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EMBARGOS INFRINGENTES

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DA 
CÂMARA _ CRIMINAL DO EGRÉGIO T RIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE _ 
 
 
 
 
 
Processo nº _ 
 
 
Teodósio, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe que lhe move o 
Ministério Público, por meio d e sua advogada, vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, inconformado com o v. acordão, opor o presente EMBARGOS INFRINGENTES, 
nos termos do art. 60 9, § único, do CPP, dentro do prazo legal de 10 (dez dias). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local e data. 
 
 
Advogado 
OAB nº _. 
 
 
 
 
 
 
RAZÕES DE EMBARGOS INFRIGENTES 
 
 
 
EMBARGANTE: Teodósio 
EMBARGADO: Ministério Público 
VARA DE ORIGEM 
Processo nº _ 
 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE _ 
 
I – DOS FATOS 
 
Teodósio, nascido em 20 de setembro de 1980, subtraiu para si, de um super 
mercado, um queijo importado, duas latas de refrigerante e um tablete de chocolate, a avaliados 
em R$ 25,00 (vinte e cinco reais). 
 
Denunciado pelo MP e após regular instrução criminal foi, a final, condenado 
à pena de 1 (um) ano de reclusão, sendo-lhe concedido o benefício dos sursis por 2 (dois) anos. 
Inconformado, o acusado recorreu. 
 
Julgado o recurso pelo Tribunal competente, a sentença foi mantida por 
maioria de votos, sendo que o Magistrado vencido, embora mantivesse a condenação, reduzia 
a reprimenda par a 8 (oito) meses de detenção em razão do privilégio disposto no próprio tipo 
penal, convertendo a pena corporal em restritiva de direitos, em face do art. 44 do CP. O 
acordão foi publicado há três dias. 
 
II – DO DIREITO 
 
A decisão proferida em segundo juízo não fora unânime, divergindo do art. 
609, § único, uma vez que houve um Magistra do vencido, o qual manteve a condenação, apenas 
reduzindo a 8 (oito) meses, visto que se trata de um furto privilegiado, conforme disposto 
no art. 155, §2º, do CP, onde é de pequeno valor a coisa furtada (menor que um salário 
mínimo) e o réu é primário, uma vez que foi concedi do o benefício do sursis, por 2 
(dois) anos, benefício esse que só é concedido ao réu primário. 
 
Ainda de acordo com o ar t. 155, §2º, do CP, o juiz pode substituir a pena de 
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa 
quando o criminoso foi primário e a coisa furtada for de pequeno valor. 
 
Ademais, conforme art. 44 do Código Penal, conclui-se que a substituição 
por pena restritiva de direito também é cabível , visto que a pena privativa de liberdade aplicada 
não foi superior a 4 anos e o crime não foi cometido com grave a me aça a pessoa. 
 
 
III – DOS PEDIDOS 
 
A decisão proferida em segundo juízo não fora unânime, divergindo do 
art. 609, § único, uma vez que houve um Magistra do vencido, o qual manteve a condenação, 
apenas reduzindo a 8 (oito) meses, visto que se trata de um furto privilegiado, conforme 
disposto no art. 155, §2º, do CP, onde é de pequeno valor a coisa furtada (menor que 
um salário mínimo) e o réu é primário, uma vez que foi concedi do o benefício do 
sursis, por 2 (dois) a nos, benefício esse que só é concedido ao réu primário. 
 
Ainda de acordo com o ar t. 155, §2º, do CP, o juiz pode substituir a pena de 
reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa 
quando o criminoso foi primário e a coisa furtada for de pequeno valor. 
 
Ademais, conforme art. 44 do Código Penal, conclui-se que a substituição 
por pena restritiva de direito também é cabível , visto que a pena privativa de liberdade aplicada 
não foi superior a 4 anos e o crime não foi cometido com grave ameaça a pessoa. 
 
 
 
 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local e data. 
 
 
Advogado 
OAB nº_.

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