, é possível 
alegar que existem atos da Administração (por 
terem sido praticados pelo Poder Executivo) que 
não são atos administrativos (pois não são 
regidos pelo direito público). 
 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
b) atos jurídicos: são qualquer manifestação unilateral humana 
voluntária que tenha a finalidade imediata (direta) de produzir 
determinada alteração no mundo jurídico. 
Os atos administrativos são sempre manifestações 
unilaterais de vontade (as bilaterais compõem os chamados 
contratos administrativos). 
 
Observação: Embora os atos administrativos sejam os atos 
típicos do Poder Executivo no exercício de suas funções 
próprias, não se deve esquecer que os Poderes Judiciário e 
Legislativo também editam atos administrativos, principalmente 
relacionados ao exercício de suas atividades de gestão interna, 
como atos relativos à contratação de eu pessoal, à aquisição de 
material de consumo. 
 
ATRIBUTOS 
 
Diante da importância dos interesses públicos 
protegidos pela Administração Pública, ela necessita de 
prerrogativas não conferidas aos particulares. Em razão disso, 
os atos administrativos possuem atributos, também chamados de 
características, que os tornam distintos dos demais atos 
jurídicos. 
 
a) Presunção de legitimidade e veracidade dos atos 
administrativos: 
 
Os atos administrativos são presumidos verdadeiros 
e legais até que se prove o contrário. Assim, a Administração 
não tem o ônus de provar que seus atos são legais e a situação 
que gerou a necessidade de sua prática realmente existiu, 
cabendo ao destinatário do ato o encargo de provar que o agente 
administrativo agiu de forma ilegítima. Este atributo está 
presente em todos os atos administrativos. 
Principais informações sobre o atributo: 
- Fundamento Rapidez e agilidade na execução dos atos 
administrativos. Garante celeridade. 
- Natureza da presunção Relativa, uma vez que pode ser 
desconstituída pela prova que deve ser produzida pelo 
interessado prejudicado. 
- Inversão do ônus da prova O particular prejudicado que 
possui o dever de provar que a Administração Pública contrariou 
a lei ou os fatos mencionados por ela não são verdadeiros. 
Consequências: 
- Até a sua desconstituição, o ato continua a produzir seus efeitos 
normalmente; 
- Tanto a Administração como o Poder Judiciário têm 
legitimidade para analisar as presunções mencionadas. 
 
b) Autoexecutoriedade 
 
Os atos administrativos podem ser executados pela 
própria Administração Pública diretamente, independentemente 
de autorização dos outros poderes. 
De acordo com a doutrina majoritária, o atributo da 
autoexecutoriedade não está presente em todos os atos 
administrativos, mas somente: 
 Quando a lei estabelecer. Ex. Contratos administrativos 
(retenção da caução quando houver prejuízo na prestação do 
serviço pelo particular). 
 Em casos de urgência. Ex. Demolição de um prédio que 
coloca em risco a vida das pessoas. 
A autoexecutoriedade apresenta dois aspectos: 
 
a) Exigibilidade: é o poder que a Administração tem de exigir 
que seus atos sejam cumpridos se utilizando de meios indiretos 
de coerção. Esse atributo permite que o administrador decida, 
sem a exigênciade controle pelo Poder Judiciário, 
representando a tomada de decisão. Ex: multas administrativas, 
independentemente de ter que ingressar em juízo para impor ao 
administrado sua observância ou cumprimento. 
b) Executoriedade: é a possibilidade que tem o administrador 
de fazer cumprir as suas decisões e executá-las, 
independentemente da autorização de outro poder. 
 
A grande diferença está no meio coercitivo utilizado: na 
exigibilidade a Administração Pública utiliza-se de meios 
indiretos de coerção, sempre previstos em lei como, por 
exemplo, a multa, além de outras penalidades, pelo 
descumprimento do ato. 
Já na executoriedade, a Administração Pública 
emprega meios diretos de coerção, compelindo materialmente o 
administrado, utilizando inclusive a força, independente de 
previsão legal para socorrer situação emergente. 
 
c) Tipicidade 
 
É o atributo pelo qual o ato administrativo deve 
corresponder a figuras previamente definidas pela lei como 
aptas a produzir determinados efeitos. O presente atributo é uma 
verdadeira garantia ao particular que impede a Administração de 
agir absolutamente de forma discricionária. 
Assim, para cada caso, há a previsão de uso de certo 
tipo de ato em espécie. Ex: para concessão de licença a lei prevê 
que o ato seja alvará; se for um regulamento será decreto, se for 
uma instrução ou ordem de serviço será portaria. 
 
d) Imperatividade 
 
 Os atos administrativos são impostos a todos 
independentemente da vontade do destinatário. De acordo com 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, rigorosamente, 
imperatividade traduz a possibilidade de a Administração 
Pública, unilateralmente, criar obrigações para os 
administrados, ou impor-lhe restrições. 
No entanto, o atributo somente está presente nos atos 
que impõem ao particular obrigação (comandos 
administrativos). Há imperatividade, portanto, nos atos de 
apreensão de alimentos, interdição de estabelecimento etc. 
 
REQUISITOS 
 
Os elementos do ato administrativo estabelecem sua 
formação, são também chamados de requisitos. A doutrina não 
é pacífica ao enumerá-los, entretanto, a maioria aponta como 
sendo cinco os elementos: sujeito ou competência, forma, 
finalidade, motivo ou causa e objeto. 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
 
a) Sujeito competente ou Competência: 
 
É o poder decorrente da lei conferido ao agente 
administrativo para o desempenho regular de suas atribuições. 
Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na 
exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É um 
elemento sempre vinculado. 
Sujeito competente é o agente público, ou seja, 
qualquer pessoa que exerça de forma temporária ou permanente, 
com ou sem remuneração, uma função pública, devendo estar, 
de alguma forma, ligado á Administração Pública. 
Celso Antônio Bandeira de Mello enumera as 
principais características do elemento: 
 Exercício obrigatório para órgãos e agentes públicos; 
 Intransferível e irrenunciável. Vale lembrar que a delegação 
permitida pela lei não transfere a competência, mas sim a 
execução temporária do ato. 
 Imodificável pela vontade do agente; 
 Imprescritível, já que o não exercício da competência não gera 
a sua extinção. 
 
A Lei 9784/99 permite a delegação (transferência de 
funções de um sujeito, normalmente para outro 
hierarquicamente inferior) e a avocação (órgão superior atrais 
para si a competência para cumprir determinado ato atribuído a 
outro inferior) dos atos administrativos. Contudo, em face do 
primeiro, a lei menciona: 
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: 
I - a edição de atos de caráter normativo; 
II - a decisão de recursos administrativos; 
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou 
autoridade. 
Entre as espécies do gênero abuso de poder tem o 
excesso de poder, que ocorre quando o agente público excede os 
limites de sua competência. 
 
b) Finalidade 
 
A finalidade, segundo os ensinamentos de Di Pietro, é 
o resultado que a Administração deve alcançar com a prática do 
ato. É aquilo que se pretende com o ato administrativo. 
Serão nulos os atos administrativos que não satisfaçam 
o interesse público. Se o ato administrativo visar interesses 
ilícitos ou contrários ao interesse público, haverá vício de 
finalidade, denominado desvio de poder ou desvio de finalidade. 
De acordo com o princípio da finalidade, a 
Administração Pública deve buscar sempre o interesse público 
e, em uma análise mais restrita, a finalidade determinada pela 
lei. É um elemento sempre vinculado.Assim, o elemento pode 
ser considerado em seu sentido amplo (qualquer atividade que 
busca o interesse público) ou restrito (resultado específico de 
determinada atividade previsto na lei). O vício no elemento 
finalidade gera o desvio de finalidade, que é uma modalidade de 
abuso de poder. 
c) Forma 
 
O ato deve respeitar a forma exigida para a sua prática. 
É a materialização, ou seja, como o ato se apresenta no mundo 
real. 
A regra na Administração Pública é que todos os atos 
são formais, diferentemente do direito privado que se aplica a 
liberdade das formas. 
È um elemento sempre vinculado, de acordo com a 
doutrina majoritária. Todos os atos, em regra, devem ser escritos 
e motivados. Excepcionalmente, podem ser praticados atos 
administrativos através de gestos e símbolos. Ex. semáforos de 
trânsito, apitos de policiais. 
 
d) Objeto 
 
É a modificação fática realizada pelo ato no mundo 
jurídico. São as inovações trazidas pelo ato na vida de seu 
destinatário. 
Exemplos: 
- Ato: licença para construir; 
 Objeto: permitir que o interessado edifique legitimamente; 
- Ato: Aplicação de multa; 
 Objeto: efetivar uma punição. 
 
Segundo Fernanda Marinela, o objeto corresponde ao 
efeito jurídico imediato do ato, ou seja, o resultado prático 
causado em uma esfera de direitos. Representa uma 
consequência para o mundo fático em que vivemos e, em 
decorrência dele, nasce, extingue-se, transforma-se um 
determinado direito. É um elemento vinculado e discricionário. 
e) Motivo 
 
O motivo é a causa, representa as razões que justificam 
a edição do ato, isto é, a situação de fato ou de direito que 
ensejam a prática do ato. 
A situação de fato é a situação, a circunstância que 
levou a Administração a praticar o ato. A situação de direito é o 
dispositivo legal que serviu de embasamento. Como exemplo, 
tem-se: no ato administrativo de punição do funcionário, o 
motivo é a infração que ele praticou; na exoneração do 
funcionário estável. É o pedido por ele formulado. 
O motivo pode ser vinculado, quando expresso em lei, 
ou discricionário, quando a lei autoriza valoração por parte do 
administrador, mas sempre deve se mostrar compatível com a 
situação fática que o ensejou. 
O motivo será ilegal e o ato administrativo será inválido 
quando o fato alegado não for verdadeiro, isto é, o motivo não 
existir; quando não existir compatibilidade entre o motivo 
declarado no ato e a previsão legal; quando inexistir congruência 
entre o motivo e o resultado do ato e, por fim, quando o motivo 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
depender de um critério subjetivo de valoração do administrador 
e este extrapolar os limites legais, vale dizer,não for razoável e 
proporcional. 
Se houver ausência do motivo ou a indicação de motivo 
falso na prática do ato administrativo gerará a invalidação do ato 
praticado. 
Não confundir motivo e motivação. Esta, por sua vez, 
é a demonstração dos motivos, ou seja, é a justificativa por 
escrito de que os pressupostos de fato realmente existiram. 
Por fim, vale lembrar que o motivo pode ser 
discricionário ou vinculado. Segundo Edimur Ferreira de Faria, 
o motivo deve estar previsto na lei explícita ou implicitamente. 
Se explícito, à autoridade não compete escolha; deve praticar o 
ato de acordo com o motivo, sempre que a hipótese se verificar. 
Não estando o motivo evidenciado na lei, cabe ao agente, no 
exercício da faculdade discricionária, escolher ou indicar o 
motivo, devidamente justificado. 
O renomado autor o menciona a possibilidade de o 
motivo ser um elemento vinculado na primeira situação narrada, 
ou discricionário na parte final de sua conclusão. 
Assim, não se deve confundir motivação com motivo 
do ato administrativo. A motivação faz parte da forma do 
ato, isto é, ela integra o elemento forma e não o elemento 
motivo. Se o ato deve ser motivado para ser válido, e a 
motivação não é feita, o ato é nulo por vício de forma e não 
por vício de motivo. 
Ex: na demissão de um servidor, o elemento motivo é 
a infração por ele praticada, determinante dessa modalidade de 
punição; já a motivação consiste na caracterização, por escrito, 
da infração, mediante a descrição dos fatos ocorridos, o relato 
da conduta adotada pelo servidor, a enumeração dos elementos 
que demonstram a existência de dolo ou culpa e na indicação, 
por escrito, de que aquela infração está enquadrada em um 
dispositivo legal que determina a demissão do servidor. 
 
• Competência Vinculado; 
• Forma Vinculado; 
• Finalidade Vinculado; 
• Motivo Vinculado / Discricionário 
• Objeto Vinculado/ Discricionário 
 
TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES 
 
A denominada teoria dos motivos determinantes consiste em, 
simplesmente, explicitar que a administração pública está sujeita 
ao controle administrativo e judicial (portanto, controle de 
legalidade ou legitimidade) relativo à existência e à pertinência 
ou adequação dos motivos – fático e legal – que ela declarou 
como causa determinante da prática de um ato. 
Caso seja comprovada a não ocorrência da situação 
declarada, ou a inadequação entre a situação ocorrida 
(pressuposto de fato) e o motivo descrito na lei 9pressuposto de 
direito), o ato será nulo. 
A teoria dos motivos determinantes aplica-se tanto a 
atos vinculados quanto a atos discricionários, mesmo aos atos 
discricionários em que, embora não fosse obrigatória, tenha 
havido a motivação. 
É importante frisar que a teoria dos motivos 
determinantes tem aplicação mesmo que a motivação do ato não 
fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela 
administração. 
Exemplo: a nomeação e a exoneração do servidor 
ocupante de cargo em comissão independem de motivação 
declarada. O administrador pode, portanto, dentro da sua esfera 
de competências, nomear e exonerar livremente, sem estar 
obrigado a apresentar qualquer motivação. Contudo, caso ele 
decida motivar o seu ato, ficará sujeito à verificação da 
existência e da adequação do motivo exposto. 
Dessa forma, supondo que a autoridade competente 
exonerasse um servidor comissionado e decidisse motivar por 
escrito o ato de exoneração, afirmando que o servidor foi 
exonerado em razão de sua inassiduidade, poderia o servidor 
contestar perante o Judiciário (ou perante a própria 
administração, mediante um recurso administrativo) esse 
motivo, comprovando, se for o caso, sua inexistência, isto é, 
provocando que não faltava ao serviço, nem se atrasava. 
Assim, se o servidor não teve faltas nem atrasos durante 
o período em que esteve comissionado, ficaria evidente a 
inexistência do motivo declarado como determinante do ato de 
exoneração. Esse ato de exoneração, portanto, seria inválido e 
poderia ser anulado pelo Poder Judiciário ou pela própria 
administração. 
 
Exemplo 2: Um determinado governador de um 
Estado tem uma filha que está namorando um rapaz que não é 
de seu agrado. Sabendo que esse indivíduo é um servidor 
público estadual, decide removê-lo para uma cidade bem 
distante, alegando necessidade do serviço, quando, na verdade, 
o administrador deseja prejudicar o relacionamento. Nesse caso, 
o ato fica viciado em virtude de o motivo ser incompatível com 
a lei, havendo inexistência material e jurídica dos motivos. 
 
MÉRITO 
 
Nos atos administrativos vinculados, os cinco 
elementos – competência, finalidade, forma, motivo e objeto – 
encontram-se rigidamente determinados no texto legal, restando 
ao agente público nenhuma liberdade ao praticá-los. Significa 
dizer: os requisitos de validade dos atos vinculados são, todos 
eles sempre vinculados. 
Nos atos discricionários, somente são estritamente 
vinculados os elementos competência, finalidade e forma, 
enquanto os elementos motivo e objeto são discricionários. 
Em que pesem as discordâncias existentes na doutrina, 
trabalharemos, aqui, com o posicionamento consagrado, 
segundo o qual, em qualquer ato administrativo – vinculado ou 
discricionário-, a competência, a finalidade e a forma são 
requisitos de validade sempre vinculados. 
No âmbito dos requisitos de validade motivo e objeto, 
especificamente nos atos administrativos, discricionários, 
reside o que a doutrina e a jurisprudência costumam chamar de 
“MÉRITO ADMINISTRATIVO”. 
✓ MÉRITO ADMINISTRATIVO: é o poder conferido 
pela lei ao agente público para que ele decida sobre a 
oportunidade e a conveniência de praticar determinado ato 
discricionário, e escolha o conteúdo desse ato, dentro dos 
limites estabelecidos na lei. VALE REPETIR, SÓ EXISTE 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
MÉRITO ADMINISTRATIVO EM ATOS 
DISCRICIONÁRIOS. 
Na tradicional definição do Prof. Hely Lopes Meireles, 
o mérito administrativo consiste “na valoração dos motivos e 
na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração 
Pública incumbida de sua prática, quando autorizada a 
decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato 
a realizar”. 
Quando se diz que o mérito administrativo não está 
sujeito ao controle judicial – e tal asserção está correta-, deve-se 
bem entender essa afirmação: controle de mérito é sempre 
controle de oportunidade e conveniência; portanto, controle de 
mérito resulta na revogação ou não do ato, nunca em sua 
anulação; O Poder Judiciário, no exercício de função 
jurisdicional, não revoga atos administrativos, somente os 
anula, se houver ilegalidade ou ilegitimidade. 
Assim, em um ato discricionário o Poder Judiciário 
pode apreciar, quanto à legalidade e legitimidade, a sua 
competência, a sua finalidade, a sua forma e, também, o seu 
motivo e o seu objeto, ressalvada a existência, nesses elementos 
motivo e objeto, de uma esfera privativa de apreciação pela 
administração pública (o mérito administrativo), estabelecida 
pela lei; a extrapolação ou não, pela administração, dos limites 
dessa esfera de mérito administrativo é passível de controle pelo 
Poder Judiciário, o que configura controle de legalidade ou 
legitimidade, e não controle de mérito. 
Frise-se, o Poder Judiciário, no exercício de sua 
função jurisdicional, nunca vai adentrar o mérito 
administrativo para dizer se o ato foi ou não conveniente e 
oportuno, substituindo a administração nessa análise. Isso 
seria controle de mérito, pelo Judiciário, de atos 
administrativosde outro Poder, o que nosso ordenamento 
jurídico não permite (ofende o princípio da separação dos 
poderes). O Judiciário deve se limitar a controlar a 
legalidade do exercício da discricionariedade pela 
administração, mas não substituí-la no juízo de conveniência 
e oportunidade, vale dizer, no juízo de mérito. 
 
ESPÉCIES 
 
a) Atos normativos: emanam atos gerais e abstratos visando 
correta aplicação da lei. Tais atos não têm destinatários 
determinados; incidem sobre todos os fatos ou situações que se 
enquadrem nas hipóteses que abstratamente preveem. 
Os atos normativos possuem conteúdo análogo ao das 
leis. A principal diferença- além do aspecto formal – é que os 
atos administrativos normativos não podem inovar o 
ordenamento jurídico. São destinados a possibilitar a fiel 
execução de leis pela administração, os atos normativos devem 
detalhar, explicitar o conteúdo das lei que regulamentam e, 
sobretudo, uniformizar a atuação e os procedimento a serem 
adotados pelos agentes administrativos, sempre que se deparem 
com situações concretas semelhantes. 
Ex: 
 Decreto: atos normativos exclusivos do chefe do executivo; 
 
 Regulamento: visa especificar mandamentos previstos ou não 
em leis; 
 
 Regimento: tem força normativa interna e visa reger 
funcionamento de órgãos; 
 
 Resolução: expedidos pelas altas autoridades do executivo 
para regulamentar matéria exclusiva. 
 
 Deliberação: decisões tomadas por órgãos colegiados. 
 
b) Atos ordinatórios: visa disciplinar o funcionamento da 
Administração e a conduta de seus agentes. São atos 
administrativos internos, endereçados aos servidores públicos, 
que veiculam determinações concernentes ao adequado 
desempenho de suas funções. 
Os atos ordinatórios têm fundamento no poder 
hierárquico e somente vinculam os servidores que se encontrem 
subordinados à autoridade que os expediu. Não atingem os 
administrados. Não atingem os administrados; não criam para 
eles direitos e obrigações. 
Ex: 
 Instruções: orientação do subalterno pelo superior hierárquico 
de como desempenhar certa função; 
 
 Circulares: ordem escrita e uniforme expedida para 
determinados funcionários ou agentes; 
 
 Avisos: atos de titularidade de Ministros em relação ao 
Ministério; 
 
 Portarias: atos emanados por chefes de órgãos públicos aos 
seus subalternos determinando a realização de atos gerais ou 
especiais; 
 
Ofícios: comunicações oficiais realizadas pela Administração a 
terceiros; 
 
 Despachos administrativos: decisões tomadas pela 
Administração. 
 
c) Atos negociais:os atos negociais são editados em situações 
nas quais o ordenamento jurídico exige que o particular obtenha 
anuência prévia da administração para realizar determinada 
atividade de interesse dele, ou exercer determinado direito. 
Como se vê, não cabe cogitar a existência de 
imperatividade, coercitividade ou autoexecutoriedade nos atos 
negociais. O administrado solicita à administração 
consentimento para exercer determinada atividade, ou requer o 
reconhecimento de um direito; a administração, caso o ato 
requerido atenda ao interesse público, defere o pedido do 
administrado. 
Deve ficar claro que um ato negocial não é um contrato, 
e sim manifestação unilateral da administração (provocada 
mediante requerimento e solicitação do particular), coincidente 
com a pretensão do particular. 
Os atos negociais podem ser: 
a) Vinculados: são aqueles que reconhecem um direito 
subjetivo do particular. Uma vez demonstrado pelo particular, 
em seu requerimento, que estão atendidos todos os requisitos 
previstos em lei para a obtenção do ato, não há escolha para a 
administração: o ato terá que ser praticado conforme a lei 
determina. 
b) Discricionários: são aqueles que podem, ou não, ser 
editados, conforme juízo de oportunidade e conveniência 
administrativa. Assim, mesmo que o particular tenha atendido 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
às exigências da lei necessárias para a solicitação do ato, poderá 
ser negada a sua edição pela administração. A edição do ato 
depende do juízo de oportunidade e conveniência, privativo da 
administração pública. 
c) Precários: podem ser revogados a qualquer tempo, não geram 
direito adquirido para os seus destinatários. Ademais, como 
regra, a revogação não implica direito à indenização para o 
particular. 
d) Definitivos: são aqueles praticados em face de um direito 
individual do requerente. São atos administrativos vinculados e, 
por isso, não comportam revogação. Pode, entretanto, ocorrer a 
cassação do ato pela administração, na hipótese de serem 
exigidas do particular condições para manutenção do ato e essas 
condições deixarem de ser cumpridas. Pode, ainda, como se dá 
com qualquer ato administrativo, ser o ato negocial definitivo 
anulado, se tiver havido ilegalidade na sua edição. 
 
Ex: 
 Licença: ato vinculado e definitivo (não precário) em que a 
Administração concede ao Administrado a faculdade de realizar 
uma atividade. 
 
 Autorização: ato discricionário e precário em que a 
Administração concede ao administrado a faculdade de exercer 
uma atividade. 
 
 Permissão: ato discricionário e precário em que a 
Administração concede ao administrado a faculdade de exercer 
certa atividade nas condições estabelecidas por ela; 
 
 Aprovação: análise pela própria administração de atividades 
prestadas por seus órgãos; 
 
 Visto: é a declaração de legitimidade de certo ato praticado 
pela própria Administração como forma de exequibilidade; 
 
 Homologação: análise da conveniência e legalidade de ato 
praticado pelos seus órgãos como forma de lhe dar eficácia; 
 
 Dispensa: ato administrativo que exime o particular do 
cumprimento de determinada obrigação até então exigida por 
lei. Ex. Dispensa de prestação do serviço militar; 
 
Renúncia: ato administrativo pelo qual o poder Público extingue 
unilateralmente um direito próprio, liberando definitivamente a 
pessoa obrigada perante a Administração Pública. A sua 
principal característica é a irreversibilidade depois de 
consumada. 
 
d) Atos enunciativos: a Administração certifica ou atesta um 
fato sem vincular ao seu conteúdo. 
Ex: 
 Atestado: são atos pelos quais a Administração Pública 
comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento 
por seus órgãos competentes; 
 
 Certidão: são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos 
ou fatos constantes em processo, livros ou documentos que se 
encontrem na repartição pública; 
 
 Pareceres: são manifestações de órgãos técnicos sobre 
assuntos submetidos à sua consideração. 
 
e) Atos punitivos: atos que emanam punições aos particulares e 
servidores. Assim, podem ser originados do Poder de Polícia ou 
do Poder Disciplinar. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
a) Quanto ao seu regramento: 
 
 Atos vinculados: praticados de acordo com a vontade da lei. 
São aqueles em que a lei estabelece as condições e o momento 
da sua realização. 
 
 Atos discricionários: praticados com liberdade pelo 
administrador. Ou seja, são aqueles que a Administração pode 
praticar com certa liberdade de escolha de seu conteúdo, 
destinatário, conveniência, oportunidade e modo de execução. 
 
b) Quanto ao destinatário: 
 
 Atos gerais: dirigidos a coletividade em geral. Tem finalidade 
normativa, atingindo uma gama de pessoas que estejam na 
mesma situação jurídica nele estabelecida. Por ter natureza erga 
omnes (aplicabilidade coletiva) não pode ser objeto de 
impugnação individual. 
 
 Atos individuais: dirigidos a pessoa certa e determinada, 
criandosituações jurídicas individuais. Por gerar direitos 
subjetivos (direitos individuais) podem ser objeto de 
contestação por seu titular. 
 
c) Quanto ao seu alcance: 
 
 Atos internos: praticados no âmbito interno da Administração, 
incidindo sobre órgãos e agentes administrativos. 
 
 Atos externos: praticados no âmbito externo da 
Administração, atingindo administrados e contratados. 
Contudo, vale ressaltar que a obrigatoriedade destes atos 
somente começa incidir após a sua publicação no Diário Oficial. 
 
d) Quanto ao seu objeto: 
 
 Atos de império: praticados com supremacia em relação ao 
particular e servidor, impondo o seu obrigatório cumprimento. 
 
 Atos de gestão: praticados em igualdade de condição com o 
particular, ou seja, sem usar de suas prerrogativas sobre o 
destinatário. 
 
 Atos de expediente: praticados para dar andamento a 
processos e papéis que tramitam internamente na administração 
pública. São atos de rotina administrativa. 
 
e) Quanto a formação (processo de elaboração): 
 
 Ato simples: nasce por meio da manifestação de vontade de 
um órgão (unipessoal ou colegiado) ou agente da 
Administração. 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
 
 Ato complexo: nasce da manifestação de vontade de mais de 
um órgão ou agente administrativo. 
 
 Ato composto: nasce da manifestação de vontade de um órgão 
ou agente, mas depende de outra vontade que o ratifique para 
produzir efeitos e tornar-se exequível. 
 
EXTINÇÃO 
 
O ato administrativo permanecerá no mundo jurídico 
até que seja verificada situação que demonstre algum vício 
genético de legalidade ou que simplesmente comprove a sua 
desnecessidade superveniente. 
Alguns atos ao serem elaborados podem vir defeituosos 
no que tange a sua legalidade. Neste caso, a Administração 
Pública ou o Poder Judiciário são legitimados para declarar a sua 
extinção por meio da anulação. 
Por ser um vício verificado desde o seu nascedouro, ao 
ser declarada a sua anulação os efeitos desta retroagem a data de 
sua criação, apagando todos as situações determinadas pelo ato 
extinto. 
No entanto, às vezes o ato ao nascer pode estar de acordo 
com a legislação, mas deixa de ser conveniente e oportuno com 
o passar do tempo. Desta forma, a sua extinção somente poder 
ser declarada pela Administração Pública através da revogação. 
Apesar de inconvenientes, os atos são considerados legais, ou 
seja, de acordo com a lei vigente. Dessa distinção surgem as 
noções de revogação, anulação, dentre outras: 
a) Anulação: deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à 
legalidade ou legitimidade. É sempre um controle da legalidade, 
nunca um controle do mérito. 
Um vício de legalidade ou legitimidade pode ser 
sanável ou não. A anulação do ato que contenha vício 
insanável é obrigatória; já o ato que contenha vício sanável 
e não acarrete lesão ao interesse público nem prejuízo a 
terceiros pode ser anulado ou convalidado (a convalidação é 
ato discricionário, privativo da administração). A anulação 
de atos com vícios insanáveis, por ser obrigatórias, é, ela 
própria, um ato vinculado. 
É relevante notar que tanto os atos vinculados quanto 
os atos discricionários são passíveis de anulação. O que nunca 
existe é anulação de um ato por questão de mérito 
administrativo, ou seja, a esfera do mérito não é passível de 
controle de legalidade. 
Como a anulação retira do mundo jurídico atos com 
defeito de validade, ela retroagem seus efeitos ao momento da 
prática do ato (extunc). 
b) Revogação: é a retirada, do mundo jurídico, de um ato 
válido, mas que, segundo critério discricionário da 
administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente. A 
revogação tem fundamento no poder discricionário. Ela 
somente se aplica aos atos discricionários. 
A revogação de atos administrativos configura o 
denominado “controle de mérito”, que incide sobre atos válidos, 
sem quaisquer vícios, diferentemente do controle de legalidade 
ou de legitimidade, que incide sobre atos ilegais ou ilegítimos, 
anulando-os. 
A revogação sobre produz efeitos prospectivos, para 
frente (ex nunc), porque o ato revogado era válido, não tinha 
vício nenhum. Além disso, devem ser respeitados os direitos 
adquiridos. 
 
 
Outras formas de extinção do ato: Retirada 
 Cassação (Recusa a condições): retirada do ato em virtude 
do descumprimento pelo beneficiário de uma condição imposta 
pela Administração. 
 
 Caducidade (Lei superveniente): Retirada do ato 
administrativo em razão da superveniência da norma jurídica 
que impede a sua manutenção. 
 
 Contraposição ou derrubada (Ato contraditório): retirada 
em virtude da edição de um ato que impede a manutenção do ato 
até então vigente. 
 
 Renúncia (Rejeição pelo beneficiário): retirada do ato pela 
rejeição realizada pelo beneficiário do ato. 
 
Convalidação do ato administrativo: 
 
Convalidação é o ato jurídico praticado pela 
Administração Pública para corrigir determinado ato anulável, 
de forma a ser mantido no mundo jurídico para que possa 
permanecer produzindo seus efeitos regulares. 
O instituto pode ser utilizado em atos vinculados ou 
discricionários. A Lei 9784/99 prevê a convalidação, e assim 
prescreve: 
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não 
acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, 
os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser 
convalidados pela própria Administração. 
Com base na legislação mencionada, podemos 
entender que a convalidação é uma faculdade concedida a 
Administração. Desta forma, o administrador poderá ao 
constatar um defeito de legalidade anular ou convalidar o ato. 
Somente poderá ser objeto de convalidação os atos 
cujos defeitos forem sanáveis, ou seja, se for um vício que recaia 
no elemento competência (salvo se for exclusiva) ou forma 
(salvo se esta for substância do próprio ato administrativo). 
Ao ser convalidado, a correção do ato retroage a data 
de sua elaboração, tendo, assim, efeito ex tunc. 
QUESTÕES 
1. Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRE 
PR, Cargo: Analista Judiciário 
A decisão proferida pela autoridade competente, que 
demite determinado servidor público dos quadros da 
Administração pública, em razão da comprovação de infração 
disciplinar assim apenada tem natureza jurídica de: 
A.ato jurisdicional, mas que não faz coisa julgada pois está 
sujeita a recurso e à revisão dos próprios atos pela 
Administração pública. 
B.ato administrativo impróprio, porque tem natureza 
jurisdicional e produz coisa julgada, mas não foi proferido por 
órgão do Poder Judiciário, não podendo ser revisto nesse 
âmbito. 
C.ato dependente de homologação judicial para receber o efeito 
de definitividade, que impede sua alteração, principalmente no 
âmbito do Poder Judiciário. 
D.ato administrativo, sujeito a recurso administrativo, conforme 
previsto na legislação pertinente, não se podendo afastar o 
controle judicial sobre o mesmo, respeitado seu espectro de 
exame. 
E.ato administrativo jurisdicional, que admite recurso judicial, 
em cuja apreciação o Poder Judiciário poderá exercer controle 
de legalidade e de mérito, para garantir a adequação da pena à 
infração disciplinar tipificada. 
 
2.Ano: 2017,Banca: FCC, Concurso: TRT 
24ª, Cargo: Analista Judiciário 
Fabio, servidor público federal e chefe de determinada 
repartição, concedeu licença a seu subordinado Gilmar, pelo 
período de um mês, para tratar de interesses particulares. No 
último dia da licença em curso, Fabio decide revogá-la por 
razões de conveniência e oportunidade. A propósito dos fatos, é 
correto afirmar que a revogação 
A.não é possível, pois o ato já exauriu seus efeitos. 
B.não é possível, pois apenas o superior de Fabio poderia assim 
o fazer. 
C.é possível, em razão da discricionariedade administrativa e da 
possibilidade de ocorrer com efeitos ex tunc. 
D.não é possível, pois somente caberia o instituto da revogação 
se houvesse algum vício no ato administrativo. 
E.é possível, desde que haja a concordância expressa de Gilmar. 
3.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
24ª, Cargo: Analista Judiciário 
Considere: 
I. O atributo da presunção de legitimidade dos atos 
administrativos depende de lei expressa. 
II. A imperatividade significa que os atos administrativos são 
cogentes, obrigando a todos quantos se encontrem em seu 
circulo de incidência, ainda que o objetivo por ele alcançado 
contrarie interesses privados. 
III. Em alguns atos administrativos, como as permissões e 
autorizações, está ausente o cunho coercitivo. 
IV. A presunção de legitimidade dos atos administrativos é juris 
et de jure, ou seja, presunção relativa. 
No que concerne aos atributos dos atos administrativos, está 
correto o que se afirma APENAS em: 
A.I, II e IV. 
B.III e IV. 
C.II e III. 
D.I e III. 
E.II. 
4.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
24ª, Cargo: Analista Judiciário 
 
Manoel, servidor público e chefe de determinada 
repartição, emitiu certidão de dados funcionais a seu 
subordinado, o servidor Pedro. Passados alguns dias da prática 
do ato administrativo, Manoel decide revogá-lo por razões de 
conveniência e oportunidade. Cumpre salientar que o 
mencionado ato não continha vício de ilegalidade. A propósito 
dos fatos narrados, a revogação está 
A.incorreta, pois somente caberia tal instituto se feito pela 
autoridade máxima do órgão ou entidade a que pertence Manoel. 
B.incorreta, pois somente caberia tal instituto se houvesse a 
concordância do servidor Pedro. 
C.correta. 
D.incorreta, porque o instituto adequado ao caso é a anulação. 
E.incorreta, porque certidão é ato administrativo que não 
comporta tal instituto. 
 
5.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
11ª, Cargo: Analista Judiciário 
Atena, servidora pública federal e chefe de determinada 
repartição, aplicou penalidade de suspensão ao servidor 
Dionísio em razão de falta cometida. Antes do cumprimento da 
sanção, Atena descobriu que Dionísio não cometeu a infração, 
vez que praticada por outro servidor. Nesse caso, o ato 
administrativo 
A.pode ser revogado, competindo à própria Administração 
pública assim o fazer. 
B.deve ser anulado. 
C.comporta convalidação, no entanto, deverá ser alterado o 
sujeito passivo da penalidade. 
D.será revogado obrigatoriamente pelo Poder Judiciário. 
E.deve permanecer no mundo jurídico, vez que Dionísio ainda 
não havia cumprido a penalidade, bastando mera correção no 
próprio ato de suspensão. 
6.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
24ª, Cargo: Analista Judiciário 
O ato administrativo discricionário 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-pr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-pr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-11a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-11a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
A.apresenta discricionariedade em todos os seus requisitos, 
exceto quanto à competência para a prática do ato. 
B.apresenta discricionariedade em um de seus requisitos, qual 
seja, a finalidade. 
C.não comporta anulação. 
D.é passível de revogação. 
E.não está sujeito a controle judicial. 
7. Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: Polícia Civil - 
AP, Cargo: Agente de Polícia Civil 
Um servidor da Polícia Civil foi submetido a processo 
disciplinar para apuração de responsabilidade pela prática de 
infração disciplinar apenada com demissão. Concluídas as fases 
do processo e proferida a decisão pela demissão do servidor, este 
demandou o Poder Judiciário, para buscar a anulação do ato 
administrativo, sob o fundamento de que as provas colhidas no 
processo não seriam suficientes para demonstrar sua 
culpabilidade. Afirmou, assim, não ter havido correta aplicação 
da lei ao caso concreto. A pretensão do servidor 
A.não procede, tendo em vista que seria necessário ao Poder 
Judiciário adentrar ao exame de provas no processo disciplinar 
para que fosse possível a anulação de ato administrativo 
vinculado. 
B.pode ser acolhida pelo Poder Judiciário, que exerce controle 
integral de legalidade e discricionariedade sobre os atos 
administrativos, o que autoriza correta análise dos fatos e provas 
colacionados aos autos e correta aplicação da sanção 
administrativa. 
C.seria admitida pelo Judiciário apenas para a suspensão do 
processo disciplinar por eventual vício de legalidade durante a 
tramitação, não sendo possível fazê-lo quando já proferida a 
decisão administrativa. 
D.pode ser procedente caso não tenha decorrido prazo superior 
a 5 anos, hipótese em que prescreve a possibilidade de revisão 
dos atos administrativos no âmbito do Poder Judiciário, 
remanescendo a possibilidade de revisão administrativa. 
E.viola a discricionariedade administrativa, que não admite 
controle judicial, sendo o controle dos vícios de legalidade, 
conveniência e oportunidade restrito ao poder da Administração 
pública de rever seus próprios atos. 
8.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRE 
SP, Cargo: Técnico Judiciário 
Os atos administrativos são dotados de atributos que lhe 
conferem peculiaridades em relação aos atos praticados pela 
iniciativa privada. Quando dotados do atributo da 
autoexecutoriedadeA.não podem ser objeto de controle pelo judiciário, tendo em 
vista que podem ser executados diretamente pela própria 
Administração pública. 
B.submetem-se ao controle de legalidade e de mérito realizado 
pelo Judiciário, tendo em vista que se trata de medida de 
exceção, em que a Administração pública adota medidas 
materiais para fazer cumprir suas decisões, ainda que não haja 
previsão legal. 
C.dependem apenas de homologação do Judiciário para serem 
executados diretamente pela Administração pública. 
D.admitem somente controle judicial posterior, ou seja, após a 
execução da decisão pela Administração pública, mas a análise 
abrange todos os aspectos do ato administrativo. 
E.implicam na prerrogativa da própria Administração executar, 
por meios diretos, suas próprias decisões, sendo possível ao 
Judiciário analisar a legalidade do ato. 
9.Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRE 
PR, Cargo: Técnico Judiciário 
A distinção entre ato administrativo vinculado e discricionário 
pode se fazer presente em diversas situações e âmbitos de 
análise jurídica. Quanto aos efeitos, predicar um ato 
administrativo como discricionário ou vinculado 
A.interfere no nível de autonomia conferido ao administrador, 
na medida em que os atos vinculados estão expressamente 
previstos em lei e os atos discricionários não encontram previsão 
normativa, fundamentando-se apenas na competência para 
emiti-lo. 
B.impacta na existência ou não de controle judicial sobre o 
mesmo, tendo em vista que os atos vinculados estão sujeitos à 
análise judicial, enquanto os discricionários apenas admitem 
controle interno da própria Administração pública. 
• C.impede considerar aspectos externos do caso concreto na 
análise, tendo em vista que nos dois casos deve haver previsão 
normativa específica sobre qual ato deve ser praticado e em que 
grau e medida, ainda que nos atos discricionários a norma deva 
elencar as soluções possíveis. 
D.possibilita inferir a extensão do controle judicial de 
determinado ato, posto que nos atos vinculados todos os 
aspectos estão contemplados pela norma, cabendo ao 
administrador subsumir um determinado caso concreto ao ato a 
ele atribuído pela lei. 
E.permite que os atos discricionários sejam alterados com maior 
agilidade, sem necessidade de previsão legal, enquanto para os 
vinculados é obrigatória autorização Judicial. 
11. Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
24ª, Cargo: Técnico Judiciário 
O Prefeito de determinado Município concedeu licença por 
motivo de doença em pessoa da família a servidor público 
municipal já falecido. Nesse caso, o ato administrativo citado 
apresenta vício de 
A.objeto. 
B.motivo. 
C.forma. 
D.sujeito. 
E.finalidade. 
12. Ano: 2017, Banca: FCC, Concurso: TRT 
11ª, Cargo: Técnico Judiciário 
Rodrigo é servidor público federal e chefe de determinada 
repartição pública. Rodrigo indeferiu as férias pleiteadas por um 
de seus subordinados, o servidor José, alegando escassez de 
pessoal na repartição. No entanto, José comprovou, que há 
excesso de servidores na repartição pública. No caso narrado, 
A.há vício de motivo no ato administrativo. 
B.o ato deve, obrigatoriamente, permanecer no mundo jurídico, 
vez que sequer exigia fundamentação. 
C.inexiste vício no ato administrativo, no entanto, o ato 
comporta revogação. 
D.o ato praticado por Rodrigo encontra-se viciado, no entanto, 
não admite anulação, haja vista a discricionariedade 
administrativa na hipótese. 
E.o objeto do ato administrativo encontra-se viciado. 
13.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: PGE/MT, Cargo: An
alista PGE 
Agente público produziu ato administrativo com vício de 
legalidade. O ato deve ser 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/policia-civil-ap
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/policia-civil-ap
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-sp
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-sp
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-pr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-pr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-24a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2017
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-11a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-11a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/pge-mt
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
A.revogado pela Administração pública, produzindo a 
revogação efeitos para o futuro, isto é, a partir da data em que 
publicado o ato de revogação. 
B.convalidado pela Administração pública, se o vício em 
questão for sanável, produzindo a convalidação efeitos apenas 
para o futuro, a partir da data de publicação do ato de 
convalidação. 
C.revogado pela Administração pública, produzindo a 
revogação efeitos retroativos à data na qual foi publicado. 
D.anulado pela Administração pública, produzindo a anulação 
efeitos retroativos à data na qual foi publicado. 
E.anulado pela Administração pública, produzindo a anulação 
efeitos apenas para o futuro, a partir da data de publicação do 
ato de anulação. 
14.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: PGE/MT, Cargo: An
alista PGE 
Os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao 
funcionário que o pratica, mas ao órgão ou entidade 
administrativa em nome do qual age o funcionário. Este é um 
mero agente da Administração Pública, de sorte que não é ele o 
autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente 
manifesta a vontade estatal. (José Afonso da Silva em 
Comentário Contextual à Constituição) 
Esse comentário refere-se ao princípio da Administração 
pública da 
A.impessoalidade. 
B.legalidade. 
C.moralidade. 
D.eficiência. 
E.publicidade. 
15.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: PGE/MT, Cargo: An
alista PGE 
A respeito do atributo da presunção de validade dos atos 
administrativos, considere: 
I. Trata-se de presunção absoluta, que inadmite prova em 
contrário. 
II. Trata-se de atributo importante ao adequado funcionamento 
do Estado de Direito, visto ser manifestação da autoridade 
estatal, merecedora de fé pública e credibilidade até prova em 
contrário. 
III. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública 
de motivar as suas decisões. 
IV. Trata-se de atributo que não exime a Administração pública 
de decidir mediante procedimentos administrativos. 
V. Trata-se de atributo por força do qual a validade dos atos 
administrativosé insuscetível de impugnação por eventuais 
interessados, exceto pela via judicial. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
• A.II, III e IV. 
• B.I, III e IV. 
• C.IV e V. 
• D.II, III e V. 
• E.I, II e V. 
16.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: PGE/MT, Cargo: An
alista PGE 
A respeito da motivação dos atos administrativos, é correto 
afirmar: 
• A.Pode ser dispensada a critério da autoridade competente, em 
homenagem ao princípio constitucional da duração razoável do 
processo. 
• B.É válida a motivação de caráter genérico, que se resuma a 
apontar que a decisão é tomada por razões de interesse público?. 
• C.Em regra, as motivações podem ser implícitas, cumprindo ao 
interessado revelá-las se necessário. 
• D.Atos administrativos discricionários prescindem de 
motivação para serem válidos, visto que são produzidos a 
critério da Administração pública, por razões de conveniência 
ou oportunidade. 
• E.Em regra, a motivação é requisito de validade do ato 
administrativo, devendo envolver, para ser suficiente, o 
apontamento das razões de fato e de Direito que o informam. 
17.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: Assembleia 
Legislativa - MS, Cargo: Agente de Apoio Legislativo 
Considere o seguinte trecho destacado da obra de Regis 
Fernandes de Oliveira (Ato Administrativo, São Paulo: Revista 
dos Tribunais, 5o ed. 2007, p.50): O que distingue, in principio, 
o ato administrativo dos demais praticados pela Administração 
e dos atos privados é a desnecessidade de ir a juízo para impor-
se. O autor se refere ao atributo do ato administrativo 
denominado 
• A.presunção de legitimidade. 
B.exigibilidade. 
C.executividade. 
D.imperatividade. 
E.autoexecutoriedade. 
18.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: TRT 
20ª, Cargo: Analista Judiciário 
Marcos, servidor público federal, praticou ato administrativo 
com vício de forma, não observando formalidade indispensável 
à existência do ato. O servidor, ao constatar o vício, revogou o 
ato administrativo e proferiu novo ato observando a formalidade 
exigida por lei. No caso narrado, 
A.é possível a revogação, desde que se dê com efeitos ex tunc. 
B.não é possível a revogação, haja vista a ilegalidade do ato 
praticado. 
C.é possível a revogação, desde que se dê com efeitos ex nunc. 
D.Marcos deveria ter se utilizado do instituto da convalidação, 
sempre possível para ato com vício de forma. 
E.Marcos deveria ter se utilizado do instituto da anulação, com 
efeitos ex nunc. 
19.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: Assembleia 
Legislativa - MS, Cargo: Assistente Legislativo 
A Administração pública expede atos administrativos 
vinculados e atos administrativos discricionários, sendo que 
A.os primeiros devem, obrigatoriamente, ser motivados, já os 
segundos, sujeitos a juízo de conveniência e oportunidade, 
prescindem de motivação para sua validade. 
B.se abre, ao Administrador, a escolha entre expedir uns ou 
outros independentemente do que estabelece a lei de regência, 
ante a superação do princípio da estrita legalidade pelo princípio 
da eficiência. 
C.ambos se sujeitam à lei de regência e são passíveis de controle 
judicial, que, no entanto, tem extensão e profundidade diversa. 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/pge-mt
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/pge-mt
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/pge-mt
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/assembleia-legislativa-ms
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/assembleia-legislativa-ms
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-20a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-20a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/assembleia-legislativa-ms
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/assembleia-legislativa-ms
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
D.os primeiros se sujeitam à lei de regência e ao controle do 
judiciário, já os segundos encontram fundamento em ato 
regulamentar e não são sindicáveis. 
E.ambos prescindem, para validade, de fundamento último em 
lei, desde que respeitem os princípios da fundamentação e da 
publicidade. 
20.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: TRT 
20ª, Cargo: Técnico Judiciário 
Sergio, servidor público federal e chefe de determinada 
repartição pública, demitiu Antônio sob o fundamento de que o 
mesmo havia cometido falta grave. Cumpre salientar que 
Antônio não era servidor concursado, mas sim ocupante de 
cargo em comissão. Transcorridos quinze dias após a demissão, 
descobriu-se que Antônio não havia praticado falta grave e que 
Sergio pretendia colocar um colega seu no cargo anteriormente 
ocupado por Antônio. Neste caso, é correto afirmar: 
A.Por ser falso o motivo do ato administrativo, o ato de 
demissão é nulo. 
B.O ato de demissão é válido, haja vista tratar-se de cargo 
demissível ad nutum e que, portanto, sequer exigia motivação. 
C.Não incide a teoria dos motivos determinantes, haja vista que 
o vício é na forma e na finalidade do ato administrativo de 
demissão. 
D.Aplica-se, na hipótese, a convalidação do ato administrativo; 
portanto, Antônio, injustamente demitido, poderá retornar ao 
seu cargo. 
E.O ato é válido porque a finalidade pública foi mantida, sendo 
admissível a substituição de um servidor por outro, desde que o 
cargo seja adequadamente preenchido, de modo a não trazer 
prejuízo ao interesse público. 
21.Ano: 2016, Banca: FCC, Concurso: TRT 
23ª, Cargo: Técnico Judiciário 
Considere: 
I. A revogação é sempre discricionária. 
II. O ato vinculado, em regra, pode ser revogado. 
III. O ato discricionário não comporta anulação. 
IV. Na revogação, extingue-se ato válido. 
Está correto o que consta APENAS em 
A.IV. 
B.II e III. 
C.I, II e III. 
D.I e IV. 
E.I, II e IV. 
22.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: TRE 
SE, Cargo: Analista Judiciário 
A revogação dos atos administrativos 
A.destina-se a atos válidos. 
B.atinge atos discricionários e vinculados. 
C.compete ao administrador público e ao Judiciário. 
D.é ato discricionário, podendo, excepcionalmente, classificar-
se como ato vinculado. 
E.tem efeitos retroativos. 
23.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: TRT 
4ª, Cargo: Analista Judiciário 
Os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade e 
veracidade, o que não impede, contudo, que a Administração, 
utilizando-se de seu poder de revisão dos próprios atos, proceda 
à anulação ou revogação dos mesmos, com variada margem de 
liberdade de decisão.No caso dos atos passíveis de revogação 
existe, no mais das vezes, maior grau de discricionariedade, sem 
que se prescinda de consistente motivação e interesse público 
para a tomada de decisão. No caso de vícios que ensejam a 
anulação, a Administração pública possui, em regra, menor 
discricionariedade, o que não lhe dispensa da observância de 
certas formalidades e garantias para proferir a decisão final. 
Dentre essas limitações ou formalidades a que está adstrita a 
Administração pública para a anulação de seus atos 
administrativos, destaca-se a 
• A.obrigatoriedade de submissão à prévia decisão judicial para 
anulação de atos administrativos dos quais já tenham decorridos 
efeitos concretos e que venham a representar possível 
diminuição patrimonial para o administrado. 
• B.necessidade de comunicação de servidores ativos ou inativos 
sobre redução de remuneração levada à efeito em seus 
vencimentos, decorrente da alteração da forma de cálculo de 
gratificação, não sendo obrigatório prévia garantia de 
contraditório e ampla defesa, em face da indisponibilidade e da 
supremacia do interesse público. 
• C.possibilidade de anulação de atos administrativos cujos 
efeitos se exauriram, instaurando-se, contudo, processo 
administrativo para reconstituição do status quo ante, com 
observância de contraditório e ampla defesa para o caso de haver 
impacto financeiro para o administrado. 
• D.necessidade de instauração de processo administrativo para as 
hipóteses de anulação de ato administrativo que tenha 
repercutido na esfera de interesses individuais, para que o 
administrado possa exercer a garantia do contraditório e da 
ampla defesa. 
E.submissão obrigatória do processo anulatório à prévia 
manifestação do Tribunal de Contas competente, como órgão 
externo de controle do Executivo, que tutelará os interesses do 
administrado para que esse tenha preservados seus direitos. 
24.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: TRT 
4ª, Cargo: Analista Judiciário 
Considere que determinada autoridade pública tenha concedido 
licença para funcionamento de um estabelecimento comercial 
sem, contudo, atentar para o fato de que não estavam presentes 
os requisitos legais para a concessão. Referido ato é passível de 
A.revogação pela mesma autoridade que o praticou, indicando o 
vício de legalidade incorrido. 
B.anulação pela própria Administração, com base no princípio 
da autotutela ou pelo Poder Judiciário me diante provocação. 
C.anulação pela autoridade superior àquela que praticou o ato, 
com base no poder de polícia administrativa. 
D.revogação, pela via judicial, por ofensa aos princípios básicos 
da Administração pública. 
E.anulação, pela própria Administração, com base no princípio 
da discricionariedade administrativa. 
25. Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: TRT 
9ª, Cargo: Analista Judiciário 
Os atos emanados no exercício da função administrativa 
possuem atributos que os distinguem dos demais atos jurídicos. 
Nesse sentido, a Administração edita atos que constituem 
terceiros em obrigações, independentemente da vontade destes. 
Referido atributo é chamado de 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-20a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-20a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2016
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-23a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-23a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-se
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-se
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-4a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-4a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-4a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-4a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-9a
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/trt-9a
 CLUBE DO CONCURSO 
DIREITO ADMINISTRATIVO (IAPEN TARDE-NOITE) PROFª NEIDA FLEXA 
_____________________________________________________________________________________________ 
Avenida Presidente Vargas, entre Manoel Eudóxio e Professor Tostes, Centro, Macapá-AP. 
A.imperatividade, que após a constitucionalização do direito 
administrativo, que mitigou o poder extroverso da 
Administração, exige para produção de efeitos a participação do 
Poder Judiciário. 
B.imperatividade, que não está presente em todos os atos 
emanados pela Administração, mas apenas naqueles que 
impõem obrigações. 
C.autoexecutoriedade que está presente em todos os atos 
emanados pela Administração, em razão do princípio da 
supremacia do interesse público sobre o privado. 
D.autoexecutoriedade, que não está presente em todos os atos 
emanados pela Administração, mas apenas nos que conferem 
direitos aos administrados, como, por exemplo, as licenças e 
autorizações. 
E.presunção de legitimidade ou de veracidade, que encontra seu 
fundamento último na submissão da Administração ao princípio 
da legalidade, o qual autoriza a produção de efeitos sem a 
participação do Poder Judiciário. 
26.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: TRE 
RR , Cargo: Analista Judiciário 
Henrique, servidor público e chefe de determinada repartição 
pública, publicou portaria na qual foram expedidas 
determinações especiais a seus subordinados. No que concerne 
à classificação dos atos administrativos, a portaria constitui ato 
administrativo 
A.punitivo. 
B.normativo. 
C.enunciativo. 
D.ordinatório. 
E.negocial. 
27.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: MPE/PB, Cargo: Téc
nico Ministerial 
Cindy, Técnica do Ministério Público do Estado da Paraíba, 
praticou determinado ato administrativo. Dias depois, foi 
procurada pelo particular Nuno, que comprovou ter o ato vício 
de finalidade, haja vista ter se distanciado da finalidade pública. 
Nesse caso, Cindy 
A.deve anular o ato, que também pode ser anulado pelo Poder 
Judiciário. 
B.deve revogar o ato. 
C.deve manter o ato no mundo jurídico. 
D.deve comunicar o ocorrido ao seu superior hierárquico e, 
apenas este último, é que deverá revogar o ato. 
E.pode optar por anular ou manter o ato administrativo no 
mundo jurídico. 
28.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: MPE/PB, Cargo: Téc
nico Ministerial 
Manoel, servidor público estadual, praticou o ato administrativo 
denominado visto, de modo a controlar ato do administrado 
Francisco, aferindo sua legitimidade formal e, assim, dando-lhe 
exequibilidade. O visto corresponde a ato administrativo 
A.enunciativo. 
B.normativo. 
C.ordinatório. 
D.negocial. 
E.punitivo. 
29.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: MPE/PB, Cargo: Téc
nico Ministerial 
Considere duas situações distintas: 
I. José, servidor público estadual e responsável pela conduçãode determinado processo administrativo, aplicou pena de 
advertência a servidor quando cabível a pena de suspensão. 
II. Josefina, servidora pública estadual, revogou ato de 
permissão de uso, sob o fundamento de que a Administração 
pública necessitava daquele bem público; no entanto, a seguir, 
permitiu o uso do mesmo bem a terceira pessoa. 
As situações narradas apresentam vício de 
• A.motivo e objeto, respectivamente. 
• B.objeto e motivo, respectivamente. 
• C.motivo em ambos os casos. 
• D.forma e finalidade, respectivamente. 
• E.objeto e sujeito, respectivamente. 
30.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: MPE/PB, Cargo: Téc
nico Ministerial 
Considere a seguinte situação hipotética: Determinado órgão 
público do Estado da Paraíba nomeia Marcílio para cargo 
público inexistente. Nesse caso, o ato administrativo de 
nomeação apresenta vício de 
• A.motivo. 
• B.forma. 
• C.competência. 
• D.objeto. 
• E.mérito. 
31.Ano: 2015, Banca: FCC, Concurso: DPE/SP, Cargo: Age
nte de Defensoria Pública 
Acerca dos atos administrativos, é correto afirmar: 
• A.Todos os atos válidos são necessariamente eficazes. 
• B.Os atos produzidos com vícios no elemento formal devem ser, 
necessariamente, anulados. 
• C.Um ato pode ser perfeito e ao mesmo tempo inválido. 
D.A autoexecutoriedade é atributo presente em todos os atos 
administrativos. 
E.Somente gozam de presunção de legitimidade os atos 
acusatórios da Administração pública. 
 
Gabarito 
 
1D 2A 3C 4E 5B 6D 7A 8E 9D 11A 
12A 13D 14A 15A 16E 17E 18B 19C 20A 21D 
22A 23D 24B 25B 26D 27A 28D 29B 30D 31C 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-rr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/tre-rr
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/mpe-pb
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/mpe-pb
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/mpe-pb
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/mpe-pb
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/ano/2015
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/materia/direito-administrativo/banca/fcc
https://www.estudegratis.com.br/questoes-de-concurso/orgao/dpe-sp

Mais conteúdos dessa disciplina