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Reitor Gustavo Pereira da Costa Vice-Reitor Walter Canales Sant´ana Pró-Reitoria de Graduação Zafira da Silva de Almeida Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) José Rômulo Travassos da Silva Pró-Reitoria de Planejamento e Administração (PROPLAD) Antonio Roberto Coelho Serra Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE) Paulo Henrique Catunda Aragão Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PPG) Rita de Maria Seabra Nogueira Pró-Reitoria de Infraestrutura (PROINFA) Fabíola de Oliveira Aguiar Núcleo de Tecnologias para Educação Ilka Márcia Ribeiro S. Serra - Coordenadora Geral Assessoria de Programas e Projetos Especiais Eliza Flora Muniz Araújo Coordenação do Setor Design Educacional Cristiane Peixoto - Coord. Administrativa Maria das Graças Neri Ferreira - Coord. Pedagógica Conteudista Alysson Santos Leite Revisão de Linguagem Marco Antonio Pereira dos Santos Designer Pedagógica Luciana de Souza Projeto Gráfico e Diagramação Josimar de Jesus Costa Almeida Capa Yuri Almeida Olá, aluno! Na Unidade 1, iremos identificar a evolução dos conceitos logísticos ao longo dos anos. APRESENTAÇÃO Importância e conceitos de Logística: • Introdução à Logística; • Definições de Logística. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO INTRODUÇÃO O que é logística? Quando ela surgiu? Para que ela serve? Tais questionamentos são comuns quando fala-se em Logística, sendo assim, iremos verificar a resposta para esses e muitos outros que possam surgir. De acordo com Olivo (2013, p.15), “A logística existe desde os tempos mais antigos. Nas guerras, líderes militares, desde os tempos bíblicos, já se utilizavam da logística”. Em tempos pré-históricos, a Logística já era praticada de uma forma primária pelos nômades, pois se deslocavam de um local para outro em busca de comida. Você sabia! DEFINIÇÃO DA LOGÍSTICA De acordo com Ronald Ballou (2003, p.20) Logística é o processo de planejamento do fluxo de materiais, objetivando a entrega das necessidades na qualidade desejada, no tempo certo, otimizando recursos e aumentando a qualidade nos serviços. Já para Gasnier (2002, p.17): Logística é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e armazenagem de forma efi- caz e eficiente em termos de tempo, qualida- de e custos, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, bem como as informações correlatas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo (cadeia de suprimentos), com o propósito de assegurar o atendimento das exigências de todos os envol- vidos, isto é, clientes, fornecedores, acionistas, governo, sociedade e meio ambiente. Olá, aluno! Na Unidade 2, vamos explanar a ligação da Logística com as atividades de estoque, pois, como verificado anteriormente, a Logística não está ligada apenas aos transportes, mas também à participação dos estoques. APRESENTAÇÃO Gestão de estoques como elemento fundamental na Logística: • Procedimentos fundamentais de administração de materiais; • Funções da administração de materiais: gestão de estoques e inventário físico. ATIVIDADES DE ESTOQUE NA LOGÍSTICA Para Salgado (2014, p. 33), “Gerir o estoque diz respeito à estratégia adotada para atender à demanda em varias situações, e isso está ligado à realidade das vendas (preços, concorrentes etc.)”. Já para o armazém, Salgado (2014, p. 33) coloca que Gerir o armazém significa acondicionar os materiais e produtos da forma mais eficiente e organizada possível para evitar gastos desnecessários com equipamentos, combustíveis, energia, movimentação, adequando o tamanho do armazém e o fluxo interno. O armazém é, basicamente, a estrutura que se utiliza para guardar os produtos ou mercadorias. O estoque é quanto de um determinado produto se tem guardado. Centros de Distribuição (CDs) A distribuição física é uma preocupação constante dentro da Logística, fazendo ela, parte de uma junção de partes que interagem entre si, dentre as quais pode-se destacar: • O envolvimento com os clientes; • Organização dos estoques; • Movimentação através dos transportes, entre outros. Segundo Olivo (2013, p.107), “O centro de distribuição (CD) é uma configuração regional de armazém em que são recebidas cargas consolidadas de diversos fornecedores”. Dessa forma, as mercadorias de um estoque passam por diversas etapas até chegarem ao consumidor final. Citando as etapas fundamentais para os CDs, Olivo (2013, p. 107) coloca que “Os centros de distribuição possuem, basicamente, cinco etapas de atividades para poderem cumprir seus objetivos”: 1ª etapa – recebimento das cargas: o CD recebe as cargas de seus fornecedores pelos modais de transporte, em geral pelo modal rodoviário. 2ª etapa – armazenamento das cargas: depois do recebimento das cargas, elas são desmontadas e armazenadas. 3ª etapa – separação: depois da armazenagem, há a separação de diversos produtos para atender os pedidos. 4ª etapa – montagem dos pedidos: os pedidos são montados para a entrega. 5ª etapa – embarque dos pedidos: os pedidos são embarcados nos caminhões para serem entregues aos clientes. Inventário Físico Saber exatamente o que tem disponível em um estoque é saber o que se pode: comprar, vender, priorizar, acompanhar, entre outros elementos relacionados aos produtos. Segundo Chiavenato (2014, p.161), “o inventário é um levanta- mento físico ou uma contagem de materiais existentes (...)”. Existem dois tipos de inventário, de acordo com Chiavenato (2014, p. 162): 1 – Inventários gerais: são efetuados no final do exercício fiscal da empresa, abrange a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. 2 – Inventários rotativos: são efetuados por meio de uma programação mensal, envolvendo determinados itens de material a cada mês. Olá, aluno! Na Unidade 3, abordaremos os elementos de maior importância da Logística. APRESENTAÇÃO Uso estratégico dos modais de transporte: • Distribuição Física; • Transportes – importância e tipos de modais. OS TRANSPORTES NA LOGÍSTICA Existem vários tipos de transporte, os quais são chamados modais de transporte. São eles: O modal aéreo é importante no que diz respeito ao transporte entre países e regiões distantes. De todos os modais, este é o mais eficiente, pois apresenta menor grau de avaria às mercadorias e maior velocidade entre todos. Por outro lado, pagamos mais caro por essa eficiência. Modal Aéreo De acordo com Grant (2013, p. 82), “O transporte aéreo é o mais adequado para mercadorias de alto valor e expedições de alta velocidade”. Grant completa que “Seus pontos positivos são a frequência e a segurança dos voos e o transporte de peças leves, eficiente em custo. Todavia, é muito caro para mercadorias pesadas ou a granel”. No Brasil, o principal modal utilizado é o rodoviário, que se utiliza de carros, carretas e caminhões para o transporte. De todos os modais, é o que apresenta maior flexibilidade, uma vez que com ele chegamos a vários pontos da cidade, do estado e do país. Modal Rodoviário Modal Marítimo De acordo com Grant (2013, p. 80), o “Transporte rodoviário é mais adequado para transporte porta a porta e distribuição de mercadorias em grandes áreas durante um ciclo de 24 horas (...)”. Tem importância muito grande no que diz respeito à transporte de cargas entre diferentes países. Dentro da classificação deste modal, temos o transporte marítimo (feito por navios no mar), o fluvial (feito por navios ou balsas em rios), e o lacustre (feito por navios ou balsas em lagos). É amplamente usado em operações de comércio exterior. Para Grant (2013, p. 81), “Entre os pontos positivos desse modo de transporte estão a economia e o fato de ser ecologicamente correto, considerando cada tonelada de carga (...)”. Como pontos negativos têm-se, “altos custos de capital e longos prazos para a construção de navios, baixa velocidade de transporte (...)” (GRANT, 2013, p. 81). Modal Ferroviário Este modal utiliza-se de trens para o transportede cargas e tem uma capacidade extremamente maior de locomoção do que o transporte rodoviário. Uma operação com esse tipo de transporte costuma ser mais barata do que o rodoviário. Para Grant (2013, p. 80), o transporte rodoviário apresenta características comuns como os demais, sendo assim, “está restrito Modal Dutoviário à infraestrutura de suas linhas e, devido à inflexibilidade das redes ferroviárias, só pode oferecer operações terminal a terminal com ramais secundários limitados.” O modal dutoviário é o menos comum entre todos. Ele é feito através de dutos. Para Grant (2013, p. 81), “Os pontos positivos das tubulações é que esse modo e transporte é econômico, seguro e ecológico”. Ainda segundo o autor , “esse tipo de transporte é comum, sendo utilizado principalmente para óleos, derivados de petróleo, gás natural e alguns produtos químicos” (GRANT, 2013, p. 81). REFERÊNCIAS CHIAVENATO, IDALBERTO. Gestão de materiais: uma abordagem introdutória / Idalberto Chiavenato. – 3. Ed. – Barueri, SP: Manole, 2014. GASNIER, Daniel G. A dinâmica dos estoques: guia prático para planejamento, gestão de materiais e logística. São Paulo: IMAM, 2002. 316p. GRANT, David B. Gestão de logística e cadeia de suprimentos. 1. ed. – São Paulo: Saraiva, 2013. OLIVO, Rodolfo L. F. Logística na cadeia de suprimentos: técnicas, ferramentas e conceitos / Rodolfo L. F. Olivio. – São Paulo: Saint Paul Editora, 2013. SALGADO, Tarcísio Tito. Logística: praticas, técnicas e processos de melhorias / Tarcísio Tito Salgado. – São Paulo: Editora Senac São Paulo; Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2014.
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