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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FISIOTERAPIA DISCIPLINA: NEUROANATOMIA NOME DO ALUNO: R.A: POLO: DATA: TÍTULO DO ROTEIRO: Sistema nervoso central e periférico. INTRODUÇÃO: O Sistema nervoso é um conjunto de órgãos e tecidos nervosos, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos, é parte vital para a manutenção do correto funcionamento do corpo, possibilita a condução das ações voluntárias e involuntárias e graças a ele interagimos com os meios externo e interno. É dividido em sistema nervoso central (SNC) e sistema nervoso periférico (SNP). (2,3) O sistema nervoso central está situado dentro da caixa craniana e do canal vertebral, é dividido em duas partes, o encéfalo e a medula espinhal. Tem a função de analisar e armazenar informações, sob a forma de memória e elaborar padrões de resposta ou gerar respostas espontâneas. (2,3) O sistema nervoso periférico está situado fora da caixa craniana e do canal cerebral, é formado por nervos e gânglios que interligam o SNC a outras regiões do corpo. É um sistema rápido e preciso, responsável pela transmissão/condução de informações. (2,3) Aula 01 - Roteiro 01 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Aula 01 - Roteiro 02 – reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Aula 02 - Roteiro 01 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Aula 02 - Roteiro 02 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Durante as aulas, com auxílio do professor, nos revezamos, em grupos, tivemos a oportunidade de realizar o desencaixe e encaixe das peças dos modelos sintéticos, identificando, localizando, observando as características de cada peça, manipulamos o atlas na busca de melhor visualizar a região de estudo, e observamos um encéfalo biológico identificando o aspecto, as fissuras e seus componentes. Desenvolver a avalia ção clínica e funcional que inclui a observação das estruturas anat ômicas, da palpação óssea e dos tecidos moles, a avaliação por meio das mobilizações ativa e passiva, dos testes musculares, da goniometria, da perimetria e Desenvolver a avalia ção clínica e funcional que inclui a observação das estruturas anat ômicas, da palpação óssea e dos tecidos moles, a avaliação por meio das mobilizações ativa e passiva, dos testes musculares, da goniometria, da perimetria e RESULTADOS E DISCUSSÃO: Aula 01 - Roteiro 01 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Durante a manipulação do modelo anatômico sintético do encéfalo observamos nas vistas superior, lateral, anterior, posterior e inferior que está separado em dois hemisférios por um sulco profundo (fissura longitudinal do cérebro) e também identificamos as divisões: cérebro, cerebelo e tronco encefálico; as divisões do cérebro: telencéfalo e diencéfalo; e do tronco encefálico: mesencéfalo, ponte e bulbo. Identificamos os sulcos lateral e o central, os giros pré-central e pós central. Observamos, recordando-nos das aulas de anatomia, os lobos frontal, occipital, parietal e temporal que foram nomeados de acordo com os ossos do crânio a eles sobrejacentes. A Figura 1 apresenta: (A) localização do sistema nervoso central e periférico no corpo, os principais nervos periféricos estão em amarelo. (B) O encéfalo e a medula espinal, vistos lateralmente. (C) principais divisões do sistema nervoso central: (1) hemisférios cerebrais, (2) diencéfalo, (3) mesencéfalo, (4) ponte, (5) cerebelo, (6) bulbo e (7) medula espinal. (1,3) Figura 1 - SNC e SNP. Fonte: Martin, John H. (2013). Utilizando um modelo anatômico sintético identificamos o lobo insular que está localizado na profundidade dos lobos frontal, parietal e temporal, detectamos seus sulcos e giros, visualizamos o corpo caloso que possuir: corpo, esplênio, joelho e rostro e é formado por grande número de fibras mielínicas, cruza o plano sagital mediano e penetra de cada lado no centro branco medular do cérebro, unindo áreas simétricas do córtex cerebral de cada hemisfério. A figura 2 apresenta: (A) a face lateral do hemisfério cerebral e do tronco encefálico e uma parte da medula espinal, às áreas funcionais do córtex estão coloridas, as áreas sensoriais motoras e sensoriais primárias localizam-se nos giros pré - e pós-central, respectivamente. O córtex auditivo primário situa-se no giro temporal superior adjacente às áreas sensorial e motora. (B) a face medial do hemisfério cerebral. O córtex visual primário localiza-se nas margens da fissura calcarina. Uma pequena parte estende-se sobre a face lateral. As divisões do tronco encefálico e do cerebelo também são mostradas em A e B. (1,3) Figura 2 - Face lateral do encéfalo. Continua. Fonte: Martin, John H. (2013). Para perceber as variações no aspecto dos sulcos e giros do encéfalo precisamos do auxílio do professor, assim, pudemos identifica-los pelos limites entre os lobos que servem de pontos de referência: na fenda profunda encontram os o sulco central que se estende lateralmente a partir da fissura longitudinal. O lobo frontal está na área anterior ao sulco central e o sulco lateral marca seu limite inferior. A região inferior ao sulco lateral é o lobo temporal, afastando esse lobo lateralmente encontramos o lobo insular. O lobo parietal se estende posteriormente do sulco central ao sulco parietoccipital. Na região posterior ao sulco parietoccipital encontramos o lobo occipital, ilustrado na Figura 3. (1,2) Figura 3 - Vista lateral do encéfalo. Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Utilizando o atlas de anatomia, identificamos que a área de Broca compreende a maior parte do giro frontal inferior, e a área de Wernicke é a parte posterior do giro temporal superior e estão ligadas pelo fascículo longitudinal superior, através do qual, informações relevantes para a correta expressão da linguagem passam da área de Wernicke para a área de Broca. A Figura 4 ilustra a área de Broca e de Wernicke que são áreas corticais da linguagem. (1,3,4) Figura 4 - Áreas corticais da linguagem. Fonte: Martin, John H. (2013). Utilizando um modelo anatômico sintético observando o tronco encefálico identificamos o mesencéfalo, a ponte, o bulbo e o aqueduto. A ponte separa o bulbo do mesencéfalo. O aqueduto é um canal estreito que se inicia entre a ponte e o cerebelo e conecta o terceiro ventrículo com o quarto ventrículo. O quarto ventrículo se estreita, na parte inferior do bulbo e torna-se contínuo com o canal central da medula espinal. A Figura 5 ilustra na vista lateral um encéfalo transparente, o tronco encefálico e seus componentes. (1,2,3) Figura 5 - Vista lateral de um encéfalo transparente. Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Identificamos o tálamo e o hipotálamo no diencéfalo, e na superfície interna inferior do mesencéfalo identificamos a fossa interpeduncular e em sua parte anterior localizamos os corpos mamilares. A Figura 6 apresenta: (A) visualização sagital mediana do cérebro, mostrando estruturas-chave ao redor do hipotálamo, (B) superfície lateral semitransparente do hemisfério cerebral e do tronco encefálico, ilustrando a localização do hipotálamo e do tálamo. (2,3,4) Figura 6 - Vista sagital mediana do encéfalo. Fonte: Martin, John H. (2013). Ao identificar o bulbo percebemos que ele faz a ligação entre medula espinal e tronco encefálico, distinguimos suas estruturas anatômicas: pirâmides, olivas, fascículos grácil e cuneiforme e tubérculos. A Figura 7 ilustra as estruturas anatômicas do bulbo. (2,4) Figura 7 - Estruturas anatômicas do bulbo. Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Aula 01 - Roteiro 02 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Utilizando o atlas de anatomia e o modelo anatômico sintético ao analisar o cerebelo que é uma estrutura essencial para gerenciamento e coordenação das atividades motoras, localizado na fossa posterior do crânio, inferior ao cérebro e posterior à ponte e bulbo, formado por dois hemisférios, unidos ao centro peloverme do cerebelo e pelo lobo flóculonodular, identificamos o córtex cerebelar, os hemisférios cerebelares, os lobos anterior e posterior do cerebelo, o lobo flóculonodular, o verme do cerebelo, a tonsila do cerebelo, a pirâmide, a úvula e os pedúnculos cerebelares: superior, médio e inferior, as fissuras: primária, horizontal, pré-piramidal e pós-clival; e os lóbulos: como os semilunares (superior e inferior), biventre e quadrangulares (anterior e posterior). A Figura 8 apresenta: (a) superfície superior do cerebelo, mostrando as principais regiões e pontos de referência anatômicos. (b) vista sagital do cerebelo, mostrando a disposição das substâncias cinzenta e branca. (2,3,4) Figura 8 - Estruturas do cerebelo Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Identificamos utilizando o atlas de anatomia o encéfalo em corte sagital, observando no seu interior o fórnice, o ventrículo lateral localizado entre o fórnice e o corpo caloso. No diencéfalo, reconhecemos o III ventrículo que se comunica com o ventrículo lateral através do forame interventricular, o tálamo, o hipotálamo e o epitálamo. Localizamos o sulco hipotalâmico que separa duas partes do diencéfalo, percebemos que o tálamo está localizado anteriormente ao sulco, e o hipotálamo, localizado inferiormente a ele. E no hipotálamo identificamos a hipófise, na sua parte inferior. A Figura 8 apresenta: (a) secção sagital do cérebro, mostrando as áreas corticais associadas com o sistema límbico. (b) detalhes adicionais com relação à estrutura tridimensional do sistema límbico. (1,2,4) Figura 9 - Secção sagital do cérebro. Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Aula 02 - Roteiro 01 - reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Utilizando o atlas de anatomia e os modelos anatômicos sintéticos da medula espinal, identificamos que ela se estende inferiormente desde a base do encéfalo e ao longo do canal vertebral, apresenta trinta e um pares de nervos espinais que emergem dela. A figura 10 apresenta a organização dos nervos espinais. (2,3,4) Figura 10 - Vista posterior da coluna vertebral e dos nervos espinais. Fonte: Martini, Frederic H. (2009). Em uma medula espinal seccionada observamos as radículas, as vias sensitivas e motoras, o gânglio espinal e os funículos: anterior, laterais e posterior. A figura 11 apresenta a organização seccional da medula espinal: (a) histologia da medula espinal, secção transversal. (b) a metade direita indica a organização funcional da substância cinzenta na coluna anterior, no corno lateral e na coluna posterior. (c) a metade esquerda desta vista seccional mostra os principais funículos da substância branca, a metade direita indica a organização anatômica dos tratos sensitivos no funículo posterior. (1,2,3) Figura 11 - Organização seccional da medula Martini, Frederic H. (2009). Aula 02 - Roteiro 02 reconhecer as partes anatômicas que formam o SNC e o SNP. Não tivemos a oportunidade de realizar essa parte do roteiro no laboratório, infelizmente não houve tempo, resolvi realizar em casa utilizando o atlas de anatomia. Utilizando o atlas recordei observando as estruturas que compõe o coração: os ventrículos (direito e esquerdo), os átrios (direito e esquerdo), a aorta, as artérias pulmonares (direita e esquerda), as veias pulmonares (direita e esquerda) e as veias cavas (superior e inferior). Identifiquei os ramos do arco da aorta: o troco braquiocefálico, a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda. A Figura 12 apresenta a configuração externa do coração: (a) vista anterior do coração e dos grandes vasos. O “saco pericárdico” foi seccionado e rebatido para expor o coração e os grandes vasos. (b) vista posterior do coração e dos grandes vasos. (1,2) Figura 12 - configuração externa do coração. Martini, Frederic H. (2009). Identifiquei as principais artérias que irão formar o círculo arterial do cérebro, como as artérias: carótida interna, vertebral, cerebrais: anterior, média e posterior, comunicantes: anterior e posterior, basilar, cerebelares: superior e inferior. A Figura 13 apresenta a distribuição das artérias em vista inferior do encéfalo. (1,2) Figura 13 - Artérias do encéfalo. Martini, Frederic H. (2009). O sistema nervoso central é revestido por três camadas meníngeas: dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter. A dura-máter é resistente e fibrosa, a aracnoide-máter é contígua, porém não se fixa firmemente à dura-máter, permitindo um espaço potencial, chamado de espaço subdural, a pia-máter é mais interna e delicada e adere-se à superfície do encéfalo e da medula espinal. Entre a aracnoide-máter e a pia-máter tem um e espaço denominado subaracnóideo, por esse espaço, filamentos da aracnoide-máter atravessam se conectando à pia-máter, dando a aparência de teia de aranha. A Figura 14 apresenta a medula espinal e meninges espinais: (a) vista anterior da medula espinal mostrando meninges e nervos espinais. As meninges dura-máter e aracnóide-máter foram seccionadas longitudinalmente e tracionadas lateralmente (b) vista posterior da medula espinal, mostrando as lâminas meníngeas. (1,2,3) Figura 14 - Medula espinal e meninges espinais. Martini, Frederic H. (2009). Identifiquei no encéfalo duas divisões originam-se na dura-máter que separam componentes diferentes dos hemisférios cerebrais e do tronco encefálico, a foice do cérebro que separa os dois hemisférios cerebrais e o tentório do cerebelo que separa o cerebelo dos hemisférios cerebrais. A Figura 15 apresenta a localização das camadas meníngeas do encéfalo, da foice e do tentório: (A) dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter. (B) foice e tentório. (1,2,3) Figura 15 - Meninges cerebrais, a foice e o tentório. Fonte: Martin, John H. (2013). O encéfalo adulto apresenta quatro ventrículos que são cavidades cheias de líquido cerebrospinal, um em cada hemisfério cerebral, um terceiro no diencéfalo e um quarto localizado entre a ponte e o cerebelo. A Figura 16 mostra a posição e a orientação dos ventrículos. (2,3,4) Figura 16 - Ventrículos encefálicos. Martini, Frederic H. (2009). Ter a oportunidade de conhecer um pouco sobre essa “máquina” que funciona em conjunto com diversos sistemas é magnífico, compreender o funcionamento das estruturas do corpo é indispensável para que no futuro possamos diagnosticar e tratar as lesões. REFERÊNCIAS: 1. MACHADO, Angelo B. M.; HAERTE, Lucia Machado. Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2014. 340 p. 2. MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 904 p. 3. MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 541 p. 4. SOBOTTA, Johannes: Atlas de anatomia humana. 21.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 2000. 417 p. v. 1. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO ITEM CRITÉRIOS PONTUAÇÃO INTRODUÇÃO Apresentar o contexto no qual serão discutidas as experiências realizadas em aula. A abordagem deverá descrever os aspectos gerais, indicando o contexto que será trabalhado. Clareza, precisão de linguagem. Citação de referências. 4,0 RESULTADOS E DISCUSSÃO Descrever os resultados por roteiros, indicando as informações relacionadas aos aspectos analisados. Relacionar os achados à teoria, referenciando-os. Reflexão, raciocínio. Citação de referências. 5,0 REFERÊNCIAS Listagem, em ordem alfabética ou por citação no texto, das obras utilizadas. Seguir determinação das normas da ABNT. 1,0
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