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Fundamentado (a) nos conceitos e equacionamentos da termodinâmica avançada, aos quais fornecem inúmeras relações entre as oito funções de estado termodinâmicas, formule os balanços energéticos de cada etapa do ciclo. 
as etapas do ciclo de Brayton, (que em alguns livros mais antigos encontra-se com a denominação de ciclo de Joule), sempre envolvem ou geração de calor ou de potência. Sendo assim, relacione as duas leis da termodinâmica com o ciclo de Brayton.  aponte aplicações industriais deste tipo de máquina Brayton. apresente quais seriam as vantagens e desvantagens desse tipo de ciclo.
Para formular os balanços energéticos de cada etapa do ciclo de Brayton, é necessário considerar as propriedades termodinâmicas dos fluidos envolvidos, como temperatura, pressão, volume específico e entalpia. O ciclo de Brayton é composto por quatro etapas principais: compressão, aquecimento isobárico, expansão e resfriamento isobárico.
Compressão: Nesta etapa, o fluido de trabalho, geralmente um gás, é comprimido em um compressor, aumentando a pressão e a temperatura. A energia necessária para a compressão é fornecida pelo trabalho realizado pelo eixo do compressor.
Aquecimento isobárico: O fluido comprimido e aquecido é enviado para uma câmara de combustão, onde ocorre a adição de calor em pressão constante. Isso resulta em um aumento adicional na temperatura e na energia interna do fluido.
Expansão: O fluido quente e de alta pressão é direcionado para uma turbina, onde a expansão ocorre, convertendo parte da energia térmica em trabalho mecânico, responsável pelo acionamento do eixo da turbina. Durante a expansão, ocorre a diminuição da pressão e da temperatura do fluido.
Resfriamento isobárico: O fluido resfriado é direcionado para um condensador, onde é resfriado em pressão constante, reduzindo ainda mais sua temperatura e retornando às condições iniciais do ciclo.
A relação entre as duas leis da termodinâmica (a primeira lei da termodinâmica, que trata da conservação de energia, e a segunda lei da termodinâmica, que trata da direção do fluxo de calor) com o ciclo de Brayton é a seguinte:
Primeira lei da termodinâmica: No ciclo de Brayton, a primeira lei afirma que a variação líquida de energia interna do sistema é igual à diferença entre o calor adicionado e o trabalho realizado pelo sistema. Isso pode ser expresso matematicamente como ΔU = Q - W, onde ΔU é a variação de energia interna, Q é o calor adicionado e W é o trabalho realizado.
Segunda lei da termodinâmica: A segunda lei da termodinâmica estabelece que o calor não pode fluir espontaneamente de um objeto de temperatura mais baixa para um objeto de temperatura mais alta. No ciclo de Brayton, essa lei é evidenciada pelo fato de que o calor é adicionado em uma câmara de combustão de alta temperatura e, em seguida, é rejeitado em um condensador de temperatura mais baixa.
Aplicações industriais do ciclo de Brayton incluem:
Turbinas a gás: Os ciclos de Brayton são amplamente utilizados em turbinas a gás, onde o gás quente é usado para acionar uma turbina que, por sua vez, aciona um compressor e um gerador para a produção de eletricidade.
Propulsão de aeronaves: O ciclo de Brayton é utilizado nos motores a jato para impulsionar aeronaves, onde a expansão do gás na turbina proporciona a força propulsora.
Vantagens do ciclo de Brayton:
Alta eficiência térmica: O ciclo de Brayton pode alcançar alta eficiência térmica devido à sua configuração de compressão e expansão.
Flexibilidade de combustível: O ciclo de Brayton pode operar com diferentes tipos de combustíveis, como gás natural, diesel e biocombustíveis.
Desvantagens do ciclo de Brayton:
Poluição: A queima de combustíveis fósseis no ciclo de Brayton pode resultar em emissões de gases de efeito estufa e poluentes atmosféricos.
Necessidade de alta temperatura: Para obter alta eficiência, o ciclo de Brayton requer altas temperaturas de combustão, o que pode exigir materiais e sistemas de refrigeração sofisticados.
Referência bibliográfica:
MORAES, Tiago; NETO, Vicente. Ciclo de Brayton. Disponível em: https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/cap3_circuitos_trifasicos.pdf. Acesso em: 25 maio 2023.

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